Paul Krugman: diferenças entre revisões
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É casado com [[Robin Wells]], sua segunda mulher, que também é professora em Princeton. Não tem filhos.<ref>Paul Krugman, [http://www.pkarchive.org/personal/Strangelove.html "Your questions answered"], blog, 10-1-2003, acesso 19-12-2007</ref><ref>Paul Krugman, [http://krugman.blogs.nytimes.com/2007/12/19/about-my-son/ "About my son"], ''New York Times'' blog, December 19, 2007</ref> |
É casado com [[Robin Wells]], sua segunda mulher, que também é professora em Princeton. Não tem filhos.<ref>Paul Krugman, [http://www.pkarchive.org/personal/Strangelove.html "Your questions answered"], blog, 10-1-2003, acesso 19-12-2007</ref><ref>Paul Krugman, [http://krugman.blogs.nytimes.com/2007/12/19/about-my-son/ "About my son"], ''New York Times'' blog, December 19, 2007</ref> |
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Paul Krugman diz que o seu interesse na [[Economia]] começou com as novelas ''Foundation'' (''Fundação'') de [[Isaac Asimov]], nas quais os cientistas sociais do futuro usam "a psico-história" para tentarem salvar a civilização. Uma vez que a psico-história não existe |
Paul Krugman diz que o seu interesse na [[Economia]] começou com as novelas ''Foundation'' (''Fundação'') de [[Isaac Asimov]], nas quais os cientistas sociais do futuro usam "a psico-história" para tentarem salvar a civilização. Uma vez que a psico-história não existe atualmente, Krugman virou-se para a Economia, que ele considerava a melhor alternativa.<ref>Entrevista, Economista americano Krugman ganha o Prémio Nobel da Economia [http://www.pbs.org/newshour/bb/business/july-dec08/nobelkrugman_10-13.html "PBS, Jim Lehrer News Hour"], 13 de Outubro de 2008, trascrição em 14 de Outubro de 2008 (em inglês)</ref> |
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Entre 1982 e 1983, durante a administração [[Ronald Reagan]], trabalhou na [[Casa Branca (EUA)|Casa Branca]], como membro do Conselho de Economistas. Também é membro de um corpo econômico internacional, o ''grupo dos trinta''. |
Entre 1982 e 1983, durante a administração [[Ronald Reagan]], trabalhou na [[Casa Branca (EUA)|Casa Branca]], como membro do Conselho de Economistas. Também é membro de um corpo econômico internacional, o ''grupo dos trinta''. |
Revisão das 18h23min de 16 de novembro de 2013
Paul Krugman | |
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Krugman numa conferência em Estocolmo, 2008 | |
Conhecido(a) por | Economia da Depressão |
Nascimento | 28 de fevereiro de 1953 (71 anos) Nova Iorque |
Nacionalidade | Estadunidense |
Alma mater | Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Universidade Yale |
Prêmios | Nobel de Economia (2008) Prémio Príncipe das Astúrias de Ciências Sociais (2004) Prémio Adam Smith da National Association for Business Economics (1995) Medalha John Bates Clark (1991) |
Instituições | Universidade de Princeton, London School of Economics |
Campo(s) | Economia internacional, macroeconomia |
Notas | Blog no Estadão Blog no NYT The Official Paul Krugman Web Page. MIT. Página pessoal |
Paul Robin Krugman (Nova Iorque, 28 de fevereiro de 1953) é um economista norte-americano, ganhador do Nobel de Economia de 2008. Autor de diversos livros, também é desde 2000 colunista do The New York Times.
Economista
Atualmente é professor de Economia e Assuntos Internacionais na Universidade Princeton. Em 2008, recebeu o Prémio Nobel por as suas contribuições à nova teoria do comércio e a nova geografia econômica, que trataram da dinâmica da escala - quantidade de produção - na troca de bens entre os países.
Foi um crítico da Nova Economia, termo cunhado no final da década de 1990 para descrever a passagem de uma economia de base principalmente industrial para uma economia baseada no conhecimento e nos serviços, resultante do progresso tecnológico e da globalização econômica.
Krugman também foi um notório crítico da administração George W. Bush e sua política interna e externa - críticas que ele apresenta em sua coluna do The New York Times. É geralmente considerado um keynesiano.
Ao contrário de muitos "gurus" da economia, Krugman também é considerado por seus pares como um importante colaborador em estudos. Krugman escreveu mais de 200 artigos[1] e vinte livros — alguns deles acadêmicos e alguns escritos para o público leigo. Seu livro International Economics: Theory and Policy é um livro-texto básico para o estudo da economia internacional.
Em 1991 recebeu a medalha John Bates Clark, concedida pela American Economic Association.
Para Krugman os problemas da economia no início do século XXI são causados pela procura insuficiente. Esta ideia exposta no livro The Return of Depression Economics (1999) foi desenvolvida no meio da crise em A crise de 2008 e a economia da depressão (2009). Coerente com seu ponto de vista, é um oponete às políticas de austeridade, e considera que as economias dos Estados Unidos, Japão e Europa estão em uma "armadilha da liquidez", em que a poupança não se torna investimento, enquanto o investimento público permitiria recuperar o emprego e superar o impasse. Seu livro Um Basta à Depressão Econômica! (2012) critica as medidas econômicas impostas pelas autoridades norte-americanas e europeias e apresenta alternativas concretas.
Em 2011 foi bastante criticado por supostamente defender em entrevista a CNN que uma falsa invasão alienígena seria o modo de retirar a economia mundial da crise.[2] Na verdade ele estava somente colocando um exemplo imaginário do que aconteceria se o governo fosse fazer um investimento público substancial.
A 27 de Fevereiro de 2012 recebeu o grau de Doutor Honoris Causa da Universidade de Lisboa, Universidade Técnica de Lisboa e da Universidade Nova de Lisboa na Aula Magna. [3]
Biografia
Krugman nasceu e foi criado no seio de uma família judaica. Estudou economia na Universidade Yale, apesar de seu primeiro interesse ser a história. Ph.D. em 1977, pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), Krugman lecionou em Yale, no próprio MIT e na Universidade Stanford antes de ingressar em Princeton, em 2000.
É casado com Robin Wells, sua segunda mulher, que também é professora em Princeton. Não tem filhos.[4][5]
Paul Krugman diz que o seu interesse na Economia começou com as novelas Foundation (Fundação) de Isaac Asimov, nas quais os cientistas sociais do futuro usam "a psico-história" para tentarem salvar a civilização. Uma vez que a psico-história não existe atualmente, Krugman virou-se para a Economia, que ele considerava a melhor alternativa.[6]
Entre 1982 e 1983, durante a administração Ronald Reagan, trabalhou na Casa Branca, como membro do Conselho de Economistas. Também é membro de um corpo econômico internacional, o grupo dos trinta.
Livros em português
- Economia internacional (1999) Com Maurice Obstfeld. São Paulo: Makron Books. 8ª edição (2010) São Paulo: Pearson. ISBN 978-85-886-3951-5
- Economia espacial (2002) Com Masahisa Fujita e Antony J. Venables. São Paulo: Futura. ISBN 978-85-741-3123-8
- A Desintegração Americana (2006) Río de Janeiro: Record. ISBN 85-01-07011-4
- A Crise de 2008 e a Economia da Depressão (2009) Rio de Janeiro: Elsevier. ISBN 978-85352-3336-0
- Um Basta à Depressão Econômica! (2012) Rio de Janeiro: Elsevier. ISBN 978-85-352-6100-4 (edição.brasileira). Edição em Portugal: Acabem com esta Crise Já! (2012) Lisboa: Presença. ISBN 978-97-223-4857-7
Referências
- ↑ Dados biográficos.
- ↑ "Krugman calls for space aliens to fix U.S. economy", 12 de Agosto de 2011 (em inglês)
- ↑ Paul Krugman vem a Lisboa para doutoramento honoris causa
- ↑ Paul Krugman, "Your questions answered", blog, 10-1-2003, acesso 19-12-2007
- ↑ Paul Krugman, "About my son", New York Times blog, December 19, 2007
- ↑ Entrevista, Economista americano Krugman ganha o Prémio Nobel da Economia "PBS, Jim Lehrer News Hour", 13 de Outubro de 2008, trascrição em 14 de Outubro de 2008 (em inglês)
Ligações externas
- «Perfil no sítio oficial do Prêmio de Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel (2008)» (em inglês)
- Vantagem comparativa - como Paul Krugman se tornou o mais importante colunista político dos EUA artigo do Washington Monthly publicado em Dezembro de 2002 (em inglês).
- Teoria da Localização de Krugman.
Precedido por Leonid Hurwicz, Eric Maskin e Roger Myerson |
Prémio de Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel 2008 |
Sucedido por Elinor Ostrom e Oliver Williamson |