Saltar para o conteúdo

Theodor Schwann: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
A iniciar a revisão do verbete
Etiquetas: Substituição de infocaixa por Wikidata Inserção de predefinição obsoleta
Linha 1: Linha 1:
{{Info/Biografia
{{Info/Biografia/Wikidata}}
'''Theodor Schwann''' ([[Neuss]], [[7 de dezembro]] de [[1810]] &mdash; [[Colónia (Alemanha)|Colónia]], [[11 de janeiro]] de [[1882]]) foi um médico e [[Fisiologia|fisiologista]] [[Alemanha|alemão]].<ref name="Chisholm"/> Considerado o fundador da moderna [[histologia]],<ref name="Infopédia">{{citar web|url=http://www.infopedia.pt/$theodor-schwann|título=Theodor Schwann|data=|acessodata=6 de dezembro de 2012|obra=Porto Editora|publicado=Infopédia|autor=|ano=|páginas=|língua=|lang=|formato=|citação=|mes=|língua2=pt|língua3=|coautores=}}</ref> foi também co-proponente, com [[Matthias Schleiden]], da [[teoria celular]].<ref>{{cite book|author1=Dudenredaktion|last2=Kleiner|first2=Stefan|last3=Knöbl|first3=Ralf|year=2015|orig-year=First published 1962|title=Das Aussprachewörterbuch|trans-title=The Pronunciation Dictionary|url=https://books.google.com/books?id=T6vWCgAAQBAJ|language=de|edition=7th|location=Berlin|publisher=Dudenverlag|isbn=978-3-411-04067-4|pages=771, 834}}</ref><ref>{{cite book|last1=Krech|first1=Eva-Maria|last2=Stock|first2=Eberhard|last3=Hirschfeld|first3=Ursula|last4=Anders|first4=Lutz Christian|title=Deutsches Aussprachewörterbuch|trans-title=German Pronunciation Dictionary|url=https://books.google.com/books?id=E-1tr_oVkW4C&q=deutsches+ausspracheworterbuch|language=de|year=2009|publisher=Walter de Gruyter|location=Berlin|isbn=978-3-11-018202-6|pages=914, 987}}</ref> A sua contribuição mais significativa para a [[biologia]] foi a extensão da [[teoria celular]] aos animais. Outras contribuições incluem a descoberta de [[células de Schwann]] no [[sistema nervoso periférico]] dos humanos, a descoberta e estudo da [[pepsina]], a descoberta da natureza [[Organismo|organísmica]] das [[levedura]]s,<ref name="EB">{{cite web |title=Theodor Schwann German physiologist |url=https://www.britannica.com/biography/Theodor-Schwann |website=Encyclopaedia Britannica |access-date=31 outubro 2018}}</ref> e a invenção do termo [[metabolismo]].<ref name="Distillations">{{cite journal |last1=Price |first1= Catherine |title=Probing the Mysteries of Human Digestion |url=https://www.sciencehistory.org/distillations/magazine/probing-the-mysteries-of-human-digestion |journal=Distillations |date=2018|volume=4 |issue=2 |pages=27–35 |access-date=30 outubro 2018 }}</ref>
|nome =Theodor Schwann
|imagem =TheodorSchwann.jpg
|imagem_legenda =
|nome_completo =
|nascimento_data ={{dni|lang=br|7|12|1810|si}}
|nascimento_local =[[Neuss]]
|morte_data ={{nowrap|{{morte|lang=br|11|1|1882|7|12|1810}}}}
|morte_local =[[Colônia (Alemanha)|Colônia]]
|residência =
|nacionalidade ={{DEUb}} [[Alemanha|Alemão]]
|ocupação =[[Fisiologista]]
|principais_trabalhos=
|prêmios ={{nowrap|[[Medalha Copley]] (1845)}}
|parentesco =
|cônjuge =
|filhos =Abigail (morta aos 4 anos)
|religião =
|influências =
|influenciados =
|outros_nomes =
|conhecido_por =[[Célula de Schwann]]
}}
'''Theodor Schwann''' ([[Neuss]], [[7 de dezembro]] de [[1810]] — [[Colônia (Alemanha)|Colônia]], [[11 de janeiro]] de [[1882]]) foi um [[Fisiologia|fisiologista]] [[Alemanha|alemão]]. Considerado o fundador da [[histologia]] moderna,<ref name="Infopédia">{{citar web|url=http://www.infopedia.pt/$theodor-schwann|título=Theodor Schwann|data=|acessodata=6 de dezembro de 2012|obra=Porto Editora|publicado=Infopédia|autor=|ano=|páginas=|língua=|lang=|formato=|citação=|mes=|língua2=pt|língua3=|coautores=}}</ref> foi também co-fundador, com [[Matthias Schleiden]], da [[teoria celular]] e [[neonuclear]].


== Vida e obra ==
Theodor Schwann nasceu a 7 de dezembro de 1810, em [[Neuss]].<ref name="Infopédia"/> Schwann estudou [[medicina]] na [[Universidade Humboldt de Berlim]], onde teve como professor [[Johannes Peter Müller]]. Lá descobriu e preparou a primeira [[enzima]] de um tecido animal: a [[pepsina]] (uma das enzimas digestivas).


== Biografia ==
Em 1838 tornou-se professor da [[Katholieke Universiteit Leuven]], na [[Bélgica]], e da [[Universidade de Lieja|Universidade de Liège]], dez anos depois.
Theodor Schwann nasceu a 7 de dezembro de 1810, em [[Neuss]],<ref name="Infopédia"/> filho de Leonard Schwann e Elisabeth Rottels.<ref name="FS"/> O pai era [[ourives]], enveredando mais tarde pela profissão de [[impressor]].

Theodor Schwann estudou no [[Dreikönigsgymnasium]] (estabelecimento liceal também conhecido por ''Tricoronatum'' ou ''Escola dos Três Reis''), um [[colégio jesuíta]] da cidade de [[Köln]] (Colónia).<ref name="FS"/><ref name="Thomas"/> Em resultado, Schwann foi um devoto [[católico romano]], o que marcaria a sua carreira profissional e académica. Naquela escola, o seu intrutor religioso, o padre e novelista [[Wilhelm Smets]], enfatizava a individualidade da [[alma humana]] e a importância do [[livre arbítrio]].<ref name="Vienne">{{cite journal |last1=Vienne |first1=Florence |title=Worlds Conflicting |journal=Historical Studies in the Natural Sciences |date=28 novembro 2017 |volume=47 |issue=5 |pages=629–652 |doi=10.1525/hsns.2017.47.5.629 |url=https://www.researchgate.net/publication/321350798 |access-date=5 novembro 2018}}</ref>{{rp|643}}<ref name="FS"/><ref name="Thomas">{{cite journal |last1=Thomas |first1=Tony Abraham |title=Theodor Schwann: A founding father of biology and medicine |journal=Current Medical Issues |date=2017 |volume=15 |issue=4 |pages=299 |doi=10.4103/cmi.cmi_81_17 |s2cid=90944618 }}</ref>

Terminados os estudos secundários, em 1829, Schwann mstriculou-se na [[Universidade de Bonn]] num currículo preparatório para o estudo da Medicina. Naquela Universidade recebeu o grau de bacharel em Filosofia em 1831.<ref name="Oppenheimer">{{cite journal |last1=Oppenheimer |first1=Jane |title=Review: LIVES AND LETTERS OF THEODOR SCHWANN A REVIEW Reviewed Work: Lettres de Théodore Schwann by Marcel Florkin |journal=Bulletin of the History of Medicine |date=1963 |volume=37 |issue=1 |pages=78–83 |jstor=44446900 }}</ref> Durante a sua estadia em [[Bonn]], Schwann conheceu o [[fisiologista]] [[Johannes Peter Müller]], com quem trabalhou.<ref name="Chisholm">{{cite EB1911|wstitle=Schwann, Theodor |volume=24 |page=388}}</ref>

Müller, que influenciou profundamente a carreira de Schwann, é considerado como o fundador da Medicina científica de base fisiologica na Alemanha, especialmente com a publicação, em 1837-1849, da sua obra intitulada ''Handbuch der Physiologie des Menschen für Vorlesungen'' (''Manual de fisiologia humana para ensino'').<ref name="Garrison">{{cite book |last1=Garrison |first1=Fielding Hudson |title=An Introduction to the History of Medicine, with Medical Chronology, Bibliographic Data and Test Questions – Primary Source Edition |date=8 dezembro 2013 |publisher=Nabu Press |isbn=978-1295393169 |pages=387–404, 416 |url=https://books.google.com/books?id=_xQJAAAAIAAJ&pg=PA387 |access-date=31 outubro 2018}}</ref>{{rp|387}} O manual foi traduzido para o inglês como ''Elements of Physiology'' em 1837-1843 e tornou-se o principal manual de ensino da [[fisiologia]] humana ao longo do resto do século XIX.<ref name="FS">{{cite web |title=Theodor Schwann |url=https://www.famousscientists.org/theodor-schwann/ |website=Famous Scientists |access-date=1 novembro 2018}}</ref>

Em 1831, Schwann transferiu-se para a [[Universidade de Würzburg]] para completar a sua formação clínica em Medicina.<ref name="Thomas"/><ref name="Planck"/> Em 1833, matriculou-se na [[Universidade Humboldt de Berlim]], onde então o seu antigo professor [[Johannes Peter Müller]] era já o Professor de Anatomia e Fisiologia.<ref name="Thomas"/> Schwann obteve o grau de Doutor em Medicina (''M.D.'') na Universidade de Berlim em 1834. Para tal realizou o seu trabalho de dissertação em 1833–1834, tendo Müller como seu orientador. A tese de Schwann envolveu um estudo cuidadoso da necessidade de [[oxigénio]] durante o [[desenvolvimento embrionário]] da galinha. Para o realizar, projetou e construiu um aparelho que lhe permitia bombear os gases oxigénio e [[hidrogénio]] para fora da câmara de incubação em momentos específicos. Isso permitiu estabelecer o período crítico em que os ovos precisavam de oxigénio.<ref name="Otis"/>{{rp|60}}

Schwann passou no exame estadual para praticar Medicina no verão de 1834, mas optou por continuar a trabalhar com Müller, dedicando-se à investigação em vez de praticar Medicina.<ref name="Planck">{{cite web |title=Schwann, Theodor Ambrose Hubert |url=http://vlp.mpiwg-berlin.mpg.de/people/data?id=per136 |website=Max Planck Institute for the History of Science |access-date=31 outubro 2018}}</ref> Pôde dar-se ao luxo de se dedicar a tempo inteiro à investigação científica, pelo menos a curto prazo, graças a uma herança familiar que recebera.<ref name="Otis"/>{{rp|60}} O seu salário como assistente de investigação era de apenas 120 [[Thaler|taler]]. Nos cinco anos seguintes, Schwann pagaria os outros três quartos de suas despesas com a sua herança. Contudo, como estratégia de longo prazo, a sua situação não era sustentável.<ref name="Otis"/>{{rp|86}}

===Carreira científica===
De 1834 a 1839, Schwann trabalhou como assistente de Müller no Museu de Anatomia Zoológica da Universidade de Berlim (''Anatomisch-zootomische Museum der Berliner Universität'').<ref name="Planck"/> Neste período Schwann realizou um conjunto de experiências visando o estudo microscópico e fisiológico da estrutura e função de [[nervo]]s, [[músculo]]s e [[Vaso sanguíneo|vasos sanguíneos]].<ref name="ENS"/> Para além de executar trabalho de investigação necesário para a preparação do manual de Fisiologia de Müller, Schwann realizou a sua própria pesquisa. A maioria das suas mais importantes contribuições para a Ciência foram iniciadas durante o tempo em que trabalhou com Müller em Berlim.<ref name="FS"/>

Schwann usou poderosos microscópios recentemente desenvolvidos para examinar tecidos animais. O usos desses equipamento permitiu-lhe observar células animais e reconhecer as suas diferentes propriedades. O seu trabalho complementou o de [[Matthias Jakob Schleiden]] feito sobre tecidos vegetais e foi influenciado pelos seus resultados, esabelecndo-se um trabalho de cooperação facilitados por serem amigos íntimos.<ref name="Hajdu"/><ref name="Otis"/>{{rp|60}}

Descrito como quieto e sério, Schwann era particularmente talentoso na construção e uso de aparelhos para as suas experiências. Era também capaz de identificar importantes questões científicas e projetar técnicas experimentais para as testar sistematicamente. A sua escrita é considerada como acessível e sua lógica como uma ''progressão clara'',<ref name="Otis"/>{{rp|60}} já que era capaz de identificar a questão a que queria responder e de comunicar efetivamente a importância de suas descobertas. O seu colega de trabalho [[Jakob Henle]] descreveu-o como tendo uma ''pulsão inata'' para experimentar.<ref name="Otis">{{cite book |last1=Otis |first1=Laura |title=Müller's lab |date=5 Abril 2007 |publisher=Oxford University Press |isbn=9780195306972 |pages=60–76 |url=https://books.google.com/books?id=9x3P-yEcT_4C&pg=PA60 |access-date=31 outubro 2018}}</ref>{{rp|60}} Durante este período descobriu e purificou a primeira [[enzima]] de um tecido animal: a [[pepsina]] (uma das enzimas digestivas).

Em 1838, Schwann precisava de um trabalho com um salário mais substancial. Tinha a esperança de retornar a Bonn, uma cidade de maioria católica. Com esse objectivo tentou obter uma cátedra na [[Universidade de Bonn]] em 1838 e novamente em 1846, mas ficou desapontado ao ser preterido.<ref name="Oppenheimer"/>{{rp|85–86}} Gorado aquele objectivo, em 1839, Schwann aceitou a cadeira de Anatomia na [[Universidade Católica de Lovaina]] (1834–1968) (ao tempo ''Université Catholique de Louvain'', hoje ''[[Katholieke Universiteit Leuven]]'') em [[Leuven]], na Bélgica, também uma instituição católica.<ref name="Planck"/><ref name="Oppenheimer"/>{{rp|85–86}}

Desde o início das suas funções como docente, Schwann provou ser um professor dedicado e consciencioso. Com os seus novos deveres de ensino, tinha menos tempo para novos trabalhos científicos. Ainda ssim, passou um tempo considerável aperfeiçoando técnicas experimentais e instrumentos para uso em experimentação. Neste período produziu poucas publicações. Uma exceção foi um artigo em 1844 no qual que relatou um conjunto de experiências realizadas em cães com as quais estabeleceu a importância da [[bílis]] na digestão.<ref name="Otis"/>{{rp|87}}<ref name=ENS>{{cite encyclopedia
|last=Aubert
|first=Genviève
|editor1-first=Michael
|editor1-last=Aminoff
|editor2-first=Robert
|editor2-last=Daroff
|encyclopedia=Encyclopedia of the Neurological Sciences
|title=Theodor Schwann
|url=http://www.md.ucl.ac.be/histoire/schwann/schwannGA.pdf
|access-date=3 março 2015
|year=2003
|publisher=Academic Press
|location=San Diego
|pages=215–217
}}</ref>

Ao examinar processos como a [[contração muscular]], a [[fermentação]], a [[digestão]] e a [[putrefação]], Schwann procurou demostrar que os fenómenos vivos eram o resultado de causas físicas e não da ação de uma qualquer ''força vital imaterial''.<ref name="Vienne"/>{{rp|643}} No entanto, ainda procurou conciliar ''uma natureza orgânica'' com ''um plano divino''.<ref name="Vienne"/>{{rp|645}} Alguns dos seus biógrafos sugeriram que a mudança de Schwann em 1838, e diminuição da sua produtividade científica depois disso, refletem preocupações religiosas e talvez até uma crise relacionada com as implicações teóricas do seu trabalho sobre teoria celular.<ref name="ENS"/><ref name="Oppenheimer"/>{{rp|85–86}} No entanto, outros autores consideram essa interpretação como uma deturpação do pensamento de Schwann e rejeitam a ideia de que terá passado por uma crise existencial ou uma fase mística.<ref name="Oppenheimer"/>{{rp|85–86}} [[Ohad Parnes]] usa os cadernos de laboratório de Schwann e outras fontes inéditas em conjunto com as suas publicações para reconstruir o percurso da sua pesquisa como uma progressão unificada.<ref name="Parnes"/>{{rp|126}} Florence Vienne baseia-se em escritos inéditos para discutir as maneiras pelas quais a [[teoria celular]], como um ''princípio unificador do desenvolvimento orgânico'', e ideias políticas de vários dos seus proponentes, incluem Schwann e o seus pensamento religioso.<ref name="Vienne"/>

Em 1848, o compatriota de Schwann [[Antoine Frédéric Spring]] convenceu-o a transferir-se para a [[Universidade de Liège]], também na Bélgica.<ref name="Planck"/> Em [[Liège]], Schwann continuou a seguir os últimos avanços em anatomia e fisiologia, mas não fez novas descobertas importantes. Tornou-se numa espécie de inventor, desenvolvendo projetos como um respirador portátil e um sistema fechado para suportar a vida humana em ambientes onde o ar não possa ser respirado.<ref name=ENS />

Em 1858 estava servindo como professor da cátedra de Fisiologia, Anatomia Geral e Embriologia da [[Universidade de Liège]]. Em 1863, a [[American Philosophical Society]] elegeu-o como membro internacional.<ref>{{cite web |title=Theodor Schwann |url=https://search.amphilsoc.org/memhist/search?creator=schwann+theodor&title=&subject=&subdiv=&mem=&year=&year-max=&dead=&keyword=&smode=advanced |website=American Philosophical Society Member History Database |access-date=16 fevereiro 2021}}</ref> A partir de 1872, cessou o ensino da Anatomia Geral e, a partir de 1877, o ensino da Embriologia. Aposentou-se totalmente em 1879.<ref name="Planck"/>



Estudou a [[fermentação]] do [[açúcar]] e do [[amido]] enquanto processos [[biologia|biológicos]], as propriedades e o funcionamento dos [[músculos]] e as [[Neurónio|células nervosas]]. O estudo destas últimas levou-o à descoberta das chamadas [[célula de Schwann|células de Schwann]]. Foi também o criador do termo "[[metabolismo]]" para designar os [[química|processos químicos]] de um organismo biológico.<ref name="Infopédia"/> Foi responsável, também, por importantes contribuições na área da [[embriologia]], ciência que praticamente fundou, ao estudar o desenvolvimento da primeira célula resultante da [[fecundação]] - o ovo - até à formação de um organismo completo.<ref>{{Citar livro|url=http://vlp.mpiwg-berlin.mpg.de/library/data/lit28715/index_html?pn=7|título=Microscopic Investigations on the Accordance in the Structure and Growth of Plants and Animals|sobrenome=Schwann|nome=Theodor|editora=|ano=1839|local=Berlim|página=|páginas=|isbn=|acessodata=6 de dezembro de 2012|coautor=|subtítulo=|idioma=alemão|edição=}}</ref>
Estudou a [[fermentação]] do [[açúcar]] e do [[amido]] enquanto processos [[biologia|biológicos]], as propriedades e o funcionamento dos [[músculos]] e as [[Neurónio|células nervosas]]. O estudo destas últimas levou-o à descoberta das chamadas [[célula de Schwann|células de Schwann]]. Foi também o criador do termo "[[metabolismo]]" para designar os [[química|processos químicos]] de um organismo biológico.<ref name="Infopédia"/> Foi responsável, também, por importantes contribuições na área da [[embriologia]], ciência que praticamente fundou, ao estudar o desenvolvimento da primeira célula resultante da [[fecundação]] - o ovo - até à formação de um organismo completo.<ref>{{Citar livro|url=http://vlp.mpiwg-berlin.mpg.de/library/data/lit28715/index_html?pn=7|título=Microscopic Investigations on the Accordance in the Structure and Growth of Plants and Animals|sobrenome=Schwann|nome=Theodor|editora=|ano=1839|local=Berlim|página=|páginas=|isbn=|acessodata=6 de dezembro de 2012|coautor=|subtítulo=|idioma=alemão|edição=}}</ref>


<!------------------
{{Referências}}





Schwann was deeply respected by his peers. In 1878, a festival was held to celebrate his years of teaching and his many contributions. He was presented with a unique gift: a book containing 263 autographed photographic portraits of scientists from various countries, each of them sent by the scientist to be part of the gift for Schwann. The volume was dedicated "To the creator of the cell theory, the contemporary biologists."<ref name=ENS />

Three years after retiring, Schwann died in [[Cologne]], on 11 January 1882.<ref name="Thomas"/>
He was buried in the family tomb in Cologne's [[Melaten-Friedhof|Melaten Cemetery]].<ref name="Karenberg"/>

[[File:Theodor (Théodore) Schwann (1810-1882), fondateur de la théorie cellulaire (1839), Institut de Zoologie, Liège.jpg|thumb|Bronze statue of Theodor Schwann at the entrance of the Institute of Zoology, University of Liege, Belgium]]

== Contributions ==
When viewed in the context of his unpublished writings and laboratory notes, Schwann's research can be seen as "a coherent and systematic research programme" in which biological processes are described in terms of material objects or "agents", and the causal dependencies between the forces that they exert, and their measurable effects. Schwann's idea of the cell as a fundamental, active unit then can be seen as foundational to the development of microbiology as "a rigorously lawful science".<ref name="Parnes">{{cite book |last=Parnes|first=Ohad|chapter=From agents to cells: Theodor Schwann's research notes of the years 1835 to 1838 |editor-last1=Holmes |editor-first1=F. L. |editor-last2=Renn |editor-first2=J. |editor-last3=Rheinberger |editor-first3=Hans-Jörg |title=Reworking the bench : research notebooks in the history of science |date=11 April 2006 |publisher=Kluwer Academic Publishers |isbn=978-0-306-48152-9 |pages=123– |chapter-url=https://books.google.com/books?id=nIXhBwAAQBAJ&pg=PA123 |access-date=6 November 2018}}</ref>{{rp|121–122}}

=== Muscle tissue ===
Some of Schwann's earliest work in 1835 involved [[muscle contraction]], which he saw as a starting point for "the introduction of calculation to physiology".<ref name="Parnes"/>{{rp|122}}
He developed and described an experimental method to calculate the contraction force of the muscle, by controlling and measuring the other variables involved.<ref name="Parnes"/>
His measurement technique was developed and used later by [[Emil du Bois-Reymond]] and others.<ref name="Finkelstein">{{cite book |last1=Finkelstein |first1=Gabriel |title=Emil du Bois-Reymond : neuroscience, self, and society in nineteenth-century Germany |date=2013 |publisher=MIT Press |location=Cambridge, MA |isbn=9780262019507 |pages=51–52 |url=https://books.google.com/books?id=mUDBAQAAQBAJ&pg=PA51}}</ref>
Schwann's notes suggest that he hoped to discover regularities and laws of physiological processes.<ref name="Parnes"/>

=== Pepsin ===
In 1835, relatively little was known about digestive processes. [[William Prout]] had reported in 1824 that the digestive juices of animals contained [[hydrochloric acid]]. Schwann realized that other substances in digestive juices might also help to break down food.<ref name="FS"/>
At the beginning of 1836, Schwann began to study digestive processes. He conceptualized digestion as the action of a physiological agent, which, though not immediately visible or measurable, could be characterized experimentally as a "peculiar specific substance".<ref name="Parnes"/>{{rp|124–125}}

Eventually Schwann found the enzyme [[pepsin]], which he successfully isolated from the stomach lining and named in 1836.<ref name="Miller"/><ref name="FS"/><ref name="Chisholm"/> Schwann coined its name from the [[Ancient Greek|Greek]] word {{lang|grc|πέψις}} ''pepsis'', meaning "[[digestion]]" (from {{lang|grc|πέπτειν}} ''peptein'' "to digest").<ref name="pmid13432398">{{cite journal | vauthors = Florkin M | title = [Discovery of pepsin by Theodor Schwann] | language = fr | journal = Revue Médicale de Liège | volume = 12 | issue = 5 | pages = 139–44 | date = Mar 1957 | pmid = 13432398 }}</ref><ref name="isbn0-313-22583-4">{{cite book | last = Asimov | first = Isaac | title=A short history of biology | publisher=Greenwood Press | location=Westport, Conn | year=1980 |page=95 | isbn=978-0-313-22583-3 }}</ref>
Pepsin was the first enzyme to be isolated from animal tissue.<ref name="Miller">{{cite book |last1=Miller |first1=David |last2=Millar |first2=Ian |last3=Millar |first3=John |last4=Millar |first4=Margaret |title=The Cambridge Dictionary of Scientists |date=25 July 2002 |publisher=Cambridge University Press |isbn=9780511074141 |pages=320–321 |edition=2nd |url=https://books.google.com/books?id=5hdaDwAAQBAJ&pg=PA320 |access-date=2 November 2018}}</ref>
He demonstrated that it could break down the [[albumin]] from egg-white into [[peptones]].<ref name="Karenberg"/><ref name="Modlin">{{cite book |last1=Modlin |first1=Irvin M. |last2=Sachs |first2=George |title=Acid related diseases : biology and treatment |date=2004 |publisher=Lippincott Williams & Wilkins |isbn=978-0781741231 |page=195 |edition=2nd |url=https://books.google.com/books?id=Gk1iSM2PA4oC&pg=PA195 |access-date=8 November 2018}}</ref>

Even more importantly, Schwann wrote, by carrying through such analyses one could eventually "explain the whole developmental process of life in all organized bodies."<ref name="Parnes"/>{{rp|126}} During the next year, he studied both [[decomposition]] and [[Cellular respiration|respiration]], constructing apparatus that he would later adapt for the study of yeast.<ref name="Parnes"/>{{rp|128}}

=== Yeast, fermentation, and spontaneous generation ===
Next Schwann studied [[yeast]] and [[fermentation]]. His work on yeast was independent of work done by [[Charles Cagniard de la Tour]] and [[Friedrich Traugott Kützing]], all of whom published work in 1837.<ref name="FS"/><ref name="Meulders"/><ref name="Schlenk">{{cite book |last1=Schlenk |chapter=Early Research on Fermentation—a Story of Missed Opportunities |first1=Fritz |editor1-link=Athel Cornish-Bowden|editor-last=Cornish-Bowden |editor-first=A. |title=New Beer in an Old Bottle: Eduard Buchner and the Growth of Biochemical Knowledge |date=1997 |publisher=Universitat de València |location=Valencia, Spain |pages=43–50 |chapter-url=http://bip.cnrs-mrs.fr/bip10/newbeer/Schlenk.pdf |access-date=2 November 2018}}</ref><ref name="Schwann1837">{{cite journal|last1=Schwann|first1=Th.|title=Vorläufige Mittheilung, betreffend Versuche über die Weingährung und Fäulniss|journal=Annalen der Physik und Chemie|volume=117|issue=5|year=1837|pages=184–193|issn=0003-3804|doi=10.1002/andp.18371170517|url=https://zenodo.org/record/1423576|bibcode=1837AnP...117..184S}}</ref>
By 1836, Schwann had carried out numerous experiments on [[Ethanol fermentation|alcohol fermentation.]]<ref name="FS"/> Powerful microscopes made it possible for him to observe yeast cells in detail and recognize that they were tiny organisms whose structures resembled those of plants.<ref name="Weisstein">{{cite web |title=Schwann, Theodor (1810–1882) |url=http://scienceworld.wolfram.com/biography/Schwann.html |website=Eric Weisstein's World of Biography |access-date=2 November 2018}}</ref>

Schwann went beyond others who simply had noted the multiplication of yeast during alcoholic fermentation, first by assigning yeast the role of a primary causal factor, and then by claiming it was alive. Schwann used the microscope to carry out a carefully planned series of experiments that contraindicated two popular theories of fermentation in yeast. First he controlled the temperature of fluid from fermenting beer in a closed vessel in the presence of oxygen. Once heated, the liquid could no longer ferment. This disproved [[Joseph Louis Gay-Lussac]]'s speculation that oxygen caused fermentation. It suggested that some sort of [[microorganism]] was necessary for the process to happen. Next, Schwann tested the effects of purified air and unpurified air.<ref name="Springer"/> He sterilized the air by passing it through heated glass bulbs.<ref name="Schlenk"/> Fermentation did not occur in the presence of purified air. It did occur in the presence of unpurified air, suggesting that something in the air started the process. This was strong evidence against the theory of [[spontaneous generation]], the idea that living organisms could develop out of nonliving matter.<ref name="Springer">{{cite journal | last=Springer | first=Alfred | date=13 October 1892 | title=The Micro-organisms of the Soil | journal=Nature | volume=46 | issue=1198 | pages=576–579 | issn=0028-0836| url=https://books.google.com/books?id=LHkCAAAAIAAJ&pg=PT138 | doi=10.1038/046576b0|bibcode=1892Natur..46R.576. | s2cid=4037475 }}</ref>

Schwann had demonstrated that fermentation required the presence of yeasts to start, and stopped when the yeasts stopped growing.<ref name="Berche">{{cite journal |last1=Berche |first1=P. |title=Louis Pasteur, from crystals of life to vaccination |journal=Clinical Microbiology and Infection |date=October 2012 |volume=18 |pages=1–6 |doi=10.1111/j.1469-0691.2012.03945.x |pmid=22882766 |doi-access=free }}</ref>
He concluded that sugar was converted to alcohol as part of an organic biological process based on the action of a living substance, the yeast. He demonstrated that fermentation was not an inorganic chemical process like sugar oxidation.<ref name="Springer"/> Living yeast was necessary for the reaction that would produce more yeast.<ref name="Meulders"/>

Although Schwann was correct, his ideas were ahead of most of his peers.<ref name="FS"/> They were strongly opposed by [[Justus von Liebig]] and [[Friedrich Wöhler]], both of whom saw his emphasis on the importance of a living organism as supporting [[vitalism]]. Liebig, in contrast, saw fermentation as a series of purely chemical events, without involving living matter.<ref name="Lafar">{{cite book |last1=Lafar |first1=Franz |last2=Salter |first2=T. C. |title=Technical Mycology: Schizomycetic fermentation |date=1898 |publisher=C. Griffin and company, limited |pages=18–19 |url=https://books.google.com/books?id=fpAHAQAAIAAJ&pg=PA18 |access-date=3 November 2018}}</ref>
Ironically, Schwann's work was later seen as being a first step away from vitalism.<ref name="Meulders"/>{{rp|56–57}} Schwann was the first of Müller's pupils to work towards a physico-chemical explanation of life.<ref name="Chisholm"/> Schwann's view furthered a conceptualization of living things in terms of the biological reactions of [[organic chemistry]], while Liebig sought to reduce biological reactions to purely [[inorganic chemistry]].<ref name="Eliezer">{{cite book |last1=Geisler |first1=Eliezer |last2=Heller |first2=Ori |title=Management of medical technology : theory, practice, and cases |date=1998 |publisher=Kluwer Academic Publishers |isbn=9780792380542 |pages=267–268 |url=https://books.google.com/books?id=SBYDCAAAQBAJ&pg=PA267 |access-date=3 November 2018}}</ref>

The value of Schwann's work on fermentation eventually would be recognized by [[Louis Pasteur]], ten years later.<ref name="FS"/> Pasteur would begin his fermentation research in 1857 by repeating and confirming Schwann's work, accepting that yeast were alive, and then taking fermentation research further. Pasteur, not Schwann, would challenge Liebig's views in the [[Liebig–Pasteur dispute]].<ref name="Eliezer"/>
In retrospect, the [[germ theory]] of [[Louis Pasteur|Pasteur]], as well as its [[antiseptic]] applications by [[Joseph Lister, 1st Baron Lister|Lister]], can be traced to Schwann's influence.<ref name="Chisholm"/>

=== Cell theory ===
In 1837, [[Matthias Jakob Schleiden]] viewed and stated that new plant cells formed from the nuclei of old plant cells. Dining with Schwann one day, their conversation turned on the [[cell nucleus|nuclei]] of plant and animal [[cell (biology)|cells]]. Schwann remembered seeing similar structures in the cells of the [[notochord]] (as had been shown by Müller) and instantly realized the importance of connecting the two phenomena. The resemblance was confirmed without delay by both observers. In further experiments, Schwann examined [[notochord|notochordal tissue]] and cartilage from toad larvae, as well as tissues from pig embryos, establishing that animal tissues are composed of cells, each of which has a nucleus.<ref name="Hajdu"/>

Schwann published his observations in 1838 in the ''Neue notisen geb. nat.-heilk''.<ref>Schwann T. Ueber die Analogie in der Structur und dem Wachsthum der Thiere und Pflanzen. ''Neue Not Geb Nat Heil'', 1838;Jan:33–36; 1838;Feb:25–29; 1838;Apr:21–23.</ref>
This was followed in 1839 by the publication of his book ''Mikroskopische Untersuchungen über die Uebereinstimmung in der Struktur und dem Wachsthum der Thiere und Pflanzen'' (Microscopic investigations on the similarity of structure and growth of animals and plants). It is considered a landmark work,<ref name="Hajdu">{{cite journal |last1=Hajdu |first1=Steven I. |title=A note from history: Introduction of the cell theory |journal=Annals of Clinical and Laboratory Science |date=2002 |volume=32 |issue=1 |pages=98–100 |url=http://www.annclinlabsci.org/content/32/1/98.full |access-date=31 October 2018|pmid=11848625 }}</ref>
foundational to modern biology.<ref name="Rhoads">{{cite web |last1=Rhoads |first1=Dan |title=History of Cell Biology |url=https://bitesizebio.com/166/history-of-cell-biology/ |website=Bite Size Bio |access-date=31 October 2018|date=5 November 2007 }}</ref>

In it Schwann declared that "All living things are composed of cells and cell products".<ref name="Schwann">{{cite book | last = Schwann|first= Theodor | title = Microscopical Researches into the Accordance in the Structure and Growth of Animals and Plants | year = 1839 | location = Berlin |url=http://vlp.mpiwg-berlin.mpg.de/library/data/lit28715/index_html?pn=7|publisher= Printed for the Sydenham Society }} (English translation by Henry Smith, for the Sydenham Society, 1847)</ref>
He drew three further conclusions about cells, which formed his [[cell theory]] or cell doctrine. The first two were correct:
# The cell is the unit of structure, physiology, and organization in living things.<ref name="Rhoads"/>
# The cell retains a dual existence as a distinct entity and a building block in the construction of organisms.<ref name="Rhoads"/>
By the 1860s, these tenets were the accepted basis of cell theory, used to describe the elementary anatomical composition of plants and animals.<ref name="Chisholm"/>

Schwann's theory and observations created a foundation for modern [[histology]].<ref name="Chisholm"/> Schwann claimed that "there is one universal principle of development for the elementary parts of organisms, however different, and this principle is the formation of cells."<ref name="Williams">{{cite book |last1=Williams |first1=Henry Smith |title=The Story of Nineteenth-century Science |date=1900 |publisher=Harper & Brothers |isbn=978-1145376991 |url=https://books.google.com/books?id=BU0IAAAAIAAJ&q=theodor+schwann+Emil+du+Bois-Reymond&pg=PR8 |access-date=6 November 2018}}</ref>
Schwann supported this claim by examining adult animal tissues and showing that all tissues could be classified in terms of five types of highly differentiated cellular tissues.<ref name="Meulders"/><ref name="FS"/>

# cells that are independent and separate, e.g. blood cells
# cells that are independent but compacted together in layers, e.g. skin, [[nail (anatomy)|fingernails]], [[feather]]s
# cells whose connecting walls have coalesced, e.g. cartilage, bones, and [[tooth enamel]]
# elongated cells forming fibers, e.g. tendons and ligaments
# cells formed by the fusion of walls and cavities, e.g. muscles, tendons and nerves<ref name="FS"/>

His observation that the single-celled [[ovum]] eventually becomes a complete organism, established one of the basic principles of [[embryology]].<ref name="Meulders">{{cite book |last1=Meulders |first1=Michel |title=Helmholtz : from enlightenment to neuroscience |date=2010 |publisher=MIT Press |pages=56–60 |url=https://the-eye.eu/public/Books/Medical/texts/Helmholz%20-%20From%20Enlightenment%20to%20Neuroscience%20-%20M.%20Meulders%20%28MIT%2C%202010%29%20WW.pdf |access-date=31 October 2018}}</ref>

Schwann's third tenet, speculating on the formation of cells, was later disproven. Schwann hypothesized that living cells formed in ways similar to the formation of crystals. Biologists would eventually accept the view of pathologist [[Rudolf Virchow]], who popularized the maxim ''Omnis cellula e cellula''—that every cell arises from another cell—in 1857. The epigram was originally put forth by [[François-Vincent Raspail]] in 1825,<ref name="Rogers">{{cite book |last1=Rogers |first1=Kara |title=Medicine and healers through history |date=15 January 2011 |publisher=Britannica Educational Pub |isbn=9781615303670 |page=132 |edition=1st |url=https://books.google.com/books?id=oIjksoR4WhsC&pg=PA132 |access-date=5 November 2018}}</ref> but Raspail's writings were unpopular, partly due to his [[Republicanism|republican]] sentiments. There is no evidence to suggest that Schwann and Raspail were aware of each other's work.<ref name="Vienne"/>{{rp|630–631}}

=== Specialized cells ===
Schwann was particularly interested in [[nervous system|nervous]] and [[muscle|muscular]] tissues.
As part of his efforts to classify bodily tissues in terms of their cellular nature, he discovered the cells that envelope the [[nerve fiber]]s, which are now called [[Schwann cell]]s in his honor.<ref name="Karenberg">{{cite book |editor-last1=Koehler |editor-first1=Peter J. |editor-last2=Bruyn |editor-first2=George W. |editor-last3=Pearce |editor-first3=John M. S. |first=Axel |last=Karenberg| chapter=Chapter 7. The Schwann cell |title=Neurological eponyms |date=26 October 2000 |publisher=Oxford University Press |isbn=9780195133660 |pages=44–50 |chapter-url=https://books.google.com/books?id=7wBxcw_iClwC&pg=PA44 |access-date=8 November 2018}}</ref> How the fatty [[myelin]] sheaths of peripheral nerves were formed was a matter of debate that could not be answered until the [[electron microscope]] was invented.<ref name="Bunge">{{cite journal |last1=Bunge |first1=R P |last2=Bunge |first2=M B |last3=Eldridge |first3=C F |title=Linkage Between Axonal Ensheathment and Basal Lamina Production by Schwann Cells |journal=Annual Review of Neuroscience |date=March 1986 |volume=9 |issue=1 |pages=305–328 |doi=10.1146/annurev.ne.09.030186.001513 |pmid=3518587 }}</ref><ref name="SC">{{cite web |title=Schwann cell |url=https://www.britannica.com/science/Schwann-cell |website=Encyclopaedia Britannica |access-date=31 October 2018}}</ref> All axons in the peripheral nervous system are now known to be wrapped in Schwann cells. Their mechanisms continue to be studied.<ref name="Bunge"/><ref name="Jacobson">{{cite book |last1=Jacobson |first1=Marcus |title=Developmental neurobiology |date=14 March 2013 |publisher=Plenum Press |isbn=978-0306437977 |edition=3rd |url=https://books.google.com/books?id=AEUGCAAAQBAJ&pg=PAS129 |access-date=6 November 2018}}</ref><ref name="Rosso">{{cite journal |last1=Rosso |first1=Gonzalo |last2=Young |first2=Peter |last3=Shahin |first3=Victor |title=Implications of Schwann Cells Biomechanics and Mechanosensitivity for Peripheral Nervous System Physiology and Pathophysiology |journal=Frontiers in Molecular Neuroscience |date=25 October 2017 |volume=10 |pages=345 |doi=10.3389/fnmol.2017.00345 |pmid=29118694 |pmc=5660964 }}</ref>

Schwann also discovered that muscle tissue in the upper [[esophagus]] was [[Striated muscle tissue|striated]].<ref name="Karenberg"/> He speculated that the muscular nature of the esophagus enabled it to act as a pipe, moving food between the mouth and the stomach.<ref name="Schlager">{{cite book |last1=Schlager |first1=Neil |last2=Lauer |first2=Josh |title=Science and its times : understanding the social significance of scientific discovery |date=2000 |publisher=Gale Group |isbn=978-0787639372 |page=[https://archive.org/details/scienceitstimesu0000unse/page/287 287] |url=https://archive.org/details/scienceitstimesu0000unse/page/287 }}</ref>

In examining teeth, Schwann was the first to notice "[[Odontoblast|cylindrical cells]]" connected to both the inner surface of the enamel and the pulp. He also identified fibrils in the dentinal tubes, which later became known as "[[Odontoblast process|Tomes's fibers]]". He speculated on the possible structural and functional significance of the tubes and fibrils.<ref name="Karenberg"/><ref name="Baume">{{cite book |last1=Baume |first1=Louis J. |title=The biology of pulp and dentine : a historic, terminologic-taxonomic, histologic-biochemical, embryonic and clinical survey |journal=Monographs in Oral Science |date=1980 |volume=8 |pages=1–220 |publisher=S. Karger |pmid=6986016 |isbn=9783805530323}}</ref>

=== Metabolism ===
In his ''Microscopical researches'', Schwann introduced the term "metabolism", which he first used in the German adjectival form "metabolische" to describe the chemical action of cells. French texts in the 1860s began to use ''le métabolisme''. ''Metabolism'' was introduced into English by [[Michael Foster (physiologist)|Michael Foster]] in his ''Textbook of Physiology'' in 1878.<ref name="Heilbron">{{cite book |last1=Heilbron |first1=John L. |title=The Oxford companion to the history of modern science |date=2003 |publisher=Oxford University Press |isbn=9780195112290 |page=513 |url=https://books.google.com/books?id=abqjP-_KfzkC&pg=PA513 |access-date=8 November 2018}}</ref>
-------------------------->
==Referências==
{{Reflist}}
== Bibliografia ==
*{{cite journal
|last=Aszmann
|first=O. C.
|year=2000
|title=The life and work of Theodore Schwann
|journal=Journal of Reconstructive Microsurgery
|volume=16
|issue=4
|pages=291–5
|pmid = 10871087
|doi=10.1055/s-2000-7336 }}
*{{cite journal
|last = Florkin
|first = M.
|year=1958
|title=Episodes in medicine of the people from Liège: Schwann & the stigmatized
|journal=Revue Médicale de Liège
|volume=13
|issue=18
|pages=627–38
|pmid = 13591909 }}
*{{cite journal
|last = Florkin
|first = M.
|year=1957
|title=1838; Year of crisis in the life of Théodore Schwann
|journal=Revue Médicale de Liège
|volume=12
|issue=18
|pages=503–10
|pmid = 13466730
}}
*{{cite journal
|last = Florkin
|first = M.
|year=1957
|title=Discovery of pepsin by Theodor Schwann
|journal=Revue Médicale de Liège
|volume=12
|issue=5
|pages=139–44
|pmid = 13432398 }}
*{{cite journal
|last = Florkin
|first = M.
|year=1951
|title=Schwann as medical student
|journal=Revue Médicale de Liège
|volume=6
|issue=22
|pages=771–7 |pmid = 14892596
}}
*{{cite journal
|last = Florkin
|first = M.
|date=Outubro de 1951
|title=Schwann at the Tricoronatum
|journal=Revue Médicale de Liège
|volume=6
|issue=20
|pages=696–703
|pmid = 14883601
}}
*{{cite journal
|last = Florkin
|first = M.
|year=1951
|title=The family and childhood of Schwann
|journal=Revue Médicale de Liège
|volume=6
|issue=9
|pmid = 14845235
|pages=231–8}}

*{{cite journal
|last=Haas
|first=L. F.
|year=1999
|title=Neurological stamp. Theodore Schwann (1810–82)
|journal=[[J. Neurol. Neurosurg. Psychiatry]]
|volume=66
|issue=1
|pages=103
|pmid = 9886465
|pmc=1736145 |doi=10.1136/jnnp.66.1.103
}}
*{{cite journal
|last=Hayashi
|first=M.
|year=1992|title=Theodor Schwann and reductionism
|journal=Kagakushi Kenkyu
|volume=31 |issue=184
|pages=209–14| pmid = 11639601 }}
*{{cite journal
|last=Kiszely
|first=G.
|year=1983
|title=Theodor Schwann
|journal=Orvosi Hetilap
|volume=124
|issue=16
|pages=959–62
|pmid = 6343953 }}
*{{cite journal
|last=Kosinski
|first=C. M.
|year=2004|title=Theodor Schwann
|journal=Der Nervenarzt
|volume=75
|issue=12
|pages=1248
|pmid = 15368056
|doi = 10.1007/s00115-004-1805-5
|s2cid=9572873
}}
*{{cite journal
|last=Kruta
|first=V.
|year= 1987|title=The idea of the primary unity of elements in the microscopic structure of animals and plants. J. E. Purkynĕ and Th. Schwann
|journal=Folia Mendeliana
|volume=22
|pages=35–50
|pmid = 11621603 }}

*{{cite journal
|last=Lukács
|first=D.
|date=abril de 1982
|title=Centenary of the death of Theodor Schwann
|journal=Orvosi Hetilap |volume=123
|issue=14 |pages=864–6
|pmid = 7043357
}}
*{{cite journal |last=Watermann |first=R. |year=1973|title=Theodor Schwann accepted the honorable appointment abroad |journal= [[Medizinische Monatsschrift für Pharmazeuten|Medizinische Monatsschrift]] |volume=27 | issue=1 |pages=28–31 | pmid = 4576700 }}
*{{cite journal
|last= Watermann
|first=R.
|year=1960
|title=Theodor Schwann as a maker of lifesaving apparatus
|journal= Die Medizinische Welt
|volume=50
|pages=2682–7| pmid = 13783359 }}
== {{Links}} ==
{{Commons category}}
{{Commons|Theodor Schwann}}
* {{Internet Archive author |sname=Theodor Schwann}}
* [http://vlp.mpiwg-berlin.mpg.de/library/data/lit28715? Schwann, Theodor and Schleyden, M. J. 1847. Microscopical researches into the accordance in the structure and growth of animals and plants. London: Printed for the Sydenham Society]
* {{CathEncy|wstitle=Theodor Schwann}}

{{NF|1810|1882}}
{{Medalha Copley (1801 — 1850)}}
{{Começa caixa}}
{{Começa caixa}}
{{Caixa de sucessão
{{Caixa de sucessão
Linha 42: Linha 295:
}}
}}
{{Termina caixa}}
{{Termina caixa}}


{{Medalha Copley (1801 — 1850)}}
{{Correlatos
|commons=Theodor Schwann
}}
{{Esboço-biólogo}}

{{Controle de autoridade}}


{{DEFAULTSORT:Schwann, Theodor}}
{{DEFAULTSORT:Schwann, Theodor}}

Revisão das 13h15min de 4 de junho de 2022

Theodor Schwann
Theodor Schwann
Nascimento 7 de dezembro de 1810
Santiago
Morte 11 de janeiro de 1882 (71 anos)
Colônia
Cidadania Alemanha
Irmão(ã)(s) Leonard Schwann
Alma mater
Ocupação biólogo, médico, fisiólogo, professor universitário, botânico
Prêmios
  • Medalha Copley (For his physiological researches on the development of animal & vegetable textures, published in his work entitled Mikroskopische Untersuchungen uber die Uebereinstimmung in der Struktur u. dem Wachsthun der Thiese u. Bflanzen., 1845)
  • Ordem do Mérito para as Artes e Ciência
  • Membro Estrangeiro da Royal Society (1879)
  • Membro da Academia Americana de Artes e Ciências
Empregador(a) Universidade Humboldt de Berlim, ULiège

Theodor Schwann (Neuss, 7 de dezembro de 1810Colónia, 11 de janeiro de 1882) foi um médico e fisiologista alemão.[1] Considerado o fundador da moderna histologia,[2] foi também co-proponente, com Matthias Schleiden, da teoria celular.[3][4] A sua contribuição mais significativa para a biologia foi a extensão da teoria celular aos animais. Outras contribuições incluem a descoberta de células de Schwann no sistema nervoso periférico dos humanos, a descoberta e estudo da pepsina, a descoberta da natureza organísmica das leveduras,[5] e a invenção do termo metabolismo.[6]


Biografia

Theodor Schwann nasceu a 7 de dezembro de 1810, em Neuss,[2] filho de Leonard Schwann e Elisabeth Rottels.[7] O pai era ourives, enveredando mais tarde pela profissão de impressor.

Theodor Schwann estudou no Dreikönigsgymnasium (estabelecimento liceal também conhecido por Tricoronatum ou Escola dos Três Reis), um colégio jesuíta da cidade de Köln (Colónia).[7][8] Em resultado, Schwann foi um devoto católico romano, o que marcaria a sua carreira profissional e académica. Naquela escola, o seu intrutor religioso, o padre e novelista Wilhelm Smets, enfatizava a individualidade da alma humana e a importância do livre arbítrio.[9]:643[7][8]

Terminados os estudos secundários, em 1829, Schwann mstriculou-se na Universidade de Bonn num currículo preparatório para o estudo da Medicina. Naquela Universidade recebeu o grau de bacharel em Filosofia em 1831.[10] Durante a sua estadia em Bonn, Schwann conheceu o fisiologista Johannes Peter Müller, com quem trabalhou.[1]

Müller, que influenciou profundamente a carreira de Schwann, é considerado como o fundador da Medicina científica de base fisiologica na Alemanha, especialmente com a publicação, em 1837-1849, da sua obra intitulada Handbuch der Physiologie des Menschen für Vorlesungen (Manual de fisiologia humana para ensino).[11]:387 O manual foi traduzido para o inglês como Elements of Physiology em 1837-1843 e tornou-se o principal manual de ensino da fisiologia humana ao longo do resto do século XIX.[7]

Em 1831, Schwann transferiu-se para a Universidade de Würzburg para completar a sua formação clínica em Medicina.[8][12] Em 1833, matriculou-se na Universidade Humboldt de Berlim, onde então o seu antigo professor Johannes Peter Müller era já o Professor de Anatomia e Fisiologia.[8] Schwann obteve o grau de Doutor em Medicina (M.D.) na Universidade de Berlim em 1834. Para tal realizou o seu trabalho de dissertação em 1833–1834, tendo Müller como seu orientador. A tese de Schwann envolveu um estudo cuidadoso da necessidade de oxigénio durante o desenvolvimento embrionário da galinha. Para o realizar, projetou e construiu um aparelho que lhe permitia bombear os gases oxigénio e hidrogénio para fora da câmara de incubação em momentos específicos. Isso permitiu estabelecer o período crítico em que os ovos precisavam de oxigénio.[13]:60

Schwann passou no exame estadual para praticar Medicina no verão de 1834, mas optou por continuar a trabalhar com Müller, dedicando-se à investigação em vez de praticar Medicina.[12] Pôde dar-se ao luxo de se dedicar a tempo inteiro à investigação científica, pelo menos a curto prazo, graças a uma herança familiar que recebera.[13]:60 O seu salário como assistente de investigação era de apenas 120 taler. Nos cinco anos seguintes, Schwann pagaria os outros três quartos de suas despesas com a sua herança. Contudo, como estratégia de longo prazo, a sua situação não era sustentável.[13]:86

Carreira científica

De 1834 a 1839, Schwann trabalhou como assistente de Müller no Museu de Anatomia Zoológica da Universidade de Berlim (Anatomisch-zootomische Museum der Berliner Universität).[12] Neste período Schwann realizou um conjunto de experiências visando o estudo microscópico e fisiológico da estrutura e função de nervos, músculos e vasos sanguíneos.[14] Para além de executar trabalho de investigação necesário para a preparação do manual de Fisiologia de Müller, Schwann realizou a sua própria pesquisa. A maioria das suas mais importantes contribuições para a Ciência foram iniciadas durante o tempo em que trabalhou com Müller em Berlim.[7]

Schwann usou poderosos microscópios recentemente desenvolvidos para examinar tecidos animais. O usos desses equipamento permitiu-lhe observar células animais e reconhecer as suas diferentes propriedades. O seu trabalho complementou o de Matthias Jakob Schleiden feito sobre tecidos vegetais e foi influenciado pelos seus resultados, esabelecndo-se um trabalho de cooperação facilitados por serem amigos íntimos.[15][13]:60

Descrito como quieto e sério, Schwann era particularmente talentoso na construção e uso de aparelhos para as suas experiências. Era também capaz de identificar importantes questões científicas e projetar técnicas experimentais para as testar sistematicamente. A sua escrita é considerada como acessível e sua lógica como uma progressão clara,[13]:60 já que era capaz de identificar a questão a que queria responder e de comunicar efetivamente a importância de suas descobertas. O seu colega de trabalho Jakob Henle descreveu-o como tendo uma pulsão inata para experimentar.[13]:60 Durante este período descobriu e purificou a primeira enzima de um tecido animal: a pepsina (uma das enzimas digestivas).

Em 1838, Schwann precisava de um trabalho com um salário mais substancial. Tinha a esperança de retornar a Bonn, uma cidade de maioria católica. Com esse objectivo tentou obter uma cátedra na Universidade de Bonn em 1838 e novamente em 1846, mas ficou desapontado ao ser preterido.[10]:85–86 Gorado aquele objectivo, em 1839, Schwann aceitou a cadeira de Anatomia na Universidade Católica de Lovaina (1834–1968) (ao tempo Université Catholique de Louvain, hoje Katholieke Universiteit Leuven) em Leuven, na Bélgica, também uma instituição católica.[12][10]:85–86

Desde o início das suas funções como docente, Schwann provou ser um professor dedicado e consciencioso. Com os seus novos deveres de ensino, tinha menos tempo para novos trabalhos científicos. Ainda ssim, passou um tempo considerável aperfeiçoando técnicas experimentais e instrumentos para uso em experimentação. Neste período produziu poucas publicações. Uma exceção foi um artigo em 1844 no qual que relatou um conjunto de experiências realizadas em cães com as quais estabeleceu a importância da bílis na digestão.[13]:87[14]

Ao examinar processos como a contração muscular, a fermentação, a digestão e a putrefação, Schwann procurou demostrar que os fenómenos vivos eram o resultado de causas físicas e não da ação de uma qualquer força vital imaterial.[9]:643 No entanto, ainda procurou conciliar uma natureza orgânica com um plano divino.[9]:645 Alguns dos seus biógrafos sugeriram que a mudança de Schwann em 1838, e diminuição da sua produtividade científica depois disso, refletem preocupações religiosas e talvez até uma crise relacionada com as implicações teóricas do seu trabalho sobre teoria celular.[14][10]:85–86 No entanto, outros autores consideram essa interpretação como uma deturpação do pensamento de Schwann e rejeitam a ideia de que terá passado por uma crise existencial ou uma fase mística.[10]:85–86 Ohad Parnes usa os cadernos de laboratório de Schwann e outras fontes inéditas em conjunto com as suas publicações para reconstruir o percurso da sua pesquisa como uma progressão unificada.[16]:126 Florence Vienne baseia-se em escritos inéditos para discutir as maneiras pelas quais a teoria celular, como um princípio unificador do desenvolvimento orgânico, e ideias políticas de vários dos seus proponentes, incluem Schwann e o seus pensamento religioso.[9]

Em 1848, o compatriota de Schwann Antoine Frédéric Spring convenceu-o a transferir-se para a Universidade de Liège, também na Bélgica.[12] Em Liège, Schwann continuou a seguir os últimos avanços em anatomia e fisiologia, mas não fez novas descobertas importantes. Tornou-se numa espécie de inventor, desenvolvendo projetos como um respirador portátil e um sistema fechado para suportar a vida humana em ambientes onde o ar não possa ser respirado.[14]

Em 1858 estava servindo como professor da cátedra de Fisiologia, Anatomia Geral e Embriologia da Universidade de Liège. Em 1863, a American Philosophical Society elegeu-o como membro internacional.[17] A partir de 1872, cessou o ensino da Anatomia Geral e, a partir de 1877, o ensino da Embriologia. Aposentou-se totalmente em 1879.[12]


Estudou a fermentação do açúcar e do amido enquanto processos biológicos, as propriedades e o funcionamento dos músculos e as células nervosas. O estudo destas últimas levou-o à descoberta das chamadas células de Schwann. Foi também o criador do termo "metabolismo" para designar os processos químicos de um organismo biológico.[2] Foi responsável, também, por importantes contribuições na área da embriologia, ciência que praticamente fundou, ao estudar o desenvolvimento da primeira célula resultante da fecundação - o ovo - até à formação de um organismo completo.[18]

Referências

  1. a b Chisholm, Hugh, ed. (1911). «Schwann, Theodor». Encyclopædia Britannica (em inglês) 11.ª ed. Encyclopædia Britannica, Inc. (atualmente em domínio público) 
  2. a b c «Theodor Schwann». Porto Editora. Infopédia. Consultado em 6 de dezembro de 2012 
  3. Dudenredaktion; Kleiner, Stefan; Knöbl, Ralf (2015) [First published 1962]. Das Aussprachewörterbuch [The Pronunciation Dictionary] (em alemão) 7th ed. Berlin: Dudenverlag. pp. 771, 834. ISBN 978-3-411-04067-4 
  4. Krech, Eva-Maria; Stock, Eberhard; Hirschfeld, Ursula; Anders, Lutz Christian (2009). Deutsches Aussprachewörterbuch [German Pronunciation Dictionary] (em alemão). Berlin: Walter de Gruyter. pp. 914, 987. ISBN 978-3-11-018202-6 
  5. «Theodor Schwann German physiologist». Encyclopaedia Britannica. Consultado em 31 outubro 2018 
  6. Price, Catherine (2018). «Probing the Mysteries of Human Digestion». Distillations. 4 (2): 27–35. Consultado em 30 outubro 2018 
  7. a b c d e «Theodor Schwann». Famous Scientists. Consultado em 1 novembro 2018 
  8. a b c d Thomas, Tony Abraham (2017). «Theodor Schwann: A founding father of biology and medicine». Current Medical Issues. 15 (4). 299 páginas. doi:10.4103/cmi.cmi_81_17 
  9. a b c d Vienne, Florence (28 novembro 2017). «Worlds Conflicting». Historical Studies in the Natural Sciences. 47 (5): 629–652. doi:10.1525/hsns.2017.47.5.629. Consultado em 5 novembro 2018 
  10. a b c d e Oppenheimer, Jane (1963). «Review: LIVES AND LETTERS OF THEODOR SCHWANN A REVIEW Reviewed Work: Lettres de Théodore Schwann by Marcel Florkin». Bulletin of the History of Medicine. 37 (1): 78–83. JSTOR 44446900 
  11. Garrison, Fielding Hudson (8 dezembro 2013). An Introduction to the History of Medicine, with Medical Chronology, Bibliographic Data and Test Questions – Primary Source Edition. [S.l.]: Nabu Press. pp. 387–404, 416. ISBN 978-1295393169. Consultado em 31 outubro 2018 
  12. a b c d e f «Schwann, Theodor Ambrose Hubert». Max Planck Institute for the History of Science. Consultado em 31 outubro 2018 
  13. a b c d e f g Otis, Laura (5 Abril 2007). Müller's lab. [S.l.]: Oxford University Press. pp. 60–76. ISBN 9780195306972. Consultado em 31 outubro 2018 
  14. a b c d Aubert, Genviève (2003). «Theodor Schwann» (PDF). In: Aminoff, Michael; Daroff, Robert. Encyclopedia of the Neurological Sciences. San Diego: Academic Press. pp. 215–217. Consultado em 3 março 2015 
  15. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Hajdu
  16. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Parnes
  17. «Theodor Schwann». American Philosophical Society Member History Database. Consultado em 16 fevereiro 2021 
  18. Schwann, Theodor (1839). Microscopic Investigations on the Accordance in the Structure and Growth of Plants and Animals (em alemão). Berlim: [s.n.] Consultado em 6 de dezembro de 2012 

Bibliografia

  • Aszmann, O. C. (2000). «The life and work of Theodore Schwann». Journal of Reconstructive Microsurgery. 16 (4): 291–5. PMID 10871087. doi:10.1055/s-2000-7336 
  • Florkin, M. (1958). «Episodes in medicine of the people from Liège: Schwann & the stigmatized». Revue Médicale de Liège. 13 (18): 627–38. PMID 13591909 
  • Florkin, M. (1957). «1838; Year of crisis in the life of Théodore Schwann». Revue Médicale de Liège. 12 (18): 503–10. PMID 13466730 
  • Florkin, M. (1957). «Discovery of pepsin by Theodor Schwann». Revue Médicale de Liège. 12 (5): 139–44. PMID 13432398 
  • Florkin, M. (1951). «Schwann as medical student». Revue Médicale de Liège. 6 (22): 771–7. PMID 14892596 
  • Florkin, M. (Outubro de 1951). «Schwann at the Tricoronatum». Revue Médicale de Liège. 6 (20): 696–703. PMID 14883601 
  • Florkin, M. (1951). «The family and childhood of Schwann». Revue Médicale de Liège. 6 (9): 231–8. PMID 14845235 
  • Lukács, D. (abril de 1982). «Centenary of the death of Theodor Schwann». Orvosi Hetilap. 123 (14): 864–6. PMID 7043357 
  • Watermann, R. (1973). «Theodor Schwann accepted the honorable appointment abroad». Medizinische Monatsschrift. 27 (1): 28–31. PMID 4576700 
  • Watermann, R. (1960). «Theodor Schwann as a maker of lifesaving apparatus». Die Medizinische Welt. 50: 2682–7. PMID 13783359 

Ligações externas

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Theodor Schwann
Commons
Commons
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Theodor Schwann

Precedido por
Carlo Matteucci
Medalha Copley
1845
Sucedido por
Urbain Le Verrier