Leis morais
As Leis Morais, de acordo com a Doutrina Espírita, são um conjunto de leis divinas que regem a dimensão moral do Ser. Estes ensinamentos fazem parte dos fundamentos da Doutrina Espírita, pois estão expressos na primeira das obras básicas do espiritismo, publicada em 1857 sob o título de O Livro dos Espíritos. A palavra lei empregada no caso é no sentido de "fluir como um rio", não no sentido de uma obrigação ou uma regra.
Lei divina
Em outras religiões cristãs, a lei eterna instituída por Deus e dada pela Revelação, é constituída pelas Tábuas da Lei recebida por Moisés no Sinai, pelo Torah ou Pentateuco e finalmente pelo conjunto da Palavra de Deus.[1]
Segundo a Doutrina Espírita, a lei divina (ou lei natural) abrange as leis físicas e as leis morais. As leis físicas são as leis do mundo natural material. São objeto de estudo e compreensão das várias ciências existentes, como a Física, Química, Biologia, Astronomia, etc.. As leis morais são referentes às relações do homem com Deus e com seu próximo.
A lei divina é eterna, imutável (como o próprio Deus), perfeita, igual para todos, inscrita na consciência dos homens e revelada em todos os tempos (de acordo com a capacidade e compreensão dos homens).
Divisão das leis morais
As leis morais foram divididas em dez partes, como os Dez Mandamentos de Moisés. Entretanto, essa divisão não tem nada de absoluta. É apenas uma forma de classificação abrangente às circunstâncias da vida:
- Lei de Adoração -
- Lei do Trabalho -
- Lei de Reprodução -
- Lei de Conservação -
- Lei de Destruição -
- Lei de Sociedade -
- Lei do Progresso -
- Lei de Igualdade -
- Lei de Liberdade -
- Lei de Justiça, de Amor e Caridade -
Referências
- ↑ QUINSON, Marie-Therese (1999). Dicionário cultural do cristianismo. Edições Loyola. p. 181. ISBN 978-85-15-01330-2.