Movimento Propaganda Sem Bebida

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O Movimento Propaganda Sem Bebida foi um movimento brasileiro liderado pela Uniad (Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas, da Universidade Federal de São Paulo – EPM/Unifesp) e pelo Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), cuja meta era atingir um milhão de assinaturas para solicitar a aprovação de lei que limite a propaganda de bebidas alcoólicas.[1] De acordo com o médico psiquiatra Ronaldo Laranjeira, coordenador da Uniad, "a veiculação indiscriminada de propaganda de bebida alcoólica incentiva o consumo por parte dos adolescentes e dos jovens" e, de acordo com dados oficiais, 70% das mortes violentas ocorridas no Brasil estão ligadas diretamente com o uso de bebida alcoólica.[2]

Histórico[editar | editar código-fonte]

O movimento foi lançado no ano de 2003 e assinado por mais de 350 entidades, tendo priorizado a aprovação, pelo Senado Federal, do Projeto de Lei (PLC) número 35, de 2000, que dentre outros pontos amplia o conceito de bebida alcoólica para efeito de propaganda nos meios de comunicação.[3] Em 2008, representantes do movimento entregaram ao então presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, um abaixo-assinado com mais de 600 mil adesões pedindo a aprovação do Projeto de Lei 2733/08, que busca reduzir de 13 graus para 0,5 grau na escala Gay-Lussac o teor alcoólico para que uma bebida seja considerada alcoólica para efeitos legais.[2]

Críticas[editar | editar código-fonte]

O Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja alega que o movimento critica o álcool, mas só propôs restrições às cervejas.[4]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências