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O '''Pico do Cabugi''', conhecido também como '''Serra do Cabugi''' e '''Serrote da Itaretama''', é uma [[Rocha|formação rochosa]] localizada no município de Angicos, no estado [[brasil]]eiro do [[Rio Grande do Norte]]. Segundo fontes científicas{{quais}} é o único vulcão que não teve forças para explodir no [[Brasil]] e que, até hoje, apresenta sua forma original.
O '''Pico do Cabugi''', conhecido também como '''Serra do Cabugi''' e '''Serrote da Itaretama''', é uma [[Rocha|formação rochosa]] localizada no município de Angicos, no estado [[brasil]]eiro do [[Rio Grande do Norte]]. Segundo fontes científicas<ref name=":0" /><ref>{{Citar periódico |url=http://dx.doi.org/10.1590/s0001-37652006000400008 |titulo=The use of rocks to improve family agriculture in Brazil |data=2006-12 |acessodata=2021-09-04 |jornal=Anais da Academia Brasileira de Ciências |número=4 |ultimo=Theodoro |primeiro=Suzi H. |ultimo2=Leonardos |primeiro2=Othon H. |paginas=721–730 |doi=10.1590/s0001-37652006000400008 |issn=0001-3765}}</ref> é o único vulcão que não teve forças para explodir no [[Brasil]] e que, até hoje, apresenta sua forma original.


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Composto principalmente por rochas basálticas alcalinas intrusivas, está associado a importante evento magmático terciário da região, responsável por diversos corpos rochosos espalhados pelo estado do Rio Grande do Norte. Sua idade isotópica é uma das mais mais recentes das rochas ígneas brasileiras (aproximadamente 19 milhões de anos). Sua forma parecida de domo de lava é devido à erosão diferencial, pois a rocha constituinte não é riolito ou dacito, mas sim, álcali olivina basalto. A rocha contêm xenólitos ultramáficas originado do manto.<ref>[http://sigep.cprm.gov.br/sitio039/sitio039.pdf Pico do Cabugi-RN,Registro do mais jovem magmatismo continental do Brasil.PDF].Valderez Pinto Ferreira e Alcides Nóbrega Sial.SIGEP 39;(SCHOBBENHAUS,C./CAMPOS, D.A./QUEIROZ, E.T./ WINGE, M./BERBERT-BORN, M.).Página visitada em 21 de março de 2014.</ref>
Composto principalmente por rochas basálticas alcalinas intrusivas, está associado a importante evento magmático terciário da região, responsável por diversos corpos rochosos espalhados pelo estado do Rio Grande do Norte. Sua idade isotópica é uma das mais mais recentes das rochas ígneas brasileiras (aproximadamente 19 milhões de anos). Sua forma parecida de domo de lava é devido à erosão diferencial, pois a rocha constituinte não é riolito ou dacito, mas sim, álcali olivina basalto. A rocha contêm xenólitos ultramáficas originado do manto.<ref name=":0">[http://sigep.cprm.gov.br/sitio039/sitio039.pdf Pico do Cabugi-RN,Registro do mais jovem magmatismo continental do Brasil.PDF].Valderez Pinto Ferreira e Alcides Nóbrega Sial.SIGEP 39;(SCHOBBENHAUS,C./CAMPOS, D.A./QUEIROZ, E.T./ WINGE, M./BERBERT-BORN, M.).Página visitada em 21 de março de 2014.</ref>


O pesquisador Lenine Pinto chega a defender que o [[Brasil]] foi descoberto em [[Touros]]<ref>[http://www.tribunadonorte.com.br/especial/histrn/hist_rn_1k.htm ''Tese Ousada: Cabral no Litoral Potiguar''] {{Wayback|url=http://www.tribunadonorte.com.br/especial/histrn/hist_rn_1k.htm |date=20060115044747 }}.</ref> e que o verdadeiro [[Monte Pascoal]] é o Pico do Cabugi.<ref>[http://www.tribunadonorte.com.br/especial/descobri/outrahist.htm ''A outra história''] {{Wayback|url=http://www.tribunadonorte.com.br/especial/descobri/outrahist.htm |date=20090507185933 }}.</ref><ref>Lenine Pinto. ''Reinvenção do descobrimento: o litoral norte-riograndense, atração necessária às navegações exploradoras do atlântico sul e ponto de desembarque de Pedro Álvares Cabral''. ed. 1. Natal:RN Econômico, 1998. 209 pp.</ref>
O pesquisador Lenine Pinto chega a defender que o [[Brasil]] foi descoberto em [[Touros]]<ref>[http://www.tribunadonorte.com.br/especial/histrn/hist_rn_1k.htm ''Tese Ousada: Cabral no Litoral Potiguar''] {{Wayback|url=http://www.tribunadonorte.com.br/especial/histrn/hist_rn_1k.htm |date=20060115044747 }}.</ref> e que o verdadeiro [[Monte Pascoal]] é o Pico do Cabugi.<ref>[http://www.tribunadonorte.com.br/especial/descobri/outrahist.htm ''A outra história''] {{Wayback|url=http://www.tribunadonorte.com.br/especial/descobri/outrahist.htm |date=20090507185933 }}.</ref><ref>Lenine Pinto. ''Reinvenção do descobrimento: o litoral norte-riograndense, atração necessária às navegações exploradoras do atlântico sul e ponto de desembarque de Pedro Álvares Cabral''. ed. 1. Natal:RN Econômico, 1998. 209 pp.</ref>

Revisão das 01h14min de 4 de setembro de 2021

Pico do Cabugi
Serra do Cabugi
Pico do Cabugi
Pico do Cabugi está localizado em: Rio Grande do Norte
Pico do Cabugi
Localização do Pico do Cabugi no Rio Grande do Norte.
Coordenadas 5° 42' 22" S 36° 19' 15" O
Altitude 590 m
Localização Angicos,  Rio Grande do Norte
País  Brasil

O Pico do Cabugi, conhecido também como Serra do Cabugi e Serrote da Itaretama, é uma formação rochosa localizada no município de Angicos, no estado brasileiro do Rio Grande do Norte. Segundo fontes científicas[1][2] é o único vulcão que não teve forças para explodir no Brasil e que, até hoje, apresenta sua forma original.

Possui 590 metros de altitude, e está localizado no Parque Ecológico Pico do Cabugi no município de Angicos, estado do Rio Grande do Norte. Passagem obrigatória entre Natal e Mossoró, as duas principais cidades do estado, sua imagem (Serra do Cabugi), bastante difundida no estado potiguar, é praticamente um de seus símbolos informais, a ponto de que cabugi seja utilizado como metonímia ao Rio Grande do Norte.[3]

Composto principalmente por rochas basálticas alcalinas intrusivas, está associado a importante evento magmático terciário da região, responsável por diversos corpos rochosos espalhados pelo estado do Rio Grande do Norte. Sua idade isotópica é uma das mais mais recentes das rochas ígneas brasileiras (aproximadamente 19 milhões de anos). Sua forma parecida de domo de lava é devido à erosão diferencial, pois a rocha constituinte não é riolito ou dacito, mas sim, álcali olivina basalto. A rocha contêm xenólitos ultramáficas originado do manto.[1]

O pesquisador Lenine Pinto chega a defender que o Brasil foi descoberto em Touros[4] e que o verdadeiro Monte Pascoal é o Pico do Cabugi.[5][6] [7]

Referências

  1. a b Pico do Cabugi-RN,Registro do mais jovem magmatismo continental do Brasil.PDF.Valderez Pinto Ferreira e Alcides Nóbrega Sial.SIGEP 39;(SCHOBBENHAUS,C./CAMPOS, D.A./QUEIROZ, E.T./ WINGE, M./BERBERT-BORN, M.).Página visitada em 21 de março de 2014.
  2. Theodoro, Suzi H.; Leonardos, Othon H. (dezembro de 2006). «The use of rocks to improve family agriculture in Brazil». Anais da Academia Brasileira de Ciências (4): 721–730. ISSN 0001-3765. doi:10.1590/s0001-37652006000400008. Consultado em 4 de setembro de 2021 
  3. Como faz, por exemplo, a InterTV Cabugi.
  4. Tese Ousada: Cabral no Litoral Potiguar Arquivado em 15 de janeiro de 2006, no Wayback Machine..
  5. A outra história Arquivado em 7 de maio de 2009, no Wayback Machine..
  6. Lenine Pinto. Reinvenção do descobrimento: o litoral norte-riograndense, atração necessária às navegações exploradoras do atlântico sul e ponto de desembarque de Pedro Álvares Cabral. ed. 1. Natal:RN Econômico, 1998. 209 pp.
  7. Pico do Cabugi,RN.PDF


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