Liga Mundial de Voleibol: diferenças entre revisões
Desfeita a edição 32043369 de Superplástico Revertendo para predef. antiga, erro já corrigido. |
|||
Linha 10: | Linha 10: | ||
|atual campeão = {{Seleção|VB|POL|M}} (2012) |
|atual campeão = {{Seleção|VB|POL|M}} (2012) |
||
}} |
}} |
||
A '''Liga Mundial de Voleibol''' é uma competição anual de [[voleibol]] masculino. Criado em [[1990]], o torneio é o mais longo e o mais rico dentre todos os eventos internacionais organizados pela [[FIVB]]: em 2004, foram distribuídos treze milhões de dólares entre os times participantes. |
A '''Liga Mundial de Voleibol feminino''' é uma competição anual de [[voleibol]] masculino. Criado em [[1990]], o torneio é o mais longo e o mais rico dentre todos os eventos internacionais organizados pela [[FIVB]]: em 2004, foram distribuídos treze milhões de dólares entre os times participantes. |
||
== História == |
== História == |
Revisão das 17h16min de 12 de novembro de 2012
Liga Mundial de Voleibol | |
---|---|
Voleibol | |
Sede | Intercontinental |
Organizador | FIVB |
Edições | |
Primeira edição | 1990 |
Edição atual | 2012 |
Campeões | |
Primeiro campeão | Itália (1990) |
Atual campeão | Polônia (2012) |
Maior campeão | Brasil (9 títulos) |
[Página oficial do torneio Página oficial da competição] |
A Liga Mundial de Voleibol feminino é uma competição anual de voleibol masculino. Criado em 1990, o torneio é o mais longo e o mais rico dentre todos os eventos internacionais organizados pela FIVB: em 2004, foram distribuídos treze milhões de dólares entre os times participantes.
História
Origens
A Liga Mundial foi criada em 1990 como parte de um intenso programa de marketing que se tornaria marca registrada da atuação da FIVB no final do século XX. A idéia consistia em promover o voleibol em escala mundial através do estabelecimento de torneios anuais que despertassem o interesse do público em todos os continentes.
Até o início da década de 1990, as competições internacionais envolvendo times de alto nível (Jogos Olímpicos e Campeonato Mundial) tinham lugar apenas em ciclos de quatro anos, e eram usualmente confinadas a apenas uma cidade ou país-sede. A Liga Mundial, ao contrário, foi projetada para ocorrer anualmente, com um sistema rotativo de cidades-sede que permitia a cada equipe ser mandante de um certo número de partidas durante a fase preliminar. Restrições adicionais para participação, tais como a obrigatoriedade de transmitir os jogos pela televisão, garantiam ainda intensa cobertura da mídia.
A estratégia da FIVB acabou provando-se visionária: na virada do século, a Liga Mundial já estava plenamente consolidade como uma importante competição internacional de voleibol. Aos olhos da federações nacionais, a falta de tradição do torneio era compensada pelas generosas recompensas em dinheiro que eram oferecidas aos participantes: entre 1990 e 2004, o total gasto com premiações pulou de um para treze milhões de dólares.
Inspirada pelo sucesso da Liga Mundial, a FIVB introduziu em 1993 um projeto análogo para o voleibol feminino, o Grand Prix. Aparentemente, esta medida obteve enorme sucesso no leste da Ásia, onde esta modalidade esportiva tornou-se muito popular.
Resultados anteriores
Nos anos 90, a Itália dominou completamente a Liga Mundial, vencendo logo as três primeiras edições do torneio: 1990, 1991 e 1992. Sediando a fase final, o Brasil - então campeão olímpico - conseguiu conquistar o ouro em 1993, mas os italianos retornaram ao lugar mais alto do pódio em 1994 e 1995.
Prenunciando o que aconteceria alguns meses mais tarde nos Jogos Olímpicos de Atlanta, os Países Baixos venceram, com muita dificuldade, a final de 1996 em cinco sets. Mais uma vez, entretanto, os italianos retornaram ao topo do pódio em 1997. Em 1998, o vencedor foi Cuba; em 1999 e 2000, outra vez a Itália.
Os números não deixam margem a dúvidas: entre 1990 e 2000, foram jogadas 11 edições da Liga Mundial. A Itália conquistou o ouro oito vezes, e cada uma das outras três edições do torneio foi conquistada por um time diferente.
A supremacia italiana na Liga Mundial começou a desvanecer em 2001, quando o Brasil conquistou pela segunda vez o torneio em sets diretos. Com mais sete títulos, em 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009, 2010, os brasileiros despontaram como a nova força do século XXI.
Em 2008, os Estados Unidos conquistaram o título pela primeira vez batendo o Brasil na semifinal por 3 sets a 0 e a Sérvia na final por 3 sets a 1. O Brasil perdeu a disputa do bronze para a Rússia por 3 sets a 1, conseguindo sua pior colocação na era Bernardinho, jogando em casa. Antes o Brasil nunca havia ficado fora do pódio em todas competições disputadas por essa geração. Em 2009, o Brasil retomou o título ao derrotar a Sérvia na final por 3 sets a 2, em Belgrado, e em 2010 conquitou o título novamente, dessa vez sobre a Rússia por 3 sets a 1. Com a nona conquista, oito delas na década de 2000, superou a Itália em número de títulos.
A Rússia conquistou seu primeiro título em 2002, em uma final contra o Brasil. Após as vitórias brasileiras em 2007 e 2010, os russos chegaram a uma nova final contra o Brasil em 2011, onde conquistaram a Liga Mundial pela segunda vez. Nesse ano a Polônia conquistou seu primeiro pódio na competição para, em 2012, vencer a Liga Mundial pela primeira vez.
Formato da competição
A FIVB está constantemente adaptando o formato da Liga Mundial com o objetivo de aumentar a competitividade e tornar as partidas mais interessantes para o público. Algumas regras e restrições básicas, contudo, são peculiares desse torneio.
- Até 2009 a Liga Mundial não possuia qualificação. A partir da edição de 2010 a FIVB implantou o sistema onde quatro equipes designadas por cada confederação disputam duas vagas contra as equipes que finalizam nas duas últimas colocações na edição anterior da Liga Mundial.
- Os times participantes têm de assegurar transmissão televisiva e cobertura de TV local.
- A competição é dividida em pelo menos duas fases: uma preliminar (denominada "intercontinental"), com um sistema rotativo de cidades-sede; e uma fase final, com um país-sede.
- Na fase preliminar, os times são organizados em chaves. Cada time realiza seis partidas contra todos os outros times em sua chave, três como mandante, três como visitante. Cada par de partidas é disputado durante um fim de semana.
- Na edição de 2012, a FIVB adotou a fórmula de disputa na primeira fase com sede na casa de cada um dos integrantes das chaves, durante um fim de semana.
- Quando todas as partidas da fase preliminar foram disputadas, os n melhores times em cada chave qualificam-se para a fase final, e o restante deixa a competição. O valor de n depende do número de times participantes e do formato que será adotado nas finais.
- O país-sede qualifica-se automaticamente para as finais.
- A FIVB já empregou diversos formatos diferentes para as finais: "Top Six", "Top Four", formato olímpico. Desde 2004, o mais habitual é adotar um formato misto: nas quartas-de-final, os times são organizados em duas chaves, e os dois vencedores de cada chave disputam semifinais e finais através de cruzamento olímpico.
- Na fase preliminar, cada time pode normalmente trabalhar com uma lista de dezoito jogadores: a cada rodada, o técnico indica os doze que serão utilizados nas partidas daquela semana. Na fase final, são permitidos apenas catorze atletas.
Histórico
Quadro de medalhas
Ordem | País | ||||
---|---|---|---|---|---|
1 | Brasil | 9 | 3 | 4 | 16 |
2 | Itália | 8 | 3 | 2 | 13 |
3 | Rússia [1] | 2 | 5 | 7 | 14 |
4 | Cuba | 1 | 5 | 3 | 9 |
5 | Estados Unidos | 1 | 1 | 2 | 4 |
6 | Países Baixos | 1 | 1 | 1 | 3 |
7 | Polônia | 1 | 0 | 1 | 2 |
8 | Sérvia [2] | 0 | 4 | 3 | 7 |
9 | França | 0 | 1 | 0 | 1 |
MVPs por edição
|
|
|
Notas
- ↑ Rússia participou como União Soviética (URS) em 1990 e 1991 e como CEI (CIS) em 1992.
- ↑ Sérvia participou como Iugoslávia e como Sérvia e Montenegro (SCG) de 2003 a 2006.
Ligações externas
- «Página oficial da FIVB» (em inglês)