Alprazolam
Alprazolam Alerta sobre risco à saúde | |
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Nome IUPAC | 8-cloro-1-metil-6-fenil-4H-[1,2,4]tiazol[4,3-a][1,4]benzodiazepina. |
Identificadores | |
Número CAS | |
PubChem | |
DrugBank | APRD00280 |
ChemSpider | |
Código ATC | N05 |
DCB n° | 00597 |
Primeiro nome comercial ou de referência | Frontal (0,25, 0,50, 1,0 e 2,0 mg); Frontal XR (0,5, 1,0 e 2,0 mg) |
Propriedades | |
Fórmula química | C17H13ClN4 |
Massa molar | 308.76 g mol-1 |
Aparência | pó cristalino, branco.[1] |
Farmacologia | |
Biodisponibilidade | 88 ± 16%[2] |
Via(s) de administração | via oral |
Metabolismo | hepático via citocromo P450 3A4 |
Meia-vida biológica | 12 ± 2 horas, 16 horas em idosos, 22 horas em obesos e 20 horas na insuficiência hepática.[3] |
Excreção | renal |
Classificação legal |
B1 - Substância psicotrópica (Sujeita a Notificação de Receita B) (BR)
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Riscos associados | |
Frases R | R22 |
Frases S | S36 |
LD50 | 1220 mg·kg-1 (Rato, Per os) [4] |
Exceto onde denotado, os dados referem-se a materiais sob condições normais de temperatura e pressão Referências e avisos gerais sobre esta caixa. Alerta sobre risco à saúde. |
Alprazolam[5] é um fármaco utilizado em distúrbios da ansiedade e em crises de agorafobia. É um medicamento psicotrópico do grupo B1, sujeito à notificação de receita tipo B.[6] Trata-se de benzodiazepina que estimula os efeitos do GABA (Gamma-AminoButyric Acid), reduzindo a ansiedade moderada e ansiedade associada a depressão. Também possui propriedades sedativas, hipnóticas, anticonvulsionantes e de relaxamento muscular.[7] Os nomes comerciais no Brasil mais comum para o Alprazolam são o Apraz e o Frontal, e Xanax em Portugal e nos Estados Unidos.
Índice
Reações adversas[editar | editar código-fonte]
- Sonolência.
- Descoordenação motora.
- Alterações gastro-intestinais.
- Diarreia.
- Vómitos.
- Alterações do apetite.
- Alterações visuais.
- Irregularidades cardiovasculares.
- Alteração da memória.
- Confusão.
- Depressão.
- Vertigem.
- Gagueira
- Disfagia (Raro)
- Perda da libido
Contra indicações e precauções[editar | editar código-fonte]
- As doses devem ser reduzidas nos idosos.[8]
- Deve ser administrado com cuidado em doentes com miastenia grave ou insuficiência respiratória ou com apneia do sono.
- Não deve ser administrado em doentes com porfiria.
- Não deve ser inalado e deve ser evitado o contacto com a pele.
- Inibição sexual
- Em qualquer hipótese não misturar com qualquer tipo de opiáceo em decorrência de uma depressão respiratória.
Interações[editar | editar código-fonte]
Deve ser evitado o uso concomitante de álcool e medicamentos depressores do Sistema Nervoso Central.
Dependência
responsabilidade |
Físico=Moderado,Psíquico=Alto |
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Posologia[editar | editar código-fonte]
As doses são ajustadas individualmente de acordo com critério médico. Para tal ajuste, o médico determina a menor dose que controle os sintomas.[9] Geralmente é aplicado uma dose entre 0,25 a 0,5 mg, 3 vezes/dia em adultos saudáveis e 0,25 mg, 3 vezes/dia em idosos ou debilitados.[10] Os tratamentos estão estabelecidos em até quatro semanas e as doses são aumentadas e diminuídas de forma gradual.[9] A maioria dos pacientes respondem a doses situadas entre 2 e 4 mg. Apresentações: comprimidos de 0,25 mg, 0,5 mg, 1,0 mg ou 2,0 mg.
Farmacocinética[editar | editar código-fonte]
- Alprazolam atravessa a barreira placentária e aparece em pequenas doses no leite materno (cerca de 3% da dose ingerida pela mãe)
- A meia-vida da alprazolam é de cerca de 11,4 horas nos indivíduos saudáveis e cerca de 19,7 horas em indivíduos com cirrose hepática.
- O pico de maior concentração no plasma é obtido ao fim de uma ou duas horas após a ingestão.
- 70% a 80 % de alprazolam liga-se às proteínas plasmáticas
- É metabolizado no fígado, dando origem ao metabolito hidroxialprazolam que tem cerca de metade da ação do alprazolam.
Excreção[editar | editar código-fonte]
- Alprazolam é excretado pela urina, assim como os seus metabolitos.
Nomes comerciais[editar | editar código-fonte]
- Frontal
- Frontal XR
- Apraz
- Neozolam
- Teufron
Notas e referências
- ↑ Farmacopeia Portuguesa VII
- ↑ Goodman & Gilman. As bases farmacológicas da terapêutica. [tradução da 10. ed. original, Carla de Melo Vorsatz. et al] Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2005.
- ↑ Manual de psiquiatría médica. pag.307
- ↑ Datenblatt für Alprazolam – Sigma-Aldrich 30. April 2008
- ↑ Denominação Comum Brasileira n° 00597
- ↑ Anvisa. «Portaria n.º 344, de 12 de maio de 1998». Consultado em 25 de janeiro de 2010. Arquivado do original em 25 de janeiro de 2010
- ↑ Mandrioli R, Mercolini L, Raggi MA (outubro de 2008). «Benzodiazepine metabolism: an analytical perspective». Curr. Drug Metab. 9 (8): 827–44. PMID 18855614. doi:10.2174/138920008786049258. Consultado em 31 de maio de 2019. Arquivado do original em 17 de março de 2009
- ↑ «Bula da medicação». Consultado em 11 de outubro de 2019
- ↑ a b P.R. Vade-mécum ABIMIP 2006/2007
- ↑ Infarmed. «Alprazolam». Consultado em 25 de janeiro de 2010. Arquivado do original em 13 de fevereiro de 2010