Real Prussiana Ordem de Luísa
| Real Prussiana Ordem de Luísa Königlich Preußische Louisenorden | |
|---|---|
| Ordem de Luísa - 1ª Classe | |
| |
| Classificação | |
| País |  Reino da Prússia
|
| Outorgante | Rei da Prússia "Soberano das Ordens do Reino" Rainha da Prússia "Chefe da Ordem" |
| Tipo | Civil |
| Agraciamento | Atribuída às mulheres cujos serviços eram dignos de grande reconhecimento nacional. |
| Histórico | |
| Origem | Prússia |
| Criação | 3 de agosto de 1814 |
| Primeira concessão | 1814 |
| Última concessão | 1907 |
| Hierarquia | |
| Inferior a | Baílio de Brandeburgo da Ordem dos Cavaleiros Hospitalários de São João de Jerusalém Ramo Protestante da Ordem dos Hospitalários |
| Equivalente a | Ordem da Águia Negra |
| Superior a | Ordem da Águia Vermelha Ordem da Coroa |
| Imagem complementar | 
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| Observação | Barra da ordem |
A Real Prussiana Ordem de Luísa (em alemão: Königlich Preußische Louisenorden foi instituída em 1814 pelo rei Frederico Guilherme III da Prússia em homenagem à sua falecida esposa, Luísa de Mecklemburgo-Strelitz. Apesar de ter sido criada como uma Ordem de Cavalaria, ela foi destinada exclusivamente às mulheres cujos serviços prestados à Prússia fossem considerados dignos de grande reconhecimento nacional. Inicialmente, o número de membros foi limitado a 100 mulheres, de todas as classes sociais.[1]
Apesar de o rei prussiano ser tecnicamente o "Soberano das Ordens do Reino", a chefia da Ordem ficava a cargo da rainha. As filhas da família real eram investidas com as honrarias dessa ordem, enquanto aos descendentes varões eram reservadas as investiduras das Ordens da Águia Negra, da Águia Vermelha (Grã-Cruz), da Coroa (1ª Classe) e de Hohenzollern.
As distinções da Ordem de Luísa eram renovadas a cada novo monarca, sendo conferidas por Frederico Guilherme III, Frederico Guilherme IV (a partir de 1850), Guilherme I (a partir de 1865) e Guilherme II ( a partir de 1890).
Estatutos originais[editar | editar código-fonte]
O texto da proclamação real que criou a Ordem pode ser traduzido como:[1]
- "Quando os homens de nossos bravos exércitos sangraram pela pátria, encontraram alívio nos persistentes cuidados das mulheres. A fé e a esperança deram às mães e filhas da pátria o poder… para o grande objetivo (da nação). É impossível honrá-las ou agraciá-las o suficiente por tudo o que elas tem realizado; mas Nós achamos justo conceder-lhes uma honraria, pelas contribuições especialmente reconhecidas. Portanto, Nós assim decretamos:
- 1. A honraria deve levar o significativo nome:
- L u i s e n - O r d e n
- Estabelecemos, com isso, uma pequena cruz dourada esmaltada em negro. O medalhão central, em ambos os lados, será de esmalte azul celeste com a letra "L" (no anverso), rodeada por uma guirlanda de (sete) estrelas e, no reverso, o ano "1813/1814".
- 2. Esta ordem será sustentada pelo laço branco da Cruz de Ferro e deverá ser usada no peito esquerdo.
- 3. A distinção será outorgada sem levar em conta a posição social ou categoria, entretanto, só poderão recebê-la, as pessoas que pertençam à pátria pelo nascimento ou casamento, ou cidadãs nacionalizadas.
- 4. O número dos membros é limitado a cem.
- 5. Para esta seleção Decretamos por meio deste um Capitel, presidido pela Princesa Real, Alteza, seguida de quatro mulheres…
- 6. O Capitel irá considerar as candidatas de todas as províncias do país e testar cuidadosamente as suas credenciais, das quais elas vão decidir quais as mais dignas, selecioná-las até o número disponível de vagas e indicá-las a Nós e somente Nós poderemos homologá-las. A outorga/concessão da honraria, em seguida, após Nossa confirmação, será assinada pela Princesa Real, Alteza.
- 7. Nós ordenamos, por meio deste, a gerência dos membros à esposa do marechal Gröben.
- 8. Quanto à perda da ordem: "Nós vamos decidir, após considerar os pareceres dos peritos do Capitel Supremo, se a remoção ou expulsão deve ocorrer,… dando instruções gerais para a consequente perda da ordem e da medalha."
Classes e insígnias[editar | editar código-fonte]
Quando da sua criação, em 1814, a Ordem só estava disponível em uma única classe. A segunda classe foi acrescentada durante o reinado de Guilherme I.
Damas de Primeira Classe, usavam a cruz esmaltada em negro com o medalhão central azul celeste, suspensa por uma fita predominantemente branca, com três listras negras, amarrada em um laço.[1] Embora os estatutos indicassem que a insígnia deveria ser usada no peito esquerdo, vários retratos mostram as agraciadas usando-a no ombro esquerdo de seus vestidos.
Damas de Segunda Classe, usavam uma cruz de prata projetada da mesma forma, com exceção do esmalte negro, também sustentada pelo laço branco e preto. O Handbuch über den Königlich Preußischen Hof und Staat für das Jahr 1907 indica outras variantes e subconjuntos de Segunda Classe da ordem: II.1 com coroa de prata, II.1 (sem coroa) e II.2.[2]
Membros[editar | editar código-fonte]
Lista parcial de membros da Ordem de Luísa, com as principais agraciadas entre 1874 e 1907:[2][3][4]
Galeria[editar | editar código-fonte]
Dignatárias da Ordem de Luísa portando suas insígnias.
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Augusta de Saxe-Weimar, Imperatriz da Alemanha. -
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Luísa da Prússia, Grã-duquesa de Baden. -
Vitória da Inglaterra, Imperatriz da Alemanha. -
Sofia da Prússia, Rainha da Grécia. -
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Isabel de Wied, Rainha da Romênia. -
Vitória de Baden, Rainha da Suécia.
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Referências
- ↑ a b c Gottschalck, Friedrich. Almanach der Ritter-Orden. Leipzig, Sachsen: Georg Joachim Goeschen, 1819.
- ↑ a b Handbuch über den Königlich Preußischen Hof und Staat für das Jahr 1907. Berlin: Preußischen, 1906.
- ↑ Handbuch über den Königlich Preußischen Hof und Staat für das Jahr 1874. Berlin: Preußischen, 1873.
- ↑ Handbuch über den Königlich Preußischen Hof und Staat für das Jahr 1883. Berlin: Preußischen, 1882.
- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Order of Louise», especificamente desta versão.
