Subsistema de Transporte Especial Complementar

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Subsistema de Transporte Especial Complementar

Veículos do STEC atravessados na rua.
Informações
Proprietário Prefeitura de Salvador
Local Salvador,  Brasil
Tipo de transporte Transporte rodoviário urbano complementar
Número de linhas 67 (2014)[1]
Tráfego 120 mil pax/dia[2]
Funcionamento
Início de funcionamento 21 de maio de 1997 (26 anos)[3][4]
Operadora(s) Cooperativa dos Permissionários do Subsistema de Transporte Especial Complementar de Salvador
Sigla(s) do material circulante Agrale
Número de veículos 290 veículos (2014)[3]

O Subsistema de Transporte Especial Complementar (STEC) é um serviço de transporte público rodoviário de passageiros de caráter complementar existente em Salvador, Bahia. Foi regulamentado pelo decreto municipal nº 11.606 de 21 de maio de 1997 como parte do Sistema de Transporte Público de Passageiros do Município de Salvador (STPP) e serviço não concorrente ao Subsistema de Transporte Coletivo por Ônibus (STCO), que é o serviço convencional de ônibus urbanos da cidade.[5][4] É operado pelos membros da Cooperativa dos Permissionários do Subsistema de Transporte Especial Complementar de Salvador (Coopstecs),[6] constituída em 2007 a partir da conversão da então Associação dos Permissionários do Subsistema Especial Complementar do Município de Salvador (ASTECS) em cooperativa.[3]

O STEC é, atualmente, responsável por 10% do total das demandas realizadas pelo transporte público em Salvador.[2] Em 2009, eram 264 veículos e 140 mil passageiros por dia.[7] Em 2014, com apoio da Prefeitura, foi iniciada a renovação e padronização da frota a fim de completar 300 micro-ônibus, e foi registrado o atendimento diário de 120 mil passageiros.[6][8]

Os veículos do STEC são do tipo micro-ônibus fornecidos pela Agrale desde 1999.[9] O subsistema serve a sete áreas operacionais periféricas da cidade (Brasilgás, Cajazeiras, Ceasa, Itapuã, Paripe, Periperi, São Cristovão),[4] conectando diversos bairros às principais vias de tráfego da cidade, permitindo aos usuários dos transportes coletivos o acesso aos ônibus convencionais.[7][2][10] Tem por objetivo aumentar a acessibilidade aos corredores principais com veículos menores e com custos menores.[11] Porém, ao contrário do extinto Subsistema Local Integrado de Transporte (SLIT), conhecido como Amarelinho, sua tarifa não é integrada à do STCO. O sistema de bilhetagem eletrônica nos veículos foi implantado em 2008, possibilitando o uso do Salvador Card, após protestos dos permissionários.[3][12] A tarifa cobrada é igual a do serviço convencional (STCO); atualmente custa R$ 3,30.[1]

Referências

  1. Côrtes, Maíra (14 de março de 2014). «Microônibus de bairros populares têm que ser trocados por outros mais novos». Tribuna da Bahia. Consultado em 25 de junho de 2015 
  2. a b c Bahia Econômica. «TRANSPORTE COMPLEMENTAR GANHA 66 NOVOS ÔNIBUS». Consultado em 25 de Junho de 2015. Arquivado do original em 21 de julho de 2014 
  3. a b c d Coopstecs. «A Coopstecs». Consultado em 25 de Junho de 2015. Arquivado do original em 26 de junho de 2015 
  4. a b c SECRETARIA MUNICIPAL DOS TRANSPORTES URBANOS (novembro de 2003). «MOBILIDADE URBANA NAS REGIÕES METROPOLITANAS» (PDF). Consultado em 25 de Junho de 2015 
  5. Município de Salvador (21 de maio de 1997). «DECRETO Nº 11.606, DE 21 DE MAIO DE 1997». Consultado em 25 de Junho de 2015 
  6. a b Jamilly Lima (16 de julho de 2014). «Frota de micro-ônibus de Salvador é renovada». A Tarde. Consultado em 18 de Julho de 2014 
  7. a b Luiz Fernando Lima; Jair Fernandes de Melo (5 de abril de 2009). «Bilhete Avulso é vendido dentro de micro-ônibus a partir desta segunda-feira». Salvador. A Tarde. Consultado em 25 de junho de 2015. Arquivado do original em 20 de julho de 2014 
  8. FENATRAL. «FENATRAL participa da entrega de 66 novos onibus para COOPSTECS em SSA». Consultado em 25 de Junho de 2015 
  9. Victor José (11 de setembro de 2014). «Agrale fornecerá 131 ônibus para cooperativa de transporte de Salvador (BA)». Portal Transporta Brasil. Consultado em 25 de Junho de 2015 
  10. Transporte coletivo urbano: uma análise de demanda para a cidade de Salvador
  11. «Desafios para a Mobilidade da Região Metropolitana de Salvador - Bahia». Consultado em 16 de julho de 2014. Arquivado do original em 27 de dezembro de 2013 
  12. Peixoto, Aguirre (11 de outubro de 2008). «Mais 145 microônibus no sistema integrado». A TARDE. Consultado em 25 de junho de 2015 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]