AGM-65 Maverick
AGM-65 Maverick | |
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Piloto inspecionando um míssil AGM-65 Maverick no seu A-10 Thunderbolt II. | |
Tipo | Míssil ar-superfície |
Local de origem | Estados Unidos |
História operacional | |
Em serviço | 1972 – presente |
Utilizadores | Canadá Chile Coreia do Sul Dinamarca Egito Estados Unidos Espanha Grécia Hungria Indonésia Irão Israel Itália Japão Jordânia Malásia Marrocos Nova Zelândia Países Baixos Paquistão Polónia Portugal Reino Unido Taiwan Sérvia Singapura Suécia Tailândia Turquia |
Histórico de produção | |
Fabricante | Hughes Aircraft Corporation; Raytheon Corporation. |
Custo unitário | US$ 17 000 a US$ 110 000, dependendo da variante[1] |
Período de produção |
Agosto de 1972 |
Especificações (míssil teleguiado por laser, ataque a blindagens, defesas aéreas, navios, e transporte terrestre.) | |
Peso | De 206 kg (462 lb) a 302 kg (670 lb) dependendo do modelo e peso da ogiva. |
Comprimento | 100 in (2 540 mm) |
Diâmetro | 12 in (305 mm) |
Ogiva | Ogiva de 135 kg (300 lb); fuselagem de contacto |
Envergadura | 27,950 in (710 mm) |
Propelente | Thiokol TX-481 dupla-potência foguete de combustível sólido |
Alcance operacional (veículo) |
17 mi (27,4 km), alta altitude; 8 mi (12,9 km), em baixa altitude. |
Velocidade | Mach 0.93 (1.200 km/h) |
Sistema de orientação |
Electro-óptica nos modelos A,B, H e K; imagem infra-vermelha nos modelos D e G; laser no modelo E; localização infravermelho no modelo F. |
O AGM-65 Maverick é um míssil ar-terra táctico concebido para suporte aéreo de curta distância. É eficaz num vasto leque de alvos táticos, incluindo blindados, defesas aéreas, navios, transporte terrestre e edifícios-reservatório de combustível.[2]
O AGM-65F é o primeiro missil à usar a tecnologia de teleguiados por (contraste de imagens) guiado por uma câmera aonde o alvo é fixado e o missil o persegue pela imágem da câmera, de 136 kg, usado pela Marinha dos Estados Unidos é teleguiado por um sistema optimizado para rastreio de navios e uma ogiva penetrante maior que a de 57 kg, utilizadas pelos Marines dos EUA e respectiva Força Aérea. O AGM-65 tem dois tipos de ogiva: uma de ignição por contacto, no nariz, e outra de alto calibre, que penetra o alvo utilizando a sua energia cinética. Esta última revela-se mais eficaz contra grandes alvos. O sistema de propulsão para ambos tipos é um foguete de combustível sólido localizado atrás da ogiva.[2]
Os mísseis AGM-65 foram utilizados com F-16 Fighting Falcons e A-10 Thunderbolt IIs durante a Operação Tempestade no Deserto, no Golfo Pérsico, em 1991, para atacar alvos blindados. Os Maverick participaram numa grande parte da destruição das forças iraquianas.[2]
Existem também lança-mísseis LAU-117 Maverick, também utilizados pela Marinha e Força Aérea dos EUA: A-4 Skyhawk, A-6 Intruder, A-7 Corsair II, AH-1W, AV-8 Harrier II, A-10 Thunderbolt II, F-4 Phantom II, F-5 Freedom Fighter, F-15 Eagle, F-16 Fighting Falcon, F/A-18 Hornet, F-22 Raptor, F-35, F-111 Aardvark, P-3 Orion, e SH-2G; a Força Aérea do Reino Unido também os utiliza no Harrier GR-7 e Tornado GR-4. Outras forças aéreas utilizam em outros aviões, como Kfir C-10, Kfir 2000, Saab AJ-37 Viggen e Saab JAS-39 Gripen.[3][4]
Referências
- ↑ «AGM-65 Maverick». United States Air Force. 16 de novembro de 2007. Consultado em 19 de dezembro de 2011. Cópia arquivada em 1 de agosto de 2013
- ↑ a b c «Raytheon (Hughes) AGM-65 Maverick». DesignationSystems.net. 7 de abril de 2005. Consultado em 19 de dezembro de 2011. Cópia arquivada em 4 de outubro de 2013
- ↑ «AGM-65 Maverick» (PDF). Raytheon. 2007. Consultado em 22 de dezembro de 2011. Cópia arquivada (PDF) em 28 de julho de 2012
- ↑ «Maverick Under Control». Flight International: 582. 9 de outubro de 1969. Consultado em 22 de setembro de 2015. Cópia arquivada em 25 de setembro de 2015