Circuito Entretenimento e Cinemas

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Circuito Cinemas
Circuito Entretenimento e Cinemas
Razão social Circuito Entretenimento e Cinemas Ltda.
Sociedade limitada
Atividade Cinematográfica
Fundação 2008 (16 anos)
Sede Guarulhos, São Paulo, Brasil
Área(s) servida(s) Brasil
Paraguai (Cine Art)
Produtos Exibição de produções cinematográficas
Subsidiárias Cine Art
Website oficial www.circuitocinemas.com.br

A Circuito Entretenimento e Cinemas, também conhecida como Circuito Cinemas é uma empresa privada brasileira, que atua no ramo da exibição cinematográfica, sediada na cidade de Guarulhos. Está presente em seis cidades de três Unidades da Federação das regiões Norte, Sudeste e Centro-Oeste. Seu parque exibidor é formado no Brasil por sete complexos e 28 salas, média de 3,43 salas de cinema por complexo.[1] Suas 4 679 poltronas perfazem uma média de 194,968 assentos por sala.

Forma ao lado da Orient Cinemas os dois únicos conglomerados brasileiros de exibição cinematográfica a atuar como empresas multinacionais, detendo três complexos e onze salas no Paraguai[2], onde utiliza a marca Cine Art[3].

História[editar | editar código-fonte]

A história da empresa iniciou em junho de 2008[4], quando adquiriu as seis salas que a empresa Art Movie mantinha no no Shopping Bonsucesso, localizado na cidade de Guarulhos. Seus controladores já possuíam experiência na área de entretenimento, por serem proprietários de parques temáticos do Estado de São Paulo, como Cidade da Criança, Recreio Cotia e Play Center[4].

Tornou-se uma rede ao inaugurar outros complexos na cidade de Maringá[5], em dezembro de 2009, no Paraná. No interior de São Paulo, se fez presente nas cidades de Jandira, Penápolis[6] e Porto Feliz[7]. Passou a atuar na Região Norte ao inaugurar, em maio de 2011, na cidade de Parauapebas, um complexo de quatro salas[8]. Em 2019 foi inaugurado o primeiro complexo de cinemas na Região Centro-Oeste na cidade de Ponta Porã no Mato Grosso do Sul no qual compreende a quatro salas.Os seus planos de expansão incluem um complexo de quatro salas em Açailândia no Maranhão,quatro salas em Paragominas e cinco salas em Castanhal no Pará.

Internacionalização[editar | editar código-fonte]

Marca utilizada pela empresa no Paraguai

A internacionalização da empresa se deu em dezembro de 2011, quando ocorreu a inauguração das primeiras quatro salas no Shopping Zuni, localizado em Ciudad del Este, Paraguai[9]. Mais tarde, abriria outro complexo na cidade de San Lorenzo, naquele mesmo país, em um shopping center recém inaugurado, também com quatro salas, sendo uma delas no formato de tela grande conhecido como extreme reallity[10].

No Paraguai, a Circuito Cinemas utiliza a marca Cine Art.[3]

Modernização[editar | editar código-fonte]

Com relação ao processo de digitalização (processo de substituição dos projetores de película 35mm por equipamentos digitais), a empresa havia atingido apenas 11% em março de 2015, um dos menores percentuais entre os exibidores pesquisados, de acordo com a empresa especializada em mercado Filme B[11]. Entretanto, naquele mesmo mês, a empresa anunciou que havia digitalizado completamente os complexos de Maringá e Guarulhos[12]. Esta situação reflete a dificuldade pela qual passaram os pequenos e médios exibidores ao modernizar as suas salas, e que foi prenunciada quando se iniciou o processo de informatização da salas, fazendo com que o BNDES lançasse uma linha de crédito para sanar o problema.[13]

De acordo com o site especializado em mercado de cinema Filme B, a rede alcançou a 26ª. posição entre os maiores exibidores brasileiros por número de salas (dados de maio de 2015)[11]. Entretanto, como a maioria dos exibidores do seu porte, tem instalado alguns de seus complexos em cidades não cobertas pelas grandes redes, sendo nelas a única opção de fruição da arte cinematográfica, a exemplo de Parauapebas, Jandira e Porto Feliz.

Em junho de 2015, anunciou a instalação de mais uma sala 3D no complexo do Shopping Bonsucesso, de Guarulhos.[14]

Seu presidente é o empresário Humberto Gonçalves Ruivo, que faz parte do Conselho da Associação dos Exibidores Brasileiros de Cinema de Pequeno e Médio Porte (AEXIB).[15] Tem como homônimo Humberto Ruivo, antigo diretor técnico de enriquecimento de urânio das Indústrias Nucleares do Brasil (INB).[16][17]

Público[editar | editar código-fonte]

Abaixo a tabela de público e sua evolução de 2008 até 2019, considerando o somatório de todas as suas salas a cada ano. A variação mencionada se refere à comparação com os números do ano imediatamente anterior. Os dados foram extraídos do banco de dados Box Office do portal de cinema Filme B,[18][19] à exceção dos números de 2014 e 2015, que se originam do Data Base Brasil.[20] Já os dados a partir de 2016 procedem do Relatório "Informe Anual Distribuição em Salas Detalhado", do Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual (OCA) da ANCINE.[21]

Em 2017, ano de queda do publico frequentador em toda a rede exibidora brasileira,[22] a Circuito Cinemas logrou crescimento de 16,48% em seus frequentadores. Já em 2018, mesmo com nova retração do mercado - o país sofreu uma queda na venda de bilhetes na ordem de 12,6% com relação ao ano anterior[23] [24], a rede viu sua frequência diminuir em apenas 1,16%, diferentemente da maioria das redes exibidoras brasileiras, que sofreram perdas mais significativas.

Ano Público

total

Ranking

no país

Market

Share

Variação
2008 117 387 46º 0,14% ano-base
2009 225 800 39º 0,20% Aumento92,36%
2010 289 315 33º 0,21% Aumento28,13%
2011 337 918 34º 0,24% Aumento16,80%
2012 399 944 34º 0,27% Aumento18,36%
2013 391 761 31º 0,26% Baixa2,05%
2014 425 608 30º 0,27% Aumento8,64%
2015 443 820 30º 0,26% Aumento4,28%
2016 476 161 30º 0,26% Aumento7,29%
2017 554 638 28º 0,31% Aumento16,48%
2018 548 230 29º 0,34% Baixa1,16%
2019 695 768 29º 0,39% Aumento26,91%

Referências

  1. «Programação | Circuito Cinemas». www.circuitocinemas.com.br. Consultado em 2 de fevereiro de 2015 
  2. «Firman convenio con Circuito Cinemas - Edicion Impresa - ABC Color». www.abc.com.py (em espanhol). Consultado em 14 de fevereiro de 2016 
  3. a b «CineArt». www.cineart.com.py. Consultado em 14 de fevereiro de 2016 
  4. a b «A Empresa | Circuito Cinemas». www.circuitocinemas.com.br. Consultado em 26 de agosto de 2015 
  5. «Circuito Cinemas terá três salas no Shopping Cidade». digital.odiario.com. Consultado em 15 de fevereiro de 2016 
  6. «Circuito Cinema inaugura 4 salas no Penápolis Garden Shopping». www.jornalinterior.com.br. Consultado em 15 de fevereiro de 2016 
  7. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome :4
  8. «Unique Shopping Parauapebas: preços dos ingressos para as salas de cinema | Blog do Zédudu». www.zedudu.com.br. Consultado em 15 de fevereiro de 2016 
  9. «Cadena brasileña abrirá salas de cine en Paraguay». m.ultimahora.com. Consultado em 14 de fevereiro de 2016 
  10. «San Lorenzo Shopping - Inicio». www.sls.com.py. Consultado em 14 de fevereiro de 2016 
  11. a b «Filme B - Revista» (PDF). Filme B. Maio de 2015. Consultado em 25 de agosto de 2015 
  12. «Notícia | Circuito Cinemas - Cinemas 100% Digitais». www.circuitocinemas.com.br. Consultado em 26 de agosto de 2015 
  13. «ABDE». abde.org.br. Consultado em 26 de agosto de 2015 
  14. «Pílulas: informações e atividades em Guarulhos». Consultado em 26 de agosto de 2015 
  15. Gomes, Fábio (Outubro de 2014). «Unidos para se tornar gigante» (PDF). Revista Exibidor - Ano IV – nº 15. Consultado em 13 de fevereiro de 2016 
  16. «Brasil ainda enriquece no exterior 95% do urânio usado em Angra 1 e 2». Economia. Consultado em 15 de fevereiro de 2016 
  17. «INB - Indústrias Nucleares do Brasil». www.inb.gov.br. Consultado em 15 de fevereiro de 2016 
  18. «Filme B - o maior portal sobre o mercado de cinema no Brasil». www.filmeb.com.br. Consultado em 19 de setembro de 2015 
  19. «Identificação - Box Office Brasil». www.filmebboxofficebrasil.com. Consultado em 17 de outubro de 2015 
  20. «Ranking exibidores 2014 (por público) - top 50». Database Brasil 2015. Filme B - o maior portal sobre o mercado de cinema no Brasil. 31 de janeiro de 2015. Consultado em 24 de novembro de 2016 
  21. «Cinema | Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual». oca.ancine.gov.br. Consultado em 16 de novembro de 2017 
  22. «Público de cinema cai no Brasil em 2017 – Meio & Mensagem». Consultado em 12 de maio de 2019 
  23. «Público nas salas de cinema diminui em 2018 – Meio & Mensagem». Consultado em 12 de maio de 2019 
  24. «Público nas salas de cinema do Brasil cai pelo segundo ano consecutivo». Revista Fórum. 5 de fevereiro de 2019. Consultado em 12 de maio de 2019 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]