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Clonazepam: diferenças entre revisões

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O clonazepan pode causar dependência física e psíquica quando utilizado de forma incorreta, diferentemente daquela prescrita pelo médico.
O clonazepan pode causar dependência física e psíquica quando utilizado de forma incorreta, diferentemente daquela prescrita pelo médico.
Quando utilizado corretamente e prescrito por um médico competente raramente ocorre a dependência. Não há um prazo limite para começar a causar dependência.
Quando utilizado corretamente e prescrito por um médico competente raramente ocorre a dependência. Não há um prazo limite para começar a causar dependência.

=Usos==

Ele pode ser usado para medicar os bispos [[Edir Macedo Bezerra]], [[Romualdo Panceiro]] e todos os outros bispos da [[Igreja Universal do Reino de Deus]] por causa das crises de plutomania causadas pelas explorações monetárias da Fogueira Santa de Israel. Viva o Apóstolo [[Valdemiro Santiago|Valdemiro Santiago de Oliveira]], a Bispa Franciléia e a sua [[Igreja Mundial do Poder de Deus]].


=={{Ver também}}==
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Revisão das 21h24min de 19 de agosto de 2009

Estrutura química de Clonazepam
Clonazepam
Aviso médico
Nome IUPAC (sistemática)
5-(2-clorofenil)-1,3-diidro-7-nitro-2H-1,4-benzodiapina-2-ona
Identificadores
CAS 1622-61-3
ATC N03AE01
PubChem 2802
DrugBank APRD00054
Informação química
Fórmula molecular C15H10N3ClO3 
Massa molar 315,715 g/mol
Farmacocinética
Biodisponibilidade 90%
Metabolismo Hepático CYP3A4
Meia-vida 33-40 horas
Excreção Renal
Considerações terapêuticas
Administração oral , I.M., I.V
DL50 ?

O clonazepam (comercializado pelo laboratório Roche com o nome de Rivotril na Europa, Ásia, América latina e Oceania e Klonopin nos Estados Unidos) pertence a uma classe farmacológica conhecida como benzodiazepinas, que possuem como principais propriedades inibição leve das funções do sistema nervoso central permitindo assim uma ação anticonvulsivante, alguma sedação, relaxamento muscular e efeito tranquilizante. Em estudos feitos em animais o medicamento inibiu crises convulsivas de diferentes tipos, devido a sua ação diretamente sobre o foco epiléptico e também por impedir que este interfira na função do restante do sistema nervoso.[1]Em maio de 2009, o clonazepam era o medicamento de tarja preta mais vendido do Brasil.[2]

Farmacologia

O clonazepam é um benzodiazepínico derivado do nitrazepam[3], pois através do processo de cloração (em química orgânica, chama-se halogenação) do nitrazepam, é possível obter-se além do próprio clonazepam, o flunitrazepam. O clonazepam é considerado um "benzodiazepínico clássico", pois além de ser um dos que possuem estrutura molecular mais simples, também foi um dos primeiros a serem sintetizados em laboratório, juntamente com o diazepam, lorazepam, oxazepam, nitrazepam, flurazepam, bromazepam e clorazepato.

2mg de clonazepam são equivalente a aproximadamente 10 mg de diazepam.

O clonazepam é quase completamente absorvido após administração oral ou I.V., sendo sua absorção mais lenta quando administrado I.M.. A biodisponibilidade absoluta do clonazepam é maior do que 90%. As concentrações plasmáticas máximas de clonazepam são alcançadas dentro de 2-3 horas após a administração oral. Quando administrado por via intra-venosa, sua absorção ocorre aproximadamente 5 minutos após a administração. O clonazepam é eliminado por biotransformação, com a eliminação subseqüente de metabólitos na urina e bile. Menos que 2% de clonazepam inalterado é excretado na urina. Em estudos feitos, a concentração do clonazepam nas fezes foi inferior a 0,5%. A biotransformação ocorre principalmente pela redução do grupo 7-nitro para o derivado 4-amino. O produto pode ser acetilado para formar 7-acetamido-clonazepam ou glucuronizado. O 7-acetamido-clonazepam e o 7-aminoclonazepam podem ser adicionalmente oxidados e conjugados. Os citocromos P-450 da família 3A desempenham um importante papel no metabolismo de clonazepam. A meia-vida de eliminação de clonazepam é de 33 a 40 horas. O clonazepam está ligado em 82% a 88% às proteínas plasmáticas. Não existem evidências de que o clonazepam induz seu próprio metabolismo ou o metabolismo de outras drogas em humanos.

Indicações

O clonazepam é normalmente prescrito como ansiolítico geral[1] e também para:

Riscos

Estudos associaram anomalias genéticas e deficiências congênitas em bebês de mulheres tratadas com clonazepam. Dentre as principais deficiências registradas estão: anomalias na formação dos lábios, orelhas e Insuficiência cardíaca. Mas tais estudos não são definitivos, conclusivos. Também foi observado que mulheres grávidas utilizando o clonazepam correm o risco de sofrer um aborto do feto. Por isso é recomendável que mulheres grávidas ou com pretensão de engravidar nos próximos meses visitem o médico para uma possível suspensão do tratamento ou para avaliar a relação risco/benefício no uso da medicação. A única afirmação conclusiva que pode ser feita a de que o clonazepam atravessa a placenta e é encontrado no liquido aminiótico e no leite materno.

Efeitos colaterais

Dentre os mais comuns, estão: sonolência, ataxia, vertigem, tremores, perda de equilibrio e coordenação anormal.

Interações medicamentosas

Pacientes em tratamento com clonazepam não devem em hipótese alguma consumir álcool uma vez que isto pode reduzir a eficácia da droga ou produzir efeitos indesejáveis e imprevisíveis.[4] efeito inibidor do sistema nervoso central, como drogas antiepilépticas (hidantoínas, carbamazepina, etc.) os efeitos sedativos podem se tornar mais pronunciados.

Superdosagem

Os sintomas de superdosagem com clonazepam, similares àqueles causados por outros depressores do SNC, incluem sonolência, confusão, coma, reflexos diminuídos, parada respiratória e em casos extremos, morte.

Abuso e dependência

Os casos de dependência do clonazepam ocorrem principalmente em pacientes predispostos, com história de alcoolismo, abuso de drogas, forte personalidade, e quando se faz uso em doses altas e por períodos prolongados.

O clonazepan pode causar dependência física e psíquica quando utilizado de forma incorreta, diferentemente daquela prescrita pelo médico. Quando utilizado corretamente e prescrito por um médico competente raramente ocorre a dependência. Não há um prazo limite para começar a causar dependência.

Usos=

Ele pode ser usado para medicar os bispos Edir Macedo Bezerra, Romualdo Panceiro e todos os outros bispos da Igreja Universal do Reino de Deus por causa das crises de plutomania causadas pelas explorações monetárias da Fogueira Santa de Israel. Viva o Apóstolo Valdemiro Santiago de Oliveira, a Bispa Franciléia e a sua Igreja Mundial do Poder de Deus.

Ver também

Notas e referências

  1. a b c d e f g Roche. RIVOTRIL® (CLONAZEPAM). Acesso em 31 de maio de 2009
  2. Último Segundo. «Rivotril: a tarja preta mais vendida no País». Consultado em 31 de maio de 2009 
  3. RESOR, Stanley R.; et. al. Informa Healthcare, ed. The Medical Treatment of Epilepsy. 1992. New York: [s.n.] 
  4. P.R.Vade-mécum 2006/2007

Ligações externas


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