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América Anglo-Saxônica: diferenças entre revisões

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=== Relevo ===
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Obrservando-se um [[mapa físico]] da América Anglo-Saxônica, percebe-se que o [[relevo]], de [[oeste]] para [[leste]], apresenta nítida semelhança com o da [[América Latina]].
Obrservando-se um [[mapa físico]] da América Anglo-Saxônica, percebe-se que o [[relevo]], de [[oeste]] para [[leste]], apresenta nítida semelhança com o da [[América Latina]].

* [[Litoral]] muito recortado no [[oeste]], com [[planície]]s costeiras bastante estreitas. O retalhamento do litoral se deve à [[erosão glacial]] provocada pelo [[degelo]] nas áreas frias.
* Uma [[cordilheira]] bastante elevada, com cumes separados por [[vale]]s profundos. Do [[sul]] para o [[norte]], a primeira dessa linha de [[cume]]s constitui a cadeia da Costa, seguida da cadeia da Cascata. <br> Ocupando territórios do [[Canadá]] e dos [[Estados Unidos]], destacam-se as imponentes [[Montanhas Rochosas]], formando uma linha de [[pico]]s que se estendem de [[sudeste]] para [[noroeste]], desde os [[Calor|quentes]] [[planalto]]s [[México|mexicanos]] até as áreas [[Frio|geladas]] do [[Alasca]]. <br> Comos os [[Andes]] da [[América do Sul]], as Rochosas são [[Cordilheira|cadeias]] da [[era terciária]], portanto jovens e bastante elevadas; por esta razão, suas formas pontiagudas são cobertas de [[neve]]s eternas. As [[altitude]]s dos [[pico]]s oscilam de quatro mil metros a pouco mais de seis mil metros: [[Monte McKinley|McKinley]], 6.194 metros; [[Monte Logan|Logan]], 6.050 metros; [[Monte Whitney|Whitney]], 4.418, entre outros.
*Mais para o interior, desde o [[Golfo do México]] até as águas do [[Oceano Glacial Ártico]], estendem-se vastas [[planície]]s cujas [[altitude]]s vão além dos 500 [[metro]]s. No [[norte]], os [[lago]]s são muito numerosos, caracterizando as [[planície]]s lacustres do [[Canadá]]; no centro, aparecem as [[planície]]s dos [[Grandes Lagos]], no [[sul]], merece destaque a [[planície]] [[fluvial]] do [[Rio Mississipi|Mississipi]]. Essas [[planície]]s correspodem às [[Região|regiões]] mais férteis dos dois [[país]]es.
* Tal como na [[América Latina]], já nas proximidades do [[Oceano Atlântico|Atlântico]] encontramos [[planalto]]s, por serem bastante antigos, apresentam-se baixos e desgastados. Esse [[relevo]] modesto deve-se à intensa [[erosão]], que atua a muito tempo sobre as [[rocha]]s formadas nos primeiros períodos da [[Terra]]. Como exemplos dessas formações, podemos citar, no [[Canadá]], o [[planalto]] do [[Labrador]], e, mais ao [[sul]], nos [[Estados Unidos]], os [[Montes Apalaches]]. As [[altitude]]s nessa [[região]] são pouco expressivas, oscilando entre mil e dois mil metros, em média. O [[ponto culminante]] dos [[Apalaches]] é [[monte Mitchell]] (2.037m). A [[planície litorânea]] ou costeira acompanha o contorno do [[Oceano Atlântico]].


=== Clima ===
=== Clima ===

Revisão das 21h07min de 4 de abril de 2011

América Anglo-Saxônica

Mapa da América Anglo-Saxônica
Mapa da América Anglo-Saxônica
Localização da América Anglo-Saxônica no globo terrestre.
Gentílico {{{gentílico}}}
Vizinhos América Latina, África, Ásia e Europa
Divisões  
 - Países 14
 - Dependências 9
Área  
 - Total 18.527.553,6 km² km²
 - Maior país Canadá
 - Menor país Anguilla
Extremos de elevação  
 - Ponto mais alto Monte McKinley, EUA (6.194 m)
 - Ponto mais baixo Vale da Morte, EUA (-86 m)
População  
 - Total 354.335.567 habitantes
 - Densidade 18.9 hab./km² hab./km²
Idiomas inglês

A expressão América Anglo-Saxônica refere-se aos países do continente americano que tem como principal idioma o inglês e que também possuam laços históricos, étnicos, linguísticos e culturais com o Reino Unido. Entre os países incluídos nessa definição estão os Estados Unidos e o Canadá (com exceção da província de Quebec) na América do Norte, Belize e algumas ilhas do Caribe na América Central, e a Guiana na América do Sul.

Este termo deriva da classificação dos países da América em dois blocos: aqueles em que a língua mais falada deriva do latim (América Latina), e o bloco dos dois países cuja língua deriva do anglo-saxão.

Essa parte do continente americano tem forte colonização inglesa, o que condicionou vários aspectos culturais, como a língua e a predominância da religião protestante. Além de maioria da população ser de raça caucasiana (brancos).

Esta classificação é imperfeita. A Guiana na América do Sul, e diversas ilhas das Caraíbas, assim como o Belize na América Central, são também países de língua anglo-saxônica, mas não costumam ser considerados parte do que se convencionou chamar de América Anglo-Saxônica. Além disso, a província de Quebec, no Canadá, fala francês, uma língua latina.

Na prática, as expressões América Anglo-Saxônica e América Latina costumam ser utilizadas em referência, respectivamente, aos países da América que pertencem ao mundo desenvolvido e ao mundo subdesenvolvido.

Geografia

O Círculo Polar Ártico é o único dos paralelos importantes que atravessa a América Anglo-Saxônica, cruzando a Groenlândia, o Canadá e o Alasca. Localizada inteiramente nos hemisférios norte e ocidental, A Anglo Anglo-Saxônica estende-se de forma alongada desde o pólo norte, além dos 80 graus de latitude norte, até quase o Trópico de Câncer, a 25 graus de latitude norte; longitudinalmente, fica entre 10 graus e 180 de longitude oeste.

Essa disposição geográfica coloca a América Anglo-Saxônica nas zonas climáticas temperada e polar do norte, ou seja, em áreas temperadas e frias da Terra.

São limites territoriais da América Anglo-Saxônica: ao norte, o oceano Glacial Ártico, que é a continuação natural dos oceanos Atlântico e Pacífico na direção do pólo norte; ao sul, o México; a leste, o oceano Atlântico; e a oeste, o oceano Pacífico. Seu território, em virtude da extensão, é atravessado por seis fusos horários.

Relevo

Obrservando-se um mapa físico da América Anglo-Saxônica, percebe-se que o relevo, de oeste para leste, apresenta nítida semelhança com o da América Latina.

Clima

A totalidade da América Anglo-Saxônica situa-se ao norte do Trópico de Câncer, onde o clima temperado, predominante na região, é responsável por temperaturas médias anuais inferiores a 20ºC. Em zonas frias, no extremo norte do continente, o clima polar caracteriza-se por temperaturas médias anuais baixíssimas.

Além da latitude, o clima da América Anglo-Saxônica é também influenciado pelo relevo. As temperaturas diminuem nas partes mais altas e as planícies centrais formam verdadeiro corredor para os ventos gelados do norte. Ao mesmo tempo, as altas montanhas do oeste bloqueiam a passagem dos ventos do Pacífico, permitindo a formação de desertos à retaguarda das montanhas, como é o caso do deserto de Sonora, no sudoeste dos Estados Unidos.

Também as correntes marítimas influenciam fortemente as condições climáticas regionais. As duas principais são a corrente da Califórnia bastante fria, que banha a costa oeste, acentuando ainda mais as características de clima temperado dessa área da América Anglo-Saxônica; e a corrente do Golfo, que banha a costa leste e, por ser bastante aquecida, faz com a península da Flórida e áreas próximas tenham clima tropical e subtropical.

Vegetação

A vegetação obedece às condições impostas principalmente pelo clima: assim, próximo ao oceano Glacial Ártico aparece a tundra canadense, que apenas durante o verão se liberta do gelo e da neve, mostrando musgos (em áreas geladas e úmidas) e líquens floridos (em áreas geladas e secas) Mais ao sul, na região fria do Canadá, aparece a floresta Canadense, constituída principalmente de coníferas, que se estende do Pacífico até a região dos Grandes Lagos.

Nas proximidades dos Grandes Lagos e cobrindo os Apalaches, o planalto do Labrador e as Montanhas Rochosas, surge a floresta temperada, na qual as coníferas se associam a espécies que perdem as folhas durante o inverno (carvalho, álamo, faia, bordo, etc.).

Junto ao Oceano Pacífico, nos Estados Unidos, destaca-se a floresta da Califórnia, famosa por suas árvores de mais de mil anos de idade, entre as quais sobressaem as sequoias, consideradas as mais altas árvores da Terra. Nas planícies centrais aparecem as pradarias, vasto tapete de vegetação rasteira constituído principalmente por formações herbáceas.

As áreas desérticas, onde a pluviosidade é mínima, são dominadas por vegetação xerófila, tanto arbustiva como herbácea. No sudeste dos Estados Unidos, aparecem florestas tropicais.

Hidrografia

A América Anglo-Saxônica possui uma enorme região lacustre no nordeste, na fronteira dos Estados Unidos com o Canadá − a chamada região dos Grandes Lagos. Como verdadeiros lagos interiores, os lagos Superior, Michigan, Erie e Ontário, em meio a muitos outros menores, ocupam uma área tão vasta quanto à do estado brasileiro de São Paulo. Ligam ao oceano Atlântico pelo rio São Lourenço.

No que se refere à extensão, merecem destaque na América Anglo-Saxônica, além do rio São Lourenço, o Mississípi, o Missouri, o Mackenzie, o Hudson (que passa pela cidade de Nova Iorque), o Colúmbia, o Colorado, o Grande (já nos limites dos Estados Unidos com o México) e outros, como o Yukon, o Athabasca, o Nelson e o Albany. Cerca de um terço do território dos Estados Unidos é drenado pela bacia dos rios Mississípi-Missouri que, situada a oeste dos Apalaches e a leste das Rochosas, ocupa o centro do país de norte a sul.

Placas tectônicas

A litosfera − camada de rochas que envolve a Terra − é uma espécie de assoalho do planeta, mas não é contínua. Apresenta-se dividida em placas, mais ou menos cacos de cerâmica não-cimentados. Essas placas, denominadas placas tectônicas, se deslocam com frequência devido a forças existentes no interior da Terra.

Nos limites dessas placas, tais forças provocam um movimento ideal, que causa terremotos. Além disso, nas linhas de falhas entre as placas há pontos fracos, por as rochas quentes do interior da Terra, vez por outra, escapam, causando as erupções vulcânicas.

A América Anglo-Saxônica está assentada sobre as placas tectônicas Norte-Americana e Pacífica. É importante reparar que os vulcões aparecem no limite entre as duas placas, na costa oeste do Alasca e do Canadá. Mais ao sul, também no limite entre as placas, localiza-se a falha de San Andreas, responsável por frequentes terremotos no estado norte-americano da Califórnia.

Países

Ver também

Referências

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