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Introdução[editar | editar código-fonte]

O homem de Neandertal (Homo neanderthalensis na nomenclatura binomial) é grupo irmão da espécie dos humanos modernos , tendo surgido durante o Pleistoceno Médio na Europa e no Médio Oriente e, na Península Ibérica e se extinguido há cerca de 30 mil anos . O fóssil possivelmente pertencente à espécie mais antigo encontrado data de 430 mil anos atrás. Ambas as espécies derivaram de um ancestral em comum da linhagem de Homo heidelbergensis e conviveram após à migração de H. sapiens para a Eurásia .

H. neanderthalensis possui grandes porções de seu DNA similares às sequências dos humanos modernos. Além disso, o sequenciamento de DNA nuclear neandertal realizado desde 2006 e publicado a partir de 2010 mostrou um antigo “fluxo gênico” entre os homens neandertais e os homens modernos da Eurásia. Os humanos não africanos atuais têm entre 1,8 e 2,6% dos genes neandertais, adquiridos por hibridação há cerca de 50 mil anos, logo após sua saída da África, e mais de 30% do genoma neandertal sobrevive em toda a população atual em diferentes locais do nosso genoma. Acredita-se também que uma pequena parte desses genes adquiridos por hibridização que estão amplamente presentes em humanos tenham sido selecionados na nossa espécie por trazerem vantagens adaptativas.

Apesar da similaridade genética entre as duas espécies, e da ocorrência de hibridização entre elas, atualmente a classificação de H. neanderthalensis como uma espécie separada de H. sapiens possui solidez em suas evidências. Também se sabe que as espécies possuíam diferenças morfológicas significativas . Os neandertais apresentavam corpos mais robustos com mais reservas de gordura e maiores narizes, sendo que estas características podem estar associadas a facilitar a termorregulação destes animais, dado que os ambientes ocupados por neandertais apresentavam condições climáticas adversas de baixas temperaturas, e esse fator pode ter modulado a morfologia dos neandertais. Entretanto, há argumentos para a associação dessas características com outros fatores ambientais e comportamentais, bem como para a sua fixação ter sido resultado de deriva genética.

O cérebro do Homo sapiens sapiens tem um tamanho médio de 1 400 cm³, enquanto o dos neandertais chegava a ter cerca de 1 600 cm³. Progressos relativos da arqueologia pré-histórica e da paleoantropologia, posteriores à década de 1960, descrevem-no como um ser de considerável cultura. A cultura material do homem de Neandertal, chamada cultura musteriense, era sofisticada em vários aspectos. Além de ferramentas, também usavam o fogo, eram bons caçadores e já cuidariam dos doentes. Há também quem nele reconheça capacidades estéticas e espirituais semelhantes às do homem atual, como as reveladas nas suas sepulturas, malgrado ser visto no imaginário popular como um ser grosseiro e pouco inteligente. Era de maior robustez física que o homem atual e tinha um cérebro ligeiramente mais volumoso. Porém, a existência de uma cultura simbólica ainda não foi totalmente aceita, apesar de existirem evidências que podem apoiar a sua ocorrência [1].

A extinção dos neandertais é um debate em andamento e há diversas possíveis causas para este fenômeno, sendo as principais hipóteses a competição com H. sapiens, a influência das condições climáticas, o contato com patógenos e a erosão genética. [2] O quanto cada um destes processos contribuiu de fato para a extinção ainda não está estabelecido, entretanto, diversos autores apontam para a ocorrência de mais de um deles, ou para a variação de quais processos eram mais expressivos em cada população , sendo necessário considerar uma influência multifatorial para essa redução populacional.[3][4]

Cultura[editar | editar código-fonte]

Cultura pode ser definida como como sendo um conjunto de comportamentos, conhecimentos, normas sociais, saberes, valores e crenças compartilhado por um grupo de indivíduos. [5][6]. Essa definição abrange tanto comportamentos concretos, como a fabricação de artefatos de utilização no cotidiano, quanto comportamentos simbólicos, como a ocorrência de religião e rituais em um grupo. A fabricação de objetos por Neandertais é amplamente conhecida, sendo a indústria musteriense uma característica central do grupo [7].

Entretanto, quando se fala de cultura simbólica em neandertais, o tópico ainda se encontra sobre intenso debate. Há registros arqueológicos que apontam para a possibilidade de esta espécie realizar sepultamentos, uso de adornos e realização de pinturas, todos sinais da existência de comportamentos simbólicos. Contudo, estas evidências são questionadas por alguns pesquisadores. O principal problema apresentado para a confirmação da existência de comportamentos simbólicos em neandertais é relacionado às datas e locais dos fósseis. Grande parte dos possíveis adornos encontrados associados a fósseis neandertais datam de épocas em que essa espécie convivia com a espécie humana, então argumenta-se que o uso desses artefatos e rituais poderia ser uma simples imitação da cultura dos Homo sapiens. Há também a dificuldade de inferir se sepultamentos ou uso de tintas corporais - que também poderiam ter sido usadas como repelentes de insetos - seriam realmente comportamentos associados a rituais ou se isso seria realizado pelas populações apenas para fins pragmáticos. Apesar disso, mesmo que estes comportamentos fossem apenas reproduções da cultura humana, isso ainda seria um indicativo das altas capacidades cognitivas dos neandertais. [1]

Tecnologia[editar | editar código-fonte]

Os sítios arqueológicos compostos por jazidas com ocupações de homens de Neandertal do Paleolítico Médio, altura em que os neandertais terão atingido o auge da sua existência, mostram um conjunto de ferramentas menor e menos flexível em comparação com os sítios do Paleolítico Superior, ocupados pelos humanos modernos que mais tarde surgiram.

Esta cultura técnica, atribuída aos neandertais, designada como musteriense, consistia na produção de ferramentas de pedra lascada pelo desbastamento em leque de um bloco lítico inicial (ou núcleo): lascas a partir das quais se encadeava a produção de instrumentos diversos, como machados destinados a tarefas específicas, bifaces, raspadeiras, furadores e lanças. Muitas dessas ferramentas eram bastante afiadas. No Paleolítico Superior terão desenvolvido uma cultura material mais evoluída na tecnologia de talhe da pedra, designada chatelperronense e caracterizada pelo desdobramento do núcleo lítico em peças menores e mais manuseáveis. Um estudo mostra que os neandertais que vivem na Europa há cerca de 55 mil a 40 mil anos viajaram para longe de suas cavernas para coletar resina de pinheiros. Eles então utilizaram esse adesivo para colar instrumentos de pedra em alças feitas de madeira ou osso. Antropólogos evolucionistas na Alemanha, em 2020, confirmaram que os humanos modernos na Europa há pelo menos 45 000 anos ensinaram os neandertais a fazer colares com dentes de urso.

Há ainda indícios de que os neandertais usavam chifres, conchas e outros materiais ósseos para fazer ferramentas: uma indústria primária que passou a incluir, mais tarde, adornos de osso e pedra que alguns autores descrevem como imitação das técnicas do Homo sapiens, enquanto que outros lhes atribuem autoria própria. Mesmo usando armas, não as arremessavam. Tinham lanças compridas de madeira com uma seta na ponta, mas não as lançavam. As lanças fabricadas para serem arremessadas eram usadas pelo Homo sapiens. De modo idêntico, os ritos funerários neandertais, embora implicassem enterrar os mortos, eram menos elaborados que os dos modernos humanos. Os neandertais também sabiam executar tarefas sofisticadas como as tradicionalmente atribuídas aos humanos: construir abrigos complexos, controlar o fogo, esfolar animais. Particularmente intrigante é um fémur de urso descoberto em 1995, na Eslovênia, junto de uma fogueira do período musteriense: um tubo com quatro furos em escala diatónica, uma flauta.

No sítio croata de Krapina datado de há cerca de 130 mil anos, entre muitos itens, uma rocha calcária partida foi escavada por Dragutin Gorjanović-Kramberger entre 1899 e 1905. A rocha foi analisada por especialistas que propuseram que ela foi coletada não para processamento adicional pelos neandertais, mas sim por causa de seus atributos estéticos, sugerindo que os neandertais eram capazes de incorporar objetos simbólicos em sua cultura. Em 2015, Prof Frayer publicou um artigo sobre um conjunto de garras de águia-rabalva do mesmo sítio Neanderthal que incluía marcas de cortes feitos para transformá-las em uma jóia, provavelmente, um colar. Em outros locais, os pesquisadores descobriram que eles coletaram conchas e usaram pigmentos em conchas.

Extinção[editar | editar código-fonte]

A extinção do homem de Neandertal ocorreu provavelmente entre 50 e 35 mil anos atrás [2], demonstrando uma rapidez nas quedas populacionais. As hipóteses para explicar este fenômeno existentes envolvem competição com Homo sapiens, perda de variabilidade genética por fragmentação populacional, influência de mudanças climáticas e da vegetação e contato com patógenos. O tema ainda é amplamente debatido e estas possíveis causas de extinção não são mutuamente exclusivas,[2] podendo cada uma ter contribuído para a extinção dos neandertais conjuntamente, ou atuando em momentos e locais diferentes nas populações da espécie, [3] fazendo-se necessária a análise das causas de extinção de cada fragmento populacional da época.[8]

Entretanto, é comum ver nessas discussões uma divisão das hipóteses sobre a extinção entre as que dão ênfase à competição com H. sapiens e as que dão ênfase aos fatores ambientais e patogênicos adversos [9]. Algumas dessas hipóteses serão revisadas a seguir.

Competição com Homo sapiens[editar | editar código-fonte]

Uma das primeiras e principais hipóteses acerca da extinção dos neandertais afirma que esta teria sido causada principalmente devido à competição com H. sapiens. Ela motivada pela observação inicial de que o período de desaparecimento dos neandertais coincidiu com a época da chegada de H. sapiens à Eurásia[10]. Há evidências de que as duas espécies ocupariam um nicho ecossocial similar, o que teria levado as duas a uma competição por recursos na qual H. sapiens obteve melhor desempenho. [9]

Algumas das possíveis vantagens adaptativas apresentadas por H. sapiens seriam uma melhor mobilidade devido à sua constituição óssea, uma maior fecundidade e tempo de gestação, que permitiriam um desenvolvimento de populações de crescimento mais rápido, uma possível maior resistência a patógenos[2] e uma dieta mais abrangente, a qual permitiria a menor dependência de recursos específicos. [10]

Há também possíveis vantagens competitivas relacionadas ao comportamento e cultura de H. sapiens, tais como o desenvolvimento de técnicas de caça mais eficazes [11]. Outro estudo levanta a importância da confecção de roubas mais elaboradas por H. sapiens pode ter sido uma pré-adaptação comportamental que conferiu vantagem à espécie em comparação com os neandertais frente às condições climáticas variáveis da época.[12] Por fim, há argumentos sobre uma cultura generalizadamente mais avançada em H. sapiens, dizendo que as tecnologias, redes sociais e linguagens desenvolvidos por essa espécie na época eram mais avançados, o que por sua vez seria um indício de maior poder cognitivo, o qual teria conferido vantagens no novo ambiente. Entretanto, diversos autores discordam dessa visão, afirmando que a cultura de H. sapiens na época de chegada na Eurásia não seria muito mais desenvolvida do que a neandertal. [10] Ademais, sabe-se que o tópico de cultura neandertal ainda possui um amplo debate, mas que ainda assim a espécie possuía diversas tecnologias avançadas,[1] linguagem [13], possível seleção e uso de plantas medicinais [14], além de se ser discutida a possibilidade da existência de uma cultura simbólica na espécie. [1] Deste modo, ainda que houvesse um desnível entre as culturas das espécies competidoras, alguns autores questionam se isso seria de fato uma causa central para a extinção neandertal ou se essa influência poderia estar sendo superestimada. [10]

Sendo por fatores biológicos ou culturais, ou uma combinação dos dois, a competição com Homo sapiens possui amplo apoio de pesquisadores. Além dos registros fósseis que demonstram a convivência entre espécies, há também estudos que fazem a modelagem matemática de previsão de resultado de interações entre as espécies e dos neandertais com fatores ambientais. Em um estudo de 2020 foi comparada a influência que mudanças climáticas e competição interespecífica teriam sobre a dinâmica populacional dos neandertais através de modelagens e conclui-se que a competição teria efeitos mais fortes que seriam capazes de explicar a rapidez do desaparecimento da espécie. Ainda assim, o estudo não descarta a importância de interação com o ambiente, dizendo que as quedas de temperatura e consequentes variações na vegetação poderiam ter causado extinções pontuais em algumas populações fragmentadas de neandertais. Entretanto, o fator mais generalizado e de maior importância para os autores mencionados seria a competição. [2]

Outros fatores[editar | editar código-fonte]

Em 2019, num artigo publicado na revista especializada The Anatomical Recordos defende que Neandertais podem ter sido aniquilados por infeções do ouvido. Para os Neandertais, esta condição significava muitas complicações, incluindo infeções respiratórias, perda de audição e pneumonia. Os antropólogos norte-americanos aperceberam-se que os ouvidos dos Neandertais se assemelhava aos ouvidos das crianças humanas, não se alterando conforme a sua idade. Além das infecções de ouvido, há também estudos que, a partir de observações etnográficas de povos coletores-caçadores, trouxeram a possibilidade de a encefalopatia espongiforme transmissível ter sido uma outra doença que tenha contribuído para a redução populacional em neandertais. Esta doença causada por príons apresenta diversas variantes (sendo mais conhecida a variante bovina de nome popular "doença da vaca louca") causa sintomas neurológicos severos e, nos povos estudados, apresentou como principal rota de transmissão o canibalismo. É sabido que os neandertais praticavam canibalismo, e por isso os autores especularam que a doença poderia ter tido sua rota de entrada nos neandertais desta maneira e enfraquecido ainda mais populações neandertais já pequenas fragmentadas. [4] Este trabalho entretanto é de caráter exclusivamente teórico, baseando suas inferências em modelos a partir de observações etnográficas, sendo que a hipótese carece de mais investigação arqueológica. Ele também coloca a infecção com a doença como apenas mais um dos fatores que podem ter contribuído para a extinção, e não o único ou mais importante dentre eles.

Durante o período de extinção dos neandertais, os territórios ocupados por eles encontravam-se numa época de glaciação. Apesar de os neandertais serem bem adaptados a baixas temperaturas, essa condição climática provoca várias mudanças no ecossistema, criando condições adversas generalizadas. Por isso, usualmente, estes períodos vem acompanhados de uma série de extinções. Estudos conduzidos sobre uma população neandertal do sul da Península Ibérica demonstraram fonte correlação e possível causalidade entre o período de glaciação e o desaparecimento dos neandertais no local.[15] É importante reiterar que estas forças que levam à extinção possivelmente não estariam agindo sozinhas, então a criação de um ambiente mais adverso pode ter resultado na intensificação da competição com H. sapiens [10], e a redução populacional pode ter aumentado a erosão genética das populações. Assim, a colaboração de fatores gerais e locais para a extinção dos neandertais deve ser considerada. [4][2]

Por fim, outro fator que foi levantado como tendo sua importância para a extinção neandertal foi a dinâmica demográfica da espécie. Sabe-se que neandertais tinham populações menores e mais fragmentadas do que as populações de H. sapiens. Populações menores apresentam vulnerabilidade maior por motivos como menor variabilidade genética que permita a resposta a fatores ambientais e maior susceptibilidade a quedas de fertilidade. Um estudo mostrou que uma pequena queda na fertilidade de fêmeas poderia ter consequências expressivas a longo prazo para os tamanhos populacionais de neandertais. Essa perda de fertilidade é considerada como sendo plausível no ambiente de glaciação, com recursos mais escassos e a chegada do novo competidor H. sapiens. Além disso, com o contato com H. sapiens e a hibridização com esta espécie pode ter levado à formação de híbridos inférteis. Para H. sapiens, que possuía tamanhos populacionais maiores, isso não traria grandes consequências. Para os neandertais, porém, como tinham um tamanho populacional menor, a geração de prole infértil poderia comprometer grandemente as populações. Assim, o estudo concluiu que o tamanho populacional provavelmente constituiu uma força central na extinção neandertal.[10][16]

Com os tamanhos populacionais reduzidos, outro problema que se torna mais frequente é a reprodução entre membros da mesma família foi um dos fatores que levou à extinção. Num estudo publicado em Fevereiro de 2019 na revista Scientific Reports, paleontólogos, geneticistas e arqueólogos usaram os restos fósseis encontrados na gruta de El Sidrón, nas Astúrias, para estudar 13 indivíduos que viveram há 49 mil anos. Estes antepassados humanos desapareceram devido a "uma combinação de fatores ecológicos e demográficos, que incluiu a interação com seres humanos modernos". Viviam em grupos pequenos e praticamente isolados uns dos outros, o que levou à endogamia entre estes grupos e, finalmente, a uma grande diminuição da variabilidade biológica. Nos cerca de 2 500 vestígios fósseis que estudaram, os cientistas concentraram-se em várias partes do corpo e detectaram dezessete anomalias congénitas nos treze indivíduos. Pelo menos quatro tinham a mesma anomalia nas vértebras cervicais e vários apresentavam anomalias no osso do pulso.


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