Crise no Quênia (2007–2008)
Crise no Quênia (2007–2008) | |||
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Cordão de policiais no Parque Huhuru (Nairóbi) em 16 de janeiro de 2008. | |||
Data | 27 de dezembro de 2007 - 28 de fevereiro de 2008 | ||
Local | Quênia | ||
Casus belli | Resultados das eleições gerais quenianas de 2007. | ||
Desfecho | Criação do governo de coalizão (Governo de Unidade Nacional) | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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A Crise no Quênia de 2007–2008 começou após Mwai Kibaki ser declarado vencedor das eleições presidenciais do país, ocorridas em 27 de dezembro de 2007, dando-lhe seu segundo mandato como chefe de Estado do Quênia. Os opositores de Kibaki, Raila Odinga, começaram distúrbios em várias partes do país proclamando uma suposta fraude eleitoral, o que foi confirmado pelos observadores internacionais. Além disso, o partido Movimento Democrático Laranja denunciou ao Tribunal Penal Internacional por crimes de Kibaki contra a humanidade acusando às forças quenianas de disparar contra manifestantes.
Até agora, entre 800 e 1 000 pessoas já morreram e mais de 250 000 se refugiaram em países vizinhos, como Uganda.[1]
Depois duma longa campanha de mediação presidida pelo antigo Secretário-Geral da ONU, Kofi Annan (na qual também participou Graça Machel) e duma visita-relâmpago do actual Ban Ki-Moon, Kibaki e Odinga concordaram em assinar, a 28 de Fevereiro de 2008, um acordo denominado "National Accord and Reconciliation Act", que inclui a formação dum governo de coligação e a nomeação de Odinga como Primeiro-Ministro, com poderes executivos.[2]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Crise na Costa do Marfim de 2010–2011, crise similar na Costa do Marfim
Referências
- ↑ Diário Digital 28/2/08
- ↑ International Herald Tribune 28/2/08 (em inglês)