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 Nota: Não confundir com Imbituva (no Paraná).


Imbituba
  Município do Brasil  
Zimba
Zimba
Zimba
Símbolos
Bandeira de Imbituba
Bandeira
Brasão de armas de Imbituba
Brasão de armas
Hino
Lema Imbituba, um mar de oportunidades
Gentílico imbitubense
Localização
Localização de Imbituba em Santa Catarina
Localização de Imbituba em Santa Catarina
Localização de Imbituba em Santa Catarina
Imbituba está localizado em: Brasil
Imbituba
Localização de Imbituba no Brasil
Mapa
Mapa de Imbituba
Coordenadas 28° 14' 24" S 48° 40' 13" O
País Brasil
Unidade federativa Santa Catarina
Municípios limítrofes Garopaba, Imaruí, Paulo Lopes e Laguna
Distância até a capital 90 km
História
Fundação 21 de junho de 1958 (65 anos)
Administração
Prefeito(a) Rosenvaldo da Silva Junior[1] (PSB, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [2] 184,787 km²
População total (Estimativa IBGE/2020[3]) 45 286 hab.
Densidade 245,1 hab./km²
Clima Subtropical úmido (Cfa)
Altitude 10 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 88780-000
Indicadores
IDH (PNUD/2010[4]) 0,765 alto
PIB (IBGE/2017[5]) R$ 1 363 535 mil
PIB per capita (IBGE/2017[6]) R$ 35 107,78
Sítio www.imbituba.sc.gov.br (Prefeitura)
www.imbituba.sc.leg.br (Câmara)

Imbituba é um município brasileiro, situado no litoral sul do estado de Santa Catarina. De acordo com estimativas do Censos 2018 do IBGE, sua população é de 44.412 habitantes, com uma unidade territorial de 182,9290 km².

Praia do Rosa, em 2017

Considerada a capital nacional da Baleia-franca, estrutura-se mais a cada ano para receber o crescente número de turistas que visitam a cidade.

Cidade pouco edificada, sua população se dispersa nos distritos do Mirim, Vila Nova e a Sede.

Possui umas praias importantes como a Praia do Rosa, considerada uma das 30 baías mais bonitas do mundo [7] e a Praia da Vila, que além de beleza encantadora, formado por ilhas próximas uma das outras e trilhas como a Trilha Ecológica do Farol, possui uma das maiores e melhores ondas do Brasil para a prática do surf, e foi palco principal do WCT - campeonato mundial de surf, de 2003 a 2010.

Prefeitos[editar | editar código-fonte]

Ex-Prefeito Período
Walter Amadei silva Prefeito Provisório em 05/08/1958 até 31/01/1959
Nelson Souza 01/02/1959 até 31/01/1964
Moacir Orige 01/02/1964 até 31/01/1969
Edward Euzébio de Araújo 01/02/1969 até 31/01/1973
Eduardo Elias 01/02/1973 até 31/01/1977
Geraldo Luiz Francisco 01/02/1977 até 30/11/1982
Jerônimo Lopes 01/02/1983 até 31/12/1988
Luiz Dário Rocha 01/01/1989 até 21/12/1992
Jerônimo Lopes 01/01/1993 até 31/12/1996
Osny Souza Filho 01/01/1997 até 31/12/2000 

01/01/2001 até 31/12/2004

José Roberto Martins 01/01/2005 até 31/12/2008

01/01/2009 até 31/12/2012

Jaison Cardoso de Souza 01/01/2013 até 31/12/2016
Rosenvaldo da Silva Júnior 01/01/2017 até atualmente.

O maior bairro, em extensão territorial, é o Penha, com cerca de 35 quilômetros quadrados. Neste mesmo bairro, localiza-se o ponto mais elevado da cidade, o Morro da Penha, com cerca de 520 metros. O menor é o Village, com cerca de 530 metros quadrados. O bairro mais populoso, é a Nova Brasília, com aproximadamente 4.600 habitantes. O menos populoso, o Arroio do Rosa, com 250 moradores. Em relação à densidade demográfica, o bairro mais povoado é o Campestre, com 1.650 hab./km². O menos povoado é o Penha, com 10 hab./km²[8].

História[editar | editar código-fonte]

Imbituba, localizada no estado de Santa Catarina, Brasil, tem um histórico que remonta ao século XVII. Inicialmente fazia parte da Capitania de São Vicente e pertencia à região de Laguna.[9][10] O processo de povoamento em Imbituba teve início com a presença de populações indígenas e de naufrágios, além de conflitos entre reinos de Portugal e Espanha[11] e a influência dos moradores de São Vicente[9][12].

Em 1738, a Capitania de Santa Catarina foi criada para fins estratégicos político-militares, separando-se da jurisdição de São Paulo e tornando-se subordinada ao Rio de Janeiro[9]. Para aumentar a população de Santa Catarina, a imigração de pessoas das regiões dos Açores e da Madeira foi incentivada durante a segunda metade do século XVIII, ampliando assim o crescimento econômico e demográfico[9].

Assim foi criada a Freguesia de Santa Ana de Vila Nova em 1753, seguindo-se a fundação da Freguesia de Vila Nova de Santana em 1755[13]. Segundo registos de 1796, a Freguesia tinha uma população de 1.104 indivíduos (915 livres e 194 escravizados), divididos em 242 famílias[13]. Seus limites geográficos e estruturais englobavam áreas que hoje pertencem aos municípios de Imbituba, Imaruí e São Martinho[13].

No século XIX, Vila Nova tornou-se distrito do município de Laguna[9], e a Freguesia de Mirim foi criada em 1856[13][14]. A economia de Imbituba nos séculos XVIII e XIX baseava-se principalmente na agricultura, bem como atividades artesanais e nas pescas baleeiras[15]. A força de trabalho para essas atividades dependia fortemente de indivíduos escravizados.[16][17][18]

Além disso, com a utilização do porto de Imbituba e a conclusão da estrada de ferro Theresina Cristina em 1884, a região conheceu um desenvolvimento secundário no transporte de carvão e outros recursos durante o final do século XIX[9][19].

O Município de Imbituba foi criado em 30 de agosto de 1923, e instalado em 1 de janeiro de 1924, porém, em 6 de outubro de 1930, pelo decreto do Governador Provisório do Sul do Estado, foi suprimida sua autonomia como município[20]. Por fim, em 21 de junho de 1958 ocorreu a segunda emancipação de Imbituba, onde o município foi instalado em 5 de agosto de 1958 e separou-se oficialmente de Laguna em 6 de outubro de 1959[20][21].

Esportes[editar | editar código-fonte]

Imbituba ganhou notoriedade no cenário esportivo internacional após sua escolha como sede da etapa brasileira do Circuito Mundial de Surfe, o WCT que ocorreu no município entre 2003 e 2010, após a competição ser transferida de Saquarema, RJ para Florianópolis, capital do estado, com palco alternativo no município catarinense.

Como Florianópolis não apresentou ondas condizentes com o torneio naquele ano e a etapa acabou sendo realizada em Imbituba, nos anos seguintes Imbituba virou a sede oficial da etapa brasileira do WCT até 2010.

A partir de 2011 Imbituba perdeu para a cidade do Rio de Janeiro a sede do WCT porque o retorno financeiro para o evento é muito maior lá.[22]

A cidade também sedia etapas do campeonato brasileiro de Windsurf e do de Kitesurf que são realizadas na Lagoa de Ibiraquera, considerada um dos melhores locais para a prática do esporte no país.

Imbituba também é sede do Imbituba Futebol Clube, equipe de futebol profissional, que atualmente encontra-se na terceira divisão do futebol catarinense, mas nos anos 2010 e 2011 disputou a elite do certame estadual.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Prefeito e vereadores de Imbituba tomam posse; veja lista de eleitos em g1.globo.com
  2. IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  3. «IBGE Panorama». Estimativa Populacional 2018. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 10 de Outubro de 2020. Consultado em 10 de Outubro de 2020 
  4. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 15 de fevereiro de 2014 
  5. «Produto Interno Bruto dos Municípios 2002-2017». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 21 de maio de 2019 
  6. «Produto Interno Per Capita dos Municípios 2017». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 10 de Outubro de 2020 
  7. «Praia do Rosa, em SC, está na lista das 30 baías mais belas do mundo». Verão 2014. 12 de dezembro de 2013 
  8. «IBGE». www.censo2010.ibge.gov.br. Consultado em 19 de julho de 2016 
  9. a b c d e f de, Avellar, Maria de Lourdes Campos (1993). «Ibiraquera : historia de um lugar... um movimento singular e universal». Consultado em 6 de junho de 2023 
  10. Mamigonian, Beatriz Gallotti; Sayão, Thiago Juliano, eds. (2021). Revisitar Laguna: histórias de conexões atlânticas. Florianópolis, SC: Editora UFSC 
  11. MELLO FILHO, Dorvalino Pedro de. Porto de Don Rodrigo: uma história do brasil meridional. [S. I.]: Scortecci Editora, 2009. 164 p.
  12. Prefeitura de Imbituba. História, Cultura e Tradição. 10/03/2020. “Exposição Comemorativa aos 163 anos da Freguesia de Mirim”. Disponível em:
  13. a b c d MARTINS, Almir. A História de Imbituba. Imbituba: Livropostal, 2017, p.163.
  14. NEU, Márcia Fernandes Rosa. As Cidade Catarinenses e seus Portos. Observatório Geográfico de América Latina, [S. I.], p. 1-26. http://www.observatoriogeograficoamericalatina.org.mx/egal12/Geografiasocioeconomica/Ge+ografiadeltransporte/09.pdf
  15. DELFINO, Deisiane. Os Valores do Território na APA da Baleia Franca: para além dos valores naturais e ecológicos. Icmbio, [S. I.], p. 1-9, nov. 2018. Disponível em: https://www1.icmbio.gov.br/portal/images/stories/plano-demanejo/2_valores_apa_da_baleia_franca.pdf.
  16. Mombelli, Raquel (2013). «Comunidade tradicional dos Areais da Ribanceira, Imbituba (SC): desenvolvimento, territorialidade e construção de direitos». Estudos de Sociologia (35). ISSN 1982-4718. Consultado em 6 de junho de 2023 
  17. Souza, Miriam Querino De (3 de agosto de 2012). «Lagoas de Imbituba, SC: Margens encantadas que contribuem para um estudo etnoponímico». São Paulo. doi:10.11606/d.8.2012.tde-25102012-100314. Consultado em 6 de junho de 2023 
  18. Coelho, Mariane da (2020). «Memórias do negro em Imbituba/SC: narrativas e silenciamentos». Consultado em 6 de junho de 2023 
  19. «História – Porto de Imbituba». portodeimbituba.com.br. Consultado em 6 de junho de 2023 
  20. a b «História - História - Município de Imbituba». www.imbituba.sc.gov.br. Consultado em 6 de junho de 2023 
  21. MARTINS, Manoel de Oliveira. Imbituba: história e desenvolvimento. Sem data. 1ª ed. Criciúma: Editora Ribeiro.
  22. SUL, DIARIO DO. «Volta do WCT a Imbituba é um sonho quase impossível». diariodosul.com.br. Consultado em 31 de agosto de 2017 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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