Religião na China
Religião na China (2014)[1]
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Na China, para os chineses, o governo permite um grau limitado de liberdade religiosa, porém a tolerância oficial só é estendida aos membros de organizações, não para aqueles que são adeptos de outras religiões. É difícil se obter o número exato de seguidores de grupos religiosos devido à falta de dados oficiais, mas há um consenso geral de que a religião no país estáAdherents.com, concluiu que em 1998, 59% (mais de 700 milhões de pessoas) da população era irreligiosa. Enquanto outra pesquisa de 2007 constatou que existem 300 milhões de pessoas (23% da população) religiosas, divergindo do número oficial de 100 milhões.[2]
Apesar dos resultados de diferentes pesquisas, a maioria concorda que as religiões tradicionais — budismo, confucionismo, taoismo e a religião tradicional chinesa — são as religiões dominantes. De acordo com várias fontes, o budismo na China possui entre 660 milhões (50%) a 1 bilhão de membros (80%),[3] enquanto que o número de taoistas é de 400 milhões de pessoas (~30%).[4][5] No entanto, devido ao fato de que uma pessoa pode participar de duas ou mais destas crenças tradicionais e, ao mesmo tempo, pela dificuldade em diferenciar claramente o budismo, o confucionismo, o taoismo e a religião tradicional chinesa, o número de adeptos dessas religiões podem ser sobrepostos. Além disso, os seguidores do budismo e do taoismo não são considerados necessariamente religiosos por aqueles que seguem tais filosofias.[6][7][8]

Das religiões minoritárias, o cristianismo tem sido particularmente destacado como uma das de mais rápido crescimento (especialmente desde os últimos 200 anos) e, hoje, possui entre 40 milhões (3%)[2][9] a 54 milhões (4%) de seguidores,[10] de acordo com pesquisas independentes, enquanto as estimativas oficiais sugerem que há apenas 16 milhões de cristãos no país.[11] O islamismo também está presente no país, porém estatísticas sobre o tema são difíceis de serem encontradas e os valores que a maioria das estimativas fornecem ficam em torno de 20 e 30 milhões de muçulmanos (1,5% a 2% da população).[12][13][14][15] Existem também seguidores de outras religiões minoritárias, como o hinduísmo, o dongbaismo, o bön e uma série de novas religiões e seitas. Em julho de 1999, a prática espiritual da seita Falun Gong foi oficialmente proibida pelas autoridades[16] e vários organismos internacionais têm criticado o tratamento do governo a esse grupo.[17]
Ver também[editar | editar código-fonte]
- Religiões populares chinesas
- Budismo na China
- Catolicismo na China
- Religião em Macau
- Associação Patriótica Católica Chinesa
- Cultura da China
Referências
- ↑ Wenzel-Teuber, Katharina. "Statistics on Religions and Churches in the People's Republic of China – Update for the Year 2016" (PDF). Religions & Christianity in Today's China. VII (2). pp. 26–53. Archived from the original (PDF)
- ↑ a b «Asia-Pacific | Survey finds 300 m China believers». BBC News. 7 de fevereiro de 2007. Consultado em 15 de junho de 2009
- ↑ «Buddhists in the world». Vipassanafoundation.com. Consultado em 15 de junho de 2009. Arquivado do original em 4 de julho de 2004
- ↑ «How Now Tao?». Asia Sentinel. 27 de abril de 2007. Consultado em 15 de junho de 2009
- ↑ «Alliance of Religions and Conservation (ARC)» (PDF). Consultado em 14 de julho de 2009
- ↑ «Religions and Beliefs in China». Travelchinaguide.com. Consultado em 14 de junho de 2009
- ↑ «Society for Anglo Chinese Understanding». SACU. Consultado em 14 de junho de 2009. Arquivado do original em 29 de janeiro de 2014
- ↑ «Index-China Chinese Philosophies and religions». Index-china.com. Consultado em 14 de junho de 2009
- ↑ Watts, Jonathan (7 de fevereiro de 2007). «Christian population in China». Londres: The Guardian. Consultado em 27 de agosto de 2007
- ↑ «China Survey Reveals Fewer Christians than Some Evangelicals Want to Believe». Assistnews.net. 1 de outubro de 2007. Consultado em 15 de junho de 2009. Arquivado do original em 4 de janeiro de 2012
- ↑ «Chinese government official statistics on Christian population in China». hrwf.org. Consultado em 27 de agosto de 2007
- ↑ «China». The World Factbook. CIA. Consultado em 15 de junho de 2009
- ↑ «China (includes Hong Kong, Macau, and Tibet)». Departamento de Estado dos Estados Unidos. Consultado em 15 de junho de 2009
- ↑ «NW China region eyes global Muslim market». China Daily. 9 de julho de 2008. Consultado em 14 de julho de 2009
- ↑ «Muslim Media Network». Muslim Media Network. 24 de março de 2008. Consultado em 14 de julho de 2009. Arquivado do original em 27 de março de 2008
- ↑ Xinhua, China Bans Falun Gong, People's Daily, 22 de julho de 1999
- ↑ Mary-Anne Toy, Underground existence for Falun Gong faithful, The Age, 26 de julho de 2008.