Força Aérea Real
Força Aérea Real | |
---|---|
País | Reino Unido |
Subordinação | Forças Armadas Britânicas |
Missão | Força Aérea |
Criação | 1 de abril de 1918 |
Marcha | Royal Air Force March Past |
Lema | Per ardua ad astra Através da adversidade para as Estrelas |
História | |
Guerras/batalhas | Primeira Guerra Mundial Batalha da Grã-Bretanha Segunda Guerra Mundial Guerra Fria Guerra do Golfo Guerra do Kosovo Guerra do Afeganistão Guerra do Iraque Guerra contra o Estado Islâmico |
Logística | |
Efetivo | 33 240 militares |
Aeronaves operacionais | 832[1] |
Insígnias | |
Cocar | |
Distintivo de cauda | |
Bandeira | |
Comando | |
Comandante-em-Chefe | Guilherme, Príncipe de Gales[2] |
Chefe da Força Aérea Real | Marechal-do-Ar Sir Michael Wigston |
Comandantes notáveis |
Lord Trenchard Lord Portal |
Sede | |
Guarnição | Whitehall, Londres |
A Força Aérea Real ou Real Força Aérea (em inglês: Royal Air Force; RAF) é o braço aéreo das Forças Armadas do Reino Unido. É a força aérea independente mais antiga do mundo.
Foi criada em 1 de abril de 1918, durante a Primeira Guerra Mundial, pela mescla do Corpo Real de Voo (Royal Flying Corps) e do Serviço Aeronaval Real (Royal Naval Air Service). Desde lá, teve um importante papel na história militar britânica, especialmente na Segunda Guerra Mundial. Nesse conflito, durante a Batalha da Inglaterra, a RAF teve grande importância defensiva.
Apesar da superioridade numérica dos nazistas, os ingleses conseguiram enfrentá-los, devido a uma arma secreta: o radar. Causaram assim cerca de 2 500 mortes na Luftwaffe, destruindo 1 887 aviões alemães, e perderam 544 homens e 1 547 aeronaves. Nessa época teve grande importância os caças Spitfire, que enfrentavam os caças de escolta alemães, e os Hurricane, encarregados de abater os bombardeiros. O radar diminuía a necessidade de voos de patrulha, e assim, os caças da RAF poderiam se concentrar para atacá-los. Posteriormente, junto às forças aéreas do exército dos Estados Unidos (USAAF), teve um papel marcante nos bombardeios sobre o continente europeu e nas batalhas sobre a Alemanha que acabaram destruindo a força aérea de Hitler.
Mais recentemente, atuou no Iraque e continua atuando em outras zonas de guerra, sendo uma das forças aéreas mais modernas do mundo. A RAF possui mais de 1 000 aeronaves e, em 2007, 45 710 de pessoal regular. Hoje a RAF tem como aeronaves de ataque e apoio ofensivo os caças Tornado GR4, Harrier GR9 e o Eurofighter Typhoon FGR4. As aeronaves de defesa aérea e alerta aéreo antecipado são o Eurofighter Typhoon F2 e o Tornado F3. As aeronaves de reconhecimento são o Sentry AEW1, o Nimrod R1, o Sentinel R1 e o MQ-9 Reaper.[3]
Fotos
[editar | editar código-fonte]-
Um caça Typhoon britânico.
-
Um Tornado GR4.
-
Militares do regimento da RAF.
-
Um AgustaWestland Apache inglês.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «2018 United Kingdom Military Strength». Global Firepower. Consultado em 12 de abril de 2018
- ↑ [1] de G1.globo.com, publicado em 13 de Maio de 2024, Acessado em 15 de maio de 2024.
- ↑ Air Power and Colonial Control: The Royal Air Force, 1919-1939 By David E. Omissi, Published 1 January 1990, Acessado em 4 de março de 2014.