Canário-da-terra-verdadeiro: diferenças entre revisões

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==Bibliografia==
==Bibliografia==
* {{citar livro|sobrenome=Sick|nome=Helmut|título=Ornitologia Brasileira|editora=[[Nova Fronteira]]|local=Rio de Janeiro|isbn=85-209-0816-0|páginas=862|url=https://books.google.com.br/books?id=-RuGRAAACAAJ|ano=1997|edição=3ª impressão, 2001|autorlink=Helmut Sick|acessodata=16 de Junho de 2015|ref=sick}}
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* {{citar periódico| doi = 10.1590/S0100-736X2013000300017| issn = 0100736X| volume = 33| número = 3| paginas = 379–383| último= Siqueira| primeiro = Raul A. S.| coautores= Lima, Arthur C. L.; Cavalcanti, Tarsila; Wagner, Paulo G. C.; Guerra, Ricardo R.| título = Análise da condição corpórea, biometria externa e das vísceras do trato gastrointestinal de canários-da-terra, ''Sicalis flaveola braziliensis''| jornal = Pesquisa Veterinaria Brasileira| data = 2013|ref=PVB}}


==Ligações externas==
==Ligações externas==

Revisão das 04h18min de 16 de junho de 2015

Como ler uma infocaixa de taxonomiaCanário-da-terra-verdadeiro
Macho adulto
Macho adulto
Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1) «'Sicalis flaveola'». Lista Vermelha da IUCN de espécies ameaçadas da UICN 2024 (em inglês). ISSN 2307-8235. Consultado em 16 de junho de 2015 
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Emberizidae
Género: Sicalis
Espécie: S. flaveola
Subespécie: Sicalis flaveola brasiliensis
Sicalis flaveola pelzelni[1]

Nome binomial
Sicalis flaveola
(Linnaeus, 1766)
Distribuição geográfica

O canário-da-terra-verdadeiro ou canário-da-terra, (nome científico: Sicalis flaveola L.), também é conhecido no Brasil como canário-da-horta, canário-da-telha, canário-do-campo, canário-chapinha, canário-do-chão, coroinha e cabeça-de-fogo[2] é uma espécie de ave da família Emberizidae.[3]

Distribuição geográfica

Originário da América do Sul, é encontrado na Colômbia, Equador, Venezuela, Peru, Bolívia, Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. No Brasil, podemos encontrá-lo no Maranhão, Minas Gerais, Piauí, Ceará, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.[4]

Habitat

Ficheiro:Canário-da-terra-verdadeiro ou Canário-da-terra, Sicalis flaveola L..jpg
Canário-da-terra-verdadeiro, macho

Os Canários vivem em campos secos, áreas de agricultura, caatinga, bordas de matas, áreas de cerrado, campos naturais, pastagens abandonadas, plantações e jardins gramados. Quando não estão no período de acasalamento costumam ficar em bandos, podendo chegar até a grupos com dezenas de indivíduos.[2]

Características

O tamanho aproximado do canário-da-terra adulto é de 13,5 cm, apresentando uma cor amarelo-olivácea com estrias enegrecidas nas costas e próximo das pernas. As asas e a cauda são cinza-oliva, as pernas são rosadas e o bico tem a parte superior cor de chifre e a inferior é amarelada. As fêmeas e os filhotes tem a parte superior do corpo na cor olivácea, com as penas acinzentadas. Com aproximadamente 4 a 6 meses de idade, os filhotes machos começam a cantar e levam cerca de 18 meses para adquirir a plumagem amarela características dos machos adultos.[5]

Casal de canários-da-horta

Os filhotes de canário-da-terra são de cor cinzenta, independente do sexo, e com cerca de 9 meses de idade os machos começam a adquirir a cor dos adultos, que é predominante amarela, principalmente na cabeça com tons avermelhados, já as fêmeas não mudam muito, ficam com um tom cinzento amarelado. Os machos podem brigar entre si por fêmeas – que normalmente atiçam as brigas – até a fuga de um dos canários (muitos brigam até a morte, de onde advêm as rinhas com estas aves, muitas vezes em viveiros bem organizados, mas que por algum descuido, ocorrem naturalmente estas rinhas, geralmente ficando as duas aves praticamente sem penas na cabeça, quando há tempo de salvá-las.[2]

Com cerca de 1 ano de idade os Canários da Terra já estão prontos para o acasalamento, sendo que a fêmea faz posturas que varia entre 4 e 6 ovos, e cada Canário- fêmea pode chegar a chocar 4 vezes por ano, podendo tirar até 20 filhotes por temporada. Os filhotes de canário-da-terra nascem com aproximadamente 13 a 14 dias de choco. Os ninhos são cobertos, parecendo com uma cesta, podendo usar desde crânios de boi até bambus perfurados, ou então utilizando-se de ninhos abandonados de outros pássaros como o joão-de-barro.[2]

A alimentação é tipicamente constituída de sementes de gramíneas, como alpiste e painço, além de insetos (nunca será visto comendo pão ou restos de comida como um pardal).[6]

O canário-da-terra faz ninho, na natureza, em cavidades, chegando a utilizar frequentemente, ninhos abandonados de joão-de-barro, assim como crânios de gado dispostos para tal em estacas, ou porongos pendurados com entrada adequada ao seu tamanho. Há referências a ninhos colocados no telhado das casas. São muito agressivos na defesa do ninho, chegando a atacar aves maiores que dele se aproximem. Em cativeiro, muitas vezes reproduzem-se em gaiolas de 70x40x30 cm, com uma caixa para ninho com 15 cm de lado e que tenha um furo para entrada. Normalmente, podem ser utilizados sacos de estopa cortados e desfiados para que a fêmea confeccione o ninho.[6]

Criação em cativeiro

O canário-da-terra é muito procurado pelos criadores de aves em cativeiro devido ao seu canto e também por causa de sua índole agressiva, em rinhas semelhantes às de brigas de galo.[7] Por ser uma espécie nativa do Brasil, é necessária uma licença do IBAMA para a criação em cativeiro.[6]

Referências

  1. Silveira, Luís Fábio; Méndez, Andrés Calonge (1998). «Caracterização das formas brasileiras do gênero Sicalis (Passeriformes: Emberezidae)» (PDF). Atualidades Ornitológicas, Ivaiporã/PR. 90: 6-8. Consultado em 16 de junho de 2015 
  2. a b c d «Canario da Terra». Consultado em 27 de Julho de 2014 
  3. Sick, 1997, p. 768
  4. Sick, 1997, p. 768
  5. «Canário-da-terra-verdadeiro: um pássaro, não um lutador de ringue». ((o)) eco. Consultado em 13 de novembro de 2014 
  6. a b c «Canários». www.ninha.bio.br. Consultado em 13 de novembro de 2014 
  7. Sick, 1997, p. 768

Bibliografia

  • Sick, Helmut (1997). Ornitologia Brasileira 3ª impressão, 2001 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 862 páginas. ISBN 85-209-0816-0. Consultado em 16 de Junho de 2015 
  • Siqueira, Raul A. S.; Lima, Arthur C. L.; Cavalcanti, Tarsila; Wagner, Paulo G. C.; Guerra, Ricardo R. (2013). «Análise da condição corpórea, biometria externa e das vísceras do trato gastrointestinal de canários-da-terra, Sicalis flaveola braziliensis». Pesquisa Veterinaria Brasileira. 33 (3): 379–383. ISSN 0100-736X. doi:10.1590/S0100-736X2013000300017 

Ligações externas

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Canto de um canário-chapinha em cativeiro.

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