Terrorismo cristão

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O termo terrorismo cristão compreende atos terroristas por parte de grupos ou indivíduos que usam motivações ou objetivos cristãos para suas ações. Tal como acontece com outras formas de terrorismo religioso, os terroristas cristãos têm contado com interpretações dos dogmas da fé — neste caso, da Bíblia. Tais grupos citam as escrituras do Antigo Testamento e do Novo Testamento para justificar a violência e as mortes ou a busca para trazer o "fim dos tempos" descritos no Novo Testamento.[1]

História[editar | editar código-fonte]

O jornalista e político britânico Ian Gilmour cita o caso histórico do massacre de São Bartolomeu em 1572, que iniciou a violência da multidão católica romana contra os huguenotes (protestantes calvinistas franceses), com a justificativa de que os huguenotes tramavam para substituir a monarquia francesa que estava sob a dinastia dos Valois, como um exemplo de terrorismo religioso a par com o terrorismo moderno.[2] Estima-se que entre 2000 a possivelmente 25 mil huguenotes (protestantes franceses) foram assassinados por multidões católicas, e tem sido chamado de "o pior dos massacres religiosos do século". O massacre levou ao início da "quarta guerra" das Guerras de Religião na França, que foi marcada por muitos outros massacres e assassinatos de ambos os lados. Peter Steinfels citou o caso histórico da Conspiração da Pólvora, quando Guy Fawkes e outros revolucionários católicos tentaram derrubar o governo protestante da Inglaterra, fazendo explodir as Casas do Parlamento, como um caso notável de terrorismo religioso.[3]

Catalunha[editar | editar código-fonte]

Milícia Catalana (lit. milícia catalã) foi um grupo espanhol paramilitar armado nacionalista e ultra-católico que operou entre 1976 e meados dos anos 90 na Catalunha. Os principais objetivos desse grupo eram as associações e partidos independentistas relacionados à independência da Catalunha (especialmente o Moviment de Defensa de la Terra, a mais destacada expressão política extraparlamentar do movimento de independência da Catalunha); mas a Milícia Catalana também atacou clínicas onde abortos eram praticados (em 1989, a fachada da Clínica Dexeus foi danificada por uma explosão atribuída ao grupo.[4]), pessoas LGBT e a bordéis.[5] Da mesma forma, eles ameaçaram e intimidaram reuniões e encontros da esquerda alternativa e daqueles que satirizavam o catolicismo, como Els Joglars, uma companhia de teatro popular. Um de seus ataques mais famosos foi o incêndio provocado perto do Santuário de Montserrat em agosto de 1986, queimando 2.000 hectares, 75% da área montanhosa, e deixando 1.000 pessoas isoladas no santuário por um dia.[6]

Organizações e atos por país[editar | editar código-fonte]

República Centro-Africana[editar | editar código-fonte]

Após a milícia Seleka, predominantemente muçulmana, assumir o controle da República Centro-Africana sob a presidência de Michel Djotodia em 2013, o período de anomia e violência sectária prosseguiu. Após alertas de "genocídio" pela ONU e uma força de intervenção controversa pela MISCA, Djotodia renunciou. Apesar da neutra Catherine Samba-Panza sendo feita presidente, os militantes cristãos anti-balaka continuam com a violência sectária, incluindo assassinatos seletivos contra civis muçulmanos.

Irlanda do Norte[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Conflito na Irlanda do Norte

Alguns estudiosos, como Steve Bruce, professor de sociologia na Universidade de Aberdeen, argumentam que o conflito na Irlanda do Norte é essencialmente um conflito religioso, apesar das suas considerações econômicas e sociais.[7] O professor Mark Juergensmeyer também argumentou que alguns atos de terrorismo eram "terrorismo religioso… — nesses casos, do cristianismo".[8]:19–20 Outros, como John Hickey, têm uma visão mais reservada.[9] Escrevendo para The Guardian, Susan McKay discutiu o fundamentalismo religioso em conexão com o assassinato de Martin O'Hagan, um ex-detento da prisão de Maze e um repórter sobre o crime e os paramilitares. Ela atribuiu o assassinato a uma "série de razões", incluindo "os bandidos não gostaram do que ele escreveu". Os supostos assassinos alegaram que eles o mataram por "crimes contra pessoas lealistas". [10]

Os Orange Volunteers são um grupo infame para a realização de ataques terroristas simultâneos em igrejas católicas.[11]

Os auto-intitulados pastores[12] Clifford Peeples, anteriormente condenado sob a Lei de Prevenção do Terrorismo, John Somerville, e seus associados, foram apelidados pelo chefe de polícia da Royal Ulster Constabulary, Ronnie Flanagan, "os pastores demônio" — especializados em contar histórias sensacionalistas de selvageria católica para com protestantes, e em encontrar justificativas bíblicas para retaliação protestante.[10]

Noruega[editar | editar código-fonte]

Em julho de 2011, Anders Behring Breivik foi preso e acusado de terrorismo depois de um carro-bomba em Oslo e um tiroteio em massa na ilha de Utøya.[13] Como resultado de seus ataques, 151 pessoas ficaram feridas e 77 mortos. Horas antes dos eventos, Breivik lançou um manifesto de 1.500 páginas detalhando que os imigrantes estavam minando os valores cristãos tradicionais da Noruega, e identificou-se como um "cruzado cristão".[14] Análises de suas motivações notaram que ele não somente exibe inclinações terroristas cristãs, mas também possuía crenças não-religiosas de direita.[15][16][17] Mark Juergensmeyer e John Mark Reynolds afirmaram que os eventos foram terrorismo cristão,[18][19] enquanto que Brad Hirschfield rejeitou o rótulo de terrorista cristão.[20]

Romênia[editar | editar código-fonte]

Movimentos cristãos ortodoxos na Romênia, como Guarda de Ferro e Lăncieri, que têm sido caracterizados por Yad Vashem e Stanley G. Payne como antissemitas e fascistas, respectivamente, foram responsáveis pela participação no massacre de Bucareste, e assassinatos políticos durante os anos 1930. [21][22][23][24](p37) [25]

Uganda[editar | editar código-fonte]

O Exército de Resistência do Senhor, um exército guerrilheiro envolvido em uma rebelião armada contra o governo de Uganda, foi acusado de usar crianças como soldados e cometer inúmeros crimes contra a humanidade, incluindo massacres, sequestros, mutilação, tortura, estupro e trabalho infantil forçado como soldados, carregadores e escravas sexuais.[26] Um movimento quase religioso que mistura alguns aspectos da fé cristã com a sua própria marca do espiritualismo[27][28] que é liderado por Joseph Kony, que se proclama o porta-voz de Deus e um médium, principalmente do "Espírito Santo", que os Acholi acreditam que pode representar-se de muitas manifestações.[29][29][30][31] Os combatentes do LRA usam rosário e recitam passagens da Bíblia antes da batalha. [27][32][33][34][35][36]

Estados Unidos[editar | editar código-fonte]

Ku Klux Klan com uma cruz em chamas

Após a Guerra Civil Americana de 1861-1865, os membros da organização liderada por protestantes,[37] a Ku Klux Klan, começaram a engajar-se em incêndios, espancamentos, queima de cruz, destruição de propriedades, linchamentos, assassinatos, estupros e chicotadas. Direcionavam aos afro-americanos, judeus, católicos e outras minorias sociais ou étnicas.

Membros da Klan tinham uma ideologia terrorista explicitamente cristã, baseando suas crenças, em parte, em uma "fundação religiosa" no cristianismo.[38] Os objetivos da Ku klun klan incluíram, a partir de um momento inicial em diante, a intenção de "restabelecer valores cristãos protestantes na América por todos os meios possíveis", e acreditavam que "Jesus foi o primeiro Klansman".[39] A partir de 1915, os Klansmen realizaram queima de cruzes não só para intimidar as vítimas, mas também para demonstrar o seu respeito e reverência para com Jesus Cristo, e o ritual de iluminação de cruzes era rico em simbolismo cristão, inclusive proferindo orações e cantando hinos cristãos.[40] Dentro do cristianismo, a Klan dirigiu hostilidades contra os católicos. As modernas organizações Klan, como Knights Party, USA continuam a concentrar-se na mensagem de supremacia cristã, na detecção de uma "guerra" que, alegadamente, visa destruir "civilização cristã ocidental".

Após 1981, os membros de grupos como o Army of God começaram a atacar clínicas de aborto e médicos nos Estados Unidos.[41][42][43] Uma série de ataques terroristas foram atribuídos por Bruce Hoffman a indivíduos e grupos com vínculos com os movimentos Christian Identity e Christian Patriot, incluindo os Lambs of Christ.[44] Um grupo chamado Concerned Christians foi deportado de Israel por suspeita de planejar um ataque a lugares santos de Jerusalém no final de 1999, pois acreditavam que a morte iria "levá-los para o paraíso". [45][46]

A motivação para que o antiaborcionista Scott Roeder assassinasse o médico de Wichita, George Tiller, em 31 de maio de 2009 era a crença de que o aborto não é apenas imoral, mas também uma forma de assassinato na "lei de Deus", independentemente da "lei dos homens" em qualquer país, e que essa crença estava "de mãos dadas" com suas crenças religiosas.[47][48] O grupo apoiante de Roeder proclamou que qualquer força usada para proteger a vida de uma criança nascida é tão "legítima como para proteger a vida de um nascituro" e convidou todos os cristãos a "se levantar" e "agir" contra as ameaças ao cristianismo e à vida nascitura.[49] Eric Robert Rudolph efetuou o atentado ao Centennial Olympic Park em 1996, bem como ataques posteriores a uma clínica de aborto e em uma boate lésbica. Michael Barkun, professor da Universidade de Syracuse, considera que Rudolph provavelmente se encaixa na definição de um terrorista cristão. James A. Aho, professor da Universidade do Estado de Idaho, argumenta que os credos religiosos inspiraram Rudolph apenas em parte. [50]

A Hutaree era uma milícia cristã baseada em Adrian. Em 2010, depois que um agente do FBI se infiltrou no grupo, um júri federal em Detroit indiciou nove dos seus membros sob a acusação de conspiração sediciosa pela utilização de dispositivos explosivos improvisados​​, ensinamento do uso de materiais explosivos, e posse de uma arma de fogo durante um crime violento.[51] Em 28 de março de 2012, as acusações de conspiração foram indeferidas.[52] O estudioso do terrorismo Aref M. Al-Khattar listou The Covenant, The Sword, and the Arm of the Lord, Defensive Action, The Freemen Community e algumas "milícias cristãs", como grupos que "podem ser colocadas na categoria de terroristas de extrema-direita" que "possuem um componente religioso (cristão)". [53]

Motivação, ideologia e teologia[editar | editar código-fonte]

O ponto de vista cristão sobre o aborto é citado por indivíduos e grupos cristãos responsáveis por ameaças, agressão, assassinato, e atentados contra clínicas de aborto e médicos nos Estados Unidos e Canadá.

A Christian Identity é um grupo global frouxamente afiliado de igrejas e indivíduos dedicados a uma teologia racial que afirma que os brancos do norte da Europa são os descendentes diretos das tribos perdidas de Israel, o povo escolhido de Deus. Tem sido associado com grupos como Aryan Nations, Aryan Republican Army, Army of God, Phineas Priesthood e The Covenant, The Sword, and the Arm of the Lord. Têm sido citados como uma influência em uma série de ataques terroristas ao redor do mundo, incluindo os atentados em Soweto de 2002.[54][55][56][57]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. B. Hoffman, "Inside Terrorism", Columbia University Press, 1999, pp. 105–120.
  2. Ian Gilmour, Andrew Gilmour (1988). «Terrorism review». University of California Press. Journal of Palestine Studies. 17 (2): 136. doi:10.1525/jps.1988.17.3.00p0024k 
  3. Peter Steinfels (5 de novembro de 2005). «A Day to Think About a Case of Faith-Based Terrorism». New York Times 
  4. Digital, La Vanguardia. «Edición del domingo, 05 noviembre 1989, página 18 - Hemeroteca - Lavanguardia.es». hemeroteca.lavanguardia.com (em espanhol). Consultado em 5 de julho de 2018  line feed character character in |titulo= at position 53 (ajuda)
  5. País, Ediciones El (2 de agosto de 1988). «El fiscal pide 22 años de prisión para dos miembros de Milicia Catalana». Madrid. El País (em espanhol). ISSN 1134-6582 
  6. País, Ediciones El (19 de agosto de 1986). «Un incendio provocado aislo a mil personas en Montserrat». Madrid. El País (em espanhol). ISSN 1134-6582 
  7. The Northern Ireland conflict is a religious conflict. Economic and social considerations are also crucial, but it was the fact that the competing populations in Ireland adhered and still adhere to competing religious traditions which has given the conflict its enduring and intractable quality.
    Steve Bruce (1986). God Save Ulster. [S.l.]: Oxford University Press. p. 249. ISBN 0-19-285217-5 :249 Reviewing the book, David Harkness of The English Historical Review agreed "Of course the Northern Ireland conflict is at heart religious". David Harkness (outubro de 1989). «God Save Ulster: The Religion and Politics of Paisleyism by Steve Bruce (review)». Oxford University Press. The English Historical Review. 104 (413) 
  8. Mark Juergensmeyer. Terror in the Mind of God: The Global Rise of Religious Violence. [S.l.]: University of California Press. ISBN 0-520-24011-1 
    "Like residents of Belfast and London, Americans were beginning to learn to live with acts of religious terrorism: shocking, disturbing incidents of violence laced with the passion of religion - in these cases, Christianity" and "The violence in Northern Ireland is justified by still other theological positions, Catholic and Protestant."
  9. Politics in the North is not politics exploiting religion. That is far too simple an explanation: it is one which trips readily off the tongue of commentators who are used to a cultural style in which the politically pragmatic is the normal way of conducting affairs and all other considerations are put to its use. In the case of Northern Ireland the relationship is much more complex. It is more a question of religion inspiring politics than of politics making use of religion. It is a situation more akin to the first half of seventeenth‑century England than to the last quarter of twentieth century Britain.John Hickey (1984). Religion and the Northern Ireland Problem. [S.l.]: Gill and Macmillan. p. 67. ISBN 0-7171-1115-6 
  10. a b Susan McKay (17 de novembro de 2001). «Faith, hate and murder». London: The Guardian 
  11. Claire Mitchell (2006). Religion, Identity and Politics in Northern Ireland. [S.l.]: Ashgate Publishing, Ltd. p. 51. ISBN 0-7546-4155-4 
  12. «Self-styled loyalist pastor jailed». BBC News. 8 de março de 2001 
  13. «Scores killed in Norway attack». BBC. UK. 23 de julho de 2011 
  14. Schwirtz, Michael (14 de agosto de 2011). «Suspect in Norway Reconstructs Killings for Police». New York Times 
  15. Washington, Jesse (31 de julho de 2011). «'Christian terrorist'? Norway case strikes debate». Associated Press 
  16. Sheppard, Robert (24 de julho de 2011). «Norway's shooter: Delusional loner or far-right conspirator?». CBC News 
  17. Thistlethwaite, Susan Brooks (25 de julho de 2011). «When Christianity becomes lethal». Washington Post 
  18. Juergensmeyer, Mark (24 de julho de 2011). «Is Norway's Suspected Murderer Anders Breivik a Christian Terrorist?». Religious Dispatches Magazine 
  19. Reynolds, John Mark (28 de julho de 2011). «Breivik betrays Christianity». Washington Post 
  20. Hirschfield, Brad (29 de julho de 2011). «Breivik a Christian, terrorist but not 'Christian terrorist'». Washington Post 
  21. Paul Tinichigiu (janeiro de 2004). «Sami Fiul (interview)». The Central Europe Center for Research and Documentation. Consultado em 26 de novembro de 2013. Arquivado do original em 1 de agosto de 2012 
  22. Radu Ioanid (2004). «The Sacralised Politics of the Romanian Iron Guard». Totalitarian Movements and Political Religions. 5 (3): 419–453(35). doi:10.1080/1469076042000312203 
  23. Leon Volovici. Nationalist Ideology and Antisemitism. [S.l.: s.n.] p. 98. ISBN 0-08-041024-3. citing N. Cainic, Ortodoxie şi etnocraţie, pp. 162–4 
  24. «Roots of Romanian Antisemitism: The League of National Christian Defense and Iron Guard Antisemitism» (PDF). Yad Vashem – The Holocaust Martyrs' and Heroes' Remembrance Authority. Background and precursors to the Holocaust [ligação inativa] 
  25. Payne, Stanley G. (1995). A History of Fascism 1914–1945. Madison: University of Wisconsin Press (pp. 277–289) ISBN 0-299-14874-2
  26. Xan Rice (20 de outubro de 2007). «Background: the Lord's Resistance Army». London: The Guardian 
  27. a b Marc Lacey (4 de agosto de 2002). «Uganda's Terror Crackdown Multiplies the Suffering». New York Times 
  28. [1] The scars of death: children abducted by the Lord's Resistance Army in Uganda By Human Rights Watch/Africa 1997 page 72
  29. a b Ruddy Doom and Koen Vlassenroot (1999). «Kony's message: A new Koine? The Lord's Resistance Army in northern Uganda». Oxford Journals / Royal African Society. African Affairs. 98 (390): 5–36. doi:10.1093/oxfordjournals.afraf.a008002 
  30. «Ugandan rebels raid Sudanese villages». BBC News. 8 de abril de 2002 
  31. K. Ward (2001). «The Armies of the Lord: Christianity, Rebels and the State in Northern Uganda, 1986–1999». Journal of Religion in Africa. 31 (2): 187. doi:10.1163/157006601X00121 
  32. «In pictures: Ugandan rebels come home». BBC News. One of the differences on the LRA pips is a white bible inside a heart 
  33. David Blair (3 de agosto de 2005). «I killed so many I lost count, says boy, 11». London: The Telegraph 
  34. Matthew Green (8 de fevereiro de 2008). «Africa's Most Wanted». Financial Times 
  35. Christina Lamb (2 de março de 2008). «The Wizard of the Nile: The Hunt for Africa's Most Wanted by Matthew Green». London: The Times 
  36. Marc Lacey (18 de abril de 2005). «Atrocity Victims in Uganda Choose to Forgive». New York Times 
  37. Al-Khattar, Aref M. (2003). Religion and terrorism: an interfaith perspective. Westport, CT: Praeger. pp. 21, 30 
  38. Al-Khattar, Aref M. (2003). Religion and terrorism: an interfaith perspective. Westport, CT: Praeger. pp. 21, 30, 55, 91 
  39. Michael, Robert, and Philip Rosen. Dictionary of antisemitism from the earliest times to the present. Lanham, Maryland, USA: Scarecrow Press, 1997 p. 267.
  40. Wade, Wyn Craig (1998). The fiery cross: the Ku Klux Klan in America. USA: Oxford University Press. p. 185. ISBN 9780195123579. Consultado em 3 de maio de 2011 
  41. Frederick Clarkson (2 de dezembro de 2002). «Kopp Lays Groundwork to Justify Murdering Abortion Provider Slepian». National Organization for Women 
  42. Laurie Goodstein and Pierre Thomas (17 de janeiro de 1995). «Clinic Killings Follow Years of Antiabortion Violence». Washington Post 
  43. «'Army Of God' Anthrax Threats». CBS News. 9 de novembro de 2001 
  44. Bruce Hoffman (1998). Inside Terrorism. [S.l.]: Columbia University Press. ISBN 0-231-11468-0 
  45. «Apocalyptic Christians detained in Israel for alleged violence plot». CNN. 3 de janeiro de 1999 [ligação inativa] 
  46. «Cult members deported from Israel». BBC News. 9 de janeiro de 1999 
  47. «George Tiller's killer has no regrets, doesn't ask for forgiveness». Houston Belief. 9 de fevereiro de 1999 
  48. Davey, Monica (28 de janeiro de 2010). «Doctor's Killer Puts Abortion on the Stand». New York Times 
  49. Leach, David. «Defensive Action Statement (3rd Edition)» (PDF) 
  50. Cooperman, Alan (2 de junho de 2003). «Is Terrorism Tied To Christian Sect? Religion May Have Motivated Bombing: Suspect». Washington Post. 'Based on what we know of Rudolph so far, and admittedly it's fragmentary, there seems to be a fairly high likelihood that he can legitimately be called a Christian terrorist,' said Michael Barkun, a professor of political science at Syracuse University who has been a consultant to the FBI on Christian extremist groups. 
  51. «US 'Christian militants' charged after FBI raids». BBC. 30 de março de 2010 
  52. «Defense lawyers hail Hutaree acquittals as free speech victory | Detroit Free Press». freep.com 
  53. Al-Khattar, Aref M. (2003). Religion and terrorism: an interfaith perspective. Westport, CT: Praeger. pp. 21, 30. ISBN 9780275969233 
  54. Mark S. Hamm (2001). In Bad Company: America's Terrorist Underground. [S.l.]: Northeastern. ISBN 1555534929 
  55. James Alfred Aho (1995). The Politics of Righteousness: Idaho Christian Patriotism. [S.l.]: University of Washington Press. p. 86. ISBN 029597494X 
  56. Alan Cooperman (2 de junho de 2003). «Is Terrorism Tied To Christian Sect?». Washington Post 
  57. Martin Schönteich and Henri Boshoff (2003). 'Volk' Faith and Fatherland: The Security Threat Posed by the White Right. [S.l.]: Pretoria, South Africa, Institute for Security Studies. ISBN 1919913300. Consultado em 22 de dezembro de 2010. Arquivado do original em 11 de abril de 2006 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Mason, Carol. 2002. Killing for Life: The Apocalyptic Narrative of Pro-Life Politics. Ithaca: Cornell University Press.
  • Zeskind, Leonard. 1987. The ‘Christian Identity’ Movement, [booklet]. Atlanta, Georgia: Center for Democratic Renewal/Division of Church and Society, National Council of Churches.


  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Christian terrorism».