Conceição da Aparecida
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Município do Brasil | ||
Hino | ||
Gentílico | aparecidense | |
Localização | ||
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Localização de Conceição da Aparecida no Brasil | ||
Mapa de Conceição da Aparecida | ||
Coordenadas | ||
País | Brasil | |
Unidade federativa | Minas Gerais | |
Municípios limítrofes | Alterosa, Carmo do Rio Claro e Nova Resende. | |
Distância até a capital | 381 km | |
História | ||
Fundação | 1 de janeiro de 1944 | |
Administração | ||
Prefeito(a) | João Alberto Amaral (PT, 2009–2012) | |
Características geográficas | ||
Área total [1] | 349,489 km² | |
População total (Censo IBGE/2010[2]) | 9 814 hab. | |
Densidade | 28,1 hab./km² | |
Clima | Não disponível | |
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | |
Indicadores | ||
IDH (PNUD/2000[3]) | 0,784 — alto | |
PIB (IBGE/2008[4]) | R$ 123 985,825 mil | |
PIB per capita (IBGE/2008[4]) | R$ 11 642,95 |
Conceição da Aparecida é um município brasileiro do estado de Minas Gerais.
História
Tudo começou com a vinda de três escravos fugitivos que vieram habitar nesta região; aqui chegando descobriram vestígios de ouro e eles voltaram ao seu senhor com a noticia, pedindo em troca, o perdão pela falta que cometeram ao fugir. O senhor veio se estabelecer aqui e observando que o garimpo não correspondia com a quantidade pretendida, abandonou-o voltando a seu lugar de origem.
Em 1812, José Alves Ferreira comprou o direito de posse e trouxe toda sua família, dando inicio na fazenda que recebeu o nome de Fazenda da Povoação a pequena comunidade. Com a chegada de outros moradores que adquiriram também seus direitos de posse, concluíram que seria possível a formação de uma cidade, a qual se iniciou com doações de terrenos para Igreja (paróquia) que faria a administração, pois, se necessitava de uma liderança. Cachoeira do Espírito Santo foi o nome dado ao povoado devido à existência de uma cachoeira no córrego Espírito Santo (Marreca) que passa pelo território.
Em 1871, passou a denominar-se Conceição da Aparecida em virtude de uma promessa feita por um dos doadores dos terrenos a Nossa Senhora da Aparecida.
Em 22 de julho de 1872 partiu da fazenda do Macuco uma procissão com o andor de Nossa Senhora da Conceição, cuja imagem vinda de Portugal, sob a encomenda do Barão do Carmo, se entronizava na Capela do arraial, quando foi celebrada a Primeira Missa pelo padre Jones Nery de Toledo Lion, vigário de Carmo do Rio Claro.
A 6 de dezembro de 1879 a Capela de Nossa Senhora da Conceição da Aparecida se eleva a categoria de Freguesia. Após três anos, em 1º de agosto de 1882 é a elevação da antiga capela à Paróquia pela provisão dada e passada na Câmara Episcopal de São Paulo, cumprindo a Lei nº. 2.544 de 6 de dezembro de 1879, da Assembleia Legislativa da Província de Minas Gerais. É a mesma Lei que a elevou a Freguesia.
Conta-se que o codinome Barro Preto se originou quando um Padre, vindo de São Joaquim da Serra Negra, sofreu uma queda de seu cavalo, sujando de um barro muito escuro e, os moradores da localidade ao saberem do fato, passaram a chamá-la de Barro Preto.
Mas a realidade do codinome é a de que: tropeiros que transportavam e comercializavam mercadorias vindas a vapor pelo Rio Sapucaí e aportavam no chamado Porto Carrito, próximo a Carmo do Rio Claro e estes quando a caminho da Estação Ferroviária de Movimento – entre Alterosa e Areado – tinham como referencia de encontros, geralmente para pernoitarem numa hospedaria no local conhecido por Barro Preto, devido a cor escura de um barro num lamaçal que predominava nas proximidades do ribeirão Jacutinga.
Tornando cidade, inicia-se a luta para sua emancipação, quando em 19 de abril de 1934, registra-se a chegada do Padre José Antonio Pannuci, um dos principais líderes e coordenador do movimento emancipacionista. Por duas vezes a emancipação não foi reconhecida, devido à resistência carmelitana. Mas com a persistência do povo aparecidense, a luta continuou até 11 de dezembro de 1943, o Interventor de Minas Gerais, Dr. Benedito Valadares Ribeiro, assina o Decreto de Emancipação.
Aos 17 dias do mesmo mês foi aclamado o nome do Sr. João Barbosa Sobrinho, para primeiro Prefeito do município.
Aos 31 dias do mês de dezembro de 1943, foi criado o município pelo Decreto Lei nº. 1058.
No dia 1º de janeiro de 1944 foi instalado oficialmente o município de Conceição da Aparecida.
Geografia
De acordo com o censo realizado pelo IBGE em 2010, sua população é de 9.814 habitantes.[2] Conhecido popularmente como Barro Preto, nome que referia antigamente a um ponto de encontro de viajantes situado ao lado de um ribeirão que hoje margeia o município. Esse ponto de encontro, por ser agradável e conter sombra e água fresca, era o local de descanso de tropeiros, viajantes e vendedores que cruzavam as estradas do interior do sul de minas. O ponto de encontro logo tomou a forma de uma pequena vila que foi crescendo aos poucos, até que, em 1° de Janeiro de 1944, foi emancipada à cidade de Conceição da Aparecida, nome sujerido por um padre, de nome Pe. José Pannuci e aceito pela população, na maioria adeptos do catolicismo. Porém, até hoje, o município é chamado e conhecido carinhosamente como "Barro Preto". Há uma lenda que diz que no passado um padre veio de um município vizinho para celebrar uma missa quando o cavalo que o conduzia refugou e jogou o padre no chão, sujando a batina com um barro muito escuro, o padre disse "Êta Barro Preto" e ai o local ficou popularmente conhecido na região e carinhosamente chamado de Barro Preto. A verdade, no entanto, é que tropeiros a caminho da Estação Ferroviária de Movimento, de passagem pelo Córrego da Jacutinga, de margens barrentas, denominavam o local de "Barro Preto", daí a denominação do local.
Economia
Além das atividades comerciais e das típicas de um núcleo urbano do interior, prevalece a agricultura, com poucas grandes fazendas de cultivo de café.
Igreja Católica
O município pertence à Diocese de Guaxupé.
Referências
- ↑ IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010
- ↑ a b «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010