Arquitetura da Idade Média: diferenças entre revisões
Algumas coisas erradas. Etiquetas: Remoção considerável de conteúdo Editor Visual |
m Desfeita(s) uma ou mais edições de 2804:14c:87b5:a4b0:758b:a60a:dec8:cef8, com Reversão e avisos |
||
Linha 1: | Linha 1: | ||
{{História da Arquitetura|imagem=Se Velha de Coimbra 5.jpg|legenda=[[Claustro]] da [[Sé Velha de Coimbra]], de [[Arquitectura românica em Portugal|estilo românico]].}} |
{{História da Arquitetura|imagem=Se Velha de Coimbra 5.jpg|legenda=[[Claustro]] da [[Sé Velha de Coimbra]], de [[Arquitectura românica em Portugal|estilo românico]].}} |
||
A '''arquitetura medieval''', da [[arquitectura bizantina]] à [[arquitectura gótica]], foi principalmente influenciada pelo recrudescimento das [[cidade]]s e a ascensão da [[Igreja Católica]]. À medida que o |
A '''arquitetura medieval''', da [[arquitectura bizantina]] à [[arquitectura gótica]], foi principalmente influenciada pelo recrudescimento das [[cidade]]s e a ascensão da [[Igreja Católica]]. À medida que o poder secular submetia-se ao poder [[papa]]l, passava a ser a Igreja que detinha o [[capital]] necessário ao desenvolvimento das grandes obras [[arquitectura|arquitetônicas]]. A [[tecnologia]] do período desenvolveu-se principalmente na construção das [[catedral|catedrais]], estando o conhecimento [[pedra|tectônico]] sob o controle das [[corporações de ofícios]]. |
||
Durante praticamente todo o período [[Idade Média|medieval]], a figura do [[arquiteto]] como sendo o criador solitário do espaço arquitetônico e da construção, não existe. A construção das catedrais, principal esforço construtivo da época, é acompanhada por toda a população e insere-se na vida da comunidade ao seu redor. O conhecimento construtivo é guardado pelas corporações, as quais reuniam dezenas de [[mestres-de-obras]] os arquitetos de fato que conduziam a execução das obras mas também as elaboravam.[[Ficheiro:Cologne Cathedral.jpg|left|thumb|200px|[[Catedral de Colónia]], em [[Colônia (Alemanha)|Colónia]], na [[Alemanha]].]] |
Durante praticamente todo o período [[Idade Média|medieval]], a figura do [[arquiteto]] como sendo o criador solitário do espaço arquitetônico e da construção, não existe. A construção das catedrais, principal esforço construtivo da época, é acompanhada por toda a população e insere-se na vida da comunidade ao seu redor. O conhecimento construtivo é guardado pelas corporações, as quais reuniam dezenas de [[mestres-de-obras]] os arquitetos de fato que conduziam a execução das obras mas também as elaboravam.[[Ficheiro:Cologne Cathedral.jpg|left|thumb|200px|[[Catedral de Colónia]], em [[Colônia (Alemanha)|Colónia]], na [[Alemanha]].]] |
Revisão das 14h19min de 7 de maio de 2018
A arquitetura medieval, da arquitectura bizantina à arquitectura gótica, foi principalmente influenciada pelo recrudescimento das cidades e a ascensão da Igreja Católica. À medida que o poder secular submetia-se ao poder papal, passava a ser a Igreja que detinha o capital necessário ao desenvolvimento das grandes obras arquitetônicas. A tecnologia do período desenvolveu-se principalmente na construção das catedrais, estando o conhecimento tectônico sob o controle das corporações de ofícios.
Durante praticamente todo o período medieval, a figura do arquiteto como sendo o criador solitário do espaço arquitetônico e da construção, não existe. A construção das catedrais, principal esforço construtivo da época, é acompanhada por toda a população e insere-se na vida da comunidade ao seu redor. O conhecimento construtivo é guardado pelas corporações, as quais reuniam dezenas de mestres-de-obras os arquitetos de fato que conduziam a execução das obras mas também as elaboravam.
A Cristandade definiu uma visão de mundo novo, que não só submetia a vontade humana aos desígnios divinos como esperava que o indivíduo buscasse o divino. Em um primeiro momento, e devido às limitações técnicas, a concepção do espaço arquitetônico dos templos volta-se ao centro, segundo um eixo que incita ao percurso. Mais tarde, com o desenvolvimento da arquitetura gótica, busca-se alcançar os céus através da indução da perspectiva para o alto.
Ver também
Ligações externas
- BARROS, José D'Assunção. «O Romantismo e o Revival Gótico no século XIX». . ArteFilosofia – Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal de Ouro Preto, vol.VI, abr/2009. UFOP. Ouro Preto: UFOP, 2009. ISSN: 1809-8274.