Performance (arte): diferenças entre revisões
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O isqueiro é GAYLADIA |
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Em 1990 a Encyiclopédia Britânica, de língua inglesa, registrava a entrada do termo '''performance''' , apenas jurídicamente, como o acto de realizar o que está definido num contrato. Uma '''performance''' de sucesso seria aquela que desobrigaria os seus assinantes de qualquer outra responsabilidade contratual futura. |
Em 1990 a Encyiclopédia Britânica, de língua inglesa, registrava a entrada do termo '''performance''' , apenas jurídicamente, como o acto de realizar o que está definido num contrato. Uma '''performance''' de sucesso seria aquela que desobrigaria os seus assinantes de qualquer outra responsabilidade contratual futura. |
Revisão das 12h18min de 4 de janeiro de 2013
História da arte |
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Por período |
Por expressão artística |
- Nota:' Este artigo descreve a performance artística e a performance art. Para "performance" significando "desempenho", veja desempenho.
Performance é uma palavra que tem suas origens no francês antigo: parformance, de parformer - accomplir - (fazer, cumprir, conseguir, concluir) podendo significar ainda levar alguma tarefa ao seu sucesso. Palavra que se origina do latim, formada pelo prefixo latino per mais formáre (formar, dar forma, estabelecer). Em seu significado mais elementar pode significar iniciar, fazer, executar ou desenvolver uma determinada tarefa.
Este galicismo introduziu-se recentemente em nossa língua emprestado ao inglês, sendo utilizado frequentemente em português para designar apresentações de dança, canto, teatro, mágica, mímica, malabarismo, se referindo ao seu executante como performer. Na segunda metade do século XX surge um gênero artístico nos Estados Unidos que se chama Performance Arte (Performance Art), com características específicas (Goldberg, Roselee. Arte da Performance.)
Etimologia
O isqueiro é GAYLADIA
Em 1990 a Encyiclopédia Britânica, de língua inglesa, registrava a entrada do termo performance , apenas jurídicamente, como o acto de realizar o que está definido num contrato. Uma performance de sucesso seria aquela que desobrigaria os seus assinantes de qualquer outra responsabilidade contratual futura.
A palavra performance é formada pelo prefixo de origem latina per. Segundo o Dicionário Aurélio per pode assumir o significado de movimento através, proximidade, intensidade ou totalidade, como em percorrer, perdurar, perpassar (1a. ed.). Apresenta uma função de ênfase, como em perambulante (per+ambulante).
o substantivo forma, também de origem latina, é registado no Dicionário Aurélio (1a. ed.) em dezassete significados distintos, destacando-se limites exteriores da matéria de que é constituído um corpo, e que confere a este um feitio ou configuração particular. De outra forma o define o Dicionário Etimológico de António Geraldo da Cunha, como modo sob o qual o qual uma coisa existe ou se manifesta (ex:configuração, feitio, feição exterior).
Tipos de performance
- musicais:
- teatrais:
- teatro
- ópera
- operetta
- ballet
- dança moderna
- teatro musical
- outros:
- apresentações circenses
- performance arte
- arte viva
- leitura poética
- mágica
- contar histórias
Performance arte
Na década de 1960 a performance art ou performance artística surge como uma modalidade de manifestação artística interdisciplinar que - assim como o happening - pode combinar teatro, música, poesia ou vídeo, com ou sem público. É característica da segunda metade do século XX, mas suas origens estão ligadas aos movimentos de vanguarda, o (dadaísmo, futurismo, Bauhaus, etc.) no início do século XX.
Difere do happening por ser mais cuidadosamente elaborada e não envolver necessariamente a participação dos espectadores. Em geral, segue um "roteiro" previamente definido, podendo ser reproduzida em outros momentos ou locais. É realizada para uma platéia quase sempre restrita ou mesmo ausente e, assim, depende de registros - através de fotografias, vídeos e/ou memoriais descritivos - para se tornar conhecida do público.
Origens da performance arte
Uma das primeiras apresentações do movimento de performances na década de 1960 foi realizado pelo grupo Fluxus, através das obras de Joseph Beuys e Wolf Vostell. Numa de suas performances, Beuys passou horas sozinho na Galeria Schmela, em Düsseldorf, com o rosto coberto de mel e folhas de ouro, carregando nos braços uma lebre morta, a quem comentava detalhes sobre as obras expostas. Em alguns momentos, as performances de outros artistas tiveram ligação direta com as obras das artes do corpo (body art), especialmente através dos Ativistas de Viena, no final da década de 1960.
Performance Arte no Brasil
Como descreve a Enciclopédia Itaú Cultural, Flávio de Carvalho (1899-1973), foi um pioneiro nas performances a partir de meados dos anos de 1950 (por exemplo a relatada no livro Experiência nº 2). Outra referência se dá com o Grupo Rex, criado em São Paulo por Wesley Duke Lee (1931-2010), Nelson Leirner (1932), Carlos Fajardo (1941), José Resende (1945), Frederico Nasser (1945), entre outros, que realiza uma série de happenings. Num deles Wesley Duke Lee, em 1963, no João Sebastião Bar (alguns críticos apontam parentescos entre o Grupo Rex e o movimento Fluxus). A produção de Hélio Oiticica (1937-1980) dos anos de 1960 - por exemplo os Parangolé - guardam relação com a performance, por sua ênfase na execução e no "comportamento-corpo", como define o artista. Nos anos 1970, chama a atenção as propostas de Hudinilson Jr. (1957). Na década seguinte, devemos mencionar as Eletro performances, espetáculos multimídia concebidos por Guto Lacaz (1948).
Casos extremos de performance arte
Em alguns casos, as performances ligadas à body art se tornaram sensoriais ou até masoquistas. Chris Burden rastejou sobre um piso coberto com cacos de vidro, levou tiros e foi crucificado sobre um automóvel.
Estudos da Performance
Os Estudos da Performance, um campo de estudos interdisciplinar, não devem ser confundidos com a Performance Arte, uma determinada forma de prática artística.
- Performance Arte
- Archer, Michael. Arte Contemporânea: Uma História Concisa. Tradução: Alexandre Krug e Valter Lellis Siqueira. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
- Chilvers, Ian. Dicionário Oxford de Arte. Tradução: Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
- Cohen, Renato. Performance como Linguagem. Ed Perspectiva.
- Dempsey, Amy. Estilos, escolas e movimentos. Tradução: Carlos Eugênio Marcondes de Moura. São Paulo: Cosac & Naify, 2003. 304 p.
- Glusberg, Jorge. A Arte da Performance. Ed. Perspectiva.
- Goldberg, Roselee. Arte da Performance. Do Futurismo ao Presente. Martins Ed. (História da Performance Arte). 2a. ed. 2012.
- Melim, Regina. Performance nas Artes Visuais. Ed. Zahar.
- Estudos da Performance
Artigos
- performance art
- Breve histórico da Performance Art, José Mário Peixoto Santos Artes Visuais da Escola de Belas Artes – UFBA. 2008
- O artista-personagem. Daniela Hochmann Labra. – Campinas, SP, 2005. Dissertação Mestrado
- Estudos da performance
- Dawsey, John. Sismologia da Performance. Revista de Antropologia.v.50 n.2 São Paulo dez. 2007
- Pradier, Jean-Marie. Etnocenologia: A carne do espírito. In: Repertório, teatro e dança – Ano 1, nº 1 – 1998.2 – Salvador. Universidade Federal da Bahia, Programa de pós-graduação em artes cênicas, p. 9- 21.
- Pradier, Jean-Marie. Performers et sociétés contemporaines. L’embrasement. In: Théâtre/Public, nº 157, janvier/février, 2001, p. 47-62.
- Schechner, Richard. Performance: teoria y prácticas interculturales. Buenos Aires: Libros Del Rojas, 2000. (p. 0-70 / 231 – 252).
- Schechner, Richard. O que é performance? In: O Percevejo, ano 11, 2003, nº 12: p. 25 a 50.
Referências
Ligações externas
- «Thomas Dreher:Intermedia Art:Performance Art»
- «INFR'ACTION - festival international d'art performance»
- «LONG'ACTION - rencontres franco-chinoises d'art performance»
- «Live Action Gothenburg - international performance art festival»
- «Youri Messen-Jaschin art performance»
- «Pesquisas da Performance e das Artes do Corpo»
- «Performance de Apartamento - Festival»
- «Performance, Mediateca Media Art Space»
- Site Performances Culturais. Rede de Pesquisa FAPEG