Arqueológico, etnográfico e paisagístico Histórico
O Conjunto Arquitetônico e Urbanístico de Antônio Prado constitui-se de 47 exemplares de arquitetura popular, com grandes casarões em alvenaria e madeira, ornamentados com lambrequins.
A Igreja Matriz de São Sebastião, em Bagé – RS, possui planta central, nave única e duas torres cobertas com cúpulas em forma de bulbo e foi concluída em 1863.
A redução de São João Batista foi fundada em 1697 pelo padre tirolês Antônio Sepp, com famílias indígenas provenientes da redução de São Miguel Arcanjo. Hoje, no local, podem ser identificados os remanescentes da igreja, do cemitério e do colégio, além de estruturas complementares como olarias, barragem, estradas. É um dois quatro sítios que compõe o Parque Histórico Nacional das Missões.
Marcada pela arquitetura colonial portuguesa, a vila é um dos mais significativos conjuntos urbanos de origem portuguesa no Estado do Rio Grande do Sul. Em 1970, diversos locais da vila foram utilizados como cenários para o filme Um Certo Capitão Rodrigo, dirigido por Anselmo Duarte e baseado na trilogia O tempo e o vento, obra do escritor Érico Veríssimo, que reúne ficção e história, como a Revolução Farroupilha. Grande parte das edificações que compõem o conjunto tombado tiveram importantes funções no passado e serviram de moradia para personagens históricos. Uma delas é o casarão onde nasceu em 12 e abril de 1773 o herói farroupilha e primeiro presidente da República Rio-grandense, José Gomes de Vasconcelos Jardim. Perto do balneário do Coqueiro, está o sobrado que pertenceu ao chefe do Exército Imperial durante a Revolução Farroupilha, Chico Pedro, um dos mais temidos pelos farrapos.
Construída sobre o Rio Feitoria, em pedra de cantaria lavrada, com 88 metros de comprimento, 14 metros de altura e 14 metros de largura. Foi construída em 1855 e recebeu esse nome em homenagem a D. Pedro II.
Arqueológico, etnográfico e paisagístico Histórico
O conjunto histórico e paisagístico de Jaguarão, tombado pelo Iphan, em 2011, conserva um patrimônio sem similar em número e estado de conservação, no Rio Grande do Sul, com edificações coloniais, ecléticas, art déco e modernistas.
Arqueológico, etnográfico e paisagístico Histórico Artes Aplicadas
Foi construída entre 1927 e 1930, depois de um tratado firmado em 1918 entre os dois países para pagamento de dívida de guerra. É o primeiro bem binacional tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), reconhecido como primeiro patrimônio cultural do Mercosul.
Belas Artes / Arqueológico, etnográfico e paisagístico Histórico
A casa de Johann Peter Schmitt foi construída na primeira metade do século XIX, como residência e casa de comércio. Constitui-se num dos mais antigos exemplares, no Rio Grande do Sul, de arquitetura de enxaimel, característica das áreas de imigração germânica.
O conjunto é formado por três casarões em estilo eclético, construídos por volta de 1880, por charqueadores e políticos de famílias tradicionais como Viana, Moreira, Albuquerque Barros e Antunes Maciel. Sua arquitetura utilizou projetos, materiais e elementos decorativos importados da Europa.
Prédio simples coberto por telhado com beiral, projeto do engenheiro alemão Eduard van Kertchmar e execução de José Vieira Vianna, foi inaugurado no dia 2 de dezembro de 1834. Foi a primeira casa de espetáculos a abrir suas portas às artes cênicas na província de São Pedro do Rio Grande do Sul e a quarta no Brasil.
Giuseppe Garibaldi morou nesta pequena casa térrea, quando a cidade foi Capital Farroupilha, em companhia de Luigi Rossetti, também italiano, partidário dos Carbonários e redator do jornal revolucionário “O Povo”, que era editado em sua residência.
O edifício foi a sede do Governo Farroupilha, entre 11 de setembro de 1836 e 15 de julho de 1842, enquanto a cidade foi capital da República Rio-Grandense ou República do Piratini. O imóvel foi transformado no Museu Barbosa Lessa, inaugurado em julho de 2006, após a reestruturação do Museu Histórico Farroupilha.
Mais antiga igreja remanescente de Porto Alegre, teve sua construção iniciada em 1833 e somente concluída quase um século depois, em 1904. O tombamento incide sobre todo o seu acervo, incluindo as pinturas de Germano Traub.
Casa que pertenceu ao Visconde de Pelotas, na Rua Duque de Caxias, número novecentos e sessenta e oito (Solar dos Câmara)
1963
Edificação
Histórico
Erguido entre 1818 e 1824, em estilo colonial português, para servir de residência a José Feliciano Fernandes Pinheiro. Uma reforma em 1874 lhe conferiu o atual aspecto neoclássico. É considerado o imóvel residencial mais antigo de Porto Alegre.
Imóvel situado na Av. Independência, 867 conhecido como Palacete Argentina
1990
Edificação
Belas Artes
Trata-se de um grande casarão aristocrático, em estilo eclético, erguido em 1901. Declarando-o de utilidade pública, o Governo do Estado desapropriou o imóvel em 1971, e a partir de 1984 foi restaurado pelo IPHAN, que nele instalou sua sede regional, tombando-o em 1990.
O Observatório Astronômico da UFRGS (OA) surge no contexto histórico da transferência da Escola de Engenharia de Porto Alegre, em 1899, para o local que atualmente abriga o Campus Central da UFRGS. Atualmente, desenvolve atividades voltadas à comunidade, tais como, visita guiada ao museu, observação do céu e oficinas, ofertadas para escolas e público geral.[1]
Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico / Belas Artes
A canoa de pranchão "Tradição" foi construída em 1885 e possui 9,3 metros de comprimento. É um exemplar entre menos de uma dezena de remanescentes das mais de 500 embarcações que navegavam em meados do século XIX.
"Primeira igreja portuguesa no Rio Grande do Sul, a Matriz de São Pedro foi fundada em 25 de agosto de 1755. Mais tarde, construiu-se uma capela para a Ordem Terceira de São Francisco de Assis em sua parte posterior, com acesso pela rua de trás."[2][3]
O edifício, em estilo neoclássico, foi construído sob ordens de Ministro da Fazenda Visconde de Rio Branco e do Imperador D. Pedro II, como consta na sua fachada ainda hoje.
A Rua Júlio de Castilhos, também conhecida como Rua da Ladeira, é uma das primeiras vias pavimentadas no Rio Grande do Sul. A pavimentação foi executada por escravos, no ano de 1813, com pedras retiradas do rio Jacuí. A rua foi idealizada conforme a Via Appia Romana, com escoamento de águas fluviais pelo centro. Em suas esquinas, há frades de pedra, que eram utilizados para amarrar cavalos.
Acervo formado de bens arqueológicos, paleontológicos, armarias, taxidermia e diferentes objetos e instrumentos antigos, industrializados ou artesanais. Os objetos foram recolhidos, no início do século XX por integrantes da Sociedade União dos Caixeiros Viajantes. Em 1981, o acervo foi doado à Universidade Federal de Santa Maria.
É composto por 25 casas de madeira e de alvenaria construídas nos séculos XIX e XX, pelos imigrantes que vieram de diferentes regiões da Itália. O tombamento considerou o traçado urbano preservado, seu acervo arquitetônico, a paisagem rural do município e a riqueza de todo o patrimônio cultural.
A residência que David Canabarro construiu na área urbana de Santana do Livramento foi edificada em meados do século XIX. Atualmente abriga o Centro Cultural Casa de Davi Canabarro.
Sobrado situado na esquina das ruas Duque de Caxias e Dr. Francisco Leivas. Provavelmente construído em 1826, foi nele que Tomás Ferreira Vale hospedou o Imperador D. Pedro II quando este esteve em São Gabriel, no ano de 1846, para conhecer o povo gaúcho.
Coleção formada por treze imagens, em madeira policromada. As imagens integram o inventário da imaginária missioneira no Brasil. Não se sabe se foram todas esculpidas em São Luiz Gonzaga, nem se são obra de um só escultor ou produto de trabalho conjunto. Encontram-se, hoje, na Igreja Matriz de São Luiz Gonzaga.
O sítio arqueológico de São Miguel das Missões – declarado Patrimônio Mundial, Cultural e Natural, pela Unesco, em 1983 – é um dos conjuntos históricos mais importantes situados em terras brasileiras. Em 1937, o arquiteto Lúcio Costa foi enviado ao Rio Grande do Sul para analisar os remanescentes dos Sete Povos das Missões e a visita resultou no tombamento, pelo Iphan, em 1938, dos remanescentes das Missões. As ruínas da igreja são os remanescentes do projeto atribuído ao arquiteto jesuíta italiano Gian Battista Primoli, inspirado na Igreja de Gesù, principal templo jesuítico romano.
A casa onde nasceu Bento Gonçalves foi construída por seu avô, depois de 1754. É uma pequena casa térrea, tipicamente luso brasileira, com porta e corredor central e duas janelas laterais. A cobertura, em duas águas, é feita com telhas cerâmicas, do tipo capa e canal, e a platibanda, com pinhas, provavelmente é de época posterior. Hoje, nela está instalado o Museu Municipal Bento Gonçalves.
Igreja matriz, cuja construção foi iniciada em 1747, segundo projeto do Coronel José Custódio de Sá e Faria. Executada pelo mestre carpinteiro Francisco Costa Sena, a edificação possui um frontão escalonado, torres, nave, capela-mor, sacristias. Sua composição corresponde ao barroco seiscentista, singela e sem ornatos. As paredes são feitas de barro e alcançam 1,5 m de espessura.