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Virginie Adèle Lydie Boutaud nasceu em [[São Paulo (cidade)|São Paulo]] em 27 de fevereiro de 1963, filha de [[Emigração|emigrantes]] [[França|franceses]] recém-chegados. Desde os dois anos e meio estudou no Lycée Pasteur, colégio franco-brasileiro de São Paulo. Aos treze anos, foi contratada pela [[TV Cultura]] para parctipar do programa ''Oum le Dauphin'', escola de francês para crianças. Nesta época, sua turma de amigos também contava com Alec Haiat, Yann Laouenan, [[Dany Roland|Daniel "Dany" Roland]] |
Virginie Adèle Lydie Boutaud nasceu em [[São Paulo (cidade)|São Paulo]] em 27 de fevereiro de 1963, filha de [[Emigração|emigrantes]] [[França|franceses]] recém-chegados. Desde os dois anos e meio estudou no Lycée Pasteur, colégio franco-brasileiro de São Paulo. Aos treze anos, foi contratada pela [[TV Cultura]] para parctipar do programa ''Oum le Dauphin'', escola de francês para crianças. Nesta época, sua turma de amigos também contava com Alec Haiat, Yann Laouenan, [[Dany Roland|Daniel "Dany" Roland]] e Xavier Leblanc. Seu maior passatempo era cantar e tocar violão. Sua mesada era ganha em gravações de comerciais (fitas cassete da BASF, guaranà Tai, Gourmet, Coconut Nestlé, sorvetes kibon, Shell, Hering, Bic...) e fotos em editoriais de moda e capa de revistas como ''[[Vogue (revista)|Vogue]], interview'' e ''[[Claudia (revista)|Claudia]]''. Em 1979, integrou com seus amigos a banda de [[rock progressivo]]/[[Música experimental|experimental]] A Gota Suspensa. Antes de focalizar em sua carreira musical, Virginie, que já era [[Modelo (profissão)|modelo]], também experimentou a vida de atriz. Foi Irma, na novela ''[[Os Imigrantes]]'' (1981), ano em que terminou o colegio. Em 1984, depois de lançarem umo album A gota suspensa os cinco amigos continuaram seguindo uma direção musical mais pop e acessível, inspirada por [[Rita Lee]], [[Blondie (banda)|Blondie]] e [[Laurie Anderson]], entre outros : Com a assinatura de um contrato com a CBS, nasceu o [[Metrô (banda)|Metrô]]. Seu primeiro lançamento sob o nome Metrô foi o ''[[single]]'' Beat Acelerado, Sândalo de dandi, pela [[Epic Records]].<ref>[http://www.dicionariompb.com.br/metro/dados-artisticos Metrô, Dados Artísticos] - Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira</ref> |
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Em fevereiro de 1985 foi lançado primeiro álbum do Metrô, ''[[Olhar (álbum do Metrô)|Olhar]]'', que colecionou sucessos com Tudo pode mudar, Johnny love, Tititi e que catapultou a banda à fama e às estradas do Brasil, Com a ruptura ao ritmo de vida e incessantes viagens apareceram divergências, Da grande fadiga surgiram duvidas e veio a ruptura da banda. |
Em fevereiro de 1985 foi lançado primeiro álbum do Metrô, ''[[Olhar (álbum do Metrô)|Olhar]]'', que colecionou sucessos com Tudo pode mudar, Johnny love, Tititi e que catapultou a banda à fama e às estradas do Brasil, Com a ruptura ao ritmo de vida e incessantes viagens apareceram divergências, Da grande fadiga surgiram duvidas e veio a ruptura da banda. |
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Revisão das 13h38min de 2 de março de 2016
| Virginie Boutaud | |
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| Informação geral | |
| Nome completo | Virginie Adèle Lydie Boutaud |
| Nascimento | 27 de fevereiro de 1963 (61 anos) |
| Origem | São Paulo |
| País |  Brasil
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| Gênero(s) | New Wave, synthpop, synthrock |
| Instrumento(s) | Voz |
| Período em atividade | 1979–1995, 2002–2004, 2014, 2015–atualmente |
| Gravadora(s) | Epic Records |
| Afiliação(ões) | Metrô Virginie & Fruto Proibido Itamar Assumpção Arrigo Barnabé Joe Euthanazia Supla |
Virginie Adèle Lydie Boutaud-Manent (née Boutaud; São Paulo, 27 de fevereiro de 1963), também conhecida simplesmente como Virginie, é uma cantora e atriz franco-brasileira, famosa por seu trabalho com a popular banda de New Wave Metrô.
Biografia
Virginie Adèle Lydie Boutaud nasceu em São Paulo em 27 de fevereiro de 1963, filha de emigrantes franceses recém-chegados. Desde os dois anos e meio estudou no Lycée Pasteur, colégio franco-brasileiro de São Paulo. Aos treze anos, foi contratada pela TV Cultura para parctipar do programa Oum le Dauphin, escola de francês para crianças. Nesta época, sua turma de amigos também contava com Alec Haiat, Yann Laouenan, Daniel "Dany" Roland e Xavier Leblanc. Seu maior passatempo era cantar e tocar violão. Sua mesada era ganha em gravações de comerciais (fitas cassete da BASF, guaranà Tai, Gourmet, Coconut Nestlé, sorvetes kibon, Shell, Hering, Bic...) e fotos em editoriais de moda e capa de revistas como Vogue, interview e Claudia. Em 1979, integrou com seus amigos a banda de rock progressivo/experimental A Gota Suspensa. Antes de focalizar em sua carreira musical, Virginie, que já era modelo, também experimentou a vida de atriz. Foi Irma, na novela Os Imigrantes (1981), ano em que terminou o colegio. Em 1984, depois de lançarem umo album A gota suspensa os cinco amigos continuaram seguindo uma direção musical mais pop e acessível, inspirada por Rita Lee, Blondie e Laurie Anderson, entre outros : Com a assinatura de um contrato com a CBS, nasceu o Metrô. Seu primeiro lançamento sob o nome Metrô foi o single Beat Acelerado, Sândalo de dandi, pela Epic Records.[1]
Em fevereiro de 1985 foi lançado primeiro álbum do Metrô, Olhar, que colecionou sucessos com Tudo pode mudar, Johnny love, Tititi e que catapultou a banda à fama e às estradas do Brasil, Com a ruptura ao ritmo de vida e incessantes viagens apareceram divergências, Da grande fadiga surgiram duvidas e veio a ruptura da banda.
Virginie teve oportunidade de participar com Metrô nos filmes Areias Escaldantes, de Francisco de Paula, e Rock Estrela, de Lael Rodrigues. Em 1995 fez uma curta aparição contracenando com Marcos Nanini no filme de Carla Camurati Carlota Joaquina, Princesa do Brazil.
Em 1988, apos ter conhecido outros ares, outras tribos, Virginie entrou no projeto Virginie & Fruto Proibido junto a Don Beto (guitarra), Nilton Leonardi (baixo) e Albino Infantozzi (bateria). O álbum Crime Perfeito saiu pela Epic no mesmo ano. A canção "Más Companhias" seria incluída na trilha sonora da telenovela de 1988 Fera Radical . Neste disco, Virginie cantou autores como Itamar Assunção e tambem assinou parcerias com Don Beto e Philippe Kadosch. Porem, Virginie resolveu deixar de lado a carreira musical e foi trabalhar no Consulado da França, em São Paulo. Lá conheceu o diplomata francês Jean-Michel Manent, seu futuro marido, com quem teve duas filhas e foi viver fora do Brasil.
Em 1988 foi protagonista da campanha national de vacinação do ministério da saùde, ao lado de Zé Gotinha.
Em 1989 Virginie fez uma participação especial no ultimo álbum do cantor gaúcho Joe Euthanazia, simplesmente intitulado Joe, nas faixas "Ligação Direta" e "Uma Rajada de Balas"; Euthanazia anteriormente colaborou com o Metrô sendo co autor de alguns de seus maiores sucessos de 1985 "Johnny Love" e "Tudo Pode Mudar". No mesmo ano fez outra participação no primeiro álbum solo de Supla, na canção "Borboleta Rosa". Participou de O vira, uma de suas canções fetiche, sucesso dos secos e molhados com Jairzinho e Simony, Tambem cantou com João Penca e seus miquinhos amestrados a faixa Sem ilusões do album Além da Alienação. Com kid vinil Kid Vinil e os herois do Brasil, cantou assassinato anônimo.
Em 2002 Virginie reativou o Metrô junto a Dany e Yann . (Alec decidiu não participar por razões pessoais e devido a seu envolvimento com outros projetos, e Zaviê decidiu ser apenas creditado como músico convidado. O álbum, Déjà Vu; foi o primeiro álbum de inéditas com muitas releituras do Metrô desde A Mão de Mao, de 1987. Em 2004 Virginie, Dany, André Fonseca e Donatinho uma série de shows pelo Brasil, França, Moçambique e Portugal. Em Lisboa participaram a um album tributo a Amàlia Rodrigues com a musica Meu amor, meu amor (meu limão de amargura).
Em 1999, se casou em Windhoek, Namíbia, com Jean-Michel Manent com quem jà tinha duas filhas: Marie-Hélène e Mélanie.[2] De là, seguiu com a famila para Nantes, Moçambique, Uruguay e Madagáscar envolvida em trabalho voluntàrio ligado a educação e crianças carentes antes de se estabelecer em Toulouse, na França, onde vive desde 2013. Jean-Michel faleceu de um câncer fulgurante em 7 de junho de 2015.[3]
Em 8 de novembro de 2014, a formação original da banda reuniu-se em São Paulo em um show presente celebrando o 50º aniversário do colégio onde se conheceram, o Lycée Pasteur, e também o 30º aniversário do Metrô.
Desde então, a banda está trabalhando em composições, fazendo parcerias com Guilherme Arantes e Ruben Jacobina entre outros para um novo álbum de estúdio, assim como em uma reedição especial de 30 anos de seu primeiro álbum, Olhar.[4][5]
Discografia
Com o Metrô
- 1983: A Gota Suspensa (como A Gota Suspensa) (LP)
- 1985: Olhar (LP,fita cassette)
- 2002: Déjà Vu
- 2015 : single Dando voltas no mundo (web)
Com Virginie & Fruto Proibido
- 1988: Crime Perfeito (LP)
Como convidada
. 1985 : Não dá pra Parar a Música
- Com Joe Euthanazia
- . 1989
- Joe (vocais adicionais em "Ligação Direta" e "Uma Rajada de Balas") (LP)
- Com Supla
- . 1989
- Supla (vocais adicionais em "Borboleta Rosa") (LP)
Com Kid Vinil e os herois do Brasil
. 1986 : Kid Vinil e os Heróis do Brasil (1986, gravadora 3M), vocais em Assassinato anônimo (LP)
Com Jairzinho e Simony
. 1988 : o Vira (LP)
Com Arrigo Barnabé
. 1988 : Sur une plage du Brésil, mon chat (inéditos)
Referências
- ↑ Metrô, Dados Artísticos - Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira
- ↑ Metrô: Banda
- ↑ Depoimento de Virginie sobre a morte de Manent no Facebook
- ↑ Ícone dos anos 80, Metrô planeja disco novo e diz que "Beat Acelerado" era releitura de bossa
- ↑ Rock de Verdade >> Banda Metrô está de volta