Vitamina A: diferenças entre revisões
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Os precursores da vitamina A têm uma influência significativa sobre a quantidade de vitamina A que deve ser ingerida. Existem compostos relacionados com as vitaminas que podem ser convertidos dentro do organismo na vitamina ativa (pró-vitaminas). Alguns [[carotenóide]]s são pró-vitamínicos A, sendo o mais importante o beta-[[caroteno]], seguido do alfa-caroteno. Como o excesso de vitamina A é armazenado no organismo chegando a provocar [[toxicidade|níveis tóxicos]], pode-se recorrer aos carotenóides que podem ser consumidos em doses consideravelmente elevadas sem um acúmulo prejudicial ao organismo. |
Os precursores da vitamina A têm uma influência significativa sobre a quantidade de vitamina A que deve ser ingerida. Existem compostos relacionados com as vitaminas que podem ser convertidos dentro do organismo na vitamina ativa (pró-vitaminas). Alguns [[carotenóide]]s são pró-vitamínicos A, sendo o mais importante o beta-[[caroteno]], seguido do alfa-caroteno. Como o excesso de vitamina A é armazenado no organismo chegando a provocar [[toxicidade|níveis tóxicos]], pode-se recorrer aos carotenóides que podem ser consumidos em doses consideravelmente elevadas sem um acúmulo prejudicial ao organismo. |
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Consumo de beta-caroteno de cerca de 30 mg/dia aumenta a probabilidade cancêr de pulmão e de prostáta. Fumantes e pessoas que sofreram exposição a amianto não devem consumir suplementos de beta-caroteno <ref>{{Citar web | url = http://www.cancer.org/docroot/NWS/content/NWS_1_1x_Warning_Labels_on_Beta_Carotene_Called_For.asp | titulo = British Cancer Organization Calls for Warning Labels on Beta-Carotene | data = 2000-07-31 | accessdata = 2007-03-15}}</ref>. |
Consumo de beta-caroteno de cerca de 30 mg/dia aumenta a probabilidade cancêr de pulmão e de prostáta. Fumantes e pessoas que sofreram exposição a amianto não devem consumir suplementos de beta-caroteno <ref>{{Citar web | url = http://www.cancer.org/docroot/NWS/content/NWS_1_1x_Warning_Labels_on_Beta_Carotene_Called_For.asp | titulo = British Cancer Organization Calls for Warning Labels on Beta-Carotene | data = 2000-07-31 | accessdata = 2007-03-15}}</ref>.a |
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== Alimentos ricos em Vitamina A == |
== Alimentos ricos em Vitamina A == |
Revisão das 19h37min de 27 de abril de 2010
Vitamina A1 Alerta sobre risco à saúde | |
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Nome IUPAC | (2E,4E,6E,8E)-3,7-Dimethyl- 9-(2,6,6-trimethylcyclohex-1-enyl)nona- 2,4,6,8-tetraen-1-ol |
Outros nomes | Retinol, Axerophthol |
Identificadores | |
Número CAS | |
PubChem | |
Propriedades | |
Fórmula molecular | C20H30O |
Massa molar | 286.456 g/mol |
Ponto de fusão |
61–63 °C [1] |
Ponto de ebulição |
120–125 °C [1] |
Solubilidade em água | praticamente insolúvel [1] |
Solubilidade | solúvel em solventes orgânicos apolares |
Farmacologia | |
Riscos associados | |
Frases R | R22, R36/38, R63 |
Frases S | S26, S36/37/39, S45 |
Compostos relacionados | |
Compostos relacionados | Ácido retinoico |
Página de dados suplementares | |
Estrutura e propriedades | n, εr, etc. |
Dados termodinâmicos | Phase behaviour Solid, liquid, gas |
Dados espectrais | UV, IV, RMN, EM |
Exceto onde denotado, os dados referem-se a materiais sob condições normais de temperatura e pressão Referências e avisos gerais sobre esta caixa. Alerta sobre risco à saúde. |
Vitamina A é talvez a vitamina mais importante. Chama-se retinol e é facilmente transformada no corpo humano em ácido retinóico, que é a forma efetiva. Este existe em duas formas principais: all-trans retinoic acid (ATRA, o mais importante) e 9-cis retinoic acid (9-cis RA).
Uma evidente função da vitamina A é como um grande composto das proteínas (chamadas Rhodopsin) nos olhos que reagem à luz e tornam a visão possível. A maior parte das funções dessa vitamina, todavia, é realizada por seus receptores, que são fatores de transcrição da família de receptores nucleares. Por estes receptores, o ácido retinóico pode afetar quase todas as funções na célula humana. Sabendo isso, é simples entender porque a vitamina A deve ser consumida em quantidades normais.
Estudos mais recentes vêm mostrando que a vitamina A age como antioxidante (combate os radicais livres que aceleram o envelhecimento e estão associados a algumas doenças). Porém, recomenda-se cautela no uso de vitamina A, pois em excesso é prejudicial ao organismo.
Nome científico = Retinol ou Axeroftol.
Consequências da deficiência
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/b8/Retinol.svg/250px-Retinol.svg.png)
A avitaminose que está relacionada com a carência de vitamina A é a xeroftalmia. Um dos epitélios severamente afetado é o do revestimento ocular, levando à xeroftalmia. A xeroftalmia é o nome genérico dado aos diversos sinais e sintomas oculares da hipovitaminose A. A forma clínica mais precoce da xeroftalmia é a cegueira noturna, onde a criança não consegue boa adaptação visual em ambientes pouco iluminados; manifestações mais acentuadas da xeroftalmia são a mancha de Bitot, normalmente localizada na parte exposta da conjuntiva e a xerose; nos estágios mais avançados a córnea também está afetada constituindo a xerose corneal, caracterizada pela perda do brilho assumindo aspecto granular e ulceração da córnea; a ulceração progressiva pode levar à necrose e destruição do globo ocular provocando a cegueira irreversível, o que é chamado de ceratomalácia.
Outras complicações ligadas a deficiência de vitamina A incluem visão deficiente à noite (hemeralopia), sensibilidade a luz (fotofobia), redução do olfato e do paladar, ressecamento e infecção na pele e nas mucosas (xerodermia), estresse, espessamento da córnea, lesões na pele e câncer nos olhos. A xeroftalmia é diferente de hemeralopia, esta sendo a chamada 'cegueira noturna' e aquela, secura nos olhos que promove o aumento do atrito entre as pálpebras e o olho, ocasionando ulcerações no epitélio ocular.
A deficiência de vitamina A também ocasiona hiperplasias (multiplicação descontrolada das células) e metaplasias (perda da forma celular), além do aparecimento de doenças oportunistas.
Infecções freqüentes podem indicar carência, pois a falta de vitamina A reduz a capacidade do organismo de se defender das doenças.
Causas da deficiência
- Falta de amamentação ou desmame precoce: o leite materno é rico em vitamina A e é o alimento ideal para crianças até dois anos de idade.
- Consumo insuficiente de alimentos ricos em vitamina A.
- Consumo insuficiente de alimentos que contêm gordura: o organismo humano necessita de uma quantidade de gordura proveniente dos alimentos para manter diversas funções essenciais ao seu bom funcionamento. Uma delas é permitir a absorção de algumas vitaminas lipossolúveis (vitaminas A, D, E e K).
- Infecções frequentes: as infecções que acometem as crianças levam a uma diminuição do apetite: a criança passa a ingerir menos alimentos podendo surgir uma deficiência de Vitamina A. Além disso, a infecção faz com que as necessidades orgânicas de vitamina A sejam mais altas, levando a redução dos estoques no organismo e desencadeando ou agravando o estado nutricional.
Consumo exagerado
Pela ingestão exagerada podem surgir manifestações como pele seca, áspera e descamativa, fissuras nos lábios, ceratose folicular, dores ósseas e articulares, dores de cabeça, tonturas e náuseas, queda de cabelos, cãimbras, lesões hepáticas e paradas do crescimento. Podem surgir também falta de apetite, edema, cansaço, irritabilidade e sangramentos. Aumento do baço e fígado, alterações de provas de função hepática, redução dos níveis de colesterol e HDL colesterol também podem ocorrer. Grande cuidado deve ser dado a produtos que contenham o ácido retinóico usado no tratamento da acne.
Os precursores da vitamina A têm uma influência significativa sobre a quantidade de vitamina A que deve ser ingerida. Existem compostos relacionados com as vitaminas que podem ser convertidos dentro do organismo na vitamina ativa (pró-vitaminas). Alguns carotenóides são pró-vitamínicos A, sendo o mais importante o beta-caroteno, seguido do alfa-caroteno. Como o excesso de vitamina A é armazenado no organismo chegando a provocar níveis tóxicos, pode-se recorrer aos carotenóides que podem ser consumidos em doses consideravelmente elevadas sem um acúmulo prejudicial ao organismo.
Consumo de beta-caroteno de cerca de 30 mg/dia aumenta a probabilidade cancêr de pulmão e de prostáta. Fumantes e pessoas que sofreram exposição a amianto não devem consumir suplementos de beta-caroteno [2].a
Alimentos ricos em Vitamina A
São alimentos ricos em vitamina A alimentos de origem animal e vegetal:
- Fígado
- Manteiga
- Leite
- Gema de ovos
- Sardinha
- Queijos gordurosos
- Óleo de fígado de bacalhau
- Abacate
- Acelga
- Caju
- Pêssego
- Mamão
- Escarola
- Melão
- Cenoura
- Folha de Brócolis
- Batata-doce
- Couve, Grelos
- Espinafre
- Abóbora
- Tomate
- Manga
Os beta-carotenos (pró-vitamina A) são liposolúveis, portanto a absorção de vitamina A é melhorada se estes alimentos forem ingeridos juntamente com gorduras (como óleos vegetais). O cozimento por alguns minutos, até que as paredes das células se rompam e liberem cor também aumentam a absorção.
Referências
- ↑ a b c Registo de Retinol na Base de Dados de Substâncias GESTIS do IFA
- ↑ «British Cancer Organization Calls for Warning Labels on Beta-Carotene». 31 de julho de 2000 Parâmetro desconhecido
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