Lista de unidades federativas do Brasil por arrecadação

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Esta página traz uma lista de unidades federativas do Brasil por arrecadação de tributos gerais segundo dados de 2016 do Ministério da Fazenda (atualmente Ministério da Economia). A arrecadação de tributos administrados pela RFB, como CPMF (extinta) e IOF, é realizada de forma centralizada. Desta forma, não há registro de arrecadação em Estados onde não há matriz de instituição financeira.

A arrecadação das receitas federais por UF, no ano base 2016:[1]

Posição Unidade federativa Arrecadação (em R$ 1.000,00)
 Brasil 1 289 904 179,640
1  São Paulo 518 819 154,123
2  Rio de Janeiro 194 874 562,631
3  Distrito Federal 161 437 925,406
4  Minas Gerais 70 098 287,003
5  Rio Grande do Sul 63 230 128,053
6  Paraná 61 649 557,708
7  Santa Catarina 45 790 939,765
8 Bahia Bahia 24 933 231,710
9  Pernambuco 22 609 835,747
10  Ceará 18 046 611,009
11  Espírito Santo 17 358 816,881
12  Goiás 14 578 866,041
13  Amazonas 13 198 950,022
14 Pará Pará 9 991 293,120
15  Mato Grosso 8 991 182,798
16  Mato Grosso do Sul 7 111 738,834
17  Maranhão 7 060 392,461
18  Paraíba 5 745 882,444
19  Rio Grande do Norte 5 252 308,724
20  Sergipe 3 789 644,447
21  Alagoas 3 719 648,849
22  Piauí 3 659 829,189
23  Rondônia 2 958 777,012
24  Tocantins 1 930 323,181
25  Acre 1 184 763,616
26  Roraima 999 411,393
27  Amapá 882 117,470

Em 2023, os 27 estados brasileiros contribuíram com R$ 2,218 trilhões em impostos para o governo federal mas apenas R$ 607,8 bilhões foram repassados de volta pelos governos municipais e estaduais, representando pouco mais de um quarto do valor total arrecadado em tributos federais.[2]

O estado de São Paulo lidera como o estado que mais contribui com impostos federais e o que recebe menos de volta, totalizando R$ 830 bilhões apenas no último ano. Em seguida, destacam-se o Rio de Janeiro (R$ 447 bi), Distrito Federal (R$ 158 bi), Minas Gerais (R$ 141 bi), Santa Catarina (R$ 107 bi), Rio Grande do Sul (R$ 102,8 bi) e Paraná (R$ 100 bi). Por outro lado, entre os estados que menos contribuem estão o Amapá (R$ 1,79 bi), Roraima (R$ 1,8 bi), Acre (R$ 2 bi), Tocantins (R$ 4,8 bi), Rondônia (R$ 5,63 bi), Sergipe (R$ 6,4 bi) e Piauí (R$ 6,7 bi).[2]

Referências

  1. «Contas Públicas / Arrecadação por Estado - 2016». RFB. Consultado em 13 de dezembro de 2017 
  2. a b «Quanto seu estado recebe de volta dos impostos enviados ao governo federal». Consultado em 1 de fevereiro de 2024