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Clonazepam: diferenças entre revisões

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== Efeitos colaterais ==
== Efeitos colaterais ==
Foram relatadas, entre outras, as seguintes reações adversas: sonolência, movimentos anormais dos olhos, perda da voz, movimentos involuntários dos braços e pernas, coma, visão dupla, dificuldade para falar, aparência de "olho-vítreo", dor de cabeça, fraqueza muscular, depressão respiratória, fala mal articulada, tremor, vertigem, perda de equilíbrio, coordenação anormal, sensação de "cabeça-leve", letargia, formigamento e alteração da sensibilidade das extremidades.
Foram relatadas, entre outras, as seguintes reações adversas: sonolência, movimentos anormais dos olhos, perda da voz, movimentos involuntários dos braços e pernas, coma, visão dupla, dificuldade para falar, aparência de "olho-vítreo", dor de cabeça, fraqueza muscular, depressão respiratória, fala mal articulada, tremor, vertigem, perda de equilíbrio, coordenação anormal, sensação de "cabeça-leve", letargia, formigamento e alteração da sensibilidade das extremidades.
mais informaçoes em sites do google


== Interações medicamentosas ==
== Interações medicamentosas ==

Revisão das 03h52min de 5 de fevereiro de 2012

Clonazepam
Alerta sobre risco à saúde
Nome IUPAC 5-(2-clorofenil)-1,3-diidro-7-nitro-2H-1,4-benzodiazepina-2-ona.
Identificadores
Número CAS 1622-61-3
PubChem 2802
DrugBank APRD00054
ChemSpider 2700
Código ATC N03AE01
SMILES
DCB n° 02300
Primeiro nome comercial ou de referência Rivotril (2,0 mg, 0,5 mg e 2,5 mg/mL)
Propriedades
Fórmula química C15H10ClN3O3
Massa molar 315.7 g mol-1
Aparência pó cristalino, ligeiramente amarelado.[1]
Ponto de fusão

~239°C[1]

Solubilidade em água praticamente insolúvel na água[1]
Solubilidade pouco solúvel no álcool e no metanol.[1]
Farmacologia
Biodisponibilidade 90%
Via(s) de administração oral, I.M., I.V, sublingual
Metabolismo hepático
Meia-vida biológica 18 a 50 h
Ligação plasmática ~85%
Excreção renal
Classificação legal

Lista de substâncias sujeitas a controle especial - Lista B1 (BR)



Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

O clonazepam, em latim: clonazepamum, (comercializado pelo laboratório Roche com o nome de Rivotril ou Navotrax na Europa, Ásia, América latina e Oceania e Klonopin nos Estados Unidos) pertence a uma classe farmacológica conhecida como benzodiazepinas, que possuem como principais propriedades inibição leve das funções do sistema nervoso central permitindo assim uma ação anticonvulsivante, alguma sedação, relaxamento muscular e efeito tranquilizante. Em estudos feitos em animais o medicamento inibiu crises convulsivas de diferentes tipos, devido a sua ação diretamente sobre o foco epiléptico e também por impedir que este interfira na função do restante do sistema nervoso.[2] Em maio de 2009, o clonazepam era o medicamento de tarja preta mais vendido do Brasil.[3]

Farmacologia

O clonazepam é um benzodiazepínico derivado do nitrazepam,[4] pois através do processo de cloração (em química orgânica, chama-se halogenação) do nitrazepam, é possível obter-se além do próprio clonazepam, o flunitrazepam. O clonazepam é considerado um "benzodiazepínico clássico", pois além de ser um dos que possuem estrutura molecular mais simples, também foi um dos primeiros a ser sintetizados em laboratório, juntamente com o diazepam, lorazepam, oxazepam, nitrazepam, flurazepam, bromazepam e clorazepato.

2 mg de clonazepam são equivalente a aproximadamente 40 mg de diazepam.

O clonazepam é quase completamente absorvido após administração oral, sendo sua absorção mais lenta quando administrado I.M.. A biodisponibilidade absoluta do clonazepam é maior do que 90%. As concentrações plasmáticas máximas de clonazepam são alcançadas dentro de 2-3 horas após a administração oral. Quando administrado por via intra-venosa, seu efeito sedativo ocorre aproximadamente 5 minutos após a administração. O clonazepam é eliminado por biotransformação, com a eliminação subseqüente de metabólitos na urina e bile. Menos que 2% de clonazepam inalterado é excretado na urina. Em estudos feitos, a concentração do clonazepam nas fezes foi inferior a 0,5%.

A biotransformação ocorre principalmente pela redução do grupo 7-nitro para o derivado 4-amino. O produto pode ser acetilado para formar 7-acetamido-clonazepam ou glucuronizado. O 7-acetamido-clonazepam e o 7-aminoclonazepam podem ser adicionalmente oxidados e conjugados. Os citocromos P-450 da família 3A desempenham um importante papel no metabolismo de clonazepam. A meia-vida de eliminação de clonazepam é de 33 a 40 horas. O clonazepam está ligado em 82% a 88% às proteínas plasmáticas. Não existem evidências de que o clonazepam induz seu próprio metabolismo ou o metabolismo de outras drogas em humanos.

Indicações

O clonazepam é normalmente prescrito como ansiolítico geral[2] e também para:

Riscos

Estudos associaram anomalias genéticas e deficiências congênitas em bebês de mulheres tratadas com clonazepam. Dentre as principais deficiências registradas estão: anomalias na formação dos lábios, orelhas e Insuficiência cardíaca. Mas tais estudos não são definitivos, conclusivos. Também foi observado que mulheres grávidas utilizando o clonazepam correm o risco de sofrer um aborto do feto. Por isso é recomendável que mulheres grávidas ou com pretensão de engravidar nos próximos meses visitem o médico para uma possível suspensão do tratamento ou para avaliar a relação risco/benefício no uso da medicação. A única afirmação conclusiva que pode ser feita a de que o clonazepam atravessa a placenta e é encontrado no liquido aminiótico e no leite materno.

Efeitos colaterais

Foram relatadas, entre outras, as seguintes reações adversas: sonolência, movimentos anormais dos olhos, perda da voz, movimentos involuntários dos braços e pernas, coma, visão dupla, dificuldade para falar, aparência de "olho-vítreo", dor de cabeça, fraqueza muscular, depressão respiratória, fala mal articulada, tremor, vertigem, perda de equilíbrio, coordenação anormal, sensação de "cabeça-leve", letargia, formigamento e alteração da sensibilidade das extremidades. mais informaçoes em sites do google

Interações medicamentosas

Pacientes em tratamento com clonazepam não devem em hipótese alguma consumir álcool uma vez que isto pode potencializar o efeito da droga ou produzir efeitos indesejáveis e imprevisíveis.[5] efeito inibidor do sistema nervoso central, como drogas antiepilépticas (hidantoínas, carbamazepina, etc.) os efeitos sedativos podem se tornar mais pronunciados.

Superdosagem

Os sintomas de superdosagem com clonazepam, similares àqueles causados por outros depressores do SNC, incluem sonolência, confusão, coma, reflexos diminuídos, parada respiratória e em casos extremos, morte.

Abuso e dependência

Os casos de dependência do clonazepam ocorrem principalmente em pacientes predispostos, com história de alcoolismo, abuso de drogas, forte personalidade, e quando se faz uso em doses altas e por períodos prolongados. (falta referência)

O clonazepan pode causar dependência física e psíquica. (falta referência)

Não há um prazo limite para começar a causar dependência. (falta referência)

Notas e referências

  1. a b c d Farmacopéia Portuguesa VII
  2. a b c d e f g h Roche. RIVOTRIL® (CLONAZEPAM). Acesso em 31 de maio de 2009
  3. Último Segundo. «Rivotril: a tarja preta mais vendida no País». Consultado em 31 de maio de 2009 
  4. RESOR, Stanley R.; et. al. Informa Healthcare, ed. The Medical Treatment of Epilepsy. 1992. New York: [s.n.] 
  5. P.R.Vade-mécum 2006/2007

Ver também

Ligações externas

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