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*2013 - "New York, New York" Turnê Nacional - Francine Evans
*2013 - "New York, New York" Turnê Nacional - Francine Evans


= Prêmios e indicações =
== Prêmios e indicações ==
*2004 - [[Prêmio Shell]] - Melhor Atriz por "O Casamento do Pequeno Burguês" (''Indicada).''
*2004 - [[Prêmio Shell]] - Melhor Atriz por "O Casamento do Pequeno Burguês" (''Indicada).''
*2008 -  [[Prêmio Qualidade Brasil]] - Melhor Atriz de Programa Humorístico Por '''''[[Toma Lá, Dá Cá]]'''''
*2008 -  [[Prêmio Qualidade Brasil]] - Melhor Atriz de Programa Humorístico Por '''''[[Toma Lá, Dá Cá]]'''''

Revisão das 01h21min de 11 de setembro de 2016

Alessandra Maestrini
Alessandra Maestrini
Alessandra Maestrini
Nome completo Alessandra Márcia Maestrini
Nascimento 17 de maio de 1977 (47 anos)
Sorocaba, SP
 Brasil
Ocupação atriz e cantora
Atividade 1996 - atualmente
Página oficial

Alessandra Márcia Maestrini (Sorocaba, 17 de maio de 1977) é uma atriz, cantora, compositora e versionista brasileira.

Biografia

Filha de mãe gaúcha e pai estadunidense, nasceu em Sorocaba, estado de São Paulo. Alessandra desde cedo gostava de música, literatura e arte em geral. Quando menina, costumava criar cenas, escrever, cantar, dançar, desenhar e dirigir os amiguinhos.

Já morando no Rio de Janeiro, fez um curso de férias com Cláudia Jimenez e aos 11 anos entrava para o Tablado. Começou a estudar canto aos 15 anos (que posteriormente virariam aulas de canto lírico com a conceituada professora Vera do canto e Mello). Um ano depois se apresentou com a Companhia de Daniel Herz e Suzanna Krueger. Aos 17 anos ganhou uma bolsa de teatro e música para estudar nos Estados Unidos, na Universidade de Evansville, em Indiana.

Voltando ao Brasil, entrou para o elenco do premiado musical "As Malvadas", de Charles Möeller e Cláudio Botelho. A partir de então não parou mais, alternando trabalhos em teatro, televisão e cinema. Além de "As Malvadas", Alessandra participou de diversos musicais de sucesso, como "O Abre Alas", "Rent" (no papel de Maureen Johnson), "Les Miserables" (no papel de Fantine) e "Ópera do Malandro", de Charles Möeller e Cláudio Botelho (no papel de Lúcia). A participação no musical de Chico Buarque pode ser considerada um divisor de águas na sua carreira. Apesar de o papel de Lúcia não ser o principal, Alessandra conseguiu chamar a atenção por sua interpretação de "Palavra de Mulher", que teria emocionado o próprio autor. Em seguida, Alessandra participou do espetáculo "Ópera do Malandro em Concerto", uma versão mais compacta da "Ópera".

A atriz também trabalhou com Lázaro Ramos e Drica Moraes na peça "Mamãe não pode saber", e estrelou "O Casamento do Pequeno Burguês", que lhe rendeu uma indicação ao Prêmio Shell de Melhor Atriz em 2004. Outro espetáculo que participou foi "Utopia", uma adaptação para o teatro do livro homônimo do escritor inglês Thomas Morus, publicado em 1516.

No cinema, trabalhou com os diretores João Falcão ("Fica Comigo essa Noite"), Miguel Falabella ("Polaróides Urbanas") e Gleyson Spadetti ("O Labirinto"). Na televisão, participou da minissérie Chiquinha Gonzaga, do programa Sob Nova Direção e, em 2007, da minissérie Amazônia, de Galvez a Chico Mendes, onde viveu Soledad, cantora da companhia de zarzuela de Maria Alonso (Christiane Torloni). Em 2007, Alessandra estreou o espetáculo musical "7", da dupla Charles Möeller/Claudio Botelho. O papel foi escrito especialmente para ela. Amélia era uma mulher traída pelo marido, que recorria à cartomante Carmem, vivida por Zezé Motta para tê-lo de volta.

De 2007 a 2009 Alessandra esteve no ar, pela Rede Globo no seriado "Toma Lá Dá Cá", de Miguel Falabella e Maria Carmem Barbosa, no papel da divertida empregada Bozena, personagem que divertiu o público com as histórias hilárias de sua terra natal, Pato Branco, no Paraná. A repercussão e carisma da personagem foi tamanha, que Alessandra foi agraciada com uma medalha de "cidadã honorária" em Pato Branco.

Conciliando o final das gravações de "Toma Lá Dá Cá", entrou em tournée pelo Brasil junto a Reynaldo Gianecchini com a peça, "Doce Deleite", dirigida por Marília Pêra, e começou a gravar a novela "Tempos Modernos" dando vida a cantora de ópera Ditta. Além de mostrar talento para o drama, Alessandra que é Soprano coloratura impressionou o púplico nas cenas da ópera "Tosca" de Giacomo Puccini e ganhou inúmeros fãs, com a interpretação de "Trust Me" da rockeira Janis Joplin.

Em 2010, Alessandra gravou a canção True Colors de Cindy Lauper para a trilha sonora internacional da novela Ti-Ti-Ti. A música agradou tanto, que foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais, na primeira vez que foi ao ar. Em 2014, é escalada para Sexo e as Nega, série de Miguel Falabella. [1] Ainda em 2014, numa entrevista à Revista Caras assume ser bissexual.[2][3][4]

No fim de 2012, lançou seu primeiro CD solo como cantora, intitulado Drama‘n Jazz, pela Som Livre. Maestrini é uma das primeiras pessoas a ter aprovadas e, bastante elogiadas as versões que fez para o inglês de letras de Chico Buarque , dentre elas, “I love you” (Eu te amo), que foi tema da trilha da novela Aquele Beijo, escrita por Miguel Falabella. Deste CD, a canção Deixa Estar, em parceria com Tiago Abravanel foi sucesso nas rádios. O show do disco fez burburinho no Festival Internacional Tudo É Jazz, em setembro de 2013, em Ouro Preto, e na edição do mesmo festival no Rio de Janeiro em dezembro do mesmo ano, no Porto Maravilha.

Em 2014, a cantora seguiu a turnê do Drama ’n Jazz, com apresentações em Belo Horizonte, Campinas, São Paulo (Tom Jazz e Fasano) e Bahia. Neste mesmo ano, Maestrini também participou do projeto Nascente e Foz, que mescla poesia e música, nas principais capitais do país; e do espetáculo As Cantrizes, que teve também a participação de cantoras-atrizes como Marisa Orth e Zezé Motta, no Centro Cultural dos Correios, em São Paulo. Como atriz, participou do quadro Correio Feminino, do Fantástico; da série As Canalhas, do GNT; do seriado Sexo e As Negas, de Miguel Falabella, todos na TV Globo; e do longa A Primeira Missa ou Tristes Tropeços, Enganos e Urucum, uma comédia de Ana Carolina em que interpretava uma índia e lhe rendeu a indicação ao Prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante no Prêmio Qualidade Brasil (2015). Antes desse longa, Maestrini já tinha atuado no cinema nos filmes Fica Comigo Esta Noite (2006), de João Falcão e Polaroides Urbanas (2008), de Miguel Falabella.

Ainda em 2014, concedeu entrevista à Revista Caras onde declarou ser bissexual. “Sou artista, boa parte dos meus amigos é artista, ‘mente aberta’ como eu, a imprensa sempre me trata com o carinho e discrição que eu gostaria e, ainda assim, eu estou exausta. Exausta de não me sentir amada incondicionalmente. Exausta de não me permitir amar e ser amada como devo e como mereço. Exausta de me sentir rejeitada e, é claro, especialmente por mim mesma. Exausta de assumir uma posição superficial sobre tantos assuntos para ‘não me expor’”, escreveu, num desabafo lancinante, Alessandra Maestrini.

No seu texto, Alessandra Maestrini afirma que não se sente envergonhada de ser bissexual. Se é assim, decidiu não esconder mais o que é, na sua integralidade. Na verdade, orgulha-se do que é, mas não do que não é. É como estivesse juntando pedaços de si mesma e dizendo: “Sou isto tudo e quero ser vista assim”. Nas entrevistas aos jornais e revistas, ela omitia os romances com mulheres. “Por isto que sempre que alguém me perguntava em entrevistas se eu estava solteira ou namorando, como costumeiramente eu estava sempre namorando alguma mulher que não só não queria se assumir como, boa parte das vezes, apesar de já está há meses me namorando e declaradamente apaixonada dizia ‘não se considerar gay’, eu respondia: ‘Estou feliz’. E imediatamente ficava orgulhosa do drible elegante… e drenada por sublinhar mais uma vez minha cumplicidade à escolha de envergonhar-me de ser quem sou e de viver o que vivo. Boa parte das vezes, a melhor maneira de piorar um problema é contorna-la ou, mais objetivamente, fingir que ele não existe”, frisa a atriz.

“A cada esquina que viro, pessoa que conheço, desde o fã que me cumprimenta até o médico com quem me consulto, tenho que me perguntar se tal pessoa é confiável e/ou compreensiva o suficiente para que eu possa me expressar sem camuflar o fato de que sou bissexual”, afirma Alessandra Maestrini. “As pessoas costumam assumir o seu amor e não a sua sexualidade. Não as julgo. Mas eu aqui estou me assumindo, não porque esteja apaixonada e nem mesmo porque esteja procurando um amor para o momento. Não é o caso, definitivamente. Estou me assumindo porque estou exausta. Pra mim já deu.” Não deixa de ser curioso, porém, que, na sua fala, Alessandra Maestrini deixe escapar sua preferência por mulheres, o que não significa, claro, que não possa ser, como diz que é, bissexual.

No fim de 2014, Maestrini montou por iniciativa própria o espetáculo “Yentl em Concerto”, que, baseado na obra “Yentl – The Yeshiva Boy”, de Isaac Bashevis Singer, conta com as músicas imortalizadas na voz da Barbra Streisand no filme “Yentl”, vencedor do Oscar de melhor trilha sonora em 1984. O espetáculo estreou em São Paulo, em curta temporada, e seguiu para o Rio, onde está em cartaz desde abril de 2015. O sucesso é tanto que Yentl vem tendo suas temporadas prorrogadas desde maio, por conta de sessões seguidamente esgotadas.

As canções de “Yentl em Concerto”, com letras de Alan e Merilyn Bergman, e musicadas por Michel Legrand, são o foco da encenação da Maestrini, que, entre uma música e outra, conta a história de Yentl e seus questionamentos quanto ao gênero, à sexualidade e aos limites impostos pela sociedade de senso comum. Em cena, a atriz está acompanhada do pianista João Carlos Coutinho, que assina a direção musical. Maestrini assina roteiro, direção e produção executiva do espetáculo.

Ainda no primeiro semestre de 2015, Maestrini seguiu com os shows de Drama ‘n Jazz pelo país, e foi eleita a “Madrinha da Voz” do ano, pela Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. Em agosto deste ano, Alessandra Maestrini participou do evento RUCOMING out Summer Party, em Londres. Com ingressos esgotados, o evento teve sua renda revertida em prol de uma ONG que trata homossexuais que sofreram bullying e correm risco de vida, e, por isso, Maestrini abriu a noite cantando True Colors, de Cindy Lauper, em homenagem à diversidade. O público cantou junto e ovacionou a brasileira ao fim de sua performance.

Yentl ficou em cartaz de abril a agosto de 2015 no Rio (com temporada estendida por mais de 5 vezes), além de ter lotada a Hebraica, em São Paulo, com mais de 500 pessoas na plateia. O espetáculo seguiu para São Paulo, em novembro, no Teatro Porto Seguro, com quatro sessões emocionantes, além de ter passado também por Brasília e Belo Horizonte. Enquanto isso, na TV, Alessandra fez uma participação especial no seriado Mr. Brau, com Lázaro Ramos, a convite do diretor Maurício Farias. Sua personagem foi a Priscila, uma fã louca pelo protagonista, que, a pedidos, voltou em novo episódio.

Alessandra começou o ano de 2016 se apresentando no projeto "As Cantrizes", no Centro Cultural dos Correios, no Rio, e em seguida, começou a sua preparação para protagonizar a série Tempero Secreto, no GNT, que estreia em abril. A série conta a história de Cecília (Alessandra Maestrini), uma ex-publicitária que resolve usar de seus talentos marqueteiros para abrir um restaurante direcionado ao público foodie, cujo prato único é um frango ao molho de um tempero secreto, feito por sua avó, Maroca. Um acidente deixa sua avó em coma e, no desespero, Cecília acaba inventando um molho à base de sachê de macarrão instantâneo. Surpreendentemente, o molho é um sucesso. Agora, Cecília e sua equipe terão que sustentar a farsa do suposto “frango caseiro”, enquanto tentam descobrir a receita verdadeira.

Em março, ela volta com o show de seu CD Drama 'n Jazz, no Teatro Porto Seguro, e, em abril, retorna aos palcos com Yentl, também em São Paulo.

Ativista Anti-Câncer

Alessandra Maestrini participou do evento Show Com Você, Pela Vida, realizado pela Fundação do Câncer, no dia 18 de abril de 2011, no Vivo Rio, Rio de Janeiro. A atriz e cantora se apresentou cantando sucessos de Tom Jobim. A verba arrecadada com a venda dos ingressos foi destinada para projetos do INCA. Alessandra Maestrini já havia se apresentado no mesmo evento no ano de 2010.

Filmografia

Televisão

Ano Título Personagem
1999 Chiquinha Gonzaga Marli
2004 A Diarista Marli (Episódio "Aquele Com os Loucos")
2005 A Lua Me Disse Jamile Ferreira
Toma Lá Dá Cá (especial de fim de ano) Bozena
2006 A Diarista Vendedora
2007 Amazônia, de Galvez a Chico Mendes Soledad
Sob Nova Direção Titi (episodio: Dá um Tempo Garota)
Toma Lá Dá Cá Bozena (2007/2009)
2010 Tempos Modernos Benedita Kunetscov Pina (Ditta)
2011 Batendo Ponto Sofia (Episódio Como Não Procurar um Novo Emprego")
2012 Guerra dos Sexos Alessandra do Lago[5]
2013 Pé na Cova Hérnia (Episódio: "O Morto de Chinó") [6][7]
Correio Feminino A Mulher Amada
2014 As Canalhas Margô (Episódio: "Margô, a Enfermeira") [8][9]
Sexo e as Negas Gaudéria Brascia [10]
2015 Mister Brau Priscila
2016 Tempero Secreto Cecília

Cinema

No Teatro

  • 1997/1998 - As Malvadas - Laura
  • 1999 - Ó Abre Alas - Chiquinha Gonzaga
  • 1999 - Aí Vem O Dilúvio - Clementina
  • 1999/2000 - Rent - Maureen
  • 2002 - Les Misérables - Fantine
  • 2002 - 'Mamãe Não Pode Saber - Mamãe/Dona Glória
  • 2003 - A Ópera Do Malandro - Lúcia
  • 2004 - O Casamento do Pequeno Burguês - Maria
  • 2006 - Utopia
  • 2007 - A Ópera Do Malandro Em Concerto - Lúcia
  • 2007/2008 - 7 o Musical - Amélia
  • 2009 - Doce Deleite - vários personagens
  • 2011 - New York, New York[11] - Francine Evans
  • 2013 - "New York, New York" Turnê Nacional - Francine Evans

Prêmios e indicações

Referências

  1. Patrícia Kogut (18 de junho de 2014). «Alessandra Maestrini, Bia Nunes e Marcos Breda estarão em 'Sexo e as nega'». O Globo. Consultado em 18 de junho de 2014 
  2. Alessandra Maestrini (12 de agosto de 2014). «Alessandra Maestrini assume sua bissexualidade: "Alívio"». Caras. Consultado em 13 de agosto de 2014 
  3. «Alessandra Maestrini assume sua bissexualidade a revista». Ego. 12 de agosto de 2014. Consultado em 13 de agosto de 2014 
  4. «Alessandra Maestrini revela ser bissexual a revista: 'Estou me assumindo porque estou exausta'». Extra. 12 de agosto de 2014. Consultado em 13 de agosto de 2014 
  5. Gshow (11 de fevereiro de 2013). «Alessandra Maestrini solta a voz em 'Guerra' e traz mais mistério ao sumiço de Otávio». Por trás das Câmeras - Guerra dos Sexos. Consultado em 18 de junho de 2014 
  6. Gshow (25 de abril de 2013). «É hoje! Vestida de noiva, Alessandra Maestrini entra no clima de Pé na Cova». Por Trás das Câmeras - Pé na Cova. Consultado em 13 de agosto de 2014 
  7. Patrícia Kogut (12 de abril de 2013). «Alessandra Maestrini grava 'Pé na cova' com Falabella e Marília Pêra». O Globo. Consultado em 13 de agosto de 2014 
  8. «Margô (Alessandra Maestrini), a enfermeira». As Canalhas - GNT. Consultado em 13 de agosto de 2014 
  9. Patrícia Kogut (10 de abril de 2014). «'As canalhas' estreia temporada muito melhor que a anterior». O Globo. Consultado em 13 de agosto de 2014 
  10. Clara Passi (29 de agosto de 2014). «Alessandra Maestrini muda visual para série 'Sexo e as nêga'». O Globo. Consultado em 27 de agosto de 2014 
  11. «Alessandra Maestrini comenta o sucesso do musical New York, New York». Consultado em 03 de Maio de 2011  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)

Ligações externas

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