Martin Gardner

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Martin Gardner
Martin Gardner
Martin Gardner no Encontro do Conselho Executivo do Comitê para a Investigação Cética em 1979
Nascimento Martin Gardner
21 de outubro de 1914
Tulsa,Oklahoma
Morte 22 de maio de 2010 (95 anos)
Norman, Oklahoma[1]
Nacionalidade estadunidense
Alma mater Universidade de Chicago
Ocupação escritor
Prêmios Prêmio Leroy P. Steele (1987)
Movimento literário ceticismo científico
Assinatura
Assinatura de Martin Gardner

Martin Gardner (21 de outubro de 191422 de maio de 2010)[1][2] foi um escritor de matemática recreacional e literatura de divulgação científica e matemática, mas com interesses que englobavam micromágica (prestidigitação), ilusionismo, literatura em especial os trabalhos de Lewis Carroll e G. K. Chesterton, filosofia, ceticismo científico, pseudociência e religião.[3][4] Ele escrevia a coluna Mathematical Games para a revista Scientific American de 1956 a 1981 e a coluna Notes of a Fringe-Watcher para a revista Skeptical Inquirer de 1983 a 2002 e publicou mais de 100 livros.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Martin Gardner no seu álbum da escola em 1932.

Juventude e Educação[editar | editar código-fonte]

Gardner era filho de um geólogo de petróleo, e cresceu em Tulsa, Oklahoma. Desde pequeno ele demonstrou interesses em quebra cabeças e jogos e o seu melhor amigo de infância, John Bennett Shaw, depois se tornou "um dos maiores colecionadores de artigos de Sherlock Holmes".[5] Ele foi aluno da Universidade de Chicago onde se formou em bacharel de filosofia em 1936. Alguns dos seus primeiros empregos foram o de repórter do Tulsa Tribune, escritor nos escritórios de relações com a imprensa da Universidade de Chicago e voluntário para a Administração de Auxílio da região Black Belt em Chicago (um gueto composto por favelas e cortiços). Durante a Segunda Guerra, ele serviu por quatro anos na Marinha dos Estados Unidos como marinheiro em serviços administrativos a bordo do destróier de acompanhamento USS Pope no Atlântico. Seu navio ainda estava no Atlântico quando a guerra terminou após a rendição dos japoneses em agosto de 1945.

Após a guerra, Gardner voltou para a Universidade de Chicago.[6] Em 1950 ele publicou um artigo na Antioch Review chamado "The Hermit Scientist, (O Heremita )" um trabalho pioneiro do que explicava o que mais tarde se começou a chamar de pseudocientistas.[7]

Foi a primeira publicação de natureza cética de Gardner e dois anos depois ela foi publicada eum uma versão muito mais volumosa no livro: In the Name of Science ("Em nome da Ciência"), seu primeiro livro.

Início da Carreira[editar | editar código-fonte]

No início dos anos 50, Garner se mudou para Nova Iorque e se tornou um escritor e designer na revista Humpty Dumpty onde por oito anos ele escreveu artigos e histórias para outras revistas infantis.[8] Seus quebra cabeças de dobraduras de papel (publicação irmã da Children's Digest na época e agora publicação irmã da revistaJack and Jill) levaram ao seu primeiro trabalho para a Scientific American.[9] Por muitas décadas, Gardener e sua esposa Charlotte e seus dois filhos viveram em Hastings-on-Hudson, Nova Iorque, onde ele ganhava sua como um autor independente, publicando livros com diversas editoras diferentes, e também escrevendo para centenas de revistas e artigos de jornais. Apropriadamente dado o seu interesse por lógica e matemática ele vivia na Avenida Euclid. No ano de 1960 foi lançada a edição do seu maior best seller de todos os tempos, Alice Edição Comentada,[10] tendo sido publicado em várias edições das quais ele vendeu mais de um milhão de cópias em diversas línguas.[11]

Jogos Matemáticos[editar | editar código-fonte]

Eu só brinco o tempo todo e tenho a sorte de ser pago para fazer isso.

— Martin Gardner, 1998

Por mais de um quarto de século(1956-1981), Gardner escreveu uma coluna com o assunto "divertimento matemático" (recreational mathematics) para a revista Scientific American. Tudo começou com o seu único artigo publicado na revista hexaflexagon que saiu na edição de dezembro de 1956. O editor da Scientific American sugeriu que ele escrevesse uma coluna periódica chamada Mathematical Games(Jogos Matemáticos). Essas colunas foram pela primeira vez editadas em um livro em 1959 com o nome de The Scientific American Book of Mathematical Puzzles and Diversions (O livro de quebra-cabeças e divertimentos da Scientific American). Outros 14 livros foram publicados nas quatro décadas seguintes. Em 1980 a coluna passou a ser esporádica. Outros autores começaram a escrever para coluna e em maio de 1986 a coluna deixou de ser publicada. Em 1979 Gardner e sua mulher se aposentaram (pelo menos em parte) e se mudaram para Hendersonville na Carolina do Norte.

Homenagens a Gardner[editar | editar código-fonte]

Gardner era notoriamente tímido e se recusou a aceitar muitas homenagens quando ele descobria que ele precisaria estar presente para receber o prêmio.[12] (Ele disse uma vez a Colm Mulcahy que ele "nunca dava palestras em sua vida se ele não soubesse como") Entretanto, em 1993 em Atlanta, Georgia o colecionador de quebra-cabeças Tom Rodgers convenceu Gardner a comparecer a uma tarde dedicada a resolução dos quebra-cabeças dele. A reunião teve uma segunda edição com a presença de Gardner, o que convenceu a Rodgers e seus amigos a transformá-la em um evento periódico. Ela tem se realizado em anos alternados, próximo a Atlanta, e o programa consiste de qualquer assunto que tenha sido de interesse de Gardner durante o seu período como escritor. Esse evento é chamado "Gathering for Gardner", e é abreviado como "G4Gx" onde x é o número do evento. Por exemplo, em 2010 o evento se chamou G4G9, mas Gardner só compareceu aos eventos de 1993 e 1996.

A esposa de Gardner morreu em 2000 e dois anos depois ele voltou para Norman em Oklahoma onde seu filho, James Gardner, era professor na Universidade de Oklahoma.[13] Ele morreu em 22 de maio de 2010.[1]

Interesses e Visões[editar | editar código-fonte]

Matemática Recreacional[editar | editar código-fonte]

Martin Gardner manteve um interesse muito grande nos divertimentos matemáticos nos EUA através de suas publicações por boa parte do século XX. Ele é muito conhecido por seus esforços de décadas em popularizar a matemática e jornalismo científico, particularmente através da sua coluna "Mathematical Games" (Jogos Matemáticos) na revista Scientific American.

Ironicamente, Gardner tinha dificuldade para aprender cálculo e nunca mais estudou matemática depois do ensino médio. Ele era um editor da revista infantil Humpty Dumpty para crianças pequenas quando em 1956 o editor da Scientific American lhe convidou para que ele começasse a escrever uma coluna sobre divertimentos matemáticos, logo depois que ele publicou o seu artigo sobre flexágonos.[14]

A coluna "Mathematical Games" (Jogos Matemáticos) de 1956 a 1981 foi em vários casos a introdução de diversos assuntos para um maior público incluindo:

Muitos desses artigos foram agrupados em uma série de livros que começaram com Mathematical Puzzles and Diversions (Divertimentos Matemáticos e Quebra-Cabeças), com a primeira edição em 1956.

Com a saída de Gardner em 1981 da Scientific American, a coluna passou a ser escrita por Douglas Hofstadter intitulada "Metamagical Themas", um nome que é uma anagrama de "Mathematical Games". Gardner nunca se aposentou como autor, mas continuou sua pesquisa literária e escrever, em especial atualizando muitos dos seus antigos livros, como o Origami, Eleusis, and the Soma Cube, ISBN 978-0-521-73524-7, publicado em 2008.

Gardner também escreveu um "conto de quebra-cabeças" para a revista Asimov's Science Fiction (publicada de 1977-1986), produzido 111 colunas no total.

Pseudociência[editar | editar código-fonte]

As atitudes inflexíveis de Gardner para combater a pseudociência fizeram dele um dos mais conhecidos polemista antipseudociência do século XX.[15] Em seu livro Fads and Fallacies in the Name of Science (Modas e Falácias em Nome da Ciência de 1952, revisado em 1957) foi um trabalho clássico que ajudou a iniciar o movimento cético. Ele explora uma miríade de alegações dúbias e projetos incluindo Fletcherismo (a crença em mastigar a comida e líquidos muitas vezes é saudável), criacionismo, dietas da moda, Charles Fort, Rudolf Steiner, Cientologia, Dianética, Óvnis, Radiestesia, Percepção extrassensorial, o Bates method (Método de Beates), e a Telecinésia. Esse livro e seu livro seguintes (Science: Good, Bad and Bogus - Ciência: Bom, Ruim e Fraudulento, 1981; Order and Surprise, 1983, Gardner's Whys & Wherefores, 1989, etc.) deram a ele um grande conjunto de detratores das "ciências marginais" e Filosofia da Nova Era, com os quais ele manteve diálogos públicos e privados por décadas.

Em 1976, Gardner foi o fundador e membro do Committee for the Scientific Investigation of Claims of the Paranormal (Comitê pela Investigação Científica e pelo Paranormal CSICOP), e escrevia uma coluna chamada "Notes of a Fringe Watcher" (Anotações de um Observador Marginal)[16] (Originalmente "Notes of a Psi-Watcher") desde 1983 até 2002 para o jornal Skeptical Inquirer. Esses artigos foram transformados em cinco livros: New Age: Notes of a Fringe Watcher (1988), On the Wild Side (1992), Weird Water and Fuzzy Logic (1996), Did Adam and Eve Have Navels (2000), e Are Universes Thicker than Blackberries (2003). Gardner era um membro sênior emérito do CSICOP e proeminente cético do paranormal.

Em 21 de agosto de 2010, Gardner foi homenageado postumamente por suas contribuições no campo do ceticismo, pelo Independent Investigations Group durante o baile de 10° aniversário.[17]

Religião e Filosofia[editar | editar código-fonte]

Gardner era fascinado com a crença religiosa. Ele era um fideísta deísta, que acreditava em Deus como sendo o criador, mas crítico da religião organizada. Ele foi citado como tendo dito que ele acha que a parapsicologia e outas pesquisas do paranormal como sendo equivalente a "Testar Deus" o procurar por "Sinais e Milagres". Ele afirmava que apesar de ele esperar que os testes sobre a eficácia das orações darem resultados negativos, ele não afastava a priori a possibilidade de que alguma força sobrenatural ainda desconhecida pudesse influenciar o mundo físico.[18]

Eu sou um teísta filosófico. Eu acredito em um deus pessoal, e eu acredito na vida após a morte, e eu acredito em orações, mas eu não acredito em nenhuma religião estabelecida. Isso é chamado de teísmo filosófico... Teísmo filosófico é inteiramente emocional. Como Kant disse, ele destruiu a pura razão para abrir espaço para a fé.[19]

— Martin Gardner, 2008

Gardner escreveu várias vezes sobre figuras públicas como Robert Maynard Hutchins, Mortimer Adler, e William F. Buckley, Jr. e acreditava que suas crenças eram logicamente consistentes. Em alguns casos, ele atacava figuras religiosas proeminentes como Mary Baker Eddy baseando-se no argumento de que suas alegações eram insustentáveis. Em seu livro semi-autobiográfico The Flight of Peter Fromm ele fala de um homem cristão protestante tradicionalista que luta com sua fé, ao examinar suas crença a luz dos estudiosos bíblicos do século XX e os movimentos intelectuais que por fim termina rejeitando o cristianismo enquanto se mantém um teísta.

Ele descreveu suas próprias crenças como sendo um teísmo filosófico inspirado na teologia do filósofo Miguel de Unamuno. Mesmo sendo crítico de religiões organizadas, Gardner acreditava em um deus, afirmando que sua crença não poderia ser confirmada ou desmentida pela ciência. Ao mesmo temo, ele era cético quanto a afirmações de que algum deus tivesse se comunicado com seres humanos através de palavras ou revelação telepática ou ainda por milagres no mundo natural.

A filosofia de Gardner pode ser resumida da seguinte maneira: "Não a nada sobrenatural, e nada na razão humana ou visível no mundo que nos incline a acreditar em quaisquer deuses. O mistério da existência é maravilhoso, mas a crença "no Velho" vem de sem evidência. Entretanto, com fé e orações as pessoas podem encontrar uma maior felicidade do que sem elas. Se houver uma vida após a morte, "O Velho" amoroso é provavelmente real." A citação de G. K. Chesterton: "Para um ateu, o universo é a mais estranha obra de arte jamais construída por ninguém." era uma das citações favoritas de Gardner.[18]

Gardner disse que ele suspeitava que a fundamental natureza da consciência humana pode não ser possível de ser entendida ou descoberta, a não ser que uma física mais profunda e fundamental que a mecânica quântica seja algum dia desenvolvida. Nesse quesito, ele disse, ele era um adepto do chamado New Mysterianism que é a crença de que a natureza da consciência não pode ser resolvida por seres humanos.

Crítica Literária e Ficção[editar | editar código-fonte]

Gardner era considerado uma das maiores autoridades em Lewis Carroll. As suas versões comentadas de Alice no País das Maravilhas e Alice no País do Espelho, explicando muitas dos enigmas matemáticos, jogos de palavras e referências literárias encontradas nos livros de Alice, foi primeiramente publicado como The Annotated Alice (Editora Clarkson Potter, 1960), uma seqüência publicada com novos comentários foi chamada de More Annotated Alice (Mais Alice Comentada - Editora Random House, 1990), e finalmente como The Annotated Alice: The Definitive Edition (Editora - Norton, 1999 / Alice: edição comentada e ilustrada Editora: Jorge Zahar Editor Ltda., 2002 - 303 páginas[20]) combinando as duas edições anteriores com novo material. O livro surgiu quando Gardner achou que os livros de Alice eram um pouco "amedrontadores" quando criança, mas eram fascinantes quando adulto [21] sentiu que deveria comentá-lo e sugeriu a um editor que Bertrand Russell fizesse os comentários; quando o editor não conseguiu sequer passar a secretária de Russell, ele pediu a Gardner que tocasse o projeto. O livro foi um dos maiores sucessos de Gardner tendo vendido mais de meio milhão de cópias.[22]

Além dos livros de 'Alice', Gardner produziu verões "comentadas" de livros do The Innocence Of Father Brown (A Inocência de Padre Brown) de G. K. Chesterton e The Man Who Was Thursday (O Homem Chamado Quinta-Feira) além dos celebrados poemas incluindo The Rime of the Ancient Mariner (As Rimas do Antigo Marinheiro), Casey at the Bat ( Casey no bastão), The Night Before Christmas (A Noite Antes do Natal), e The Hunting of the Snark (A Caçada ao Snark); esse último também escrito por Lewis Carroll.

Gardner ocasionalmente escrevia alguma coisa de ficção, quase sempre associado com suas preocupações não ficcionais. O seu romance roman à clef foi The Flight of Peter Fromm (O vôo de Peter Fromm -1973) e suas estórias curtas agrupadas no livro The No-Sided Professor and Other Tales of Fantasy, Humor, Mystery, and Philosophy ('O Professor Sem Lado e Outros Contos de Fantasia, Humor, Mistério e Filosofia - 1987).

Gardner publicou estórias sobre um imaginário numerologista chamado Dr. Matrix e Visitors from Oz (Visitantes de Oz - 1998), baseado nos Livros de Oz de L. Frank Baum, que refletiam seu amor por Oz. (Ele foi um membro fundador do International Wizard of Oz Club, e ganhador do prêmiode 1971 L. Frank Baum Memorial Award.) Gardner foi um membro do clube masculino de jantar literário, o Trap Door Spiders, que acabou servindo de base para o grupo ficcional de Isaac Asimov de solucionadores de mistérios os Black Widowers (Viúvas Negras).

Controvérsia[editar | editar código-fonte]

Muito embora ele fosse pessoalmente tímido e quase sempre evitasse aparições públicas, Gardner era um grande controversista através de suas publicações e cartas. As mais conhecidas são as suas posições contra as pseudociências (em especial a parapsicologia) e o cristianismo conservador, mas ao longo dos anos ele se aventurou em vários assuntos da atualidade, colocando seus pontos de vista sobre um grande número de tópicos, desde semântica geral (a maneira pela qual os cérebros humanos formam a linguagem), [Lógica difusa] até assistir televisão (ele uma vez escreveu uma resenha negativa do livro de Jerry Mander Four Arguments for the Elimination of Television - Quatro Argumentos para a eliminação da televisão).[23]

Suas visões filosóficas são descritas e defendidas em seu livro The Whys of a Philosophical Scrivener - (Os porquês de um escrivão filosófico - 1983, revisado em 1999). Sob o pseudônimo de "George Groth", ele compôs sua própria resenha dos livros New York Review of Books.[24][25]

Mesmo Gardner sendo um feroz crítico das alegações do sobrenatural, sob seu pseudônimo "George Groth" ele escreveu um artigo para a revista Fate (outubro de 1952, páginas  39-43) intitulado "He Writes with Your Hand," (Ele Escreve Com Sua Mão) onde ele saudava as habilidades do mentalista Stanley Jaks como sendo genuínas.[26]

Gardner também era conhecido por sua, às vezes, controversa filosofia da matemática. Ele escreveu resenhas negativas dos livros de Philip J. Davis e Reuben Hersh The Mathematical Experience e What is mathematics, really?, em cada um havia aspectos críticos do platonismo matemático, o primeiro que havia sido recebido bem pela comunidade matemática. Muito embora Gardner fosse conhecido por ser um platonista radical, suas resenhas mostraram que algumas tendências formalistas. Gardner mantinha que suas ideias eram bem aceitas pelos matemáticos, mas Hersh contra-argumentou que em sua experiência de matemático profissional e orador, que isso não era o caso.[27]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: en:Martin Gardner bibliography

Referências

  1. a b c Martin, Douglas (23 de maio de 2010). «Martin Gardner, Puzzler and Polymath, Dies at 95». The New York Times. Consultado em 24 de maio de 2010 
  2. Maugh II, Thomas H. (21 de outubro de 1914). «Martin Gardner dies at 95; prolific mathematics columnist for Scientific American - Los Angeles Times». Articles.latimes.com. Consultado em 27 de maio de 2010 
  3. Singmaster, David (16 de junho de 2010). «Obituary: Martin Gardner (1914–2010)» (requer pagamento). Nature (em inglês). 465. 884 páginas. doi:10.1038/465884a. Consultado em 16 de agosto de 2015 
  4. Richards, Dana (9 de julho de 2010). «Martin Gardner (1914–2010)» (requer pagamento). Science (em inglês). 329 (5988). 157 páginas. ISSN 0036-8075. PMID 20616260. doi:10.1126/science.1194002. Consultado em 16 de agosto de 2015 
  5. Dirda, Michael (2012), "Sherlock Lives!", NYRBlog (2 de fevereiro de 2012).
  6. «eSkeptic » Wednesday, May 26th, 2010». Skeptic. Consultado em 27 de maio de 2010 
  7. Gardner, Martin, "The Hermit Scientist", Antioch Review, Inverno de 1950-1951, pág.447-457.
  8. Yam, Philip (dezembro de 1995). «Profile: Martin Gardner, the Mathematical Gamester». Scientific American. Consultado em 22 de Maio de 2010 
  9. Gardner, Martin; Berlekamp, Elwyn R.; Rodgers, Tom (1999). The mathemagician and pied puzzler: a collection in tribute to Martin Gardner. [S.l.]: A K Peters, Ltd. ISBN 978-1-56881-075-1 
  10. «Edição comentada do clássico de Lewis Carroll é essencial e definitiva». Consultado em 6 de fevereiro de 2013 ,
  11. «Martin Gardner» (em inglês). The Telegraph. Consultado em 6 de fevereiro de 2013 ,
  12. Robert P. Crease, Gathering for Gardner, The Wall Street Journal, p. W11, 2 de abril de 2010
  13. Interview with Martin Gardner, Notices of the American Mathematical Society, Vol. 52, N°. 6, junho/julho de 2005, pp. 602-611
  14. Martin Gardner, The Economist, 5 de junho de 2010 
  15. Magazine Nomes dos dez maiores céticos do Século., Skeptical Inquirer
  16. «CSI | Artigos de Martin Gardner». Csicop.org. Consultado em 1 de setembro de 2010 
  17. «About the IIG Awards». Iigwest.com. Consultado em 14 de abril de 2012 
  18. a b The Whys of a Philosophical Scrivener por Martin Gardner, Editora: Quill, 1983, páginas 238-239
  19. Carpenter, Alexander (2008), "Martin Gardner on Philosophical Theism, Adventists and Price" Entrevista de 17 de outubro de 2008, Spectrum.
  20. «Alice: edição comentada e ilustrada». Consultado em 15 de fevereiro de 2012 
  21. Jan Susina. Conversation with Martin Gardner: Annotator of Wonderland. The Five Owls. jan./fev. 2000. páginas 62–64.
  22. Matthew J. Costello (1996), The Greatest Puzzles of All Time, ISBN 978-0-486-29225-0, Courier Dover Publications, p. 116 
  23. «Science, good, bad, and bogus - Martin Gardner - Google Books». Books.google.com.au. Consultado em 14 de abril de 2012 
  24. "Gardener's Whys" in The Night is Large, capítulo 40, páginas. 481-87.
  25. Groth, George (8 de dezembro de 1983). «Gardner's Game with God | The New York Review of Books». Nybooks.com. Consultado em 27 de maio de 2010 
  26. Hansen, George (2001). The Trickster and the Paranormal. [S.l.]: Xlibris 
  27. Reuben Hersh (31 de outubro de 1997). «Re: Martin Gardner book review». Foundations of Mathematics mailing list. Consultado em 22 de maio de 2010 

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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Entrevistas[editar | editar código-fonte]

Tributos[editar | editar código-fonte]

Obituário[editar | editar código-fonte]