Mute
Mute | |||||
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Uma imagem contemporânea da deusa Mute, retratada como mulher usando uma coroa dupla e um cocar de abutre real, associando-a a Necbete | |||||
Nome nativo |
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Local de culto | Tebas | ||||
Cônjuge(s) | Amom |
Mute, também conhecida como Maute e Moute, era uma deusa mãe adorada no Antigo Egito. Seu nome significa mãe na antiga língua egípcia.[1]
Mitologia
[editar | editar código-fonte]Mute era a consorte de Amom, a divindade padroeira dos faraós durante o Reino Médio (c. 2055–1650 a.C.) e Reino Novo (c. 1550–1070 a.C.). Amauni e Uosrete podem ter sido consortes de Amom no início da história egípcia, mas Mute, que não apareceu nos textos ou na arte até o final do Reino Médio, as substituiu. No Reino Novo, Amom e Mute eram as divindades padroeiras de Tebas, uma importante cidade do Alto Egito, e formaram uma tríade de culto com seu filho, Quespisiquis. Seu outro papel importante foi como uma divindade leoa, uma contraparte do Alto Egito da temível deusa do Baixo Egito, Sacmis.[2]
Descrições
[editar | editar código-fonte]Antes do fim do Reino Novo, quase todas as imagens de figuras femininas usando a coroa dupla do Alto e Baixo Egito eram representações da deusa Mute, aqui rotulada como "Senhora do Céu, Senhora de Todos os Deuses". A última imagem nesta página mostra as características faciais da deusa que marcam esta como uma obra feita em algum momento entre o final da XVIII dinastia e no início do reinado de Ramessés II (r. 1279–1213 a.C.).[3]
Referências
- ↑ te Velde 2002, p. 238.
- ↑ Wilkinson 2003, p. 153–155, 169.
- ↑ «Relief of the Goddess Mut». Museu de Brooklyn. Consultado em 17 de junho de 2014. Arquivado do original em 7 de março de 2016
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- te Velde, Herman (2002). «Mut». In: Redford, Donald B. The Ancient Gods Speak: A Guide to Egyptian Religion. Nova Iorque: Oxford University Press
- Wilkinson, Richard H. (2003). The Complete Gods and Goddesses of Ancient Egypt. Londres: Thames & Hudson