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Bacia do rio São Francisco: diferenças entre revisões

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Os [[aluvião|aluviões]] recentes, os [[arenito]]s e [[calcário]]s, que dominam boa parte da bacia de [[drenagem]], funcionam como verdadeiras esponjas para reterem e liberarem as águas nos meses de estiagem, a tal ponto que, em Pirapora (MG), [[Januária]] (MG) e até mesmo em [[Carinhanha]] (BA), o mínimo se dá em setembro, dois meses após o mínimo pluvial de julho.
Os [[aluvião|aluviões]] recentes, os [[arenito]]s e [[calcário]]s, que dominam boa parte da bacia de [[drenagem]], funcionam como verdadeiras esponjas para reterem e liberarem as águas nos meses de estiagem, a tal ponto que, em Pirapora (MG), [[Januária]] (MG) e até mesmo em [[Carinhanha]] (BA), o mínimo se dá em setembro, dois meses após o mínimo pluvial de julho.


À medida que o São Francisco penetra na zona sertaneja [[semi-árido|semi-árida]], apesar da intensa [[evaporação]], da baixa pluviosidade e dos [[afluente]]s temporários da margem direita, tem seu volume d'água diminuído, mas mantém-se perene, graças ao mecanismo de retroalimentação proveniente do seu alto curso e dos afluentes no centro de Minas Gerais e oeste da Bahia. Nesse trecho o período das cheias ocorre de outubro a abril, com altura máxima em março, no fim da estação chuvosa. As vazantes são observadas de maio a setembro, condicionadas à estação seca.
À medid PEIDEI AQUI KKancisco penetra na zona sertaneja [[semi-árido|semi-árida]], apesar da intensa [[evaporação]], da baixa pluviosidade e dos [[afluente]]s temporários da margem direita, tem seu volume d'água diminuído, mas mantém-se perene, graças ao mecanismo de retroalimentação proveniente do seu alto curso e dos afluentes no centro de Minas Gerais e oeste da Bahia. Nesse trecho o período das cheias ocorre de outubro a abril, com altura máxima em março, no fim da estação chuvosa. As vazantes são observadas de maio a setembro, condicionadas à estação seca.





Revisão das 12h29min de 31 de março de 2013



Bacia do Rio São Francisco



A bacia do rio São Francisco é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro. O rio São Francisco, o Velho Chico, percorre 2.830 km no território brasileiro.


O rio São Francisco conforme estudos, sua nascente real e geográfica está localizada no município de Medeiros, Minas Gerais. Na Serra da Canastra no município de São Roque de Minas, Minas Gerais encontra-se a aproximadamente 1200 metros de altitude a errônea chamada nascente histórica, qual por muito tempo se pensou ser a nascente real. O rio também atravessa o estado da Bahia, fazendo sua divisa ao norte com Pernambuco, bem como constituindo a divisa natural dos estados de Sergipe e Alagoas, e, por fim, deságua no Oceano Atlântico, drenando uma área de aproximadamente 641 000 km² e atingindo 2 830 km de extensão. Seu nome indígena é Opará e também é carinhosamente chamado Velho Chico.

Mapa da extensão total do rio São Francisco. Em seus 2.830 km o rio passa por cinco estados brasileiros.



Apresenta dois estirões navegáveis: o médio, com cerca de 1.371 km de extensão, entre Pirapora (MG) e Juazeiro (BA) / Petrolina (PE) e o baixo, com 208 km, entre Piranhas (AL) e a foz, no Oceano Atlântico.

A região abrange terras de 521 municípios, distribuídos em sete Unidades da Federação: Minas Gerais, Distrito Federal, Goiás, Bahia, Pernambuco,Sergipe, Alagoas.


O rio São Francisco atravessa regiões com condições naturais das mais diversas e tem cinco usinas hidroelétricas.

As partes extremas superior e inferior da bacia apresentam bons índices pluviométricos, enquanto os seus cursos médio e submédio atravessam áreas de clima bastante seco. Assim, cerca de 75% do deflúvio do São Francisco é gerado em Minas Gerais, cuja área da bacia ali inserida é de apenas 37% da área total.

A área compreendida entre a fronteira Minas Gerais-Bahia e a cidade de Juazeiro(BA), representa 45% do vale e contribui com apenas 20% do deflúvio anual.

Características físicas
  • Declividade Média: 8,8 cm/km
  • Média das Vazões na Foz: 2.943 m³/s
  • Velocidade Média de Corrente: 0,8 m/s (entre Pirapora - MG e Juazeiro - BA).


Os aluviões recentes, os arenitos e calcários, que dominam boa parte da bacia de drenagem, funcionam como verdadeiras esponjas para reterem e liberarem as águas nos meses de estiagem, a tal ponto que, em Pirapora (MG), Januária (MG) e até mesmo em Carinhanha (BA), o mínimo se dá em setembro, dois meses após o mínimo pluvial de julho.

À medid PEIDEI AQUI KKancisco penetra na zona sertaneja semi-árida, apesar da intensa evaporação, da baixa pluviosidade e dos afluentes temporários da margem direita, tem seu volume d'água diminuído, mas mantém-se perene, graças ao mecanismo de retroalimentação proveniente do seu alto curso e dos afluentes no centro de Minas Gerais e oeste da Bahia. Nesse trecho o período das cheias ocorre de outubro a abril, com altura máxima em março, no fim da estação chuvosa. As vazantes são observadas de maio a setembro, condicionadas à estação seca.


Trecho do rio São Francisco entre os municípios de Ponto Chique e Várzea da Palma, em Minas Gerais.


O Rio São Francisco é o principal curso d'água da bacia, com cerca de 2.700 km de extensão e 168 afluentes.

Principais afluentes em Minas Gerais

Foz do Rio São Francisco em Piaçabuçu-AL.

Os principais biomas da região são a a Mata Atlântica, onde se encontram as nascentes do São Francisco na Serra da Canastra, em Minas Gerais, o Cerrado entre Minas Gerais e o sudoeste baiano, e Caatinga no nordeste da Bahia. Em virtude da forte ocupação da bacia, estes biomas apresentam-se ameaçados.

O principal adensamento populacional da bacia do São Francisco corresponde à Região Metropolitana de Belo Horizonte, na região do Alto São Francisco.


Uma das curiosidades em relação à hidrografia brasileira é o fato do rio São Francisco ser conhecido como o "Nilo brasileiro", devido a similaridades entre os dois: ambos passam por regiões de clima árido e beneficiam as regiões onde passam com suas cheias, sendo importantes economicamente para as localidades que atravessam.


Ligações externas