Casamento de Manuel II de Portugal e Augusta Vitória de Hohenzollern-Sigmaringen

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Casamento do Rei Manuel II de Portugal e Augusta Vitória de Hohenzollern-Sigmaringen
Casamento de Manuel II de Portugal e Augusta Vitória de Hohenzollern-Sigmaringen
Casamento do Rei D.Manuel II de Portugal e D. Augusta Vitória
Participantes Manuel II de Portugal, Augusta Vitória de Hohenzollern-Sigmaringen
Data 4 de setembro de 1913

O casamento de D. Manuel II de Portugal, último rei de Portugal, e Augusta Vitória de Hohenzollern-Sigmaringen teve lugar em 4 de setembro de 1913 no Castelo de Sigmaringen, na Prússia.

Os noivos[editar | editar código-fonte]

D. Manuel II era filho do rei D. Carlos I de Portugal e da princesa Amélia de Orleães. D. Manuel II foi o último Rei de Portugal, e depois da abolição da monarquia portuguesa foi para o exílio em Londres.

Por seu turno, Augusta Vitória de Hohenzollern-Sigmaringen era filha do príncipe Guilherme de Hohenzollern-Sigmaringen e da princesa Maria Teresa de Bourbon-Duas Sicílias.

Cerimónia religiosa[editar | editar código-fonte]

Em 4 de setembro de 1913, D. Manuel II casou-se com D. Augusta Vitória, princesa de Hohenzollern-Sigmaringen (1890-1966), sua prima (por ser neta da infanta Antónia de Bragança), e filha do príncipe Guilherme de Hohenzollern-Sigmaringen. Durante a missa na manhã do enlace, que teve lugar na capela do Castelo de Sigmaringen, Manuel assistiu de pé, ostentando a Ordem da Jarreteira e o Grande cordão da Banda das Três Ordens, sobre um caixote cheio de terra portuguesa.

A cerimónia foi presidida por José Sebastião de Almeida Neto, cardeal-patriarca de Lisboa, à altura exilado em Sevilha, e que já havia baptizado D. Manuel, e assistiram: o herdeiro do trono britânico, Eduardo, príncipe de Gales, bem como representantes das casas reinantes ou reais da Espanha, Alemanha, Itália, França, Roménia e de vários principados e reinos alemães próximos.

D. Manuel e o Cardeal Neto
Os noivos, D. Manuel e D. Augusta Vitória

Em Lisboa, os monárquicos fazem uma subscrição, cujo responsável é Monteiro Milhões, para a compra de um presente de casamento.[1]

O casamento, uma união calma e serena, durou até à morte súbita do rei, mas não teve descendência, fonte de grande descontentamento para os monárquicos portugueses.

Lista de convidados[editar | editar código-fonte]

Família do noivo[editar | editar código-fonte]

Família da noiva[editar | editar código-fonte]

Famílias reais[editar | editar código-fonte]

Reino Unido:

Dinamarca:

Espanha:

Referências