Gebo et l'ombre

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O Gebo e a Sombra
Portugal Portugal /  França
2012 •  cor •  95 min 
Género comédia
drama
Direção Manoel de Oliveira
Produção Luís Barroso
Roteiro Manoel de Oliveira
Raul Brandão (peça homônima)
Elenco Michael Lonsdale
Claudia Cardinale
Leonor Silveira
Ricardo Trêpa
Jeanne Moreau
Luís Miguel Cintra
Diretor de fotografia Renato Berta
Lançamento 27 de setembro de 2012
Idioma francês

Gebo et l'ombre é um filme luso-francês de 2012, dirigido, aos 103 anos, por Manoel de Oliveira, baseado na peça homónima de Raul Brandão.[1] É uma reflexão sobre a miséria material e moral.

Enredo[editar | editar código-fonte]

João (Ricardo Trêpa) é filho de Gebo (Michael Lonsdale) e Doroteia (Claudia Cardinale). Apesar da idade, Gebo mantém-se ativo como cobrador, enquanto sua esposa, uma humilde dona de casa, espera com ansiedade a volta de seu filho João. Gebo quer manter João longe da família e de sua esposa especialmente. Inesperadamente, a família toma um grande susto com a volta do filho, que tornou-se ladrão e desrespeita a tradição de honestidade da família.[2]

Elenco[editar | editar código-fonte]

Prêmios[editar | editar código-fonte]

  • Bienal de Veneza (Itália, 2012)
  • Festival de Cinema de Abu Dhabi: Prémio Especial do Júri (Emirados Árabes Unidos, 2012)
  • Festival Internacional de Cinema de Toronoto (Canadá, 2012]
  • Mumbai Film Festival (Índia, 2012)
  • Viennale (Áustria, 2012)
  • Festival de Cinema Europeu de Sevilha (Espanha, 2012)
  • Cinemania (Canadá, 2012)
  • Black Nights Film Festival (Estônia, 2012)
  • Festival Internacional de Cinema do Mar del Plata (Argentina, 2012)
  • MALBA – Semana de Cinema Português (Argentina, 2013)

Produção[editar | editar código-fonte]

O filme foi rodado em 2011 em Paris, apesar de Oliveira ter em mente realizar A Igreja do Diabo primeiramente, concordou-se que O Gebo e a Sombra, era mais condizente com os tempos atuais. Apesar de passar-se no final do século XIX, o diretor focalizou os problemas da União Europeia e da crise econômica no longa-metragem.

O projeto de filmar a peça de Brandão, veio de um amigo do realizador que desafiou-o a fazer um filme sobre a pobreza, que fosse muito difícil de se fazer.

É notável também no filme o desrespeito das novas gerações pelo que foi construído antes pela tradição, representada na figura de Gebo, e o jogo de desonestidade do mundo moderno, onde o dinheiro impera.

Referências

Ver também[editar | editar código-fonte]

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