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Dreamcast: diferenças entre revisões

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Revisão das 15h35min de 13 de abril de 2020

Dreamcast
Fabricante Sega
Tipo Console de videogame
Geração 6ª geração[1]
Lançamento
Preço
inicial
US$199[2]
Descontinuado Em 2001
Unidades
vendidas
25.5 milhões[3][4]
Mídia GD-ROM (para jogos)
CPU Hitachi SH4 a 200 Mhz 128 Bits (Bus 128 Bit) (RISC)[5]
Capacidade de
armazenamento
VMU, Zip drive (não lançado)
Memória 16 MB RAM, 8 MB video RAM, 2 MB audio RAM[6]
Gráficos NEC Power VR2
Controladores 1 a 4 gamepads
Conectividade Modem, Fast Ethernet
Serviços
on-line
SegaNet, Dreamarena
Jogo mais
vendido
Sonic Adventure[7]
Antecessor Sega Saturn

O Dreamcast (em japonês: ドリームキャスト - Dorīmukyasuto) foi o último console de videogame fabricado pela Sega e o sucessor do Sega Saturn. Com o objetivo de recuperar o mercado dos consoles com um sistema de sexta geração, foi criado para superar tecnologicamente o PlayStation da Sony e o Nintendo 64. A SEGA queria criar o console mais avançado de sua época e o mais completo de sua geração. A Sega fez um esforço muito grande para se recuperar no mercado e fazer o Dreamcast se tornar um sucesso de vendas. Ele foi lançado 2 anos antes do PlayStation 2 e três anos antes do GameCube e do Xbox mas ele falhou em ganhar "força" suficiente antes do lançamento do PlayStation 2 em Março de 2000. No entanto, apesar de fracassar na Europa e na América do Norte, o Dreamcast foi um sucesso estrondoso no Japão.

História

O desenvolvimento do Dreamcast iniciou-se pela produção de dois protótipos diferentes. O prototipo BlackBelt foi desenvolvido pela Sega da America em conjunto com a 3Dfx, enquanto a Sega do Japão desenvolveu o prototipo Dural em conjunto com a NEC e a Hitachi. No final o prototipo Dural acabou sendo escolhido, o que levou o time de desenvolvimento do Black Belt a se desligar da SEGA. Posteriormente, o prototipo Dural foi renomeado para Katana, até finalmente receber seu nome definitivo: Dreamcast (contração de "dream broadcast", "transmissão de sonhos"). O aparelho recebeu 3 nomes de protótipo "Blackbelt", "Dural" e "Katana" durante o seu desenvolvimento.

O lançamento do Dreamcast no Japão em 27 de novembro de 1998 foi um sucesso, esgotando as 150.000 unidades disponíveis em um único dia. Nos Estados Unidos o Dreamcast bateu o recorde de vendas de todos os consoles até aquela data, com 500.000 unidades só na data de lançamento, em 9/9/1999. No Brasil o aparelho foi lançado pela Tectoy em outubro de 1999.

Diversas empresas desenvolveram jogos para o Dreamcast. Houve inclusive o apoio da Microsoft, que desenvolveu para o Dreamcast um kit de desenvolvimento baseado no Windows CE, que permitia portar jogos de PC para o console

Dreamcast com velocidade e facilidade. A Microsoft criou também o sistema operacional para o console Dreamcast, o Windows CE, mas a Sega não ficou satisfeita com ele pois ele era pesado e consumia muitos recursos da máquina. Para evitar desfazer a parceria com a Microsoft a SEGA decidiu usar dois Sistemas operacionais ao mesmo tempo no Dreamcast o Windows CE e o sistema criado pela Sega. As produtoras escolhiam qual deles era mais adequado e projetava o jogo para usar aquele sistema operacional.

Em abril de 2001 a SEGA anunciou uma mudança de planos, onde estaria desenvolvendo jogos para os outros videogames disponíveis no mercado. Com isso o Dreamcast estava sendo oficialmente descontinuado. Apesar da boa participação no mercado americano e europeu, a forte concorrência do Sony Playstation 2 e os seguidos anos de prejuízo aliado às baixas vendas no mercado japonês ajudaram para que isso acontecesse. Novos consoles possuíam processadores mais potentes e usavam o novo tipo de disco de mídia, o DVD.

Nos meses que se seguiram, diversos jogos em desenvolvimento tanto pela SEGA quanto por outras empresas foram cancelados, mas o desenvolvimento de novos jogos ainda acontecem - apesar de raros, e concentrados no mercado japonês. Fortes comunidades de desenvolvimento caseiro para o Dreamcast, utilizando um Kit de desenvolvimento também caseiro, chamado KallistiOS, ainda estão em funcionamento e trabalham em diversos jogos, emuladores e aplicações que dão um sobrevida ao console.

Acessórios

O Visual Memory Unit (VMU).
Modem dial-up.
  • Visual Memory Unit/Visual Memory System (VMU/VMS): dispositivo de armazenamento que se conectava ao controle, utilizado para salvar informações dos jogos. Possui uma tela monocromática e botões de operação para que seja possível a execução de jogos simples (desenvolvidos especialmente para ele) e o gerenciamento das informações armazenadas. Pode-se efetuar a conexão entre dois para a troca de informações. Contém 128 KiB (200 blocos de 512 bytes cada).
  • Dreamcast Mouse: dispositivo apontador utilizado em alguns jogos.
  • Dreamcast Keyboard: teclado usado em alguns jogos e no navegador para Internet.
  • Dreamcast Fishing Rod: vara de pescar utilizado em jogos de pescaria.
  • Dreamcast Arcade Stick: controle do tipo arcade.
  • Jump Pack/PuruPuru Pack: dispositivo que conectado ao controle, emite vibrações em consequência dos eventos dos jogos.
  • Broadband Adapter: adaptador de banda larga, dispositivo que pode ser conectado no lugar do modem, permitindo a conexão com ADSL e LAN em alguns jogos e algumas versões do navegador para Internet.
  • Controle Dance Dance Revolution: tapete para jogos de dança (produto oficial lançado pela Konami).
  • Controle Densha De Go!: controle para simulador de trens.
  • Controle Pop N' Music: controle para o jogo Pop N' Music (produto oficial lançado pela Konami).
  • Dream Karaoke: dispositivo para karaokê. Lançado somente no Japão.
  • Dreameye: dispositivo para Videoconferências via Internet lançado em 2000 , grava pequenos vídeos e tira fotos com incríveis 3 mega pixels (aprox. 2048px por 1536px), (uma camera poderosa para o ano 2000) Lançado somente no Japão.
  • Light Gun: Arma compatível com VMU e Jump Pack, para jogos de tiro no estilo The House of The Dead 2
  • SVGA Box: Acessório que permilte conectar o Dreamcast em um monitor de PC, TV de LCD ou plasma. A imagem fica mais nítida, graças ao modo Progressive Scan dos monitores e a sua maior resolução.
  • Zip drive: A Sega pretendia fazer acordo com a Iomega para que ela desenvolvesse uma interface capaz de conectar seus Zip drives ao Dreamcast, assim seria possível gravar dados da Internet ou dos jogos do console em discos de 100 MB, mas a ideia acabou sendo seguidamente adiada, e terminou com o fim do Dreamcast em 2001

Especificações

Especificações técnicas
CPU GPU
Hitachi Hitachi SuperH 4 (128-bit RISC)
Frequência de clock:
200/240Mhz
Lisura:
Barramento:
Barramento de memória externo de 128-bit e 64-bit de endereçamento de memória, permitindo alocar no máximo de 4 GB de memoria com taxa de transferência de 800 MB/sec.
NEC PowerVR Series II
Frequência de clock:
200 MHz
Lisura:

* Arquitetura da GPU: 128 bits
  • 8MB de memória SDR
  • Capacidade de 17 milhões de polígonos/segundo(hexagonais), em média 145 milhões de triângulos/segundo.
  • Com suporte a diversos efeitos gráficos como trilinear filtering, gouraud shading, z-buffering, anti-aliasing and bump mapping.
  • Taxa de preenchimento de pixels/texels: 200Mpixel* (na gpu do Dreamcast,para descobrir o fillrate efetivo total multiplica-se o fillrate base pela taxa de overdraw,que varia de 1.5 á 4.75 nos jogos do Dreamcast;exemplo 200 x 4.75= 475Mpixel)
Áudio Mídia
Yamaha
Canais de áudio:
64

* 45 MHz.
GD-ROM
Capacidade normal:
1,2 GB

* Yamaha 12x GD-ROM drive.
  • Também compatível com CD-ROM e CD-R de diversos formatos de gravação (suporta discos gravados em overburn mode)
Dimensões
Peso:
1,9 kg.
largura altura profundidade

* Total de Memória: 28 Megabytes (16MB SDR de memória principal do sistema, 8MB SDR para vídeo e 4MB para o sistema de som).
  • Sistema operacional Windows CE customizado e API DirectX próprio.
  • Compatível com MP3 (usando programa de player específico), vídeos mpeg e mpeg2 e DiVX (também usando players específicos).
  • Portas: 4 portas para controles, teclado, mouse e outros dispositivos e uma porta serial e uma de expansão.
  • Comunicação: Modem (EUA/Japão: 56Kbps, Europa: 33.6Kbps, vendido separadamente em alguns países) e Broadband adapter padrão ethernet 10/100 mbps para conexão em rede de computadores e ADSL. (também vendido separadamente)

No Brasil

O Dreamcast teve sucesso razoável, apesar do alto preço, chegando a 20.000 unidades após 10 meses.Em 2007 revelaram seus jogos mais vendidos no Brasil:

  1. Sonic Adventure
  2. Sonic Adventure 2
  3. Sonic Shuffle
  4. Blue Stinger
  5. Monaco Grand Prix
  6. Tomb Raider: The Last Revelation
  7. The King of Fighters Dream Match '99
  8. Hydro Thunder
  9. Resident Evil Code: Veronica X
  10. Virtua Striker 2
  11. Sega Rally II

Jogos

Controle do Dreamcast com o VMU.

Em sua curta vida, o Dreamcast recebeu cerca de 356 jogos oficiais (sem contar os jogos feitos por fãs). Além de jogos feitos pela própria Sega (Sonic Adventure, Shenmue, Skies of Arcadia), houve certo apoio de empresas externas (Dead or Alive 2, da Tecmo, Soul Calibur da Namco, as séries Resident Evil, Power Stone e Street Fighter da Capcom), embora algumas como Electronic Arts e Squaresoft não tenham colaborado. Por ter jogos de destaque nos diversos gêneros, o Dreamcast ainda possui um bom número de fãs. No Japão, estima-se que o Dreamcast possua mais de 800 jogos lançados, e ainda em 2015 tem pequenas empresas produzindo jogos para o console da Sega e lançando eles oficialmente.

Dentre os títulos que mais fizeram sucesso em partidas online, destacam-se Quake III Arena, Bomberman Online, Phantasy Star Online, Maximum Pool Online, Star Lancer e metropolis street racer, onde era possível a interação entre usuários de PC e de Dreamcast. Em servidores alternativos, é possível até hoje jogar Quake III Arena , Phantasy Star Online versões 1 e 2, Maximum Pool Online, Star Lancer e 4X4 Evolution. O diferencial máximo de Phantasy Star Online é que ele permite interação com usuários de PC, Gamecube e XBOX, tornando-se o primeiro jogo na história com suporte a 4 plataformas diferentes simultaneamente.

No Brasil, os jogos para o console que mais se destacaram foram Sonic Adventure, Sonic Adventure 2 , Resident Evil Code: Veronica, Shenmue, Marvel vs. Capcom 2, Capcom vs. SNK 2 e Quake III Arena.

Ver também

Referências

  1. «A História dos Vídeo Games #24: Sega Dreamcast, um console a frente do seu tempo». Nintendo Blast. 24 de maio de 2011. Consultado em 14 de junho de 2011. Querendo ou não, com o Dreamcast a SEGA deflarou o início da 6ª geração de vídeo games. 
  2. [1]
  3. «Cópia arquivada» (PDF). Consultado em 9 de dezembro de 2015. Arquivado do original (PDF) em 16 de outubro de 2015 
  4. http://www.neogaf.com/forum/showthread.php?p=149907650  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  5. «Cópia arquivada: Diagrama do Dreamcast» (em inglês). Consultado em 13 de abril de 2020. Arquivado do original em 3 de janeiro de 2011 
  6. Daniel Lemes. «Qual era mais poderoso: Dreamcast ou PlayStation 2?». Consultado em 23 de julho de 2019 
  7. Boutros, Daniel (8 de agosto de 2006) A Detailed Cross-Examination of Yesterday and Today's Best-Selling Platform Games "Gamasutra" - acessado em 2008-fev-22.

Ligações externas

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