Saltar para o conteúdo

Acará-disco

Este é um artigo bom. Clique aqui para mais informações.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaAcará-disco
Symphysodon discus.
Symphysodon discus.
Estado de conservação
Quase ameaçada
Quase ameaçada
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Perciformes
Família: Cichlidae
Subfamília: Cichlasomatinae
Tribo: Heroini
Gênero: Symphysodon
Espécie-tipo
Symphysodon discus
Heckel, 1840
Distribuição geográfica
Distribuição da espécie na América do Sul (em amarelo [nota 1]).
Distribuição da espécie na América do Sul
(em amarelo [nota 1]).
Espécies
S. discus (Heckel, 1840)
S. aequifasciatus (Pelegrin, 1904)

Acará-disco é o nome comum atribuído a todas as espécies de peixes de água doce classificadas no gênero Symphysodon. Pertence à família dos ciclídeos[1] e compreende atualmente duas espécies e três subespécies. É endêmico da América do Sul, onde pode ser encontrado nos rios da bacia Amazônica, no Brasil, Peru e Colômbia. As suas principais características são as suas cores e o formato discóide do seu corpo. Vive em cardume e alimenta-se de pequenos crustáceos, larvas e insetos.[2]

Atinge em média 15 centímetros de comprimento e habita pequenos lagos e igarapés de águas calmas e claras. O acará-disco é um dos peixes de água doce mais populares do mundo, pelas suas variadas colorações pelas suas longas barbatana dorsal e caudal. É uma espécie ornamental e extremamente pacífica, sendo adequada para ser criada com peixes com mesmo temperamento; no entanto é muito exigente em relação à qualidade da água, de modo que nem sempre pode ser mantido em aquários com várias espécies diferentes.

O acará-disco pertence a tribo Heroini, da família Cichlidae, na ordem Perciformes, ainda pouco estudada.[3] Foi descrito pelo zoólogo austríaco Johann Jakob Heckel em 1840 como Symphysodon.[4] O exato posicionamento filogenético deste gênero, entre os outros pertencentes à tribo Heroini, é desconhecido.[5] A espécie-tipo deste gênero é o Symphysodon discus.[6] O nome específico discus refere-se à sua forma discóide, enquanto o seu nome genérico, Symphysodon, é uma palavra grega. Symphys significa crescendo em grupo e odon significa dentes, referindo-se à sua dentição reduzida em relação aos outros ciclídeos.[7]

O gênero inclui somente duas espécies: Symphysodon discus (Disco-Heckel) e Symphysodon aequifasciatus (Disco-azul-marrom), mas estudos recentes realizados com o seu ADN demostraram a possível existência de uma terceira espécie, denominada pelos cientistas como Symphysodon tarzoo; entretanto as análises não foram conclusivas. A aceitação dessa espécie ainda está sendo estudada pelos pesquisadores.[8]

A posição taxonômica das espécies é a seguinte:[9][10][11]

Três subespécies são reconhecidas atualmente, com base em análises genéticas.[12] Todas foram descritas pelo ictiólogo americano Leonard Peter Schultz em 1960, após a descrição de Pelegrin Franganillo-Balboa da espécie Symphysodon aequifasciatus em 1904:[13]

  • Symphysodon aequifasciatus axelrodi - Acará-disco-castanho: Possui o corpo marrom-amarelado e cabeça com estrias azuladas.
  • Symphysodon aequifasciatus haraldi - Acará-disco-azul: Possui o corpo marrom claro, com fortes estriais azuis na cabeça, dorso e barbatanas.
  • Symphysodon aequifasciatus aequifasciatus - Acará-disco-verde: Possui o corpo azul-esverdeado, com estrias azuis marcantes na cabeça, dorso e barbatanas.

Descrição biológica

[editar | editar código-fonte]

Distribuição geográfica e habitat

[editar | editar código-fonte]
Distribuição da espécie nos rios amazônicos e seus leitos (em laranja).

O acará-disco é nativo da Amazônia, mas só pode ser encontrado em alguns países da América do Sul.[14] O disco-Heckel encontra-se distribuído na parte oriental da Amazônia, principalmente nos rios Nhamundá, Branco, rio Negro, Purus, Abacaxis e Trombetas.[15] O disco-verde tem distribuição restrita à parte ocidental da Amazônia, nos rios Japurá, Içá e rio Nanay.[16] As subespécies disco-castanho e disco-azul são geralmente encontradas nos rios Solimões, Amazonas, Urubu, Juruá, Tefé, Coari, Uatumã, Trombetas, Tapajós, Jari e Tocantins.[17] Já o disco-azul-marrom pode ser encontrado nos leitos dos rios Amazônicos e em algumas bacias hidrográficas da Colômbia e Peru, tendo distribuição mais alargada do gênero.[16][nota 2]

Habitam rios com águas calmas, pouco profundas e límpidas,[18] com abundante vegetação aquática, troncos e raízes submersas, sendo ligeiramente quentes, de características ácidas e de baixa dureza.[19] Vivem principalmente em lagos de várzea e lagoas marginais.[20]

Comportamento e reprodução

[editar | editar código-fonte]
Acará-disco cuidando dos seus ovos.

O acará-disco possui um comportamento territorialista e não realiza migrações reprodutivas.[21] Durante a estação chuvosa vive sozinho ou em pequenos grupos em águas profundas, mas no período de estiagem formam grandes cardumes próximo de árvores caídas ao longo das margens dos lagos.[22]

Atinge a maturidade sexual com doze meses de vida e desova algumas vezes durante uma estação reprodutiva anual (desova parcelada), com cerca de 300 ovos por desova.[23] Na época da reprodução formam casais por meio do cortejo sexual,[21] característica dos ciclídeos. Geralmente depositam os ovos em folhas grandes ou em pedras.[24] Durante a desova a fêmea deposita uma pequena quantidade de ovos que logo após serão fertilizados pelo macho.[25] Todo o processo pode durar até uma hora e, logo depois de o macho fertilizá-los, o par mantém constante agitação da água em torno deles, abanando-os com as barbatanas, para garantir a oxigenação necessária. Em seguida os pais empenham-se em limpá-los e mantê-los seguros até ao nascimento das larvas.[26]

Dependendo da temperatura da água os ovos eclodem após dois ou cinco dias e permanecem com a vesícula vitelina por mais três ou quatro dias, até que possam nadar livremente.[26] Depois da eclosão as larvas são alimentadas com um muco liberado por seus pais durante duas semanas.[27][28] Após esse período podem ser alimentados com náuplios de artêmia, mas vão precisar da secreção dos pais por mais trinta dias. Com aproximadamente cinquenta dias podem ser separados dos adultos.[26]

Características

[editar | editar código-fonte]
Exemplar com estrias azuis na cabeça.

O acará-disco é geralmente denominado como O Rei do Aquário.[29] É considerado um peixe de pequeno porte, podendo chegar a 15 centímetros de comprimento.[23] Possui o corpo lateralmente achatado com barbatana dorsal e caudal relativamente longa, que contribuem com o formato discóide do seu corpo.[29] Tem apenas um orifício nasal de cada lado da narina, boca protátil e lábios grossos.[30] Os machos são maiores, mais coloridos e com os primeiros raios da barbatana dorsal mais grossos e longos.[21] Não possuem dimorfismo sexual evidente.[30]

As suas cores variam dependendo da espécie podendo ter tons vermelhos, azuis, verdes, castanhos, brancos e amarelos, sendo que atualmente existem cerca de 600 variações.[31][nota 3] Apresentam várias fileiras de escamas na base das barbatanas dorsal e caudal, estrias geralmente azuis por todo o corpo e de oito a nove faixas escuras transversais sobre o corpo.[33]

Alimentação

[editar | editar código-fonte]

O acará-disco é uma espécie onívora, mas possui um forte hábito alimentar carnívoro,[34] alimentando-se predominantemente de náuplios de camarão de água-doce.[30] Na natureza a espécie alimenta-se de perifíton, pequenos crustáceos, peixes, insetos, larvas, folhas, frutos e outras matérias orgânicas.[5] Em cativeiro pode ser muito exigente sobre o alimento oferecido, sendo mais indicado alimentos vivos como as minhocas, vermes e larvas de mosquito.[29] Também pode ser alimentado com coração de boi, ervilhas e com as rações industrializadas.[35]

Tal como diversos outros peixes, o acará-disco é suscetível a infecções como parasitoses, micoses, bacterioses, viroses e ainda por ectoparasitas.[36] Contudo, em condições naturais os agentes infecciosos que os infestam não são suficientemente numerosos para afetar a saúde do hospedeiro, pelo fato do estado nutricional e fisiológico do peixe estar devidamente ajustado ao meio ambiente.[36] Especificamente para o acará-disco, são encontrados os seguintes parasitas: protozoários (Piscinoodinium pillulare, Ichthyophthirius multifillis, Costia necatrix, Trichodina), metazoários monogenéticos (Dactylogyrus vastator e Gyrodactylus elegans), micoses e bacterioses.[36]

Em cativeiro, quatro doenças atacam a espécie com maior frequência, bem como outras espécies:

Risco de extinção

[editar | editar código-fonte]

Apesar de não se encontrar na lista vermelha da IUCN, a quantidade de acarás-disco na natureza diminuiu em grande escala desde a década de 1990.[41] Os principais fatores para o declínio da população é a ação do homem em seu habitat, entre elas a captura para a criação em aquário.[42] Outros fatores de influência antrópica que contribuem com o desaparecimento da espécie é a mineração de ouro, que libera mercúrio na água,[43] o desmatamento e os incêndios florestais, pois aumentam a temperatura da região e impedem a formação das nuvens, prolongando o período de estiagem.[44]

Criação em cativeiro

[editar | editar código-fonte]
Acarás-disco criados em aquário.

Os primeiros acarás-disco criados em cativeiro datam de 1933.[45] Eles foram capturados na natureza e morreram logo após serem introduzidos ao aquário. Foi a partir de 1935 que surgiram os primeiros relatos de exemplares que reproduziram em cativeiro e chegaram à idade adulta.[45] Nesse período eram exportados em pequenas quantidades para a Europa e Estados Unidos. Exportações maiores ocorreram após o fim da Segunda Guerra Mundial, quando se desenvolveu o automobilismo.[46] Entretanto, foi somente na década de 1980 que se iniciou uma atividade sistemática de exploração do acará-disco.[47]

É uma das espécies mais populares do mundo usadas para o aquarismo,[48] bem como uma das mais exploradas. Entretanto são muito exigentes sobre as condições em que vivem, não sendo aconselhável a sua manutenção por aquariofilistas que ainda não dominem o controle dos parâmetros de água dos seus aquários. Devem ser mantidos em aquários grandes com um mínimo de 200 litros, e manter pelo menos 6 exemplares, pois são peixes gregarios e preferem ficar em pequenos grupos.[35] São muito sensíveis em relação à qualidade da água e preferem água de pH ácido, em torno de 4.2 e 6.2 e com temperatura à volta de 26 e 30°C.[49]

Como são encontrados em rios com abundante vegetação aquática e pouca iluminação, os aquários devem ter plantas, decorados com troncos e pedras, e colocados em locais de baixa luminosidade, para se assemelharem ao seu habitat natural. Entretanto nem todas as plantas se adaptam à temperatura da água e com à baixa iluminação, sendo algumas das mais indicadas as Espadas Cadeia Pigmeu (Echinodorus tenellus) e as Java Fern (Microsorium pteropus).[35]

Não devem ser criados com espécies agressivas ou que comam rapidamente, pois podem ser agredidos ou acabar não comendo. Devem ser mantidos com peixes com temperamento igual ao seu e que são adaptados à mesma qualidade da água. As espécies mais indicadas são os néons (Paracheirodon innesi), algumas espécies de tetras (Characidae), como o tetra-cardeal (Paracheirodon axelrodi), bagres (Siluriformes) e alguns ciclídeos (Cichlidae).[50] Aceitam bem alimentos vivos e congelados, bem como rações em flocos industrializadas.[35]

Acará-disco-Turquesa.
Acará-disco-Heckel.
Acará-disco-Vermelho.
Acará-disco-Neve.
Wikispecies
Wikispecies
O Wikispecies tem informações sobre: Acará-disco
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Acará-disco

Notas

  1. A espécie encontra-se distribuída em todos os países destacadas pelo mapa, a exceção do Equador, Bolívia e Venezuela.
  2. A localização da possível espécie Symphysodon tarzoo ainda é incerta, bem como a sua existência. Segundo os dados apresentados pelos biólogos, a espécie encontra-se possivelmente distribuída ao longo do rio Solimões; entretanto os dados não foram conclusivos e ainda estão sendo estudados pelos pesquisadores.[4]
  3. Os padrões das cores do acará-disco vem sendo geneticamente alterado desde de a década de 1960, através do cruzamento das espécies selvagens. Desde então foram obtidas centenas de variedades com o corpo totalmente colorido, nas mais diversas tonalidades, sendo o único modo de identificar a qual espécie um exemplar pertence com exames genéticos e de ADN.[32]

Referências

  1. Dr. Bailly, Nicolas (15 de janeiro de 2008). «WoRMS taxon details: Symphysodon». World Register of Marine Species (em inglês). WoRMS. Consultado em 30 de janeiro de 2013 
  2. Kullander, S.O. «Biology - FishBase: Biology». Encyclopedia of Life (em inglês). EOL. Consultado em 7 de fevereiro de 2013 
  3. Mércia Rocha da Câmara (2004). «Biologia Reprodutiva do Ciclídeo Neotropical Ornamental Acará Disco, Symphysodon discus Heckel, 1840: Espécie em estudo: Acará disco, Symphysodon discus» (PDF). Universidade Federal de São Carlos. BDTD-UFSCar. Consultado em 29 de janeiro de 2013. Arquivado do original (PDF) em 4 de março de 2016 
  4. a b Cristina Alcântara da Silva e Aylton Saturnino Teixeira, 2009. «Plasma esterase polymorphism: a feasible tool in research on discus fish stocks» (PDF). Biologia Geral e Experimental (em inglês). Coordenação de Pesquisas em Biologia Aquática - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Consultado em 5 de fevereiro de 2013. Arquivado do original (PDF) em 4 de março de 2016 
  5. a b William G. R. Crampton (22 de dezembro de 2008). «Ecology and life history of an Amazon floodplain cichlid: the discus fish Symphysodon (Perciformes: Cichlidae) - Notes on taxonomy and systematics of Symphysodon». Department of Biology, University of Central Florida (em inglês). Neotropical Ichthyology. Consultado em 29 de janeiro de 2013 
  6. Encyclopedia of Life. «Taxonomic Information for Discus (Symphysodon discus)». EOL (em inglês). EOL Report. Consultado em 17 de fevereiro de 2013 
  7. Wayne Leibel. «Cichlids of the Americas - Wild Discus» (em inglês). FishChannel.com. Consultado em 31 de janeiro de 2013 
  8. C.A. Silva, R.C.A. Lima e A.S. Teixeira (9 de setembro de 2008). «Isoenzyme electrophoretic patterns in discus fish (Symphysodon aequifasciatus Pellegrin, 1904 and Symphysodon discus Heckel, 1840) from the Central Amazon» (PDF). Genetics and Molecular Research 7 (em inglês). Coordenação de Pesquisas em Biologia Aquática, Manaus - INPA. Consultado em 1 de fevereiro de 2013. Arquivado do original (PDF) em 3 de março de 2016 
  9. Integrated Taxonomic Information System. «Symphysodon discus Heckel, 1840». ITIS (em inglês). ITIS Report. Consultado em 29 de janeiro de 2013 
  10. Encyclopedia of Life. «Taxonomic Information for Discusfishes (Symphysodon)». EOL (em inglês). EOL Report. Consultado em 17 de fevereiro de 2013 
  11. Animal Diversity Web, 2012. «Symphysodon discus (Also: Discus; Pompadour fish; Red discus)» (em inglês). ADW. Consultado em 9 de março de 2013 
  12. Universidade Federal do Amazonas (3 de junho de 2008). «Patterns of diversification in the discus fishes (Symphysodon spp. Cichlidae) of the Amazon basin». National Center for Biotechnology Information (em inglês). NCBI. Consultado em 29 de janeiro de 2013 
  13. Manuella Villar Amado, Izeni P. Farias e Tomas Hrbek (2 de maio de 2011). «A Molecular Perspective on Systematics, Taxonomy and Classification Amazonian Discus Fishes of the Genus Symphysodon: 4.1. Taxonomy of the Genus Symphysodon». International Journal of Evolutionary Biology (em inglês). Martin J. Genner. Consultado em 1 de fevereiro de 2013 
  14. Britannica.com. «Discus Fish (Symphysodon discus)». Encyclopædia Britannica (em inglês). Consultado em 25 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 3 de janeiro de 2014 
  15. Débora R. Mesquita, Jorge I. R. Porto e Eliana Feldberg, 2008. Chromosomal variability in the wild ornamental species of Symphysodon (Perciformes: Cichlidae) from Amazon. Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Coordenação de Ciências Biológicas. Pág(s): 182.
  16. a b Heiko Bleher (9 de abril de 2010). «Definitive guide to Discus: part one». Practical FishKeeping (em inglês). Practical FishKeeping Features. Consultado em 27 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 18 de dezembro de 2012 
  17. Izeni Pires Fariasa e Tomas Hrbek (2008). «Patterns of diversification in the discus fishes (Symphysodon spp. Cichlidae) of the Amazon basin». Reed Elsevier (em inglês). Elsevier B.V. Consultado em 5 de fevereiro de 2013 
  18. Sathyabama Chellappa (30 de novembro de 2005). «Ovarian development in the Amazonian red discus, Symphysodon discus Heckel (Osteichthyes: Cichlidae)». Department of Oceanography and Limnology (em inglês). Brazilian Journal of Biology. Consultado em 29 de janeiro de 2013 
  19. Núcleo do meio ambiente (NUMA), 2009. Subsídios à formulação de políticas de desenvolvimento local: Diagnóstico da pesca familiar extrativista com espécies ornamentais na Vila Igarapé-Açú, no município de Capitão Poço, Nordeste do Pará: Acará disco (Symphysodon aequifasciata haraldi).(em português) Universidade Federal do Pará. Cap.: 1. Pág.: 46.
  20. Gení Conceição de Barros Cáuper, 2006. Biodiversidade Amazônica - Flora Amazônica - Volume II: Acará-disco Arquivado em 19 de março de 2013, no Wayback Machine. (em português) Centro Cultural dos Povos da Amazônia - CCPA. Págs: 14-15.
  21. a b c Francisco Borges Morais, 2005 Sistema intensivo de incubação e manejo de cria de Acara disco, Symphysodon spp Arquivado em 19 de janeiro de 2016, no Wayback Machine. Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE. Cap.: 1 - Biologia. Pág(s): 11-12-13.
  22. Dr Heok Hee Ng (20 de janeiro de 2009). «Discus gather in fallen trees, says study». Practical FishKeeping (em inglês). Practical FishKeeping News. Consultado em 27 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 29 de junho de 2013 
  23. a b Gení Conceição de Barros Cáuper. Biodiversidade Amazônica - Flora Amazônica - Volume II: Acará disco Arquivado em 19 de março de 2013, no Wayback Machine. Centro Cultural dos povos da Amazônia. Cap.: 1 - Ordem Percigormes. Pág(s): 14-15
  24. Berenice Vahl Vaniel e Marlise de A. Bemvenuti, 14 de janeiro de 2006. Investigando os Peixes nos Livros Didáticos de Ciências do Ensino Fundamental: Reprodução dos Peixes - Estratégias de Reprodução[ligação inativa] Vol.: 1. Cadernos de Ecologia Aquática. Pág(s): 9-10.
  25. Edson Rechi (23 de março de 2012). «Acará Disco, Discu fish (Symphysodon aequifasciatus): Acasalamento e comportamento de copulação». FishDB.org. Consultado em 27 de janeiro de 2013 [ligação inativa]
  26. a b c Degen, Bernd. Discus: A Reference Book (inglês). TFH Publications, 1991. Págs.: 43-49
  27. Kenny Chonga, Tham Sock Yingb, John Fooc, Lam Toong Jinc e Alexander Chong, 2005. «Characterisation of proteins in epidermal mucus of discus fish (Symphysodon spp.) during parental phase». Reed Elsevier (em inglês). Elsevier B.V. Consultado em 5 de fevereiro de 2013 
  28. Buckley, Jonathan, 2012. «Parental care and the development of the parent offspring conflict in discus fish (Symphysodon spp.)». Faculty of Arts (em inglês). University of Plymouth. Consultado em 5 de fevereiro de 2013 [ligação inativa]
  29. a b c Place, Nick T. «Candidate Species for Florida Aquaculture: Discus Symphysodon spp., a Profitable but Challenging Species for Florida Aquaculture». University of Flórida (em inglês). Edis.Ifas.Ufl.Edu. Consultado em 31 de janeiro de 2013 
  30. a b c Maria Claudia Gross, 2006. Comportamento cromossômico meiótico e mitótico de acarás-disco (Symphysodon aequifasciatus e Symphysodon discus, Cichlidae, Perciformes) da Amazônia Central[ligação inativa]. INPA. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Universidade Federal do Amazonas. Cap.: 1 - Introdução: Acará-disco. Pág(s): 4-5-6.
  31. M. C. Gross, E. Feldberg, D. M. Cella, M. C. Schneider, C. H. Schneider, J. I. R. Porto e C. Martins (25 de fevereiro de 2009). «Intriguing evidence of translocations in Discus fish (Symphysodon, Cichlidae) and a report of the largest meiotic chromosomal chain observed in vertebrates». Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (em inglês). Laboratório de Genética Animal. Consultado em 4 de fevereiro de 2013 
  32. Tieh Ling Koh, Gideon Khoo, Li Qun Fan e Violet Pan Eng Phang (1999). «Genetic diversity among wild forms and cultivated varieties of Discus (Symphysodon spp.) as revealed by Random Amplified Polymorphic DNA (RAPD) fingerprinting». Reed Elsevier (em inglês). Elsevier Science B.V. Consultado em 5 de fevereiro de 2013 
  33. Felipe Rossoni Cardoso, 2008. Ecologia da pesca e biologia reprodutiva do acará disco (Symphysodon aequifasciatus, Pelegrin 1904) (Perciformes: Cichlidae) na RDS Piagaçu-Purus, Amazônia central: Subsídios para o manejo sustentável de um recurso natural[ligação inativa] (em português) INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Cap.: 2 - Avaliação experimental da abundância e colonização do acará disco (Symphysodon aequifasciatus, Pelegrin 1904, Cichlidae) em atratores de pesca (galhadas) na RDS Piagaçu-Purus: Características morfológicas, taxonômicas e aspectos biológicos dos acarás-discos. Pág(s):75.
  34. Eduardo Lopes Beerli, Goiânia 2009. Estratégia alimentar e densidade de estocagem para acará-disco (Symphysodon aequifasciata)[ligação inativa] Programa de pós-graduação em ciência animal - Universidade Federal de Goiás. Cap.: 1 - Considerações gerais. Pág(s): 1-2-3-4-5.
  35. a b c d Bob Fenner. «The Cichlid Fishes Called Discus» (em inglês). Wet Web Media.com. Consultado em 28 de janeiro de 2013 
  36. a b c Amauri Dambros e Renato Cassol de Oliveira. Ectoparasitas em acará disco (Symphysodon discus) (Osteichthyes: Cliclidae) criados em aquários na cidade de Cascavel, Paraná, Brasil (em português). Curso de Ciências Biológicas da faculdade Assis Gurgacz - FAG
  37. Dr. Lee Seong Wei, Najiah Musa, Faizah Shaharom e Wendy Wee, 2008. Surveillance of Bacteria Speciesin Diseased Freshwater Ornamental Fish from Aquarium Shop: Short Report (em inglês). Faculty of Agrotechnology and Food Science. Department of Fishery Science and Aquaculture. Pág(s): 903.
  38. Catrin F Williams, David Lloyd, Sarah L Poynton, Anders Jorgensen, Coralie OM Millet e Joanne Cable. Spironucleus species: Economically-Important Fish Pathogens and Enigmatic Single-Celled Eukaryotes (em inglês). Johns Hopkins University. Cardiff University. Pág(s): 2-3-4-5.
  39. Hooman Rahmati-holasoo, HosseinAli Ebrahimzadeh Mousavi, Mehdi Soltani, SeyedHossein Hosseini, Masoomeh Ghadam e Reza Samani, 2010. Capillariosis In Breeder Discus (Symphysodon aequifasciatus) In Iran. University of Tehran, Faculty of Veterinary Medicine. Vol.: 55. N°: 3. Pág(s): 253-254-255-256.
  40. Allan Palacio. «Symphysodon discus Diseases» (em inglês). FishBase. Consultado em 4 de fevereiro de 2013 
  41. Juvonen, Sanna-Kaisa1; Salo, Jukka, 2004. Sustainable use of ornamental fish populations in Peruvian Amazonia (em inglês). University of Turku. Department of Biology. Vol.: 7(2). Pág(s): 56.
  42. Mark McGinley (22 de agosto de 2008). «Purus varzea». World Wide Fund for Nature (em inglês). Eoearth.com. Consultado em 28 de janeiro de 2013 
  43. University of Idaho: Principles of Evironmental Toxicology (novembro de 2009). «Mercury pollution at gold mining sites in the Amazon evironment» (PDF). University of Idaho (em inglês). Agls.UIdaho.Edu. Consultado em 28 de janeiro de 2013. Arquivado do original (PDF) em 7 de junho de 2010 
  44. BBC (19 de outubro de 2005). «More help to fight Amazon drought». BBC News (em inglês). BBC One-Minute World News. Consultado em 28 de janeiro de 2013 
  45. a b W. H. Hildemann - The American Naturalist, 1959. A Cichlid Fish, Symphysodon discus, With Unique Nature Habits (em inglês). The University of Chicago. University of California. Vol.: XCIII. N°: 868. Pág(s):27.
  46. Ardan Huck (6 de julho de 2002). «The Natural Habitat of the Discus». Simplydiscus.com (em inglês). Consultado em 28 de janeiro de 2013 
  47. Marluce Mendonça e Maurício Camargo. Etnoecologia da produção de peixes ornamentais num sector do médio rio Solimões, Flona Tefé e reservas Mamirauá e Amanã - Estado do Amazonas: Resultados (em português). Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamiruá. UAKARI 53. Pág(s): 55.
  48. Felipe Rossoni, Sidinéia Amadio, Efrem Ferreira e Jansen Zuanon, 2010 Reproductive and population parameters of discus fish Symphysodon aequifasciatus Pellegrin, 1904 (Perciformes: Cichlidae) from Piagaçu-Purus Sustainable Development Reserve (RDS-PP), lower Purus River, Amazonas, Brazil (em inglês). Neotropical Ichthyology. Vol.: 8. N°.: 10
  49. Casal, Christine Marie V. «Symphysodon discus Heckel, 1840: Red discus». FishBase (em inglês). FishBase.com. Consultado em 28 de janeiro de 2013 
  50. Luke Dockerill (28 de abril de 2008). «Fish to keep with Discus». Practical Fishkeeping (em inglês). Consultado em 25 de janeiro de 2013