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Carlos Bolsonaro
Vereador do Rio de Janeiro
Período 1 de janeiro de 2001
em exercício (2017-2020)
Dados pessoais
Nascimento 7 de dezembro de 1982 (41 anos)
Resende, Rio de Janeiro, Brasil
Progenitores Mãe: Rogéria Nantes Braga
Pai: Jair Bolsonaro
Alma mater Universidade Estácio de Sá
Partido PSC
Religião Evangélico
Profissão Aeronauta
Website carlosbolsonaro.com.br

Carlos Nantes Bolsonaro (Resende, 7 de dezembro de 1982) é um aeronauta e político brasileiro.[1]

É graduado em Ciências Aeronáuticas pela Universidade Estácio de Sá. Em 2000, com apenas 17 anos de idade, iniciou sua vida pública ao ser eleito vereador para a cidade do Rio de Janeiro.[1]

Em 2016, foi eleito para o quinto mandato consecutivo de vereador do Rio de Janeiro, tendo sido o mais votado da cidade e o terceiro mais votado do Brasil, com 106.657 votos. Ainda hoje é um dos mais jovens parlamentares da Câmara Municipal do Rio de Janeiro.[2][3][4]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Carlos Nantes Bolsonaro, nascido em 7 de dezembro de 1982, na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, filho de Jair Bolsonaro e de Rogéria Nantes Braga Bolsonaro, é um aeronauta e político brasileiro. Atualmente exerce o mandato de vereador da cidade do Rio de Janeiro em quinto mandato consecutivo, tendo sido o mais votado da cidade e o terceiro mais votado do Brasil nas Eleições Municipais de 2016, com 106.657 votos, atrás de Milton Leite (DEM-SP) e de Eduardo Suplicy (PT-SP), respectivamente. [1][5][6][7][8][9]

Iniciou sua vida pública com apenas 17 anos, com 16.053 votos, e ainda hoje é o mais jovem vereador da Câmara Municipal carioca. Ele é graduado em Ciências Aeronáuticas pela Universidade Estácio de Sá.[10][1]

Os irmãos de Carlos Bolsonaro, Flávio e Eduardo , também atuam na vida pública como parlamentares. O primeiro, como deputado estadual do Rio de Janeiro; e o segundo, como deputado federal por São Paulo. Consta também que seu tio, Renato Bolsonaro, também já atuou na atividade pública, como assessor parlamentar e candidato a prefeito de Miracatu.[1][11][12]

O vereador, assim como o seu pai e seus irmãos, tem acumulado controvérsias na carreira política e listado entre aqueles associados a denominada extrema direita. Contudo, pesquisas e estudos tem apontado uma tendência de ascensão desses grupos políticos no Brasil, um fenômeno alinhado ao que vem ocorrendo em outros países. Seu pai, Jair Bolsonaro, por exemplo, tem sido listrado entre os favoritos nas pesquisas em relação à eleição para Presidente da República.[13][14]

O parlamentar já foi filiado ao PTB, ao PP e, atualmente, é filiado ao PSC.[1]

Atuação[editar | editar código-fonte]

Ao longo dos anos, em sua atuação parlamentar, Carlos Bolsonaro tem priorizado questões relativas à segurança pública da cidade do Rio de Janeiro. Contudo, também tem atuado em demais áreas, como, por exemplo, tributária, desportiva, turismo, moradia, educação, saúde, direitos dos deficientes, planejamento familiar, entre outras, por meio das Comissões Parlamentares e da propositura de projetos de lei associados a esses temas. Além disso, assim como seu pai, tem acumulado polêmicas ao longo dos anos, por suas declarações e na sua conduta como parlamentar.[1]

Quando assumiu pela primeira vez o posto de Vice-Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, defendeu a prioridade na discussão da Redução da Maioridade penal para 16 anos e uma política de planejamento familiar focada no combate a miséria, como meios de contribuir para a segurança pública do município.[1][15]

Posicionamentos[editar | editar código-fonte]

Em 2011, a exemplo do posicionamento de seu pai, Jair Bolsonaro, em relação ao denominado “Kit Gay”, o vereador aprovou o Projeto de Lei nº 1082/11 que versa sobre a proibição da “distribuição, exposição e divulgação de material didático, contendo orientações sobre a diversidade sexual nas escolas de ensino fundamental/infantil”. Para o vereador, o projeto objetiva defender a família, a religião e os bons costumes. Em 2013, numa sessão plenária, o vereador Renato Cinco protestou contra um panfleto anônimo colocado em sua mesa cujo conteúdo criticava as bandeiras do movimento LGBT, o PSOL e o PT; o vereador Carlos Bolsonaro assumiu a autoria do mesmo. Em 2015, apresentou uma polêmica emenda na Casa legislativa municipal que modificava da redação do projeto de lei 1.304/2015 para barrar a presença de representantes de entidades feministas e da comunidade LGBT no Conselho Municipal da Mulher (CODIM-Rio). Em 2017, entrou em atritos com seu colega de partido na Câmara, o vereador e pastor da Assembleia de Deus, Otoni de Paula, devido a esse ter proposto a criação de abrigos para homossexuais vítimas de agressão.[1][16][17][18][19]

Carlos Bolsonaro também foi contra ao Projeto de Lei que dá meia-passagem somente a estudantes universitários cotistas e do ProUni que possuírem a carteirinha da UNE, aprovado na Câmara Municipal Carioca.[1]

No contexto da discussão do Projeto de Lei do Senado “Escola Sem Partido”, de autoria do senador Magno Malta, o vereador carioca apresentou Projeto de Lei 867/2014, que proíbe professores da rede escolar municipal de doutrinarem ideologicamente seus alunos. Além disso, a obrigação de informar os alunos do direito que eles têm de não serem influenciados por posições políticas assumidas pelo respectivo professor.[1][20][15]

O vereador também teve sancionado pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, a Lei 5.304/2011, de autoria do parlamentar, que versa sobre transplante de medula óssea. Entre outros assuntos, trata da criação do programa de cadastramento para as gestantes em repartições hospitalares públicas e com orientações sobre a importância do recolhimento do cordão umbilical. Com a lei, após o nascimento, o material será armazenado para soluções de possíveis problemas futuros, tanto para benefício próprio ou de outrem, quando existir compatibilidade genética de qualquer paciente. Também cria o programa de cadastramento para as gestantes em repartições hospitalares públicas com orientações sobre a importância do recolhimento do cordão umbilical.[1]

Na área tributária, o vereador tem reiteradamente se manifestado contra a criação ou aumento de tributos municipais. Foi um dentre 12 vereadores, de um total de 51, que votou contra a criação da Taxa de Iluminação Pública. Também votou contra as taxas extras sobre a utilização dos elevadores nos condomínios, tendo votado contra por duas oportunidades no projeto de lei 3417/2002 que criaria essas taxas.[1]

Único Parlamentar que votou contrário à criação do Bolsa-Família carioca, pois acredita que depois de sua implementação, ficará instituído o voto de cabresto e o desestímulo ao trabalho, pois caso contrário, os beneficiários perderão seus auxílios.[1]

Fez parte da aprovação do Plano Diretor da Cidade, num esforço para estruturação e organização urbana, além de, segundo ele, evitar a criação de novas Favela.[1]

Na área da saúde, foi membro da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência, liberando recursos de seu orçamento anual para a Entidade Referência em reabilitação de pessoas com problemas físicos, a Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação — ABBR. Também tem atuado em favor da ampliação da oferta de atendimento dessas especialidades na rede municipal carioca. Quando atuou como Vice-Presidente da Comissão de Direitos Humanos, destinou sua verba parlamentar para a Secretaria Municipal de Saúde para programas de combate a miséria e ampliação de procedimentos de Laqueaduras e Vasectomias pelo SUS.[1]

Ainda na área da saúde, foi contra a contratação pelo município de médicos estrangeiros sem aprovação regular do revalida, no contexto do programa “Mais médicos” do governo federal. Para tanto, apresentou o Projeto de Lei 430/13 aprovado na Câmara Municipal e vetado pelo Prefeito.[1]

O vereador tem em diferentes oportunidades criticado aumento de gasto e a falta de transparência na Câmara Municipal. Foi um dos que votaram contra o aumento do número de vereadores na Câmara Municipal do Rio de Janeiro e do aumento das verbas parlamentares. Em 2011, foi um dos parlamentares contra a aquisição de 51 veículos para uso dos vereadores, na época a escolha tinha sido um Volkswagen Jetta 2012. Ainda em seu primeiro mandato, também foi autor da Lei Orgânica nº 10/2001 que revogou as votações secretas na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, de modo a proporcionar mais transparência nas decisões tomada pela Casa Legislativa.[1][21][22]

Controvérsias[editar | editar código-fonte]

Em 2009, dirigindo após tomar dois chopes, segundo o próprio vereador, Carlos Bolsonaro teve a carteira de habilitação apreendida, após se recusar a passar por um teste com bafômetro numa blitz policial durante a madrugada.[23] [23]

Aprovação[editar | editar código-fonte]

Em 2017, num levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa Social, Carlos Bolsonaro apareceu em segundo lugar, com 11% dos votos, na pesquisa para intenção de voto para Governador do Estado do Rio de Janeiro em 2018. Em primeiro lugar, foi apontado o atual senador Romário (PSB-RJ) em primeiro lugar, com 17%.[24][25]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l m n o p q r Carlos Bolsonaro. «Carlos Bolsonaro - Biografia». carlosbolsonaro.com.br. Consultado em 23 de maio de 2017 
  2. G1. «Eleição 2016 em números: com mais de 300 mil votos Suplicy é o vereador mais votado do país». g1.globo.com. Consultado em 23 de maio de 2017 
  3. admin. «Eleições 2016 - Carlos Bolsonaro». eleicoes2016.com.br. Consultado em 23 de maio de 2017 
  4. Magalhães, Heloisa. «Família Bolsonaro mostra força nas urnas do Rio». valor.com.br. Consultado em 23 de maio de 2017 
  5. Estado de S. Paulo. «Carlos Bolsonaro é o candidato a vereador mais votado do Rio». política.estadao.com.br. Consultado em 23 de maio de 2017 
  6. admin. «Carlos Bolsonaro». cariocasdireitos.webnode.com. Consultado em 23 de maio de 2017 
  7. Gazeta do Povo. «Eleições 2016 – Guia Candidatos/Rio de Janeiro-RJ/vereador/Carlos Bolsonaro». gazetadopovo.com.br. Consultado em 23 de maio de 2017 
  8. Congresso em Foco. «Suplicy e Carlos Bolsonaro são os vereadores mais bem votados de São Paulo e do Rio». congressoemfoco.uol.com.br. Consultado em 23 de maio de 2017 
  9. UOL. «Carlos Bolsonaro é o candidato a vereador mais votado no Rio de Janeiro». eleicoes.uol.com.br. Consultado em 23 de maio de 2017 
  10. Araújo, Luiz Edmundo. «Tal pai, tal filho». terra.com.br. Consultado em 23 de maio de 2017 
  11. Eleições 2016. «Eleições 2016 – Renato Bolsonaro». eleicoes2016.com.br. Consultado em 23 de maio de 2017 
  12. Fusco, Nicole. «Carlos Bolsonaro foi o vereador mais bem votado do Rio de Janeiro». msn.com.br. Consultado em 23 de maio de 2017 
  13. Charleoux, João Paulo. «Como os cenários interno e externos ajudam a explicar Bolsonaro nas pesquisas». nexojornal.com.br. Consultado em 23 de maio de 2017 
  14. Estadão Conteúdo. «Carlos Bolsonaro é o candidato a vereador mais votado do Rio». Istoé.com.br. Consultado em 23 de maio de 2017 
  15. a b Carlos Bolsonaro. «Projeto de lei nº 867/2014 - cria, no âmbito do sistema de ensino do município, o "programa escola sem partido"». camara.rj.gov.br. Consultado em 23 de maio de 2017 
  16. Vieira, Maria Clara. «Filho de Bolsonaro arruma encrenca com pastor evangélico». veja.abril.com.br. Consultado em 23 de maio de 2017 
  17. De Araújo, Thiago. «Filho de Jair Bolsonaro, vereador Carlos Bolsonaro, quer banir feministas e LGBTs do Conselho da Mulher do Rio». huffpostbrasil.com. Consultado em 23 de maio de 2017 
  18. Cinco, Renato. «Renato Cinco condena panfleto homofônico do vereador Carlos Bolsonaro». cinco.renatocinco.com. Consultado em 23 de maio de 2017 
  19. Redação. «Carlos Bolsonaro foi o vereador mais bem votado do Rio de Janeiro». catracalivre.com.br. Consultado em 23 de maio de 2017 
  20. Liberdade para Ensinar. «MLE em audiência pública sobre o PL "escola sem partido" carioca». liberdadeparaensinar.wordpress.com. Consultado em 23 de maio de 2017 
  21. Schmidt, Selma. «Câmara tentará recuperar dinheiro de carros». O Globo. Consultado em 23 de maio de 2017 
  22. Brum, Alexandre. «Prefeito vai ter que buscar apoio entre os vereadores». odia.ig.com.br. Consultado em 23 de maio de 2017 
  23. a b Jornal do Brasil. «Depois de dois chopes vereador foge do bafômetro e perde habilitação». jb.com.br. Consultado em 23 de maio de 2017 
  24. Oliveira, Wilson. «Carlos Bolsonaro aparece em segundo lugar em pesquisa para governo do RJ». ocongressista.com.br. Consultado em 23 de maio de 2017 
  25. Gomes Freire, Quintino. «Romário e Carlos Bolsonaro na liderança em pesquisa para governo do Rio». diariodorio.com. Consultado em 23 de maio de 2017 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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