Vilma Espín
Vilma Espín | |
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Nascimento | 7 de abril de 1930 Santiago de Cuba |
Morte | 18 de junho de 2007 (77 anos) Havana |
Residência | Havana |
Sepultamento | Cuba |
Cidadania | Cuba |
Cônjuge | Raúl Castro |
Filho(a)(s) | Alejandro Castro Espín, Mariela Castro |
Alma mater | |
Ocupação | política, engenheira, revolucionária |
Prêmios | |
Causa da morte | câncer |
Vilma Espín Guillois (Santiago de Cuba, 7 de abril de 1930 — Havana, 18 de junho de 2007) foi uma engenheira química e revolucionária cubana, esposa de Raúl Castro, ex-presidente cubano. Espín teve quatro filhos e sete netos. A sua filha, Mariela Castro, lidera atualmente o Centro Nacional Cubano para a Educação Sexual. Espín foi descrita várias vezes como a "Primeira-dama de Cuba".[1]
Papel na revolução cubana
[editar | editar código-fonte]Espín, natural de Santiago de Cuba, era filha de um advogado da família Bacardi. Durante a década de 1950, estudou engenharia química no Massachusetts Institute of Technology em Boston antes de conhecer o líder revolucionário Frank País em Havana. O encontro levou Espín a tornar-se líder do movimento revolucionário na província Oriente. Espín actuou como mensageira entre o movimento e o M-26-7 de Fidel Castro que se deslocou para o México em ordem a planear uma futura invasão. Foi no México que Espín conheceu Raúl Castro. Espín foi então assistir os revolucionários na montanhas da Sierra Maestra depois do M-26-7 regressar a Cuba no iate Granma. Ela e Raúl casaram em Janeiro de 1959.[2]
Papel no governo cubano
[editar | editar código-fonte]Espín foi presidente da Federação das Mulheres Cubanas desde a sua fundação, em 1960 até à sua morte. Esta Federação é uma reconhecida ONG que representa mais de três milhões e meio de mulheres. Espin também foi membro do Conselho de Estado de Cuba, assim como membro do Comité Central e Gabinete Político do Partido Comunista de Cuba.
Espin encabeçou a delegação cubana para o Primeiro Congresso Latino-Americano sobre Mulheres e Crianças, no Chile, em Setembro de 1959. Também encabeçou a delegação de Cuba para as Conferências sobre a Mulher no México, Copenhaga, Nairobi e Pequim.
Morte
[editar | editar código-fonte]Espín morreu aos 77 anos de idade, no dia 18 de Junho de 2007, em consequência de uma prolongada doença.[3] A sua morte foi anunciada ao início da manhã do dia seguinte, sendo o seu funeral estritamente familiar.[4]
Fontes
- ↑ McClatchy Newspapers. Sep. 15, 2006
- ↑ Time Magazine. Feb. 9, 2006
- ↑ «Granma, June 18, 2007». Consultado em 19 de junho de 2007. Arquivado do original em 7 de junho de 2008
- ↑ Reuters, 19 Jun 2007