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Matriz nilpotente

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Em álgebra linear, uma matriz nilpotente é uma matriz quadrada N tal que

para algum número inteiro positivo O menor valor satisfazendo a condição anterior é chamado de índice de [1] e às vezes de grau de

Mais geralmente, uma transformação nilpotente é uma transformação linear de um espaço vetorial tal que para algum número inteiro positivo (e assim, para todo )[2][3][4] Ambos os conceitos são casos especiais de um conceito mais geral de nilpotência que se aplica a elementos de anéis.

A matriz

é nilpotente com índice 2, uma vez que

Mais geralmente, qualquer matriz triangular de ordem com zeros ao longo da diagonal principal é nilpotente, com índice Por exemplo, a matriz

é nilpotente, com

O índice de é, portanto, igual 4.

Embora os exemplos acima tenham um grande número de entradas nulas, uma matriz nilpotente típica não tem. Por exemplo,

embora a matriz não tenha entradas nulas.

Além disso, quaisquer matrizes da forma

ou

têm quadrado nulo.

Talvez alguns dos exemplos mais marcantes de matrizes nilpotentes sejam as matrizes quadradas da forma:

As primeiras de tais matrizes são as seguintes:

Essas matrizes são nilpotentes, mas não há qualquer entrada nula em nenhuma potência com expoente menor do que o índice.[5]

Caracterização

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Para uma matriz quadrada, de ordem com entradas reais (ou complexas), as seguintes afirmações são equivalentes:

  • é nilpotente.
  • O polinômio característico de é
  • O polinômio minimal de é para algum número inteiro positivo
  • O único autovalor complexo de é 0.
  • tr(Nk) = 0 para todo

O último teorema é verdadeiro para matrizes sobre qualquer corpo de característica 0, ou de característica suficientemente grande. (cf. Identidades de Newton)

Este teorema tem várias consequências, incluindo:

  • O índice de um matriz nilpotente de ordem n é sempre menor ou igual a n. Por exemplo, toda matriz nilpotente de ordem tem quadrado nulo.
  • O determinante e o traço de uma matriz nilpotente são sempre zero. Consequentemente, uma matriz nilpotente não pode ser invertida.
  • A única matriz diagonalizável nilpotente é a matriz nula.

Classificação

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Considere a matriz de deslocamento:

Essa matriz tem 1s ao longo da superdiagonal e 0s em todas as outras entradas. Como uma transformação linear, a matriz de deslocamento "desloca" os componentes de um vetor uma posição para a esquerda, com um zero aparecendo na última posição:

[2]

Esta matriz é nilpotente com grau , e é a matriz nilpotente canônica.

Especificamente, se é qualquer matriz nilpotente, então é semelhante a uma matriz diagonal em blocos da forma

em que cada um dos blocos é uma matriz de deslocamento (possivelmente de tamanhos diferentes). Essa forma é um caso especial da forma canônica de Jordan para matrizes.[6]

Por exemplo, qualquer matriz nilpotente não nula de ordem 2 × 2 é semelhante à matriz

Em outras palavras, se é qualquer matriz 2 × 2 nilpotente não nula, então existe uma base b1b2 de modo que Nb1 = 0 e Nb2 = b1 .

Este teorema de classificação vale para matrizes sobre qualquer corpo. (Não é necessário que o corpo seja algebricamente fechado.)

Bandeira de subespaços

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Uma transformação nilpotente em determina naturalmente uma bandeira de subespaços

e uma assinatura

A assinatura caracteriza salvo por uma transformação linear invertível. Além disso, ela satisfaz as desigualdades

Reciprocamente, qualquer sequência de números naturais que satisfaça essas desigualdades é a assinatura de alguma transformação nilpotente.

Propriedades adicionais

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  • Se é nilpotente, então e são invertíveis, onde é a matriz identidade. Os inversos são dados porDesde que seja nilpotente, ambas as somas convergem, visto que apenas um número finito de termos é diferente de zero.
  • Se é nilpotente, então em que denota a matriz identidade. Por outro lado, se é uma matriz e para todos os valores de então é nilpotente. Na verdade, como é um polinômio de grau n, é suficiente que isso valha para valores distintos de
  • Toda matriz singular pode ser escrita como um produto de matrizes nilpotentes.[7]
  • Uma matriz nilpotente é um caso especial de uma matriz convergente.

Generalizações

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Um operador linear é localmente nilpotente se para cada vetor existe algum tal que

Para operadores em um espaço vetorial de dimensão finita, a nilpotência local é equivalente à nilpotência.

  1. Herstein (1975)
  2. a b Beauregard & Fraleigh (1973, p. 312)
  3. Herstein (1975, p. 268)
  4. Nering (1970, p. 274)
  5. Mercer, Idris D. (31 de outubro de 2005). «Finding "nonobvious" nilpotent matrices» (PDF). math.sfu.ca. self-published; personal credentials: PhD Mathematics, Simon Fraser University. Consultado em 22 de agosto de 2020 
  6. Beauregard & Fraleigh (1973, pp. 312,313)
  7. R. Sullivan, Products of nilpotent matrices, Linear and Multilinear Algebra, Vol. 56, No. 3

Ligações externas

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