Infeções por ancilostomídeos: diferenças entre revisões
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Os ovos têm 60 micrómetros e são eliminados nas fezes humanas. Na terra quente e úmida, os ovos eclodem, liberando larvas (em estágio L1), que sofrerão mudas (ou ecdises), até atingir a forma L3, denominada filarióide ou infectante. As larvas rabditóides (L1 e L2) levam por volta de uma semana para tornarem-se filarióide, a qual é capaz de viver por mais de um mês, procurando encontrar um hospedeiro humano. Se conseguirem, elas são capazes de penetrar na [[pele]] intacta. Dentro do organismo, invade os vasos linfáticos e sangüíneos e migram pelas [[veia]]s para os [[pulmão|pulmões]], via [[coração]]. Permanece nos alvéolos e depois migram (ou é tossida) pelos [[brônquio]]s até à [[faringe]], onde é deglutida incoscientemente para o [[esôfago]]. Após passar pelo [[estômago]] (a sua [[cutícula]] resistente permite-lhe suportar o ambiente ácido) passa ao [[duodeno]] ([[intestino]]). É aí que se desenvolvem e acasalam as formas adultas, produzindo mais de 100000.000 ovos por dia. É importante ressaltar que também ocorre infecção passiva por via oral. Nesse caso, a larva infectante é ingerida em água ou alimentos contaminados e percorre todo o trato gastrointestinal, até atingir o duodeno, habitat do parasito. Durante esse percurso, sofre as mudas necessárias à formação do verme |
Os ovos têm 60 micrómetros e são eliminados nas fezes humanas. Na terra quente e úmida, os ovos eclodem, liberando larvas (em estágio L1), que sofrerão mudas (ou ecdises), até atingir a forma L3, denominada filarióide ou infectante. As larvas rabditóides (L1 e L2) levam por volta de uma semana para tornarem-se filarióide, a qual é capaz de viver por mais de um mês, procurando encontrar um hospedeiro humano. Se conseguirem, elas são capazes de penetrar na [[pele]] intacta. Dentro do organismo, invade os vasos linfáticos e sangüíneos e migram pelas [[veia]]s para os [[pulmão|pulmões]], via [[coração]]. Permanece nos alvéolos e depois migram (ou é tossida) pelos [[brônquio]]s até à [[faringe]], onde é deglutida incoscientemente para o [[esôfago]]. Após passar pelo [[estômago]] (a sua [[cutícula]] resistente permite-lhe suportar o ambiente ácido) passa ao [[duodeno]] ([[intestino]]). É aí que se desenvolvem e acasalam as formas adultas, produzindo mais de 100000.000 ovos por dia. É importante ressaltar que também ocorre infecção passiva por via oral. Nesse caso, a larva infectante é ingerida em água ou alimentos contaminados e percorre todo o trato gastrointestinal, até atingir o duodeno, habitat do parasito. Durante esse percurso, sofre as mudas necessárias à formação do verme da bunda adulta cheia de cabelo ... |
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== Progressão e sintomas == |
== Progressão e sintomas == |
Revisão das 22h13min de 2 de novembro de 2011
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Julho de 2009) |
Ancilostomíase | |
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Especialidade | infecciologia, parasitologia |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | B76.0 |
CID-9 | 126.9 |
CID-11 | 1542252776 |
MedlinePlus | 000629 |
eMedicine | 218805 |
MeSH | D000724 |
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A Ancilostomíase (também designada Ancilostomose) e a Necatoríase são duas doenças semelhantes causadas pelos parasitas nemátodes relacionados Ancylostoma duodenale (Velho Mundo) e Necator americanus (Novo Mundo). É conhecida popularmente como amarelão.
Ancilostoma e Necator
O Ancylostoma duodenale e o Necator americanus são espécies aparentadas de vermes parasitas nematelmintos, com corpos filiformes e fêmeas (com até um centímetro) maiores que machos. As suas extremidades anteriores têm a forma de um gancho, especialmente nos Necator, e possuem boca armada com placas ou espinhos duros e bastante resistentes.
Ciclo de vida
Os ovos têm 60 micrómetros e são eliminados nas fezes humanas. Na terra quente e úmida, os ovos eclodem, liberando larvas (em estágio L1), que sofrerão mudas (ou ecdises), até atingir a forma L3, denominada filarióide ou infectante. As larvas rabditóides (L1 e L2) levam por volta de uma semana para tornarem-se filarióide, a qual é capaz de viver por mais de um mês, procurando encontrar um hospedeiro humano. Se conseguirem, elas são capazes de penetrar na pele intacta. Dentro do organismo, invade os vasos linfáticos e sangüíneos e migram pelas veias para os pulmões, via coração. Permanece nos alvéolos e depois migram (ou é tossida) pelos brônquios até à faringe, onde é deglutida incoscientemente para o esôfago. Após passar pelo estômago (a sua cutícula resistente permite-lhe suportar o ambiente ácido) passa ao duodeno (intestino). É aí que se desenvolvem e acasalam as formas adultas, produzindo mais de 100000.000 ovos por dia. É importante ressaltar que também ocorre infecção passiva por via oral. Nesse caso, a larva infectante é ingerida em água ou alimentos contaminados e percorre todo o trato gastrointestinal, até atingir o duodeno, habitat do parasito. Durante esse percurso, sofre as mudas necessárias à formação do verme da bunda adulta cheia de cabelo ...
Progressão e sintomas
As larvas de ancilostomideos podem provocar, no local da penetração, lesões traumáticas, seguidas por fenômenos vasculares após alguns minutos, aparecem os primeiros sinais e sintomas: uma sensação de picada, hipertermia, prurido e edema resultante do processo inflamatório ou dermatite urticariforme pode, no entanto, haver prurido e exantema (pele inflamada) o periodo de incubação até surgirem os sintomas intestinais é de um ou dois meses.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é feito por exames de fezes, e em casos agudos a infestação pode ser detectada também por exame de sangue. Ambos são feitos através da observação, com auxílio de microscópio, pelos profissionais responsáveis.
--187.87.202.98 (discussão) 22h29min de 30 de outubro de 2011 (UTC)== Prevenção ==
- Utilização de calçados (sapato ou sandália), evitando o contato direto com o solo contaminado;
- Fornecimento de infra-estrutura básica para a população, proporcionando saneamento básico e condições adequadas de higienização;
- Ter o máximo de cuidado quanto ao local destinado ao lazer das crianças, pois acabam brincando com terra;
- Educação da comunidade, bem como o tratamento das pessoas doentes.