Policloreto de vinila
Policloreto de vinila Alerta sobre risco à saúde[1] | |
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Nome IUPAC | Policloroetano |
Outros nomes | PVC |
Identificadores | |
Número CAS | |
Propriedades | |
Fórmula molecular | (C2H3Cl)x |
Densidade | 1,38–1,40 g/cm3 [carece de fontes] |
Ponto de fusão |
decompõe-se > 180 °C [1] |
Solubilidade em água | praticamente insolúvel [1] |
Compostos relacionados | |
Compostos relacionados | Cloreto de vinila (monómero) |
Página de dados suplementares | |
Estrutura e propriedades | n, εr, etc. |
Dados termodinâmicos | Phase behaviour Solid, liquid, gas |
Dados espectrais | UV, IV, RMN, EM |
Exceto onde denotado, os dados referem-se a materiais sob condições normais de temperatura e pressão Referências e avisos gerais sobre esta caixa. Alerta sobre risco à saúde. |
O policloreto de polivinila (também conhecido como cloreto de vinila ou policloreto de vinil; nome IUPAC policloroeteno) mais conhecido pelo acrónimo PVC (da sua designação em inglês Polyvinyl chloride) é um plástico não 100% originário do petróleo.
Características
O PVC contém, em peso, 57% de cloro (derivado do cloreto de sódio - sal de cozinha) e 43% de eteno (derivado do petróleo). Como todo plástico, o vinil é feito a partir de repetidos processos de polimerização que convertem hidrocarbonetos, contidos em materiais como o petróleo, em um único composto chamado polímero. O vinil é formado basicamente por etileno e cloro.
Este dá ao vinil duas vantagens, a de não ser tão susceptível às mudanças de preço no mercado de petróleo e de não ser um bom combustível como os derivados de petróleo.
Por uma reação química, o etileno e o cloro combinam-se formando o dicloreto de etileno, que por sua vez é transformado em um gás chamado "VCM" (Vinyl chloride monomer, em português cloreto de vinila). O passo final é a polimerização, que converte o monómero num polímero de vinil, que é o PVC, ou simplesmente, vinil.
Tecnologia de utilização
O processo de obtenção das resinas de PVC é o responsável por suas características únicas de processo. Enquanto que a maioria dos polímeros são obtidos por processos diversos de polimerização e fornecidos ao mercado consumidor na forma de grânulos regulares prontos para o processamento (geralmente aditivadas em alguma etapa de seu processo de produção), as resinas de PVC são comercializadas usualmente na forma de um pó branco e fino, ao qual deverão ser adicionados aditivos que tornam o PVC processável, além de conferir-lhe características especificas.
A tecnologia da utilização do PVC reside em sua morfologia e aditivos incorporados (Portingell 1982, Titow 1984 e Witenhafer 1986), uma vez que algumas das propriedades deste polímero são atribuídas à sua estrutura única. A versatilidade de aplicações, por sua vez, é função direta da infinita gama de combinações de aditivos possíveis de serem incorporados à resina base. A mistura de resina de PVC com os aditivos é conhecida como composto de PVC ou composto vinílico, e dependendo das substâncias adicionadas e suas quantidades é possível moldar artigos em PVC com aspecto desde o totalmente rígido (tal como um tubo para distribuição de água potável) ou ainda tão flexível e com aspecto borrachoso como uma mangueira de jardim.
Uma vez que a resina de PVC é totalmente atóxica e inerte, a escolha de aditivos com estas mesmas características permite a fabricação de filmes, lacres e laminados para embalagens, brinquedos e acessórios médico-hospitalares, tais como mangueiras para sorologia e cateteres. Davidson e Witenhafer (1980), Portingell (1982), Titow (1984), Witenhafer (1986) e Summers (1997) são unânimes ao listar que a versatilidade do PVC reside em dois pontos principais:
- A morfologia das partículas das resinas de PVC, responsável pela estrutura de subpartículas entremeadas por poros, os quais são receptivos aos aditivos incorporados durante o processamento, permitindo a perfeita interação entre estes e o polímero;
- A necessidade de incorporação de aditivos para o adequado processamento do PVC implica o desenvolvimento de uma nova formulação de composto para cada produto a ser moldado, com características específicas de desempenho, propriedades e processabilidade.
Ver também
Referências
- ↑ a b c Registo de CAS RN 9002-86-2 na Base de Dados de Substâncias GESTIS do IFA, accessado em 5 de Março de 2008
Ligações externas
- «BNDES Gerência Setorial do Complexo químico - Policloreto de vinila - PVC» (PDF). Visitado em 25/03/2009
- «Instituto do PVC». Visitado em 25/03/2009
- «Design PVC - Portal que traz informações e novidades sobre o design em PVC.». Visitado em 02/04/2009
- «Iniciativa Solvin - Projetos de arquitetura sustentável utilizando soluções em PVC (Brasil)». Visitado em 25/03/2009
- «Núcleo de Estudos Orientados do PVC». Visitado em 25/03/2009
- «European Council of Plasticisers and Intermediates» (em inglês). Visitado em 25/03/2009
- «O portal Europeu do PVC - (The European PVC Portal European Council of Vinyl Manufacturers)». Visitado em 25/03/2009 (em inglês)
- «Polyvinyl Chloride - Plástico venenoso» (em inglês)
- «Impactos na saúde pelo PVC e guias para alternativos». (em inglês)
- «PVC Information» (em inglês). Visitado em 25/03/2009
- «Uni-Bell PVC Pipe Association». Visitado em 25/03/2009 (em inglês)
- «The Vinyl Institute» (em inglês). Visitado em 25/03/2009
- «Vinyl.org (Vinyl Council of Canada)». Visitado em 25/03/2009 (em inglês)
- «PVC - The Poison Plastic» (em inglês). Visitado em 25/03/2009