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Filmes de Guerra, Canções de Amor: diferenças entre revisões

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'''''Filmes de Guerra, Canções de Amor''''' é um [[álbum]] da [[banda musical|banda]] de [[rock]] [[brasil]]eira [[Engenheiros do Hawaii]], lançado em 1993. Também conhecido como ''FGCA'', foi o sétimo e último álbum da discografia em geral dos Engenheiros a ser gravado pela formação clássica da banda, montada em 1987.
'''''Filmes de Guerra, Canções de Amor''''' (também conhecido por seu acrônimo ''FGCA'') é um [[álbum]] da [[banda musical|banda]] de [[rock]] [[brasil]]eira [[Engenheiros do Hawaii]], lançado em 1993. Foi o sétimo e último álbum da discografia em geral dos Engenheiros a ser gravado pela formação clássica da banda, montada em 1987.


É o segundo disco ao vivo da banda, confirmando a tendência de lançar um disco ao vivo a cada três discos de estúdio, seguindo o exemplo da banda [[Rush]]. Gravado na [[Sala Cecília Meireles]], no [[Rio de Janeiro]], em Julho de 1993, o álbum traz canções do grupo em formato acústico, como ''Crônica'', ''Para Entender'', ''Alívio Imediato'', ''Muros e Grades'' e ''O Exército de Um Homem Só''. Algumas das canções, além de terem ganho uma instrumentalização nova, tiveram suas letras diferenciadas e atualizadas. Além das regravações de sucessos antigos, há quatro canções inéditas: ''Mapas do Acaso'', ''¿Quanto Vale a Vida?'', ''Às Vezes Nunca'' e ''Realidade Virtual'' (as duas últimas gravadas em estúdio).
É o segundo disco ao vivo da banda, confirmando a tendência de lançar um disco ao vivo a cada três discos de estúdio, seguindo o exemplo da banda [[Rush]]. Gravado na [[Sala Cecília Meireles]], no [[Rio de Janeiro]], em Julho de 1993, o álbum traz canções do grupo em formato acústico, como ''Crônica'', ''Pra Entender'', ''Alívio Imediato'', ''Muros e Grades'' e ''O Exército de Um Homem Só''. Algumas das canções, além de terem ganho uma instrumentalização nova, tiveram suas letras diferenciadas e atualizadas. Além das regravações de sucessos antigos, há quatro canções inéditas: ''Mapas do Acaso'', ''¿Quanto Vale a Vida?'', ''Às Vezes Nunca'' e ''Realidade Virtual'' (as duas últimas gravadas em estúdio).


Este disco também marca o fim da fase auto-produtiva dos Engenheiros do Hawaii, iniciada em 1990, com as gravações de ''O Papa É Pop''. Dessa vez, a produção ficou a cargo de [[Mayrton Bahia]], que produziu a [[Legião Urbana]] até 1994.
Este disco também marca o fim da fase auto-produtiva dos Engenheiros do Hawaii, iniciada em 1990, com as gravações de ''O Papa É Pop''. Dessa vez, a produção ficou a cargo de [[Mayrton Bahia]], que produziu a [[Legião Urbana]] até 1994.

Revisão das 04h43min de 13 de outubro de 2016

Filmes de Guerra, Canções de Amor
Álbum ao vivo de Engenheiros do Hawaii
Lançamento outubro de 1993
Gravação Sala Cecília Meireles, Rio de Janeiro, nos dias 5 e 6 de Julho de 1993
Gênero(s) Rock, MPB, folk e música erudita
Duração 52:22
Idioma(s) Português
Formato(s) LP, CD, VHS e DVD
Gravadora(s) BMG
Produção Mayrton Bahia
Cronologia de Engenheiros do Hawaii
Gessinger, Licks & Maltz
Simples de Coração

Filmes de Guerra, Canções de Amor (também conhecido por seu acrônimo FGCA) é um álbum da banda de rock brasileira Engenheiros do Hawaii, lançado em 1993. Foi o sétimo e último álbum da discografia em geral dos Engenheiros a ser gravado pela formação clássica da banda, montada em 1987.

É o segundo disco ao vivo da banda, confirmando a tendência de lançar um disco ao vivo a cada três discos de estúdio, seguindo o exemplo da banda Rush. Gravado na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro, em Julho de 1993, o álbum traz canções do grupo em formato acústico, como Crônica, Pra Entender, Alívio Imediato, Muros e Grades e O Exército de Um Homem Só. Algumas das canções, além de terem ganho uma instrumentalização nova, tiveram suas letras diferenciadas e atualizadas. Além das regravações de sucessos antigos, há quatro canções inéditas: Mapas do Acaso, ¿Quanto Vale a Vida?, Às Vezes Nunca e Realidade Virtual (as duas últimas gravadas em estúdio).

Este disco também marca o fim da fase auto-produtiva dos Engenheiros do Hawaii, iniciada em 1990, com as gravações de O Papa É Pop. Dessa vez, a produção ficou a cargo de Mayrton Bahia, que produziu a Legião Urbana até 1994.

Faixas

Todas as canções compostas por Humberto Gessinger, exceto onde estiver indicado.

LP e CD

  1. Mapas do Acaso - 6:03
  2. Além dos Outdoors - 3:53
  3. Pra Entender - 3:19
  4. ¿Quanto Vale a Vida? - 5:35
  5. Crônica - 3:34
  6. Pra Ser Sincero (Humberto Gessinger e Augusto Licks) - 3:40
  7. Muros & Grades (Humberto Gessinger e Augusto Licks) - 6:10
  8. Alívio Imediato - 3:24
  9. Ando Só - 3:27
    • Várias Variáveis (1991)
  10. O Exército de Um Homem Só (Humberto Gessinger e Augusto Licks) - 5:46
    • O Papa é Pop (1990)
  11. Às Vezes Nunca - 3:29
  12. Realidade Virtual - 4:02


VHS e DVD

  1. Mapas do Acaso
  2. Além dos Outdoors
  3. Pra Entender
  4. Quanto Vale a Vida?
  5. Parabólica (Humberto Gessinger e Augusto Licks)
  6. Ninguém=Ninguém
  7. Refrão de Bolero
  8. Todo Mundo É Uma Ilha
  9. Crônica
  10. Às Vezes, Nunca
  11. Muros e Grades
  12. Alívio Imediato
  13. Perfeita Simetria
  14. Ando Só
  15. O Exército de Um Homem Só
  16. Realidade Virtual
  17. Até Quando Você Vai Ficar?
  18. Pra Ser Sincero (somente nas edições em fita de vídeo)

Formação

  • Humberto Gessinger:Voz,Guitarra semi-acústica, piano acústico, acordeon em Pra Ser Sincero, baixo em Às Vezes, Nunca e piano digital em Realidade Virtual
  • Augusto Licks:Guitarra semi-acústica, harmônica em Quanto Vale a Vida?, violão, guitarra elétrica de 6 cordas em Às Vezes, Nunca, guitarra de 12 cordas em Realidade Virtual, slide guitar em Todo Mundo É Uma Ilha (somente no VHS e no DVD) e vocais
  • Carlos Maltz:Bateria e percussão

Curiosidades

  • Estima-se uma vendagem de 85.000 cópias nos anos de 1993 e 94, tornando-o o disco menos vendido da banda até a época.
  • A banda chegou a fazer turnê internacional no Japão (Nagoya e Iwaky, onde foram filmados vários clipes) e nos Estados Unidos (Los Angeles e San Francisco).
  • O disco conta com a participação da Orquestra Sinfônica Brasileira, em algumas canções, com regência do maestro mineiro Wagner Tiso.
  • Em entrevista, Humberto Gessinger considerou o guitarrista Augusto Licks "mais completo do que nunca".
  • No encarte, há a frase "Como enfermeira nos Filmes de Guerra e violinos nas Canções de Amor", referência à canção "Filmes de Guerra, Canções de Amor", que foi tocada no show, mas não entrou no disco.
  • O trecho "Cai o aparelho, o espelho vai ao chão", da versão atualizada de "Alívio Imediato", é uma referência à ditadura militar no Brasil (1964-1985). "Aparelho" era o termo militar que designava os esconderijos dos grupos guerrilheiros do início dos anos 70. Quando os refúgios eram descobertos pela polícia e pelo exército, os integrantes dos grupos diziam "caiu o aparelho!", ou seja, a polícia e as forças armadas encontraram as pistas que levavam aos guerrilheiros, já considerados procurados.
  • Em O Exército de Um Homem Só, no lugar do trecho "não interessa o que o bom senso diz", Humberto canta "não interessa o Diário da Corte". O Diário da Corte foi uma coluna assinada pelo jornalista Paulo Francis e mantida em vários jornais brasileiros até a morte de Francis, em 1997.
  • Na canção inédita Realidade Virtual o coro é formado supostamente pelo grupo Golden Boys. A suposição é garantida pelos nomes dos integrantes: Jurema, Ana, Cecília, Nair, Renato, Ronaldo, Roberto e Mário. O grupo também participou da canção O Papa é Pop, do álbum homônimo de 1990.
  • Foi um dos primeiros registros acústicos de uma banda de Rock brasileira.

Ligações externas

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