Pteridaceae
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/c2/Pteris_argyraea_at_Periya.jpg/280px-Pteris_argyraea_at_Periya.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/09/Adiantum_lunulatum_W_IMG_2336.jpg/280px-Adiantum_lunulatum_W_IMG_2336.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/12/Curtis%27s_botanical_magazine_%28Plate_3055%29_%288411478488%29.jpg/280px-Curtis%27s_botanical_magazine_%28Plate_3055%29_%288411478488%29.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/1f/Die_Farrnkr%C3%A4uter_in_kolorirten_Abbildungen_naturgetreu_Erl%C3%A4utert_und_Beschrieben_%281848%29_%2814597264790%29.jpg/280px-Die_Farrnkr%C3%A4uter_in_kolorirten_Abbildungen_naturgetreu_Erl%C3%A4utert_und_Beschrieben_%281848%29_%2814597264790%29.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/f0/Die_Farrnkr%C3%A4uter_in_kolorirten_Abbildungen_naturgetreu_Erl%C3%A4utert_und_Beschrieben_%281840%29_%2820727169129%29.jpg/280px-Die_Farrnkr%C3%A4uter_in_kolorirten_Abbildungen_naturgetreu_Erl%C3%A4utert_und_Beschrieben_%281840%29_%2820727169129%29.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/b4/Acros_aure_080627_0095_smlu.jpg/280px-Acros_aure_080627_0095_smlu.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/eb/ActiniopterisRadiata.jpg/280px-ActiniopterisRadiata.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/0b/Anogramma_ascensionis.jpg/280px-Anogramma_ascensionis.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/6c/Anogramma_leptophylla_kz02.jpg/280px-Anogramma_leptophylla_kz02.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/d2/Ceratopteris_cornuta_in_aquarium_alone.jpg/280px-Ceratopteris_cornuta_in_aquarium_alone.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3d/Ceratopteris_thalictroides_91776591.jpg/280px-Ceratopteris_thalictroides_91776591.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/87/Cheilanthes_distans_leaf_NC3.jpg/280px-Cheilanthes_distans_leaf_NC3.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/4f/Cosentinia_vellea09.jpg/280px-Cosentinia_vellea09.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/1f/Cryptogramma_crispa.jpg/280px-Cryptogramma_crispa.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/1c/Llavea_cordifolia.jpg/280px-Llavea_cordifolia.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/44/Notholaena_standleyi.jpg/280px-Notholaena_standleyi.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/41/Starr_040514-0027_Pellaea_ternifolia.jpg/280px-Starr_040514-0027_Pellaea_ternifolia.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/f5/Pellaea_truncata_6.jpg/280px-Pellaea_truncata_6.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/31/Starr_030419-0007_Pteris_cretica.jpg/280px-Starr_030419-0007_Pteris_cretica.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/54/Vittaria_lineata_002_by_Scott_Zona.jpg/280px-Vittaria_lineata_002_by_Scott_Zona.jpg)
Pteridaceae é uma família de pteridófitos, pertencente à subordem monotípica Pteridineae da ordem Polypodiales,[2][3][4] que inclui cerca de 1150 espécies validamente descritas, repartidas por cerca de 45 géneros[5] (dependendo das opiniões taxonómicas), divididas por cinco subfamílias.[6] A família inclui quatro grupos de géneros que são por vezes reconhecidos como famílias separadas: os fetos adiantoides, cheilanthoides, pteridoides e hemionitidoides. As relações entre esses grupos permanecem obscuras e, embora algumas análises genéticas recentes dos Pteridales sugiram que nem a família Pteridaceae nem os principais grupos dentro dela são inteiramente monofiléticos, essas análises são insuficientemente abrangentes e robustas para fornecer um bom suporte para uma revisão da ordem no nível da família. São maioritariamente plantas que crescem no solo (terrestres), sobre rochas (epipétricas) ou como epífitas.
Descrição
[editar | editar código-fonte]Os membros da família Pteridaceae são plantas herbáceas perenes, com rizomas rastejantes, ascendentes a erectos, recobertos por escamas, mais raramente apenas por tricomas.
As frondes são quase sempre compostas, geralmente divididas em pecíolo e lâmina foliar, com a lâminas uniformes (monomórficas), hemidimórficas ou, em alguns géneros, também com formas diferentes (dimórficas). Em alguns géneros, especialmente entre os membros da subfamília Vittarioideae, a lâmina é simples (não dividida). Caso contrário, é pinada, por vezes em forma de pé. As nervuras das folhas são livremente ramificadas e bifurcadas, ou ligadas de forma variada (por anastomose) e formam um padrão semelhante a uma rede.
Os soros são lineares, tipicamente posicionados nas margens dos folíolos (posição marginal) ou ligeiramente dentro (intramarginal). Não apresentam verdadeiro indúsio, estando tipicamente protegidos por um falso indúsio formado a partir da margem reflexa (recurvada) da folha. Os esporângios também se podem situar nas nervuras, apresentando um annulus vertical. Os esporos são esféricos ou tetraédricos, trilobados (estigma com três raios) e apresentam ornamentações variadas.
O número cromossómico de base é, na maioria dos casos, x = 29 ou x = 30.
Ecologia
[editar | editar código-fonte]As espécies que integram a família são maioritariamente terrestres ou epipétricas (crescem sobre rochas), mas algumas são epífitos e, em raros casos, crescem em pântanos ou como plantas aquáticas.[7]
Os diásporos, que são os esporos, são espalhados pelo vento (anemófilos).
Taxonomia e filogenia
[editar | editar código-fonte]A família Pteridaceae foi proposta em 1831, por Ernst Daniel Martin Kirchner, na sua obra intitulada Schul-Botanik – Kurze Naturgeschichte der Pflanzen überhaupt.[4] O género tipo é Pteris L.. Um homónimo é Pteridaceae Rchb. (publicado no Handbuch des Natürlichen Pflanzensystems, 1837, p. 138).[8]
A família Pteridaceae pertence à classe Polypodiopsida (sinónimo de: Filicopsida, Pteridopsida) da ordem Polypodiales, os fetos leptosporangiados. Dentro dos leptosporangiados, cerca de 10 % das espécies pertencem à família Pteridaceae.[9][10]
História botânica e agrupamentos tradicionais
[editar | editar código-fonte]Nas classificações tradicionais, de base morfológica e com a definição tradicional, os géneros que integram a família Pteridaceae eram agrupados da seguinte forma:
- Adiantoide (tribo Adianteae Gaudich. 1829[11]) – epipétricos, terrestres ou epífitos em habitats húmidos, ráquis frequentemente ramificada dicotomicamente; soros relativamente pequenos e discretos com esporângios nascidos no falso indúsio e não na lâmina foliar propriamente dita; apenas um género:
- Cheilanthoide – principalmente epipétricos em habitats semiáridos; folhas geralmente com escamas bem desenvolvidas ou tricomas, muitas vezes bipinadas ou altamente compostas; os esporângios nascem principalmente em soros marginais em falsos indúsios que são +/- contínuos em torno das margens das folhas; vários géneros, incluindo:
- Argyrochosma (J.Sm.) Windham –
- Aspidotis (Nutt. ex Hook.) Copel. –
- Astrolepis D.M.Benham & Windham –
- Cheilanthes Sw. –
- Myriopteris Fée –
- Notholaena R.Br. –
- Pellaea Link – [12][13]
- Pteridoide (tribo Pterideae J. Sm 1841[14]) – terrestres e epipétricas em habitats húmidos; folhas na sua maioria sem escamas ou tricomas proeminentes, na maioria das vezes pinadas mas por vezes mais compostas; esporângios nascidos em soros marginais com falsos indúsios que são +/- contínuos em torno das margens das folhas; vários géneros, incluindo:
- Parkerioide (tribo Parkerieae Brongn. 1843[15]) – aquáticos em pântanos e/ou mangais, incluindo:
- Acrostichum L. –
- Ceratopteris Brongn.[12][13]
- Hemionitidoide – terrestres, epipétricas ou epífitas em habitats húmidos ou semiáridos; folhas simples, pinadas ou mais compostas; esporângios nascidos em soros lineares não marginais, exindusiados ou por vezes em soros marginais; vários géneros, incluindo:
- Anogramma Link
- Cryptogramma R.Br. –
- Eriosorus Fée
- Hemionitis L.
- Jamesonia Hook. & Grev.
- Pityrogramma Link – fetos-dourados[12][13]
- Vittarioide (tribo Vittarieae C. Presl 1836[16]) – principalmente epífitas em regiões tropicais, todos com folhas simples com soros que seguem as nervuras e não têm indúsio verdadeiro:
- Anetium Splitg. 1840
- Antrophyum Kaulf. 1875
- Hecistopteris (L.) Sm. 1842
- Monogramma Comm. ex Schkuhr 1809
- Vittaria (L.) Sm. 1793
Na reclassificação da família coordenada por Alan R. Smith, publicada em 2006, a família compreendia cerca de 50 géneros com cerca de 950 espécies.[17] Foram então incluídas nas Pteridaceae E.D.M.Kirchn. as Acrostichaceae, que eram listadas por alguns outros autores como famílias separadas Frank, Actiniopteridaceae Pic.Serm., Adiantaceae Newman, Anopteraceae Doweld, Antrophyaceae, Ceratopteridaceae Underw., Cheilanthaceae B.K.Nayar, Cryptogrammaceae Pic.Serm., Hemionitidaceae Pic.Serm., Negripteridaceae Pic.Serm., Parkeriaceae Hook., Platyzomataceae Nakai, Sinopteridaceae Koidz., Taenitidaceae (C.Presl) Pic.Serm. e Vittariaceae Ching. Vários géneros, como Cheilanthes, foram em 2006 identificados como parcialmente ou claramente polifiléticos ou parafiléticoss.[17][9] A família foi em grande parte reorganizada em 2022, a fim de obter géneros monofiléticos. A própria família forma um grupo de parentesco natural até este ponto, ou seja, é monofilética.
O trabalho de Alan R. Smith et al., de 2006, dividiu a família Pteridaceae em cinco grupos monofiléticos, que podem ser descritos como famílias ou subfamílias:[17]
- Parkeriaceae ou Parkerioideae com: Acrostichum e Ceratopteris
- Adiantaceae com:
- Adiantoideae, incluindo Adiantum;
- Vittarioideae, com as espécies caracterizadas por apresentarem lâminas foliares lineares, na sua maioria simples. Os soros estão dispostos ao longo das nervuras foliares ou em depressões lineares. Os esporos são predominantemente triletes, menos frequentemente monoletes (em Ananthacorus, Anetium, Antrophyum, Haplopteris, Hecistopteris, Monogramma, Polytaenium, Radiovittaria, Rheopteris, Scoliosorus e Vittaria);
- Cryptogrammaceae (sem nome para a subfamília), com Coniogramme, Cryptogramma e Llavea;
- Sinopteridaceae ou Cheilanthoideae
- Pteridaceae s. str. com:
- Pteridoideae, com Pteris e parentes mais próximos;
- Taenitioideae, com Taenitis.
Subfamílias
[editar | editar código-fonte]Com base em resultados de análises filogenéticas, em 2011, Maarten Christenhusz e colaboradores dividiram os géneros da família Pteridaceae em cinco subfamílias.[18] Estas subfamílias correspondem aproximadamente aos agrupamentos tradicionais listados acima, com a principal diferença sendo que os pteridófitos adiantoides e vittarioides são combinadas sob o nome da subfamília Vittarioideae. A abordagem foi seguida pela classificação do Pteridophyte Phylogeny Group de 2016 (PPG I).[2] A divisão em subfamílias é a seguinte:
- Cryptogrammoideae S.Linds.
- Géneros: Coniogramme, Cryptogramma, Llavea
- Parkerioideae (J.Sm.) R.M.Tryon
- Géneros: Acrostichum, Ceratopteris
- Pteridoideae C.Chr. ex Crabbe, Jermy & Mickel
- Géneros: Actiniopteris, Anogramma, Austrogramme, Cerosora, Cosentinia, Gastoniella, Jamesonia (incl. Eriosorus e Nephopteris), Onychium, Pityrogramma, Pteris (incl. Neurocallis & Platyzoma), Pterozonium, Syngramma, Taenitis, Tryonia
- Cheilanthoideae W.C.Shieh
- Géneros: Adiantopsis, Aleuritopteris, Allosorus, Argyrochosma, Aspidotis, Astrolepis, Bommeria, Calciphilopteris, Cheilanthes, Cheiloplecton, Doryopteris, Gaga, Hemionitis, Lytoneuron, Mildella, Myriopteris, Notholaena, Ormopteris, Paragymnopteris, Parahemionitis, Pellaea, Pentagramma, Trachypteris
- Vittarioideae (C.Presl) Crabbe, Jermy & Mickel
- Géneros: Adiantum, Ananthacorus, Antrophyopsis, Antrophyum, Haplopteris, Hecistopteris, Polytaenium, Radiovittaria, Rheopteris, Scoliosorus, Vaginularia, Vittaria
Assim, em resumo, a sistemática interna da família é a seguinte:[19][7]
- Subfamília Cheilanthoideae Horvat — com cerca de 23 géneros e 426 espécies.[19]
- Subfamília Cryptogrammoideae S.Lindsay — com cerca de 3 géneros e 31 espécies.[19]
- Subfamília Parkerioideae Burnett — com 2 géneros e 9 espécies. Gattungen mit etwa neun Arten.[19]
- Subfamília Pteridoideae Link — com cerca de 15 géneros, um dos quais estabelecido em 2017, e cerca de 400 espécies.[19][10]
- Subfamília Vittarioideae Link — com cerca de 12 géneros e 345 espécies.[19]
Filogenia
[editar | editar código-fonte]Em 2006 foi publicada a primeira classificação de alto nível das pteridófitas executada na era filogenética molecular.[20] Esse trabalho, liderado por Alan R. Smith, designou os fetos como monilófitas, dividindo-os em quatro grupos. A grande maioria dos fetos foi colocada no grupo Polypodiopsida.[20]
Em 2016, o Pteridophyte Phylogeny Group dividiu a ordem Polypodiales em seis subordens. Pteridaceae é a única família da subordem Pteridiineae, com 52 géneros. A subordem tem a mesma circunscrição que Smith et al.[21] usaram para a família. A relação filogenética entre estas seis subordens é mostrada no seguinte cladograma:[2]
Polypodiales |
| ||||||||||||||||||||||||||||||
O fóssil mais antigo que se conhece desta família pertence ao género fóssil Heinrichsia, do início do Cretáceo Superior (Cenomaniano), encontrado em âmbar birmanês de Myanmar, que não pode ser atribuído ao grupo moderno da família. Os dados do relógio molecular sugerem uma diversificação da família durante o Cretáceo Superior.[22]
Filogenia das Pteridaceae:
Schuettpelz & Pryer 2008[23][24] | Nitta et al. 2022[25] & Fern tree of life[26] | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
|
|
Géneros e sua distribuição
[editar | editar código-fonte]A família Pteridaceae tem uma área de ocorrência natural que se aproxima da distribuição cosmopolita, mas a maioria dos representantes ocorre em regiões tropicais e áridas. Na China, existem cinco subfamílias com 20 géneros e 233 espécies, das quais 89 espécies são ali endemismos.[3] No Brasil, existem quatro das cinco subfamílias, com um total de 24 géneros.[7]
A família Pteridaceae contém cerca de 48 géneros com 950 espécies[3] a 1373 espécies[4] e ainda, pelo menos, 55 híbridos naturais (valor de 2022):[4]
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b «Family: Pteridaceae E. D. M. Kirchn.». Germplasm Resources Information Network. United States Department of Agriculture. 14 de agosto de 2001. Consultado em 4 de novembro de 2011. Cópia arquivada em 27 de maio de 2012
- ↑ a b c Pteridophyte Phylogeny Group 2016.
- ↑ a b c Zhang Gangmin, Wenbo Liao, Ding Mingyan, Youxing Lin, Zhaohong Wu, Zhang Xianchun, Shiyong Dong, Jefferson Prado, Michael G. Gilbert, George Yatskievych, Tom A. Ranker, Elisabeth A. Hooper, Edward R. Alverson, Jordan S. Metzgar, Michele Funston, Shigeo Masuyama & Masahiro Kato: In: Wu Zheng-yi, Peter H. Raven, Deyuan Hong (Hrsg.): Flora of China, Volume 2–3: Lycopodiaceae through Polypodiaceae, Science Press und Missouri Botanical Garden Press, Beijing und St. Louis, 2013, ISBN 978-1-935641-11-7. Pteridaceae, S. 169–212 - textgleich online wie gedrucktes Werk.
- ↑ a b c d Michael Hassler: Taxon in Suchmaske eintragen bei World Ferns. - Synonymic Checklist and Distribution of Ferns and Lycophytes of the World. Version 12.10 vom Februar 2022.
- ↑ Christenhusz, M. J. M.; Byng, J. W. (2016). «The number of known plants species in the world and its annual increase». Phytotaxa. 261 (3): 201–217. doi:10.11646/phytotaxa.261.3.1
- ↑ Christenhusz, M. J. M.; Chase, M. W. (2014). «Trends and concepts in fern classification». Annals of Botany. 113 (4): 571–594. PMC 3936591
. PMID 24532607. doi:10.1093/aob/mct299
- ↑ a b c J. Prado, N. Smith-Braga, R. Y. Hirai, V. A. O. Dittrich, M. Link-Perez, Eric Schuettpelz, A. P. Della, P. B. Schwartsburd, L. V. Lima, A. L. Gasper, M. M. Ponce, A. G. S. Oliveira, C. V. Miranda, N. T. L. Pena: Pteridaceae in Flora do Brasil, 2020, Jardim Botânico do Rio de Janeiro. online PDF.
- ↑ «Pteridaceae». Tropicos. Missouri Botanical Garden. 42000389
- ↑ a b Eric Schuettpelz, Harald Schneider, Layne Huiet, Michael D. Windham, Kathleen M.Pryer: A molecular phylogeny of the fern family Pteridaceae: Assessing overall relationships and the affinities of previously unsampled genera. In: Molecular Phylogenetics and Evolution, Volume 44, Issue 3, 2007, S. 1172–1185. doi:10.1016/j.ympev.2007.04.011 online.
- ↑ a b Liang Zhang, Xin-mao Zhou, Ngan Thi Lu, Li-Bing Zhang: Phylogeny of the fern subfamily Pteridoideae (Pteridaceae; Pteridophyta), with the description of a new genus: Gastoniella. In: Molecular Phylogenetics and Evolution, Volume 109, April 2017, S. 59–72. doi:10.1016/j.ympev.2016.12.037
- ↑ Adianteae Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. 14 Jan 2012
- ↑ a b c d e «Pteridaceae» (em inglês). ITIS (www.itis.gov). Consultado em 4 de novembro de 2011
- ↑ a b c d e «GRIN Genera of Pteridaceae». Germplasm Resources Information Network. United States Department of Agriculture. Consultado em 4 de novembro de 2011. Cópia arquivada em 24 de setembro de 2015
- ↑ Pterideae Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. 14 Jan 2012
- ↑ Parkerieae Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. 14 Jan 2012
- ↑ Vittarieae Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. 14 Jan 2012
- ↑ a b c Alan R. Smith, Kathleen M. Pryer, Eric Schuettpelz, Petra Korall, Harald Schneider, Paul G. Wolf: A classification for extant ferns. In: Taxon. Band 55, Nr. 3, 2006, ISSN 0040-0262, S. 705–731, Abstract, PDF-Datei.
- ↑ Christenhusz, Maarten J. M.; Zhang, Xian-Chun; Schneider, Harald (18 fevereiro 2011). «A linear sequence of extant families and genera of lycophytes and ferns» (PDF). Phytotaxa. 19: 7–54. ISSN 1179-3163. doi:10.11646/phytotaxa.19.1.2
- ↑ a b c d e f Pteridophyte Phylogeny Group = PPG I: A community-derived classification for extant lycophytes and ferns, In: Journal of Systematics and Evolution, Volume 54, Issue 6, November 2016, S. 561–705. doi:10.1111/jse.12229
- ↑ a b Smith et al. 2006.
- ↑ Smith, Alan R.; Kathleen M. Pryer; Eric Schuettpelz; Petra Korall; Harald Schneider; Paul G. Wolf (2006). «A classification for extant ferns» (PDF). Taxon. 55 (3): 705–731. JSTOR 25065646. doi:10.2307/25065646.
- ↑ Regalado, Ledis; Schmidt, Alexander R.; Müller, Patrick; Niedermeier, Lisa; Krings, Michael; Schneider, Harald (Julho 2019). «Heinrichsia cheilanthoides gen. et sp. nov., a fossil fern in the family Pteridaceae (Polypodiales) from the Cretaceous amber forests of Myanmar». Journal of Systematics and Evolution (em inglês). 57 (4): 329–338. ISSN 1674-4918. doi:10.1111/jse.12514
- ↑ Schuettpelz & Pryer (2008) "Fern phylogeny" in Biology and Evolution of Ferns and Lycophytes[ligação inativa], ed. Tom A. Ranker and Christopher H. Haufler. Cambridge University Press 2008
- ↑ Schuettpelz et al. (2007) Arquivado em 2008-08-20 no Wayback Machine Eric Schuettpelz, Harald Schneider, Layne Huiet, Michael D. Windham, Kathleen M. Pryer: "A molecular phylogeny of the fern family Pteridaceae: Assessing overall relationships and the affinities of previously unsampled genera." Molecular Phylogenetics and Evolution 44 (2007) 1172–1185
- ↑ Nitta, Joel H.; Schuettpelz, Eric; Ramírez-Barahona, Santiago; Iwasaki, Wataru; et al. (2022). «An Open and Continuously Updated Fern Tree of Life». Frontiers in Plant Science. 13: 909768. PMC 9449725
. PMID 36092417. doi:10.3389/fpls.2022.909768
- ↑ «Tree viewer: interactive visualization of FTOL». FTOL v1.5.0 [GenBank release 256]. 2023. Consultado em 17 agosto 2023
Erro de citação: Elemento <ref>
com nome "Li2012Gaga" definido em <references>
não é utilizado no texto da página.
Erro de citação: Elemento <ref>
com nome "Hegi1984" definido em <references>
não é utilizado no texto da página.
Erro de citação: Elemento <ref>
com nome "Schönfelder2008" definido em <references>
não é utilizado no texto da página.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Chase, Mark W.; Reveal, James L. (2009). «A phylogenetic classification of the land plants to accompany APG III». Botanical Journal of the Linnean Society. 161 (2): 122–127. doi:10.1111/j.1095-8339.2009.01002.x
- Christenhusz, M. J. M.; Zhang, X. C.; Schneider, H. (18 fevereiro 2011). «A linear sequence of extant families and genera of lycophytes and ferns». Phytotaxa. 19 (1). 7 páginas. doi:10.11646/phytotaxa.19.1.2
- Christenhusz, Maarten J.M.; Chase, Mark W. (2014). «Trends and concepts in fern classification». Annals of Botany. 113 (4): 571–594. PMC 3936591
. PMID 24532607. doi:10.1093/aob/mct299
- Christenhusz, Maarten JM; Byng, J. W. (2016). «The number of known plants species in the world and its annual increase». Phytotaxa. 261 (3): 201–217. doi:10.11646/phytotaxa.261.3.1
- Lehtonen, Samuli (2011). «Towards Resolving the Complete Fern Tree of Life». PLoS ONE. 6 (10): e24851. Bibcode:2011PLoSO...624851L. PMC 3192703
. PMID 22022365. doi:10.1371/journal.pone.0024851
- Pryer, Kathleen M.; Schneider, Harald; Smith, Alan R.; Cranfill, Raymond; Wolf, Paul G.; Hunt, Jeffrey S.; Sipes, Sedonia D. (2001). «Horsetails and ferns are a monophyletic group and the closest living relatives to seed plants». Nature. 409 (6820): 618–622. PMID 11214320. doi:10.1038/35054555
- Pteridophyte Phylogeny Group (novembro 2016). «A community-derived classification for extant lycophytes and ferns». Journal of Systematics and Evolution. 54 (6): 563–603. doi:10.1111/jse.12229
- Ranker, Tom A.; Haufler, Christopher H., eds. (2008). Biology and Evolution of Ferns and Lycophytes. [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-87411-3
- Schneider, Harald; Schuettpelz, Eric; Pryer, Kathleen M.; Cranfill, Raymond; Magallón, Susana; Lupia, Richard (1 Abril 2004). «Ferns diversified in the shadow of angiosperms». Nature. 428 (6982): 553–557. Bibcode:2004Natur.428..553S. PMID 15058303. doi:10.1038/nature02361
- Schneider, Harald; Smith, Alan R.; Pryer, Kathleen M. (1 Julho 2009). «Is Morphology Really at Odds with Molecules in Estimating Fern Phylogeny?». Systematic Botany. 34 (3): 455–475. doi:10.1600/036364409789271209
- Smith, Alan R.; Kathleen M. Pryer; Eric Schuettpelz; Petra Korall; Harald Schneider; Paul G. Wolf (2006). «A classification for extant ferns» (PDF). Taxon. 55 (3): 705–731. JSTOR 25065646. doi:10.2307/25065646
- Smith, Alan R.; Pryer, Kathleen M.; Schuettpelz, Eric; Korall, Petra; Schneider, Harald; Wolf, Paul G. Fern classification (PDF). [S.l.: s.n.] pp. 417–467, in Ranker & Haufler (2008)
- Eric Schuettpelz. The evolution and diversification of epiphytic ferns. PhD Thesis Duke University 2007
- Michael Hassler and Brian Swale. Checklist of Ferns and Fern Allies 2001
- Australian National Botanic Gardens. A classification of the ferns and their allies
- Alan R. Smith, Kathleen M. Pryer, Eric Schuettpelz, Petra Korall, Harald Schneider, Paul G. Wolf: A classification for extant ferns. In: Taxon. Band 55, Nr. 3, 2006, ISSN 0040-0262, S. 705–731, Abstract, PDF-Datei.
- Maarten J. M. Christenhusz, X. C. Zhang, Harald Schneider: A linear sequence of extant families and genera of lycophytes and ferns. In: Phytotaxa, Volume 19, 2011, S. 7–54. doi:10.11646/phytotaxa.19.1.2
- Zhang Gangmin, Wenbo Liao, Ding Mingyan, Youxing Lin, Zhaohong Wu, Zhang Xianchun, Shiyong Dong, Jefferson Prado, Michael G. Gilbert, George Yatskievych, Tom A. Ranker, Elisabeth A. Hooper, Edward R. Alverson, Jordan S. Metzgar, Michele Funston, Shigeo Masuyama & Masahiro Kato: In: Wu Zheng-yi, Peter H. Raven, Deyuan Hong (Hrsg.): Flora of China, Volume 2–3: Lycopodiaceae through Polypodiaceae, Science Press und Missouri Botanical Garden Press, Beijing und St. Louis, 2013, ISBN 978-1-935641-11-7. Pteridaceae, S. 169–212 - textgleich online wie gedrucktes Werk.
- Pteridophyte Phylogeny Group = PPG I: A community-derived classification for extant lycophytes and ferns - PPG I, In: Journal of Systematics and Evolution, Volume 54, Issue 6, November 2016, S. 561–705. doi:10.1111/jse.12229
- Rama Shankar: Classification of Extant Pteridophytes : A New Approach. In: Indian Fern Journal, Volume 36, 2019, S. 311–341. online.
- J. Prado, N. Smith-Braga, R. Y. Hirai, V. A. O. Dittrich, M. Link-Perez, Eric Schuettpelz, A. P. Della, P. B. Schwartsburd, L. V. Lima, A. L. Gasper, M. M. Ponce, A. G. S. Oliveira, C. V. Miranda, N. T. L. Pena: Pteridaceae in Flora do Brasil, 2020, Jardim Botânico do Rio de Janeiro. online PDF.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Tree of Life: Pteridaceae
- «Pteridaceae». Agricultural Research Service (ARS), United States Department of Agriculture (USDA). Germplasm Resources Information Network (GRIN)
- Datenblatt Pteridaceae / Saumfarngewächse bei Botanik im Bild / Flora von Österreich, Liechtenstein und Südtirol Dezember 2009.
- Peter G. Wilson - Matt A. M. Renner, Mai 2020: Datenblatt Pteridaceae bei New South Wales Flora online.
- Liste der Taxa aus A. R. Field: Classification and typification of Australian lycophytes and ferns based on Pteridophyte Phylogeny Group classification PPG I. In: Australian Systematic Botany, Volume 33, Issue 1, Januar 2020.
- Datenblatt Pteridaceae bei Flora of New Zealand online.