Volkswagen Parati
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Volkswagen Parati | |||||||
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![]() Volkswagen Parati Track & Field (última série) | |||||||
Visão Geral | |||||||
Nomes alternativos |
Volkswagen Fox Wagon ![]() Volkswagen Pointer ![]() Volkswagen Gol Country | ||||||
Produção | 1982 - 2012 | ||||||
Fabricante | Volkswagen | ||||||
Modelo | |||||||
Classe | Perua pequena | ||||||
Carroceria | Perua | ||||||
Ficha técnica | |||||||
Motor | 1.0L I4 8V 1.0L I4 16V 1.0L I4 16V Turbo 1.5L I4 8V 1.6L I4 8V 1.8L I4 8V 2.0L I4 8V 2.0L I4 16V | ||||||
Transmissão | 4 ou 5 marchas, manual | ||||||
Modelos relacionados | Volkswagen Gol Volkswagen Voyage Volkswagen Saveiro Fiat Elba Fiat Palio Weekend Chevrolet Marajó Ford Escort SW Chevrolet Ipanema | ||||||
Cronologia | |||||||
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A Parati é uma perua derivada do Gol, produzida pela Volkswagen entre 1982 e 2012.
Iniciou sua produção em 1982, já como linha em 1983, para ocupar o nicho de mercado deixado pela Brasília e sua perua, a Variant II[1][2][3][4]. O nome, aproveitamento de uma palavra tipicamente brasileira que identifica uma cidade histórica do país, localizada no Estado do Rio de Janeiro, adequado a um veículo do tipo perua para passeios/turismo.[5]
Índice
História[editar | editar código-fonte]
No início da década de 80, com a construção da nova fábrica da Volkswagen do Brasil em Taubaté (SP), a Volkswagen do Brasil deu início a produção da chamada Família BX, da qual nasceram os VW Gol, Voyage, Parati e Saveiro. A VW Parati (Station-Wagon) da família BX (com motor MD 1.5 - quatro cilindros em linha arrefecidos a agua). O início da produção da Parati ao mesmo tempo marcou o fim da produção da VW Brasília que era um sucesso absoluto de vendas tendo saído linha no início desse ano com mais de 1 milhão de unidades produzidas.
Primeira geração[editar | editar código-fonte]
Com a mesma mecânica do Voyage, motor refrigerado a água, a Station-Wagon de 2 portas (que só veio ter 4 em 1998) tornou-se a mais vendida no ano de 1984 o posterior ao seu lançamento. Suas linhas retas davam um ar jovial, que conquistou os jovens “Geração Rock In Rio”. Suas vendas deslancharam em 1984, quando atingiu a sétima posição entre os mais vendidos, deixando para trás as mais tradicionais do mercado: Chevrolet Marajó, Fiat Panorama e a Ford Belina, que competia com as grandes e com as pequenas.
Em 1983 chegava o motor 1.6 litro MD-270, também chamado de “Torque”, o mesmo usado no VW Passat. O Motor contava com ignição eletrônica, 2 (dois) carburadores, com mudanças da taxa de compressão, dos pistões e das válvulas. O novo propulsor era capaz de desenvolver 81cv de potência máxima sendo o mais potente fabricado pela Volkswagen do Brasil na época. Acoplado ao Motor 1.6 veio um câmbio novo, de 4 marchas, do tipo 3+E, com efeito "overdrive", visando bom desempenho com economia de combustível.
Os modelos Voyage e Parati recebem o motor 1.8 derivado do VW Gol GT, que neste último alcança 99cv (aproximadamente), mas com o câmbio de 5 marchas com relações de trocas de marchas mais bem distribuídas que as do antigo câmbio de 4 marchas. Juntamente, tanto Voyage a quanto Parati, ganharam modificações estéticas. Toda a família BX recebia frente mais baixa com para-choques envolventes e lanternas traseiras maiores, sem nenhuma mudança no interior.

A Parati passa a ser produzida em duas versões a CL e GL, recebia mudanças internas, com destaque para o painel usado em ambas versões, que era o mesmo usado no Voyage de exportação, o vw Fox, que logo depois passou a ir junto com a Parati, a Fox Wagon e que obteve relativo sucesso entre os modelos pequenos da América do Norte (EUA e Canadá). Com instrumentos semelhantes aos do Volkswagen Santana, com um tacômetro (conta-giros). Outra característica do quadro de instrumentos era a luz composta por LEDs coloridos. O Salão do Automóvel de 1988, realizado em São Paulo, marcou a chegada da versão luxuosa e esportiva GLS, para a Parati e Voyage, com o motor 1.8 a álcool do Voyage, de 96cv exportação que só seria vendida em 1989.
Como parte do acordo Ford-VW da Autolatina, a Parati CL recebia o motor CHT 1.6 Ford, rebatizado de AE 1600, cuja sigla tem por significado "Alta Economia". Com 76cv de potência, a versão a álcool não primava pelo desempenho compensado pelo bom consumo.
Na virada da década a Parati tinha as seguintes versões: CL AE 1600 (1.6) e CL AP-1800 (1.8), GL AP-1600 (1.6), GL AP-1800 (1.8), GLS AP-1800 (1.8) com duas opções de combustível. No Salão de São Paulo, de 1990, a VWB lança a linha 91 com a reestilização frontal. A frente dos carros torna-se mais arredondada, apesar de quadrada ainda, na Parati, mudanças discretas na traseira, com novas cores e estofamentos para toda a linha.
Para a linha 1992, segundo medida legislativa, toda a linha Gol passa a ser equipada de série com catalisador, que aparece como inscrição “catalisador” na tampa traseira. O motor 1.8 de 99 cv, passava a equipar a Parati GLS, o 1.8S do Gol GTS. A versão luxuosa da Station-Wagon até hoje é admirada pelo seu visual jovem e esportivo.
Segunda geração[editar | editar código-fonte]
Parati G2 (Bola)[editar | editar código-fonte]
Em 1996 a segunda geração da Parati recebeu a mesma reestilização do Gol com um desenho mais arredondado. A cor de lançamento foi a vermelha e a Volkswagen buscou dar à Parati um maior apelo esportivo junto ao público jovem, embora ainda fosse oferecida apenas na versão 2 portas (3 contada a traseira). Sua versão GLS tinha motor 2000 de 109cv de potência e injeção eletrônica FIC (Ford). A Parati passa a ser equipada com direção com assistência hidráulica, uma reivindicação antiga de seus consumidores.
Em 1997 começava a produção da Parati GTI 2000 16V (Gran Turismo Injection = GTI) com injeção eletrônica multiponto. Uma característica curiosa do veículo (tal qual como o Gol) era o "calombo" no capô necessário para a acomodação do propulsor com as 16V. A versão de elevado valor, não teve bons números de vendas.
Ao final de 1997, já como modelo 1998 a Volkswagen começou a produzir a VW Parati na versão 4 portas, considera uma antiga reivindicação de seus consumidores, que, possivelmente, não havia sido ainda atendida por problemas estruturais na carroceria. Na época suas concorrentes Fiat Palio Weekend, GM Corsa SW e Ford Escort SW só eram oferecidas com 4 portas. Além da versão com motor 1.0 de 16V, Gol e Parati passam a ter como opcionais bolsas infláveis(airbags). Neste ano chamou a atenção no Salão de São Paulo a apresentação do conceito EDP II (sigla para Engenharia Desenvolvimento de Produtos e o "II" era uma referência ao EDP 200 de 1996), uma Parati estiliza com faróis de perfil baixo, com a reestilização da Geração III, linha 2000, como grade, capô e maçanetas. Neste mesmo ano a Parati perdeu a liderança do mercado para o Fiat Palio Weekend.
Parati G3[editar | editar código-fonte]

Em 1999 foi reestilizada a Parati com as mesmas mudanças estéticas e mecânica aplicadas ao Gol. 2000 - 1.0 16V Turbo (112cv) e 1.6 álcool. A VW Parati passou a ser equipada com o primeiro motor 1.0 turboalimentado de série do mercado, a VW Parati, cinco meses depois de a Volkswagen ter apresentado o então novo motor turbinado a bordo do Gol. A Parati Crossover - versão esporte - possuía suspensão mais alta (em 2,7 cm), sem tração integral, com visual mais robusto devido aos para-choques e apliques de plástico preto, com cromados na grade, spoilers e saias laterais, tendo mais cara de "carro urbano". A Versão Crossover contava com duas motorizações: o moderno 1.8 TotalFlex (103cv a gasolina e 106cv a ácool) e e o antigo 2.0, com 112 cv de potência e mais torque.
Internamente, o painel de instrumentos diferencia-se das outras versões com novo desenho de velocímetro e conta-giros, assim como os números, têm apelo mais esportivo, além do pomo da alavanca de câmbio com detalhe cromado e volante revestido de couro. De série, a Crossover trazia ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, banco do motorista com regulagem de altura, entre outros itens. Em agosto deste mesmo ano a Volkswagen lançava a versão bicombustível da Parati "City".
Em agosto de 2004 encerra a produção da VW Parati com motor 1.0 16V Turbo. A versão Plus começa a ser vendida com motor 1.6 Total-Flex, e com apoios de cabeça no banco traseiro e faróis duplos com lâmpadas de luz branca. Garantia de três anos para motor e câmbio.
Versões (G3)[editar | editar código-fonte]
- Plus - 1.6
- Turbo - 1.0 16V Turbo (2001 - 2003): Essa Versão praticamente uma City só que com motor turbo. Seu motor gera 112 cv.
- Tour - 1.0 16V, 1.8 AP e 2.0 AP (2002 - 2003)
- Fun - 1.0 16v (2003)
- Sunset - 1.0 16v (2002)
- Summer - 1.0 16v (2001 - 2002)
- Evidence - 1.0 16v Turbo e 1.8 AP (2003)
- Sportline -1.0 16v Turbo e 2.0 AP (2002 - 2005)
- City - 1.6 AP (2000 - 2005)
- Comfortline - 1.6 AP, 1.8 AP e 2.0 AP (1999 - 2002): Essa Versão era tida como opcional era dotada por seu luxo e conforto.
- Crossover - 1.0 16v Turbo, 1.8 AP e 2.0 AP (2002 - 2005): essa versão é dotada por sua esportividade e conforto. Contém traços de um Crossover, como suspenção elevada e para choque elevado. Ficou até a última geração 3.
- Track & Field - 1.6 AP, 1.8 AP e 2.0 AP (2003-2005): Versão top de linha oferecida a partir de 2003 em alusão a Track & Field.
- GTI - 2.0 16v (1999 - 2000): Essa versão, hoje extremamente rara de encontrar, foi a mais completa já lançada, é dotada de um motor de 153cv e a suspensão mais esportiva.
Parati G4[editar | editar código-fonte]

Em 2005 a VW Parati G4 é lançada, com novos para-choques e com novo desenho na traseira, com lanternas e vidros maiores. A série especial "Track & Field" limitada a 4400 unidades chega ao mercado com duas opções de motorização: 1.6 e 1.8, ambos flexíveis, com detalhes tanto externos quanto internos que a diferenciam da Parati "Standard", possuindo como equipamentos básicos, nas duas opções de motorização, ar condicionado, aerofólio traseiro selfcolor com 'break-light', barras longitudinais de teto, lanterna e faróis de neblina, preparação para som com alto-falantes, banco do motorista com regulagem de altura milimétrica, tacômetro, banco e encosto traseiro bipartidos e rebatíveis. Como opcional há CD Player com comandos atrelados ao volante, trava elétrica nas portas, freios ABS e controle elétrico dos retrovisores. O sistema de rastreamento passa a ser disponível para toda a linha Volkswagen.
Além da decoração na carroceria a Série Surf contava com faróis auxiliares com máscara negra, moldura de plástico, cinza nas caixas das rodas e para-choques, rodas de liga leve aro 15", nas cores cinza e preta. No interior apliques prateados nas portas, painel e interruptores, tons metálicos também nos botões de acionamento dos faróis e freio de mão, além dos anéis das saídas de ventilação. Os equipamentos de série eram direção hidráulica, alto-falantes, luz de leitura e espelhos retrovisores externos com controle interno. A linha VW Parati passa a ter duas versões de acabamento, Plus e Comfortline, com duas de motor, 1.6 e 1.8 Total Flex. Os modelos 1.6 e 1.8 da Parati modelo 2010 são Titan (para uso misto) e Surf com roda de liga leve (estrada).
Em 30 de junho de 2012 a Volkswagen anunciou o fim da produção da perua, a fim de abrir espaço para o Volkswagen SpaceFox, seu sucessor natural. As últimas unidades, fabricadas naquele mês, foram entregues até Agosto aos revendedores.[6]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ Best Car Web Site - História em Movimento - Um Gol de Placa
- ↑ Auto Diário - Clássicos
- ↑ Parati CrossOver
- ↑ "Station mais jovem do País" completa 30 anos; veja história
- ↑ «Qual o significado dos nomes dos veículos Volkswagen?» Parâmetro desconhecido
|acessado em=
ignorado (|acessadoem=
) sugerido (ajuda) - ↑ http://carplace.virgula.uol.com.br/fim-de-linha-volkswagen-encerra-producao-da-perua-parati-apos-30-anos Volkswagen anuncia o fim da Parati
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- Quatro Rodas. Grandes Brasileiros: VW Parati Surf
- Quatro Rodas. Grandes Brasileiros: Volkswagen Parati LS