Partido Justicialista
Partido Justicialista Partido Justicialista
| |
---|---|
Presidente | Alberto Fernández |
Fundação | 1946 |
Sede | Buenos Aires, Argentina |
Ideologia | Peronismo[1][2][3] Facções: Sincretismo[4][5] Kirchnerismo[6][7] Conservadorismo[8][9] |
Espectro político | Centro à Centro-esquerda[10][11][12] |
Fusão | PL UCR-JR PI |
Membros (2012) | 3.626.728[13] |
Afiliação nacional | Frente de Todos |
Afiliação internacional | Internacional Democrata Centrista |
Câmara de Deputados | 91 / 257 |
Senado | 43 / 72 |
Governos regionais | 12 / 24 |
Cores | Azul claro e Branco |
Página oficial | |
www.pj.org.ar | |
O Partido Justicialista (PJ), também conhecido como Partido Peronista, é o maior partido político argentino. Foi fundado pelo general Juan Domingo Perón, cujo sobrenome baptizou este movimento político: o Peronismo.[14]
O PJ chegou à presidência de nação por eleição popular em dez oportunidades: Juan Domingo Perón em 1946, 1952 e em outubro de 1973, Héctor Cámpora em maio de 1973, Carlos Menem em 1989 e em 1995, Néstor Kirchner em 2003, Cristina Kirchner em 2007 e em 2011 e Alberto Fernández em 2019, foram eleitos diretamente pelo povo. Adolfo Rodríguez Saá foi eleito pelo congresso argentino após a renúncia do presidente Fernando de la Rúa (filiado à União Cívica Radical, o maior rival do Partido Justicialista) em dezembro de 2001. Eduardo Duhalde também foi eleito desta mesma forma após a renúncia do próprio Rodríguez Saá, ocorrida em janeiro de 2002.
Isabel Perón chegou à presidência da Argentina após a morte de seu esposo Juan Domingo Perón, ocorrida a 1º de julho de 1974. Isabelita era então a vice-presidente da Argentina.
Também no bojo da crise política, social, moral e económica de 2001/2002, o cargo de Presidente da Argentina foi desempenhado, em carácter provisório, pelo presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Camaño e pelo presidente da Câmara de Senadores, Ramón Puerta, ambos peronistas.
Candidatos presidenciais do PJ[editar | editar código-fonte]
- 1946: Juan Domingo Perón
- 1951: Juan Domingo Perón
- 1973: Héctor José Cámpora (março)
- 1973: Juan Domingo Perón (setembro)
- 1983: Ítalo Lúder
- 1989: Carlos Menem
- 1995: Carlos Menem
- 1999: Eduardo Duhalde
- 2003: Néstor Kirchner, Carlos Menem e Adolfo Rodríguez Saá
- 2007: Cristina Kirchner
- 2011: Cristina Kirchner, Eduardo Duhalde
- 2015: Daniel Scioli
- 2019: Alberto Fernández[15]
Presidências do PJ[editar | editar código-fonte]
- 1946 - 1955: Juan Domingo Perón
- 1973: Héctor José Cámpora
- 1973 - 1974: Juan Domingo Perón
- 1974 - 1976: María Estela Martínez de Perón
- 1989 - 1999: Carlos Menem
- 2002 - 2003: Eduardo Duhalde
- 2003 - 2007: Néstor Kirchner
- 2007 - 2015: Cristina Kirchner
- 2019 - 2023 (previsto): Alberto Fernández
Resultados eleitorais[editar | editar código-fonte]
Eleições presidenciais[editar | editar código-fonte]
Data | Candidato(s) | 1ª Volta | 2ª Volta | Notas | ||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
CI. | Votos | % | CI. | Votos | % | |||
1946 | Juan Domingo Perón | 1.º | 1 487 866 | 52,8 / 100,0 |
||||
1951 | Juan Domingo Perón | 1.º | 4 745 168 | 62,5 / 100,0 |
||||
1958 | Banido | |||||||
1963 | ||||||||
04/1973 | Héctor Cámpora | 1.º | 5 907 464 | 49,6 / 100,0 |
||||
09/1973 | Juan Domingo Perón | 1.º | 7 359 252 | 60,1 / 100,0 |
||||
Banido de 1976 a 1983 | ||||||||
1983 | Ítalo Lúder | 2.º | 5 995 402 | 40,2 / 100,0 |
||||
1989 | Carlos Menem | 1.º | 7 954 191 | 47,5 / 100,0 |
||||
1995 | Carlos Menem | 1.º | 8 687 511 | 49,9 / 100,0 |
||||
1999 | Eduardo Duhalde | 2.º | 7 255 586 | 38,3 / 100,0 |
||||
2003 | Carlos Menem | 1.º | 4 741 202 | 24,5 / 100,0 |
Desistiu da 2ª Volta | |||
Néstor Kirchner | 2.º | 4 313 131 | 22,3 / 100,0 |
Presidente Eleito | ||||
2007 | Cristina Kirchner | 1.º | 8 652 293 | 45,3 / 100,0 |
||||
Alberto Rodríguez Saá | 4.º | 1 459 174 | 7,6 / 100,0 |
|||||
2011 | Cristina Kirchner | 1.º | 11 865 055 | 54,1 / 100,0 |
||||
Alberto Rodríguez Saá | 4.º | 1 745 354 | 8,0 / 100,0 |
|||||
Eduardo Duhalde | 5.º | 1 285 830 | 5,9 / 100,0 |
|||||
2015 | Daniel Scioli | 1.º | 9 338 449 | 37,1 / 100,0 |
2.º | 12 317 329 | 48,7 / 100,0 |
|
Sergio Massa | 3.º | 5 386 965 | 21,4 / 100,0 |
|||||
Alberto Rodríguez Saá | 6.º | 412 577 | 1,6 / 100,0 |
|||||
2019 | Alberto Fernández | 1º | 12 945 990 | 48,24 / 100,0 |
Referências
- ↑ Claeys, Gregory (2013). CQ Press, ed. Encyclopedia of Modern Political Thought (set). [S.l.: s.n.] p. 617
- ↑ Ameringer, Charles D. (1992). Greenwood, ed. Political Parties of the Americas, 1980s to 1990s: Canada, Latin America, and the West Indies. [S.l.: s.n.] p. 43
- ↑ «The persistence of Peronism». The Economist. 15 de outubro de 2015
- ↑ Galvan, D.; Sil, R. (2007). Springer, ed. Reconfiguring Institutions Across Time and Space: Syncretic Responses to Challenges of Political and Economic Transformation. [S.l.: s.n.] p. 107
- ↑ Weitz-Shapiro, Rebecca (2014). Cambridge University Press, ed. Curbing Clientelism in Argentina. [S.l.: s.n.] p. 19
- ↑ Jalalzai, Farida (2015). Routledge, ed. Women Presidents of Latin America: Beyond Family Ties?. [S.l.: s.n.] p. 27
- ↑ Agustín, Óscar G.; Briziarelli, Marco (2017). Springer, ed. Podemos and the New Political Cycle: Left-Wing Populism and Anti-Establishment Politics. [S.l.: s.n.] p. 195
- ↑ Gallego-Díaz, Soledad (19 de outubro de 2011). «El peronista Duhalde intenta conservar una parcela de poder en Buenos Aires». El País
- ↑ Silva, Eduardo; Rossi, Federico (2018). University of Pittsburgh Press, ed. Reshaping the Political Arena in Latin America: From Resisting Neoliberalism to the Second Incorporation. [S.l.: s.n.]
- ↑ "Peronismo". Página acessada em 13 de novembro de 2020.
- ↑ Gunson, Phil; Thompson, Andrew; Chamberlain, Greg (2015). Routledge, ed. The Dictionary of Contemporary Politics of South America. [S.l.: s.n.] p. 223
- ↑ Kohut, David; Vilella, Olga (2016). Rowman & Littlefield, ed. Historical Dictionary of the Dirty Wars. [S.l.: s.n.] p. 291
- ↑ «Wayback Machine». Web.archive.org. 18 de janeiro de 2013. Consultado em 13 de outubro de 2017. Arquivado do original em 18 de janeiro de 2013
- ↑ «El General Perón nos dejó un legado, que tenemos que honrar y ser sus continuadores.». pj.org.ar. Consultado em 22 de setembro de 2017
- ↑ Pardo, Daniel (21 de maio de 2019). «Como Cristina Kirchner tenta transformar o próprio julgamento em trunfo na eleição argentina» (em inglês)