Óleo de argão
O óleo de argão[1] ou de argânia[2][nt 1] é um produto derivado de uma árvore Argania spinosa L., da família de plantas Argania, endémica da região de Suz e áreas vizinhas em Marrocos,[2] onde é amplamente utilizado na culinária tradicional, nomeadamente em saladas, para molhar pão e no amalou (ou amlou), um doce de óleo de argão, mel e pasta de amêndoa.[5] Também se encontra no sudoeste da Argélia e em algumas localidades ao redor de Tindouf, onde a sua presença é, contudo, limitada.
Rico em vitamina E e antioxidantes, também é utilizado pelas suas propriedades cosméticas.[6] Em 2010, o óleo tornou-se moda pelo mundo, fazendo a sua procura disparar os preços. Contudo, as fraudes são frequentes e muitos produtos rotulados como "óleo de argão" contêm muito pouco ou nenhum produto genuíno.
A confeção tradicional do óleo de argão começa com cabras que comem a polpa do fruto. Os caroços são depois recolhidos e quebrados, para retirar o miolo, sendo este por fim prensado para extrair o óleo. Uma das imagens populares da região do Suz são cabras em cima de argânias.[5]
Notas
Referências
- ↑ «argânia». Dicionário Caldas Aulete da Língua Portuguesa. aulete.uol.com.br
- ↑ a b Beles, João (2014). Plantas Medicinais que Emagrecem. [S.l.]: Leya. ISBN 9789892325705
- ↑ «argânia». Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Priberam Informática
- ↑ «argão». Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Priberam Informática
- ↑ a b Ellingham, Mark; McVeigh, Shaun; Jacobs, Daniel; Brown, Hamish (2004), The Rough Guide to Morocco, ISBN 9-781843-533139 (em inglês) 7.ª ed. , Nova Iorque, Londres, Deli: Rough Guide, Penguin Books, p. 596
- ↑ Jonas Torquatto (2009). Fitoterapia: vantagens, riscos e ação dos fitoterápicos. [S.l.]: Clube de Autores. 133 páginas