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Louis e Auguste eram filhos e colaboradores do industrial [[Antoine Lumière]], fotógrafo e fabricante de películas fotográficas, proprietário da ''Fábrica Lumière'' (''Usine Lumière''), instalada na cidade francesa de [[Lyon]]. Antoine reformou-se em [[1892]], deixando a fábrica entregue aos filhos. |
Louis e Auguste eram filhos e colaboradores do industrial [[Antoine Lumière]], fotógrafo e fabricante de películas fotográficas, proprietário da ''Fábrica Lumière'' (''Usine Lumière''), instalada na cidade francesa de [[Lyon]]. Antoine reformou-se em [[1892]], deixando a fábrica entregue aos filhos. |
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Este artigo não cita fontes confiáveis. (Dezembro de 2014) |
Auguste e Louis Lumière Auguste Marie Lumière e Louis Nicholas Lumière (em francês) | |
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Auguste Lumière (esquerda) e Louis Lumière (direita). | |
Nome completo | August Marie Lumière e Louis Nicholas Lumière |
Nascimento | 19 de outubro de 1862 5 de outubro de 1864 Besançon, França |
Morte | 10 de abril de 1954 (91 anos) 6 de junho de 1948 (83 anos) Bandol, Var, Província Alpes Costa Azul, França Lyon, França |
Residência | França |
Nacionalidade | francês |
Ocupação | inventores cinematógrafos |
Auguste Marie Louis Nicholas Lumière (Besançon, 19 de outubro de 1862 — Lyon, 10 de abril de 1954) e Louis Jean Lumière (Besançon, 5 de outubro de 1864 — Bandol, 6 de junho de 1948), os irmãos Lumière, foram os inventores do cinematógrafo (cinématographe), sendo frequentemente referidos como os pais do cinema.
O cinematógrafo
Louis e Auguste eram filhos e colaboradores do industrial Antoine Lumière, fotógrafo e fabricante de películas fotográficas, proprietário da Fábrica Lumière (Usine Lumière), instalada na cidade francesa de Lyon. Antoine reformou-se em 1892, deixando a fábrica entregue aos filhos.
O cinematógrafo era uma máquina de filmar e projetor de cinema, invento que lhes tem sido atribuído mas que na verdade foi inventado por Léon Bouly no ano de 1892 e que tivera perdido o registro desta a patente, sendo então de novo registrada pelos irmãos Lumière em 13 de fevereiro de 1895.
São considerados os inventores da Sétima Arte junto com Georges Méliès, também francês, este é visto como o pai do cinema de ficção. Louis e Auguste eram ambos engenheiros. Auguste ocupava-se da gerência da fábrica, fundada pelo pai. Dedicar-se iam à atividade cinematográfica produzindo alguns documentários curtos, destinados à promoção do invento, embora acreditassem que o cinematógrafo fosse apenas um instrumento científico sem futuro comercial. Casaram-se com duas irmãs e moravam todos na mesma mansão.
Divulgação do cinematógrafo
A primeira projecção pública de apresentação do invento ocorreu a 28 de Dezembro de 1895 na primeira sala de cinema do mundo, o Eden, que ainda existe, situado em La Ciotat, no sudeste da França. Contudo, a verdadeira divulgação do cinematógrafo, com boa publicidade e entradas pagas, teve lugar em Paris, no Grand Café, situado no Boulevard des Capucines. O programa incluía dez filmes. A sessão foi inaugurada com a projecção de La Sortie de l'usine Lumière à Lyon (A Saída da Fábrica Lumière em Lyon). Méliès esteve presente e interessou-se logo pela exploração do aparelho.
Os irmãos Lumière fizeram uma digressão com o cinematógrafo, em 1896, visitando Bombaim, Londres e Nova Iorque. As imagens em movimento tiveram uma forte influência na cultura popular da época: L'Arrivée d'un train en gare de la Ciotat (Chegada de um Comboio à Estação da Ciotat), filmes de actualidades, Le Déjeuner de Bébé (O Almoço do Bebé) e outros, incluindo alguns dos primeiros esboços cómicos, como L'Arroseur Arrosé (O "Regador" Regado).
Outras invenções
Os irmãos Lumière desenvolveram também o primeiro processo de fotografia colorida, o autocromo (‘’autochrome’’), a placa fotográfica seca, em 1896, a fotografia em relevo (1920), o cinema em relevo (1935), a chamada ‘’Cruz de Malta’’, um sistema que permite que uma bobine de filme desfile por intermitência.
Afinidades políticas
Louis assumiu claramente a sua ideologia política mostrando ser um admirador de Benito Mussolini, a quem enviou, a 22 de Março de 1935, uma fotografia sua com uma dedicatória em que referia «a expressão da minha mais profunda admiração».
Num catálogo do Grupo de Universitários Fascistas, invoca a França e a Itália exaltando a «amizade que une ambos os nossos países e que uma comunidade de origem não pode deixar de projectar no futuro».
No que toca o estado das coisas no seu país, declara o seguinte, no Petit Comtois, a 15 de Novembro de 1940: «Seria um grave erro recusar o regime de colaboração de que falou o Marechal Pétain nas suas admiráveis mensagens. Auguste Lumière, o meu irmão, nas páginas em que exalta o prestígio incomparável, a coragem indomável, o ardor juvenil do Marechal Pétain e o seu sentido das realidades que devem salvar a pátria, escreveu: "Para que a era tão desejada de concórdia europeia sobrevenha, é evidentemente preciso que as condições impostas pelo vencedor não deixem nenhum fermento de hostilidade irredutível contra si. Mas ninguém poderá alcançar esse objectivo melhor que o nosso admirável Chefe de Estado, auxiliado por Pierre Laval, que tantas provas nos deu já da sua clarividência, da sua habilidade e da sua devoção aos verdadeiros interesses do país". Vejo as coisas da mesma maneira. Faço minha esta declaração, inteiramente».
Ligações externas
- Em francês
- Em inglês