Campanha Internacional para a Abolição de Armas Nucleares

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Campanha Internacional para a Abolição de Armas Nucleares
International Campaign to Abolish Nuclear Weapons
(ICAN)
Tipo ONG
Fundação 2007 Melbourne,  Austrália
Propósito Desarmamento nuclear
Sede Genebra, Suíça
Membros 468 organizações em 101 países
Línguas oficiais Inglês (oficial)
Secretário-geral Beatrice Fihn
Sítio oficial www.icanw.org

A Campanha Internacional para a Abolição de Armas Nucleares (em inglês: International Campaign for the Abolition of Nuclear Weapons, ICAN) é uma campanha global, promovida por várias organizações não governamentais, para a abolição de todas as armas nucleares por meio de um tratado internacional vinculativo — uma convenção sobre armas nucleares. Fundada em Melbourne, Austrália em 2007, tem 468 organizações parceiras em 101 países. Tem por objetivo sensibilizar o público global sobre a ameaça representada por 27 000 armas nucleares que permaneceram da época da Guerra Fria, para levar a abolição à discussão pública e exercer pressão sobre os governos. Dentre outros objetivos da campanha está a formação de uma rede de organizações que trabalham na abolição das armas nucleares em todo o mundo. A ICAN trabalha para construir uma base mais ampla possível de parceiros, desde sindicatos até instituições religiosas e humanitárias e organizações ambientais.

Dentre os defensores proeminentes da campanha estão o Dalai Lama, o ex-secretário-geral das Nações Unidas Ban Ki-moon,[1] os laureados com o Nobel da Paz Desmond Tutu[2] e Jody Williams, o pianista de jazz Herbie Hancock e o jogador de críquete Ian Chappell.[3]

História[editar | editar código-fonte]

A ICAN foi fundada em 2007 na conferência do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares em Viena pelos Médicos Internacionais para a Prevenção da Guerra Nuclear (em inglês: International Physicians for the Prevention of Nuclear War, IPPNW) e outras organizações e lançada em doze países. Em 2011 a campanha tinha 200 organizações membros em 60 países.

Em 2016 e 2017, o foco foi o compromisso e a cooperação nas negociações da ONU sobre um Tratado sobre a Proibição das Armas Nucleares como primeiro passo.

Em 6 de outubro, foi premiada com o Prémio Nobel da Paz em 2017.[4]

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Precedido por
Juan Manuel Santos
Nobel prize medal.svg
Nobel da Paz

2017
Sucedido por
Denis Mukwege e Nadia Murad