Língua tupi

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Tupi
Nomes alternativos: Tupi antigo, tupi clássico, tupi da costa, tupinambá, tupi bárbaro, tupiniquim, língua brasílica, língua do Brasil, língua da costa, língua do mar, língua túpica, abanhe'enga
Falado em: Brasil
Total de falantes nativos: 0
Classificação linguística:

Proto-tupi
 Tupi
  Tupi-guarani
   Subgrupo III
    Tupi

Línguas descendentes: [[língua geral, nheengatu
Estatuto oficial: extinta
Código de Línguas
ISO 639-1: não tem
ISO 639-2: sai
ISO 639-3: tpn
SIL: TPN

O tupi ou tupi antigo[1] era a língua falada pelos povos tupis que habitavam o litoral do Brasil no século XVI (tupinambás, tupiniquins, caetés, tamoios, potiguaras, temiminós, tabajaras etc.). Foi aprendida pelos colonizadores portugueses que aí aportaram a partir desse século e, por intermédio deles e de seus descendentes mestiços (como, por exemplo, os bandeirantes), se tornou o idioma mais usado não só no litoral, mas em todo o atual território brasileiro durante os séculos XVI e XVII[2]. Possui vários documentos que comprovam sua existência, sendo o padre jesuíta José de Anchieta considerado como seu primeiro gramático (foram os jesuítas que criaram a representação escrita da língua, a qual era, até então, exclusivamente oral)[3]. Anchieta não foi, porém, o primeiro jesuíta a aprender a língua nativa: o padre basco João de Azpilcueta Navarro compôs os primeiros hinos religiosos em suas pregações aos indígenas [4] .

Nos séculos XVI e XVII, era chamado pelos portugueses de língua brasílica[5] por ser o idioma mais usado no Brasil (o termo "língua tupi" somente se generalizou a partir do século XIX).[6] Os europeus que iam viver no Brasil, bem como os escravos africanos que eram trazidos para o país, a aprendiam e a falavam no seu dia a dia, usando o português apenas na suas relações com a Coroa Portuguesa. Teve sua gramática estudada pelos jesuítas (os quais a utilizavam como instrumento de catequese). Deixou de ser falada no final do século 17, quando foi suplantada pela língua geral.[7]

Com a proibição da língua pelo Marquês de Pombal em 1758, o tupi deixou de ser a língua mais falada no Brasil, sendo substituída pelo português.[8] É considerada, atualmente, uma língua morta. Sua descendente paulista, a língua geral paulista, continuou, no entanto, a ser falada no interior do atual estado de São Paulo até o início do século 20[9] e a sua descendente amazônica, o nheengatu, continua a ser falada até hoje no vale do rio Negro, na Amazônia.[10] A língua tupi também continua presente no cotidiano dos brasileiros através de vários nomes tupis que se encontram na geografia brasileira e nas denominações de vários animais e plantas nativos do Brasil.[11]

Geralmente, são descrições das coisas a que se referem, envolvendo uma explicação inteira. Cada palavra pode ser uma verdadeira frase. Decifrar o significado das palavras requer, muitas vezes, uma visita ao local a que se refere o termo. Um exemplo disso é o topônimo Paranapiacaba = paraná + epiak + -(s)aba, "mar" + "ver" + "lugar" = "lugar de onde se vê o mar", que se refere a um ponto da serra do Mar onde se pode avistar o mar[12]. A língua tupi é aglutinante, não possui artigos (assim como o latim) e não flexiona nem em gênero nem em número.

A fonologia, o alfabeto e as várias ortografias do tupi

Arte de Gramática da Língua mais Usada na Costa do Brasil, de José de Anchieta.
Edição da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1933. Fac-símile da 1ª edição (1595)

Levantar informações confiáveis sobre a fonologia da língua tupi para uma possível reconstrução fonológica seria uma tarefa difícil ou até mesmo impraticável, não tivesse o tronco tupi, e mais especificamente a família tupi-guarani, da qual o tupi faz parte, uma ampla distribuição geográfica. Preponderante a uma reconstrução fonológica, já realizada, foi o fato de o nheengatu, língua que descende do tupi, ser falado ainda hoje na Amazônia. Somando-se a este fato, já bastante favorável, não se pode deixar de citar a continuidade do guarani antigo, língua distinta mas muito próxima ao tupi, nos atuais guarani-mbyá, guarani-nhandéva, guarani-kaiowá e guarani paraguaio. Sendo tão fortes os pontos favoráveis, tornou-se factível a reconstrução da fonologia tupi.

O tupi identifica um conjunto de 31 fonemas, dos quais doze são vogais, três semivogais e dezesseis consoantes. Característica notória de sua fonologia é, sem dúvida, o seu caráter gutural. Uma outra, os abundantes metaplasmos.

Vogais

a ɛ i ɔ u ɨ ã ɛ̃ ĩ ɔ̃ ũ ɨ̃ ^l

Na ortografia tupi, as vogais são a, e, i, o, u, y (som inexistente na língua portuguesa, intemediário entre o "i" e o "u". É pronunciada dizendo-se u e abrindo-se os lábios até chegar à posição em que se pronuncia i)[13].

Semivogais e consoantes

j (ɲ) w ɨ̆ β p m (mb) t r n (nd) k ɣ ŋ ʔ s ʃ

Na ortografia tupi, as consoantes e semivogais são: ' (um fonema que não existe no português e que se caracteriza por uma pequena interrupção no fluxo de ar), v, j (semivogal do i), nh, k, m, mb), n, nd), ng, p, r (sempre brando, como no português "aranha"), s, t, u (a semivogal do u), x (como no português "chácara"), ^y (a semivogal do y), ` (som semelhante ao hamza arabe onde tem uma oclusao glotal).

Metaplasmo: fenômeno comum

Sintaxe

Usualmente, a oração na língua tupi apresenta a sequência "sujeito - objeto - verbo". Nisto, ela se difere da oração na língua portuguesa, que costuma apresentar a sequência "sujeito-verbo-objeto", como em "o menino (sujeito) viu (verbo) o pássaro (objeto)". Um exemplo de oração tupi seria, por exemplo: São Pedro itangapema osekyî (São Pedro a espada puxou)[14].

De modo semelhante, no tupi, a relação de posse ou qualidade entre dois termos coloca esses dois termos em uma ordem invertida em relação à ordem usual do português. Por exemplo: "a casa de Pedro" seria traduzida, em tupi, como Pedro roka. Nesse caso, o tupi se assemelha à língua inglesa, que expressa essa ideia sob a forma também invertida Peter's house[15].

Exemplos de frases em tupi

  • Peró ygara suí osem. (O português sai da canoa)[16]
  • Abápe endé? (Quem és tu?)[17]
  • Pedro osó siri'ype. (Pedro vai para o rio dos siris)[18]

Exemplos de influências da língua tupi na língua portuguesa contemporânea

O termo "capivara" procede do tupi kapi'wara, "comedor de capim"[19]
  • Topônimos: Paranaguá ("enseada do mar"), Iguape ("na enseada do rio"), Sergipe ("no rio dos siris"), Guaratinguetá ("muitas garças"), Tatuí ("rio dos tatus"), Paquetá ("muitas pacas"), Jacareí ("rio dos jacarés"), Araraquara ("toca das araras") etc.[20]
  • Nomes de plantas e animais nativos: jacaré, paca[21], capim[22], abacaxi[23], tatu[24], cutia[25], sabiá etc.[26]
  • Termos cotidianos: arapuca[27], cutucar[28], jururu[29], pindaíba[30], toró[31], socar[32], mutirão[33], capinar[34], pereba[35], mirim etc.[36]
  • dialeto caipira: a língua tupi, que era a língua habitual dos bandeirantes que ocuparam as regiões onde se fala atualmente o dialeto caipira, não apresentava alguns sons habitais da língua portuguesa, como os representados pelas letras f, l e r (de "rato", por exemplo)[37]. Isso influenciou o atual dialeto caipira brasileiro.[carece de fontes?] Por exemplo: o dialeto caipira se caracteriza pelo r gutural (como em "porta", "carta") e pela substituição do dígrafo "lh" por "i", como em "palha", "milho", que se leem "paia", "mio". Nos dois casos, ocorreu uma adaptação da fonética portuguesa à fonética tupi. Outro ponto em comum entre a língua tupi e o dialeto caipira é ausência de diferenciação entre singular e plural: abá, em tupi, pode significar tanto "homem" quanto "homens"[38] e o dialeto caipira usa tanto "a casa" quanto "as casa".
  • O tupi é, provavelmente, o responsável pela preferência pelo gerúndio ("estou andando" em vez do europeu "estou a andar") e pela próclise pronominal ("me dê" em vez do europeu "dê-me") que o português brasileiro tem em relação ao português europeu. Também foi provavelmente o tupi que fez com que o brasileiro repudiasse o uso do pronome "lhe", substituindo-o por "pra ele", devido à inexistência do som "lh" no tupi.[39]

Interesse moderno pela língua

Gonçalves Dias (1823-1864) escreveu o famoso poema romântico brasileiro I-Juca Pirama[40], termo tupi que significa "o que será morto"[41]

O interesse moderno pela língua tupi teve uma conotação nacionalista brasileira. A língua foi bastante explorada nos movimentos literários do romantismo e do modernismo para a afirmação da identidade cultural do país.[42]

Dentro do contexto do nacionalismo da época Vargas, durante as décadas de 1930, 1940, 1950 e 1960, o tupi fez parte do currículo das faculdades de filosofia brasileiras. Em 1954, no governo do presidente brasileiro Café Filho, o tupi foi declarado legalmente matéria obrigatória no currículo das faculdades de letras do país. No entanto, sob a influência do estruturalismo (que, por seu caráter a-histórico, pregava o estudo somente das línguas indígenas contemporâneas), a língua tupi praticamente desapareceu do currículo das faculdades brasileiras, a partir da década de 1970, permanecendo apenas em algumas universidades, como a Universidade de São Paulo.[43]

Ver também

Línguas da família tupi-guarani próximas ao tupi
Tupinólogos
O tupi no cinema
Mitologia tupi-guarani

Referências

  1. NAVARRO, E. A. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. XI.
  2. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 9.
  3. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 340.
  4. MONTEIRO,Clóvis - Esboços de história literária - Livraria Acadêmica - Rio de Janeiro - 1961 - Pg. 165
  5. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. 3ª edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 11.
  6. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. 3ª edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 11.
  7. NAVARRO, E. A. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 537.
  8. A proibição do tupi e o fortalecimente da língua portuguesa. Disponível em http://www.helb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=57:a-proibicao-do-tupi-e-o-fortalecimento-da-lingua-portuguesa&catid=1029:1758&Itemid=2. Acesso em 26 de dezembro de 2012.
  9. NAVARRO, E. A. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 537.
  10. NAVARRO, E. A. Método moder|no de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 13.
  11. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 9.
  12. Plínio Ayrosa (1933). Primeiras noções de Tupi. University of California: Typ. Cupolo. p. 101. Consultado em 17 July 2015  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  13. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 14.
  14. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 62.
  15. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 38,39.
  16. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 27.
  17. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 27.
  18. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 29.
  19. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 344.
  20. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 30.
  21. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 15.
  22. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 341.
  23. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 2.
  24. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 653.
  25. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 515.
  26. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 531.
  27. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 155.
  28. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 516.
  29. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 996.
  30. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 330.
  31. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 137.
  32. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 236.
  33. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 422.
  34. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 14, 323.
  35. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 14.
  36. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 140
  37. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 13-17.
  38. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 27.
  39. Brasiliana eletrônica. Disponível em http://www.brasiliana.com.br/obras/vocabulario-nheengatu/pagina/65/texto. Acesso em 26 de janeiro de 2014.
  40. DIAS, G. I-Juca Pirama. Disponível em http://www.biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://www.biblio.com.br/conteudo/GoncalvesDias/IJucaPirama.htm. Acesso em 26 de dezembro de 2012.
  41. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 267.
  42. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 9.
  43. 1-Os estudos de tupi antigo e a crítica estruturalista. Disponível em http://tupi.fflch.usp.br/sites/tupi.fflch.usp.br/files/Os%20estudos%20de%20tupi%20antigo%20e%20a%20cr%C3%ADtica%20estruturalista.pdf. Acesso em 15 de março de 2013.
  44. «Vermelho Brasil no G1». Consultado em 17 de março de 2015 

Bibliografia

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Ligações externas