Tarzan, O Magnífico (livro)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Tarzan the Magnificent
Tarzan, O Magnífico
Autor(es) Edgar Rice Burroughs
País  Estados Unidos
Gênero Aventura
Série Tarzan
Ilustrador John Coleman Burroughs
Arte de capa John Coleman Burroughs
Editora Edgar Rice Burroughs, Inc.
Lançamento 1939
Edição portuguesa
Editora Portugal Press
Edição brasileira
Editora Companhia Editora Nacional
Lançamento 1948
Cronologia
Tarzan's Quest
Tarzan and the Forbidden City

Tarzan, O Magnífico (Tarzan the Magnificent no original em inglês) é um romance de autoria do escritor norte-americano Edgar Rice Burroughs. Publicado em 1939, é o vigésimo de uma série de vinte e quatro livros sobre o personagem Tarzan.

O romance é composto de duas partes, publicadas em duas revistas diferentes antes de serem fundidas para edição em livro. Na primeira metade, o rei das selvas depara-se com uma tribo de mulheres guerreiras, enquanto na segunda ele retorna à Cidade de Ouro, palco de Tarzan and the City of Gold.[1]

Resumo[editar | editar código-fonte]

Ao explorar a região em torno do Lago Rodolfo, Tarzan encontra uma carta de um certo Lord Mountford, que se perdeu na selva vinte anos antes. Tarzan também salva o viajante e escritor americano Stanley Wood, que estava encalhado.

Wood, que conhece Tarzan apenas como "Clayton", confirma a veracidade da carta, que fala de duas tribos lendárias, constituídas por amazonas. Em cada uma delas há um curandeiro que se aproveita dos poderes ocultos de duas grandes joias, o diamante Gonfal da tribo Kaji e a Grande Esmeralda da tribo Zuli.

Wood acaba atraído por Gonfala, a rainha bipolar das Kaji, e deixa o Homem-Macaco. Seus guias roubam o diamante e raptam Gonfala. Tarzan, que o seguira, livra-o de um encantamento hipnótico e ambos perseguem os sequestradores até o Vale de Onthar, onde fica Cathne, a Cidade de [[Ouro. Alextar, irmão da rainha Nemone, é agora o rei, um rei brutal e cruel.

História editorial[editar | editar código-fonte]

A novela Tarzan the Magnificent foi finalizada em março de 1936. Burroughs nunca precisou as datas de início e fim da composição.[1] Renomeada para Tarzan and the Magic Men, a história foi publicada em três edições sucessivas da revista pulp [semanal Argosy Weekly, de 19 de setembro a 3 de outubro de 1936, com capa ilustrada por Hubert Rogers no primeiro número e uma ilustração por número assinada pelo artista Samuel Cahan.[1]

Em seguida, Burroughs escreveu a sequência Tarzan and the Elephant Men, de 1 de dezembro de 1936 a 8 de março de 1937. A pequena narrativa apareceu inicialmente na pulp Blue Book, em três edições mensais, de novembro de 1937 a janeiro de 1938, com capa e ilustrações internas de Jeremy Cannon, pseudônimo usado por Herbert Morton Stoops.[1]

A primeira edição em livro (capa dura), resultante da fusão das duas histórias e já como Tarzan the Magnificent, foi publicada pela Edgar Rice Burroughs, Inc. em 25 de setembro de 1939, com sobrecapa e cinco ilustrações internas de John Coleman Burroughs, filho do escritor. A obra é dedicada a Cyril Ralph Rothmund, assistente pessoal e amigo de longa data de Burroughs.[1]

No Brasil, o romance foi editado pela Companhia Editora Nacional em 1948, com tiragem de vinte mil exemplares, na incensada coleção Terramarear, onde recebeu o número 73. Foi o penúltimo título de Tarzan a sair pela editora. Três novas impressões foram enviadas para as prateleiras -- em 1954, 1956 e 1959 --, com cinco mil unidades cada. Para essas reedições, o livro foi dividido em dois volumes.[2]

Em 1971, a Distribuidora Record lançou sua tradução, feita por Affonso Blacheyre. Na ocasião, a editora publicou um total de oito aventuras do herói, todas com desenhos de capa do respeitado Burne Hogarth.[2]

Em Portugal, o romance saiu pela Portugal Press, de Lisboa. A Portugal Press enviou para as livrarias a obra completa sobre Tarzan, com preços que variavam entre 35$00 e 70$00 (escudos).[2]

Adaptações[editar | editar código-fonte]

Quadrinhos[editar | editar código-fonte]

A primeira quadrinização foi na forma de tiras diárias de 21 de junho a 9 de outubro de 1937, com desenhos de William Juhré e roteiro assinado por Don Garden. A segunda parte, Tarzan and the Elephant Men, adaptada por Rex Maxon (ilustrações) e Don Garden, apareceu nos jornais no período de 10 de outubro de 1938 a 18 de fevereiro de 1939.[1]

O livro não foi adaptado para revista em quadrinhos, porém ganhou uma continuação escrita por Al Gross, com o título de "Legion of Hate". Ilustrada por Christopher Schenck, a história foi lançada pela Dark Horse Comics nas edições de janeiro a abril de 1997 da revista "Tarzan".[1]

Cinema[editar | editar código-fonte]

Apesar do título, o filme Tarzan the Magnificent, estrelado por Gordon Scott, não é baseado nesta obra de Burroughs.[1]

Referências

  1. a b c d e f g h GRIFFIN, Scott Tracy (2012). Tarzan: The Centennial Celebration. [S.l.]: Titan Books. 320 páginas. ISBN 9781781161692 
  2. a b c da Silva, Diamantino; Losso, Umberto (1986). «Tarzan, O Mito da Liberdade». São Paulo: edição de autor. Mocinhos & Bandidos Especial 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]